195 resultados para marsupial carnivore
Resumo:
Faunal impoverishment and distorted species compositions are common phenomena in oceanic islands; however, many land-bridge islands are poorly inventoried, especially in the Neotropics. We sampled a small mammal community on a land-bridge island (Anchieta Island) along the Brazilian coast. We found only one marsupial Didelphis aurita (Wied-Neuwied, 1826) and two rodent species Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818) and Trinomys iheringi (Thomas, 1911) during 12 months of live trapping and 9195 trap-nights. The diversity of rodents and marsupials was not explained by species-area relations, indicating possible past extinctions. The abundance of D. aurita and O. nigripes was approximately three times higher, while the abundance of T. iheringi was approximately four times lower than abundances reported from other Brazilian Atlantic Forest sites. The population of D. aurita exhibited many phenotypic changes; males were on average 8 % smaller and females produced 30 % less litters than those from the mainland and other land-bridge islands. The long history of forest disturbance, habitat loss, reduction in forest productivity, and the recent introduction of mesopredators may be the major drivers that explain the small mammal community composition on this island. © 2013 Walter de Gruyter GmbH, Berlin/Boston.
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In this study, we deal with the problem of overdispersion beyond extra zeros for a collection of counts that can be correlated. Poisson, negative binomial, zero-inflated Poisson and zero-inflated negative binomial distributions have been considered. First, we propose a multivariate count model in which all counts follow the same distribution and are correlated. Then we extend this model in a sense that correlated counts may follow different distributions. To accommodate correlation among counts, we have considered correlated random effects for each individual in the mean structure, thus inducing dependency among common observations to an individual. The method is applied to real data to investigate variation in food resources use in a species of marsupial in a locality of the Brazilian Cerrado biome. © 2013 Copyright Taylor and Francis Group, LLC.
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The Foxl2 (forkhead box L2) gene is an important member of the forkhead domain family, primarily responsible for the development of ovaries during female sex differentiation. The evolutionary studies conducted previously considered the presence of paralog Foxl2 copies only in teleosts. However, to search for possible paralog copies in other groups of vertebrates and ensure that all predicted copies were homolog to the Foxl2 gene, a broad evolutionary analysis was performed, based on the forkhead domain family. A total of 2464 sequences for the forkhead domain were recovered, and subsequently, 64 representative sequences for Foxl2 were used in the evolutionary analysis of this gene. The most important contribution of this study was the discovery of a new subgroup of Foxl2 copies (ortholog to Foxl2B) present in the chondrichthyan Callorhinchus milii, in the coelacanth Latimeria chalumnae, in the avian Taeniopygia guttata and in the marsupial Monodelphis domestica. This new scenario indicates a gene duplication event in an ancestor of gnathostomes. Furthermore, based on the analysis of the syntenic regions of both Foxl2 copies, the duplication event was not exclusive to Foxl2. Moreover, the duplicated copy distribution was shown to be complex across vertebrates, especially in tetrapods, and the results strongly support a loss of this copy in eutherian species. Finally, the scenario observed in this study suggests an update for Foxl2 gene nomenclature, extending the actual suggested teleost naming of Foxl2A and Foxl2B to all vertebrate sequences and contributing to the establishment of a new evolutionary context for the Foxl2 gene. © 2013 Macmillan Publishers Limited All rights reserved.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB
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Pós-graduação em Química - IBILCE
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Zoologia) - IBRC
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This paper reports the results that are part of a series of experiments designed to evaluate aspects of the spatial resolution of the visual system of the opossum, Didelphis marsupialis aurita. This nocturnal marsupial presents a well-developed eye, displaying features that reflect specialization for operation at low levels of luminosity. The species was shown to be slightly myopic, a feature that may prove to be valuable because of the increased depth of field. Opossum visual acuity has been previously evaluated by means of determining the Contrast Sensitivity Function (CSF). The results indicate rather poor visual acuity compared with other nocturnal animals. In this paper, we describe the results obtained for the optical quality of the opossum's eye using a single-pass method. The results suggest that the opossum's optical system is capable of forming images that can be resolved when separated by an angular distance on the order of 6 minutes of arc.
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O complexo de espécies M. brevicaudata possui distribuição reconhecida para o Norte da América do sul e compreende três espécies descritas ‐ M. brevicaudata, M. glirina, e M. palliolata ‐ e duas não descritas, reconhecidas em estudos prévios. A delimitação de espécies baseada somente em caracteres morfológicos é complicada, de forma que diversos táxons nominais já foram associados ao grupo e diversos arranjos taxonômicos foram propostos. Os poucos estudos baseados em dados moleculares que incluíram espécimes do complexo brevicaudata revelaram altas taxas de divergência genética. Este trabalho buscou elucidar a sistemática do complexo de espécies M. brevicaudata através do estudo dos padrões de variação morfológica e genética. Para tal, desenvolvemos análises filogenéticas baseadas em dois genes mitocondriais: citocromo b e 16 S rDNA. Adicionalmente, estudamos a morfologia externa e craniana dos espécimes, investigando a existência de congruência entre a variação genética e morfológica. As análises morfológicas foram, em geral, congruentes com as moleculares, as quais indicaram os mesmos clados em todas as análises filogenéticas. Foram formalmente reconhecidas nove espécies para o complexo. Monodelphis brevicaudata, M. palliolata e M. glirina são consideradas espécies válidas; M. touan é revalidado da sinonímia de M. brevicaudata e duas espécies novas são descritas e nomeadas; a espécie M. domestica provou ser intimamente relacionada a espécimes do grupo brevicaudata, sendo aqui considerada como integrante do referido grupo; duas espécies reconhecidas como distintas permanecem sem uma descrição formal; M. maraxina é sinonimizada com M. glirina. Foi observado dimorfismo sexual para as espécies estudadas, sendo que para as duas espécies estatisticamente testadas (teste T de student), M. glirina e M. sp. nov. “Trombetas”, os machos apresentaram crânios significativamente maiores que as fêmeas. Rios de grande porte parecem ter participado na diferenciação genética e estruturação filogeográfica das espécies. O padrão filogeográfico encontrado sugere ao menos dois centros de diversificação para o grupo, um no escudo das Guianas, envolvendo as espécies ao norte do rio Amazonas, e outro no escudo brasileiro, envolvendo M. glirina e M. domestica.
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O desmatamento da Amazônia, causado pelas atividades pecuárias e pela agroindústria no norte do Estado do Mato Grosso, tem comprometido as chamadas Florestas de Transição Amazônia-Cerrado, antes que a biodiversidade destas áreas seja conhecida pelos pesquisadores. A fauna de pequenos mamíferos não-voadores faz parte dos grupos pouco conhecidos na região, e podem estar sofrendo impactos das ações antrópicas, principalmente efeito do fogo, usado para limpeza dos pastos e desmatamento para plantios da soja. Este trabalho caracterizou a diversidade de pequenos mamíferos não voadores em uma área de floresta de transição Amazônia-Cerrado, no norte do Estado do Mato Grosso e investigou o efeito do fogo e o efeito de borda sobre este grupo da fauna. Duas áreas de 150 hectares foram amostradas, uma preservada e outra sob impacto do fogo, com 183 armadilhas do tipo live-trap durante três anos em duas estação (seca e chuvosa). O método utilizado foi de captura-marcação-recaptura. O esforço amostral foi 23.424 armadilhas-noite. Capturaram-se 390 indivíduos, portanto, com sucesso de captura de 1,66 %. No total foram capturados 11 espécies, sendo 6 roedores e 5 marsupiais. Hylaeamys megacephalus foi a espécie mais abundante. A diversidade de pequenos mamíferos da área estudada foi mais relacionada com o bioma Cerrado do que com a Amazônia. Em relação ao fogo, a riqueza de espécies não foi estatisticamente diferente, porém a abundância foi significativamente maior nas transecções localizadas em área sem fogo. Dois grupos distintos de transecções foram característicos em função da presença ou não do fogo basedo na composição de pequenos mamíferos. A abundância de Hylaeamys megacephalus foi significativamente maior nas transecções que não sofreram impacto do fogo. Em relação ao efeito de borda, na Área 2, apesar da riqueza de espécies não ter sido significativamente diferente, a abundância foi signicativamente maior em relação a distância da borda com maiores abundâncias no interior das florestas. Já na Área 1, nem riqueza nem abundância foi estatísticamente diferente em relação a distância da borda. Este fato pode estar sendo mascarado tanto pelo efeito direto quanto indireto (na vegetação) do fogo experimental sobre os pequenos mamíferos. Quando analisados em conjunto fogo e distância da borda, o relacionamento entre ambos ficou mais claro, visto que todas as transecções amostradas sob efeito do fogo tiveram menores abundâncias. O tamanho populacional de Hylaemys megacephalus foi calculado ao longo de cinco estações na área sem influencia do fogo experiental, sendo que a estação chuvosa de 2006 foi estatisticamente diferente as demais e o pico desse crescimento pode ser explicado pelo “Efeito de Alle”. Não houve diferenças estatísticas significativas na estrutura da comunidade de pequenos mamíferos não-voadores entre as estações secas e chuvosas. Este trabalho de pesquisa contribuiu para o conhecimento da mastofauna desta região bastante ameaçada por pressões antrópicas.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Este estudo investigou alguns variáveis populacionais da espécie Micoureus demerarae (Thomas, 1905), que incluem: densidade, recrutamento e sobrevivência. Sendo que, os espécimes coletados foram obtidos em dois ecossistemas contíguos, manguezal e terra firme da denominada Fazenda das Salinas, a qual esta localizada próxima ao município de Bragança, no nordeste do Estado do Pará. Para tanto, foram abertas duas transecções em cada ambiente destinadas as coletas realizadas de novembro de 2002 a setembro de 2003. Os resultados definiram uma população aberta com distribuição uniforme para os indivíduos do manguezal e agregada para os da terra firme, além de evidente sazonalidade, com maior proporção de machos na terra firme. O período reprodutivo foi o parâmetro mais importante para a flutuação populacional no início da estação seca. Os impactos ambientais sobre os parâmetros da dinâmica populacional de M. demerarae parecem ser determinantes na manutenção dessas populações da Fazenda das Salinas.
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A dieta de Micoureus demerarae (Thomas, 1905) foi estudada em bosques de mangue e terra firme através de amostras estomacais e fecais. O número de indivíduos capturados foi inversamente proporcional à disponibilidade de frutos e insetos, sendo Coleoptera e Hemiptera as ordens de artrópodes mais consumidos e Passifloraceae e Arecaceae os frutos mais ingeridos. Desse modo, tanto a maior variabilidade de frutos como a alta produção destes durante a estação seca, parecem explicar o aumento da captura desses animais nos bosques de terra firme, dos quais são originalmente provenientes. Os itens alimentares sugerem que esta espécie possui uma dieta do tipo onívora, independentemente da sazonalidade ou distribuição dos recursos disponíveis.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)