994 resultados para Ventilação mecânica : Efeitos adversos


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OBJETIVO: verificar o consumo de bebida alcoólica durante a gravidez e avaliar os efeitos teratógenos do álcool no feto. MÉTODO: no período de abril a novembro de 2004, foram entrevistadas por meio do questionário T-ACE, 150 puérperas de uma maternidade de Ribeirão Preto/SP e dividas em consumidoras e não-consumidoras de álcool durante a gestação. Os recém-nascidos (RNs) destas mulheres foram avaliados em relação a peso, comprimento e perímetro cefálico ao nascimento. Estes parâmetros antropométricos foram comparados com o consumo de bebida alcoólica pelas mulheres. A análise dos dados foi realizada usando os testes t de Student, teste de Mann-Whitney U e teste do chi2, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: das puérperas entrevistadas, 79,3% (119) não foram identificadas como consumidoras de álcool pelo questionário T-ACE, ao passo que 20,7% (31) foram consideradas consumidoras pelo mesmo instrumento. A média de comprimento dos RNs cujas mães não consumiram álcool foi de 48,2 cm, ao passo que naqueles cujas mães ingeriram bebida alcoólica foi de 46,7 cm e esta diferença foi significante. Também se observou redução média de 109 g no peso e de 0,42 cm no perímetro cefálico nos filhos de mães consumidoras de álcool, sendo que nos fetos do sexo feminino a redução de peso foi mais acentuada (186 g). CONCLUSÃO: o questionário T-ACE mostrou-se instrumento sensível para rastreamento do consumo alcoólico durante a gravidez. O uso de álcool na gravidez esteve associado à restrição do crescimento fetal, sendo os fetos do sexo feminino aparentemente mais suscetíveis aos efeitos do álcool.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso crônico do nelfinavir sobre o peso de ratas albinas prenhes e seus conceptos, bem como o número de implantações, fetos, placentas, reabsorções e mortalidade materna e fetal. MÉTODOS: 50 ratas albinas EPM-1 Wistar, prenhes, foram aleatoriamente divididas em cinco grupos: 2 controles, Contr1 (controle do estresse) e Contr2 (controle do veículo), e três experimentais, Exp40, Exp120 e Exp360, que receberam, respectivamente, 40, 120 e 360 mg/kg por dia de nelfinavir por via oral. A droga e o veículo (água destilada) foram administrados por gavagem em duas tomadas diárias (12/12 horas), desde o primeiro dia até o dia 20 da prenhez. No último dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e sacrificados. Foram avaliados a evolução do peso, número de implantações, reabsorções, fetos, placentas, óbitos intra-uterinos, o peso dos fetos e das placentas e malformações maiores. A análise estatística foi realizada pela análise de variância (ANOVA) completada pelo teste de Kruskal-Wallis. RESULTADOS: em relação ao ganho de peso das ratas, houve ganho normal em todos os grupos, não sendo constatadas diferenças significantes entre eles. ANOVA mostrou ausência de diferenças significativas entre os grupos quanto aos parâmetros estudados. As médias do número de fetos foram: controles = 9,7±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 9,7±0,81. Para as médias de números de placentas e implantações, controles = 9,7±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 9,7±0,78. Quanto às médias de pesos fetais, controles = 4,04±0,50; grupos tratados com nelfinavir = 3,91±0,33 g. Finalmente, para as médias de pesos de placentas, controles = 0,64±0,02; grupos tratados com nelfinavir = 0,67±0,02 g. Além disto, não foram observadas reabsorções, mortalidade das matrizes, óbitos e malformações fetais. CONCLUSÕES: o nelfinavir, em todas as doses administradas, não influiu no ganho de peso das ratas prenhes e não mostrou efeitos deletérios sobre os conceptos.

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OBJETIVOS: analisar o efeito da glicose na hemodinâmica materno-fetal pela avaliação doplervelocimétrica da circulação materno-fetal e fetoplacentária. MÉTODOS: trata-se de estudo realizado por único observador, no qual foram incluídas 31 gestantes clinicamente sadias entre a 28ª e a 36ª semana. Os parâmetros foram avaliados imediatamente antes e 60 minutos após a ingestão de 50 g de glicose. Foram utilizados como critérios de inclusão a avaliação clínica e laboratorial normal, a presença de feto único, a idade gestacional entre a 28ª e a 36ª semana de gestação confirmada por exame de ultra-sonografia e/ou a data da última menstruação, a glicemia de jejum menor ou igual a 110 mg/dL e o teste de sobrecarga após 50 g de glicose menor de 140 mg/dL. Como critérios de exclusão, adotaram-se a presença de malformação ou alterações de desenvolvimento fetal, o trabalho de parto, os antecedentes familiares de diabetes, as patologias próprias ou intercorrentes à gestação e o uso de fumo, álcool ou outras drogas. Foram avaliados os vasos maternos da artéria carótida comum e artérias uterinas, os vasos placentários da artéria umbilical e os vasos fetais da artéria cerebral média e aorta abdominal. Foram analisados os seguintes parâmetros em cada vaso: índice de resistência, índice de pulsatilidade, velocidade sistólica máxima, velocidade diastólica final e tempo de aceleração. A freqüência cardíaca fetal foi avaliada pelo modo M da ultra-sonografia. Para análise estatística foi utilizado o teste t de Student quando a variável diferença de antes e depois da ingestão de glicose apresentou distribuição normal no teste de Kolmogorov-Smirnov. Quando a normalidade foi rejeitada, utilizamos o teste não-paramétrico de Wilcoxon, com o nível de significância sempre estabelecido de p<0,05. RESULTADOS: Observou-se a elevação da glicemia materna após a ingestão de 50 g de glicose (pré: 68,0±10,1 mg/dL e pós: 104,6±28,2 mg/dL; p<0,001) A freqüência cardíaca fetal diminuiu após a ingestão de glicose (pré: 137,9±6,1 bpm e pós: 134,5±6,9 bpm; p=0,01). Na artéria umbilical, houve aumento do índice de pulsatilidade (pré: 0,8±0,1 e pós: 0,9±0,2; p=0,03). Não foram encontradas alterações velocimétricas significativas nos demais vasos e dos demais índices investigados. CONCLUSÕES: apesar da variação dos níveis de glicemia materna e da freqüência cardíaca fetal, após a ingestão de glicose, não ocorreram alterações significativas de fluxo nos vasos arteriais: umbilical, cerebral média e aorta fetais e carótidas e uterina maternas. Concluímos que a concentração da glicose utilizada pode ser liberada sem interferência hemodinâmica no compartimento materno-fetal.

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OBJETIVO: avaliar a freqüência de efeitos advesos com o uso da nevirapina e suas correlações em gestantes infectadas pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV). MÉTODOS: estudo retrospectivo foi realizado entre janeiro de 2003 e dezembro de 2006, incluindo todas as mulheres que utilizaram nevirapina durante a gestação. Os critérios de exclusão foram: início da nevirapina antes da gestação; presença de enzimas hepáticas basais aumentadas e dados incompletos de bioquímica hepática no prontuário. Os parâmetros avaliados foram idade, duração de exposição à nevirapina, idade gestacional no início da medicação, semanas de seguimento, carga viral, contagem de CD4 e dosagens de transaminases. A incidência de efeitos adversos hepáticos e/ou cutâneos foi determinada e correlacionada com a contagem de CD4. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o teste exato de Fisher e o teste t de Student quando apropriado. A significância estatística foi estabelecida quando p<"0,05. RESULTADOS: cento e cinqüenta e sete gestantes foram incluídas nos critérios estabelecidos. Trinta e uma mulheres (19,7%) apresentaram toxicidade cutânea e/ou hepática. Rash cutâneo foi responsável por 77,4% das toxicidades e anormalidade da função hepática por 22,6%. Hepatotoxicidades graus 1, 2 e 3 foram observadas em 0,6, 2,5 e 1,3%, respectivamente. Contagem de CD4, carga viral e dosagem de transaminases basais foram similares em gestantes com e sem reação induzida pela nevirapina. A contagem de CD4 média foi de 465,4 e 416,6 células/µL em mulheres com e sem efeitos colaterais, respectivamente (p=0,3). Todas as pacientes que apresentaram hepatotoxicidade apresentavam contagem de CD4 prévia ao tratamento superior a 250 células/µL. CONCLUSÕES: a incidência de eventos adversos com nevirapina em nosso estudo foi alta, mas a maioria deles foi cutâneo. Não houve correlação entre a alta contagem de CD4 e os eventos adversos quando se analisou conjuntamente as reações cutâneas e hepáticas; entretanto, a hepatotoxicidade ocorreu apenas em gestantes com contagem de CD4 > 250 células/µL.

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OBJETIVO: avaliar o efeito da administração da associação estavudina/nelfinavir durante toda a prenhez da rata, avaliando seu peso e dos conceptos, bem como o número de implantações, fetos, placentas, reabsorções e mortalidades materna e fetal. MÉTODOS: quarenta ratas albinas EPM-1 Wistar, prenhes, foram aleatoriamente divididas em quatro grupos: GCtrl (controle do veículo) e três experimentais, ExpI, ExpII e ExpIII, que receberam, respectivamente, 1/40, 3/120 e 9/360 mg/kg por dia de estavudina/nelfinavir por via oral. As drogas e o veículo (água destilada) foram administrados por gavagem em duas tomadas diárias (12/12 horas), desde o dia 0 até o 20º dia da prenhez. No último dia do experimento, todos os animais foram anestesiados e eutanasiados. Foram avaliados a evolução do peso materno no 7º, 14º e 20º dias, número de fetos, placentas, implantações, reabsorções, óbitos intrauterinos, malformações maiores e o peso dos fetos e das placentas. A análise estatística foi realizada por análise de variância (ANOVA), complementada pelo teste de Kruskal-Wallis (p<0,05). RESULTADOS: em relação ao peso corporal das ratas, houve ganho gradual e progressivo durante o decorrer da prenhez em todos os grupos, sendo este ganho mais evidente no período final; porém não foram constatadas diferenças estatisticamente significantes entre eles. O número de fetos, placentas, implantações, assim como os pesos fetais e placentários também não mostraram diferenças estatisticamente significantes entre os grupos analisados. Não foram observadas, também nos grupos experimentais, reabsorções e malformações fetais maiores externas, no entanto, observamos entre o 8º e o 14º dias de gestação um caso de morte materna em cada grupo experimental. CONCLUSÕES: a administração da associação estavudina/nelfinavir não mostrou efeitos deletérios sobre os conceptos.

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A via intranasal é uma boa alternativa por ser indolor e de fácil aplicação em aves. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos anestésicos da associação de cetamina S+ e midazolam pela via intranasal (IN) em comparação com a via intramuscular (IM) em pombos. Foram utilizados 12 pombos alocados em dois grupos com 15 dias de intervalo, os quais receberam: grupo IM: 20 mg/kg de cetamina S+ associada a 3,5 mg/kg de midazolam pela via intramuscular (musculatura do peito); e grupo IN, mesmo protocolo, porém, pela via intranasal. Os parâmetros avaliados foram: período de latência, tempo de duração em decúbito dorsal, tempo total de anestesia, tempo de recuperação e efeitos adversos. Para a análise estatística, empregou-se o teste de Wilcoxon, com as diferenças consideradas significativas quando P<0,05. O período de latência obtido foi de 30 [30-47,5] e 40 [30-50] segundos para IM e IN, respectivamente. O tempo de duração de decúbito dorsal foi de 59 [53,25-65] e 63 [37-71,25] minutos para IM e IN, respectivamente, sem diferenças significativas entre os grupos. Com relação à duração total de anestesia, foi observada diferença significativa, com 88 [86,25-94,5] e 68 [53,5-93] minutos para os grupos IM e IN, respectivamente. O tempo de recuperação foi mais curto no grupo IN (15 [4,25-19,5]) comparado ao IM (32 [28,25-38,25] minutos). Dois animais de cada grupo apresentaram regurgitação na fase de recuperação. Conclui-se que a administração de cetamina S+ e midazolam pela via intranasal é um método aceitável de administração de fármacos e produz anestesia rápida e eficaz em pombos.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum), assim como seus efeitos sobre algumas características ambientais. A pesquisa foi conduzida no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo, em uma reentrância denominada lagoa Vírgula. A lagoa foi dividida em nove faixas e seis delas receberam uma aplicação inicial de fluridone para se obter uma concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor esta concentração. Para o estudo do carreamento do herbicida pelo fluxo de água, foi efetuado o monitoramento das suas concentrações nas nove faixas da lagoa (com e sem aplicação) e em áreas a jusante e a montante. Foram analisados os efeitos do fluridone sobre características ambientais como: turbidez, temperatura da água, condutividade elétrica, concentração de oxigênio, pH e resíduos de fluridone. A eficácia do controle foi avaliada visualmente (pelos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas) e pela amostragem de biomassa. Observou-se que o fluridone controlou de forma satisfatória E. najas e E. densa. Quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de E. densa e E. najas. Não houve controle de C. demersum. O fluridone não produziu efeitos adversos sobre as características de qualidade ambiental estudadas.

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O conhecimento dos riscos e conseqüências da lesão pulmonar induzida pela ventilação mecânica mudou a filosofia da terapia respiratória e tem influenciado nas recomendações e padronizações de seu uso. A influência dos diferentes modos ventilatórios não tem sido estudada em transplante de pulmão. O presente estudo teve como objetivo comparar a influência da ventilação controlada a volume (VCV) com a ventilação controlada a pressão (PCV) no desempenho funcional dos enxertos pulmonares, em modelo canino de transplante pulmonar unilateral utilizando-se doadores após três horas de parada cardiocirculatória. Quinze cães foram randomizados em dois grupos: oito cães foram alocados para o Grupo VCV e sete cães para o Grupo PCV. Cinco cães não completaram o período de avaliação pós-transplante, os dez animais restantes, grupo VCV (n= 5) e grupo PCV (n=5), foram avaliados durante 360 min após o término do transplante pulmonar. O desempenho funcional dos enxertos foi estudado através da avaliação da mecânica respiratória, trocas gasosas e das alterações histopatológicas. Não foram encontradas diferenças significativas em nenhuma das variáveis da mecânica respiratória estudadas (pressões de pico inspiratória- PPI; pressões de platô- PPLAT ; pressões médias de vias aéreas – Pmédia; complacências dinâmica- Cdyn e estática- Cst); da oxigenação, pressão parcial de oxigênio no sangue arterial e venoso misto (PaO2, PvO2); a diferença entre a saturação da hemoglobina no sangue arterial e no sangue venoso misto (ΔSO2); a pressão parcial de dióxido de carbono no sangue arterial e no sangue venoso misto (PaCO2, PvO2). As alterações histopatológicas encontradas nos pulmões dos animais foram compatíveis com o padrão de lesão pulmonar aguda. As alterações histológicas de padrão inespecífico não tiveram nenhuma correlação com o modo ventilatório. Este estudo demonstra que os modos ventilatórios estudados não influenciam as respostas dos enxertos pulmonares à lesão de isquemia reperfusão que se estabelece precocemente neste modelo experimental até 6 horas de reperfusão pulmonar pós-transplante unilateral.

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Ulcerative colitis comprising an inflammatory bowel disease, whose most severe consequence is the development of intestinal neoplasia. The drugs currently used to treat the disease trigger a variety of serious adverse effects and are not effective in many cases. Recent studies demonstrated the effectiveness of natural products for the treatment of inflammatory processes. Seaweed extracts and their purified products have shown protective effects in models of inflammation and the association of traditional therapies with probiotics has significantly improved the clinical symptoms of ulcerative colitis. Therefore, the aims of this study include evaluating the potential effects of the use of probiotic strain Enterococcus faecium 32 (Ef32), the methanolic extract of the green seaweed Caulerpa mexicana (M.E.) and their concomitant administration in a murine model of colitis induced by dextran sodium sulfate (DSS). Accordingly, C57BL /6 mice were pretreated orally with Ef32 (109 CFU/ml) for seven days. In the seven days following, the colitis was induced by administration of 3% DSS (w/v) diluted in the animals drinking water. During this period, animals were treated daily with Ef32 and the M.E. (2.0 mg/kg) every other day by intravenous route. The development of colitis was monitored by the disease activity index (DAI), which takes into account the loss of body weight, consistency and presence of blood in stools. After euthanasia, the colon was removed, its length measured and tissue samples were destined for histological analysis and culture for cytokine quantification. The levels of cytokines in the culture supernatant of the colon were measured by ELISA. The treatments with the probiotic Ef32 or the M.E. alone or the combination of these two substances provoked significant improvement as to weight loss and DAI, and prevented the shortening of the colon in response to DSS. The isolated treatments triggered a slight improvement in intestinal mucosal tissue damage. However, their combination was able to completely repair the injury triggered by DSS. The association was also able to reduce the levels of all the cytokines analyzed (IFN-γ, IL-4, IL-6, IL-12, IL-17A and TNF-α). On the other hand, the treatment with Ef32 did not interfere with the levels of TNF-α, whereas treatment with M.E. did not alter the levels of IL-6. Moreover, the treatment with Ef32 not interferes in TNF-α levels, whereas treatment with M.E. did not alter the levels of IL-6. Therefore, the potential probiotic Ef32 and M.E. and especially when these samples were associated proved promising alternatives in the treatment of ulcerative colitis as demonstrated in an experimental model because of its beneficial effects on morphological and clinical parameters, and by reducing the production of proinflammatory cytokines of Th1, Th2 and Th17

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As doenças inflamatórias intestinais são enfermidades onde a tolerância e homeostase da resposta inflamatória estão comprometidas, gerando lesões teciduais e favorecendo o surgimento de neoplasias. Há dois importantes exemplos de doenças inflamatórias intestinais, a colite ulcerativa, foco do modelo desse estudo, e a doença de Crohn. Os medicamentos utilizados no tratamento dessas doenças desencadeiam diversos efeitos adversos; além disso, em alguns pacientes, eles não são eficazes. Os extratos de algas têm demonstrado várias atividades biológicas, entre elas a atividade anti-inflamatória. Os extratos das algas do gênero Caulerpa foram utilizados em vários estudos, onde modelos inflamatórios foram analisados, entre eles o modelo de colite ulcerativa. A utilização do extrato metanólico da C. mexicana como terapêutica nesse modelo atenuou o quadro clinico desenvolvido pelos animais. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a ação terapêutica da Caulerpina (CLP), extraída da C. racemosa, no modelo murino de colite ulcerativa. Camundongos C57BL/6 machos foram expostos a uma solução de Dextrana Sulfato de Sódio (DSS) a 3% por sete dias. A partir do primeiro dia de exposição ao DSS os animais foram tratados em dias alternados com a CLP nas doses de 4 e 40 mg/kg e com a dexametasona (3 mg/kg) por via oral. O desenvolvimento da doença foi analisado através do índice de atividade da doença (IAD), que leva em consideração a perda de peso corporal, a consistência e a presença de sangue nas fezes. Após a eutanásia, o cólon foi removido e mensurado, e amostras do tecido colônico foram destinadas a análise histológica e à cultura para dosagem de citocinas. Os níveis de citocinas no sobrenadante da cultura do cólon foram mensurados por ELISA. O tratamento com a CLP (4 mg/kg) desencadeou significativa melhora quanto à perda de peso corporal e ao IAD, e atenuou o encurtamento do cólon em resposta ao DSS. Tal dose foi capaz de reduzir os níveis de citocinas pró-inflamatórias analisadas (TNF-, IFN-, IL-6, IL-17), mas não teve efeito significativo nas citocinas anti-inflamatórias IL-10 e TGF-. O tratamento com a CLP (40 mg/kg) não foi eficaz quanto a perda de peso e ao IAD, além de não ter atenuado a redução do cólon em resposta ao DSS. Essa dose conseguiu reduzir os níveis das citocinas pró-inflamatórias, porém não os níveis de IL-6. O tratamento com a dexametasona obteve melhora discreta quanto à perda de peso corporal e ao IAD, porém não atenuou a redução do cólon em resposta ao DSS. Esse tratamento também conseguiu reduzir todas as citocinas pró-inflamatórias testadas. Deste modo a CLP (4 mg/kg) demonstrou ser uma alternativa promissora no tratamento da colite ulcerativa, em razão dos seus efeitos benéficos sobre parâmetros clínicos, morfológicos e moleculares do modelo em estudo

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O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida fluridone no controle de plantas aquáticas submersas (Egeria densa, Egeria najas e Ceratophyllum demersum), assim como seus efeitos sobre algumas características ambientais. A pesquisa foi conduzida no reservatório da Usina Hidrelétrica Eng. Souza Dias (Jupiá), região noroeste do Estado de São Paulo, em uma reentrância denominada lagoa Vírgula. A lagoa foi dividida em nove faixas e seis delas receberam uma aplicação inicial de fluridone para se obter uma concentração de 20 ppb. As aplicações subseqüentes foram dimensionadas para recompor esta concentração. Para o estudo do carreamento do herbicida pelo fluxo de água, foi efetuado o monitoramento das suas concentrações nas nove faixas da lagoa (com e sem aplicação) e em áreas a jusante e a montante. Foram analisados os efeitos do fluridone sobre características ambientais como: turbidez, temperatura da água, condutividade elétrica, concentração de oxigênio, pH e resíduos de fluridone. A eficácia do controle foi avaliada visualmente (pelos sintomas de fitointoxicação nas três espécies estudadas) e pela amostragem de biomassa. Observou-se que o fluridone controlou de forma satisfatória E. najas e E. densa. Quando cessou o efeito do fluridone, aconteceu a reinfestação de E. densa e E. najas. Não houve controle de C. demersum. O fluridone não produziu efeitos adversos sobre as características de qualidade ambiental estudadas.

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The regeneration of bone defects with loss of substance remains as a therapeutic challenge in the medical field. There are basically four types of grafts: autologous, allogenic, xenogenic and isogenic. It is a consensus that autologous bone is the most suitable material for this purpose, but there are limitations to its use, especially the insufficient amount in the donor. Surveys show that the components of the extracellular matrix (ECM) are generally conserved between different species and are well tolerated even in xenogenic recipient. Thus, several studies have been conducted in the search for a replacement for autogenous bone scaffold using the technique of decellularization. To obtain these scaffolds, tissue must undergo a process of cell removal that causes minimal adverse effects on the composition, biological activity and mechanical integrity of the remaining extracellular matrix. There is not, however, a conformity among researchers about the best protocol for decellularization, since each of these treatments interfere differently in biochemical composition, ultrastructure and mechanical properties of the extracellular matrix, affecting the type of immune response to the material. Further down the arsenal of research involving decellularization bone tissue represents another obstacle to the arrival of a consensus protocol. The present study aimed to evaluate the influence of decellularization methods in the production of biological scaffolds from skeletal organs of mice, for their use for grafting. This was a laboratory study, sequenced in two distinct stages. In the first phase 12 mice hemi-calvariae were evaluated, divided into three groups (n = 4) and submitted to three different decellularization protocols (SDS [group I], trypsin [Group II], Triton X-100 [Group III]). We tried to identify the one that promotes most efficient cell removal, simultaneously to the best structural preservation of the bone extracellular matrix. Therefore, we performed quantitative analysis of the number of remaining cells and descriptive analysis of the scaffolds, made possible by microscopy. In the second stage, a study was conducted to evaluate the in vitro adhesion of mice bone marrow mesenchymal cells, cultured on these scaffolds, previously decellularized. Through manual counting of cells on scaffolds there was a complete cell removal in Group II, Group I showed a practically complete cell removal, and Group III displayed cell remains. The findings allowed us to observe a significant difference only between Groups II and III (p = 0.042). Better maintenance of the collagen structure was obtained with Triton X-100, whereas the decellularization with Trypsin was responsible for the major structural changes in the scaffolds. After culture, the adhesion of mesenchymal cells was only observed in specimens deccelularized with Trypsin. Due to the potential for total removal of cells and the ability to allow adherence of these, the protocol based on the use of Trypsin (Group II) was considered the most suitable for use in future experiments involving bone grafting decellularized scaffolds

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A sociedade atual tem valorizado de forma significativa a aparência alta e esbelta. Essa constituição física tem sido reforçada desde a infância e atinge a população adolescente, que deseja enquadrar-se nos estereótipos, particularmente aqueles veiculados pela mídia. Nesse sentido, profissionais de saúde são questionados rotineiramente sobre os efeitos positivos que o exercício físico exerce sobre o crescimento longitudinal de crianças e adolescentes. Procurou-se revisar a literatura especializada a respeito dos principais efeitos que o exercício físico exerceria sobre a secreção e atuação do hormônio de crescimento (GH) nos diversos tecidos corporais, durante a infância e adolescência. Através dessa revisão, foi possível verificar que o exercício físico induz a estimulação do eixo GH/IGF-1. Embora muito se especule quanto ao crescimento ósseo ser potencializado pela prática de exercícios físicos, não foram encontrados na literatura científica específica estudos bem desenvolvidos que forneçam sustentação a essa afirmação. No tocante aos efeitos adversos advindos do treinamento físico durante a infância e adolescência, aparentemente, esses foram independentes do tipo de esporte praticado, porém resultantes da intensidade do treinamento. A alta intensidade do treinamento parece ocasionar uma modulação metabólica importante, com a elevação de marcadores inflamatórios e a supressão do eixo GH/IGF-1. Entretanto, é importante ressaltar que a própria seleção esportiva, em algumas modalidades, recruta crianças e/ou adolescentes com perfis de menor estatura, como estratégia para obtenção de melhores resultados, em função da facilidade mecânica dos movimentos. Através dessa revisão, fica evidente a necessidade de realização de estudos longitudinais, nos quais os sujeitos sejam acompanhados antes, durante e após sua inserção nas atividades esportivas, com determinação do volume e da intensidade dos treinamentos, para que conclusões definitivas relativas aos efeitos sobre a estatura final possam ser emanadas.

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Purpose: To evaluate the effects of mechanical ventilation (MV) of high-oxygen concentration in pulmonary dysfunction in adult and elderly rats. Methods: Twenty-eight adult (A) and elderly (E), male rats were ventilated for 1 hour (G-AV1 and G-EV1) or for 3 hours (G-AV3 and G-EV3). A and E groups received a tidal volume of 7 mL/kg, a positive end-expiratory pressure of 5 cm H2O, respiratory rate of 70 cycles per minute, and an inspiratory fraction of oxygen of 1. We evaluated total protein content and malondialdehyde in bronchoalveolar lavages (BAL) and performed lung histomorphometrical analyses. Results: In G-EV1 animals, total protein in BAL was higher (33.0 +/- 1.9 mu g/mL) compared with G-AV1 (23.0 +/- 2.0 mu g/mL). Upon 180 minutes of MV, malondialdehyde levels increased in elderly (G-EV3) compared with adult (G-AV3) groups. Malondialdehyde and total proteins in BAL after 3 hours of MV were higher in elderly group than in adults. In G-EV3 group we observed alveolar septa dilatation and significative increase in neutrofiles number in relation to adult group at 60 and 180 minutes on MV. Conclusion: A higher fraction of inspired oxygen in short courses of mechanical ventilation ameliorates the parameters studied in elderly lungs.