999 resultados para Uso Racional de Medicamentos


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This study was carried out in the city of Araraquara (SP, Brazil), where 1829 people selected randomly from 42 districts were interviewed with regard to their use of medicines, in particular whether and how they read the insert information sheet and the most frequently read items and problems encountered in the text. Surveys were performed in two stages, the first when package inserts were regulated in Brazil by Portaria SVS 110/1997 (Ministry of Health directive) and the second after the new regulation (RDC 140/2003) came into force. Out of 1829 people interviewed, 1597 reported using some medicine. The markedly similar results in both stages of the research pointed to the difficulties encounteved in reading the package inserts, due to the small letters, the obscure language and the massive amount of information. This paper shows that package inserts of medicines need to be simpler, so the patients have an idea of the importance of the medicine and are able to realize soon any problem that might appear due to the use of the medicine and what action they should take. Furthermore, it will be helpful to the evaluation of the package inserts of medicines, elaborated in conformity with RDC 140, if they work effectively as a source of information and guidance for the patient are not simply given a new layout, while maintaining items that impede their understanding and use.

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A utilização aumentada de psicofármacos é um problema que ocorre em todo o mundo. O aumento de diagnósticos de transtornos psiquiátricos, novos medicamentos disponíveis e as novas indicações terapêuticas de psicofármacos existentes são fatores relacionados a esta evidência. Desta forma, o estudo é relevante para a Estratégia Saúde da Família uma vez que este problema é uma realidade na nossa sociedade e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. O objetivo geral da pesquisa foi realizar uma revisão bibliográfica sobre a utilização e uso abusivo de psicofármacos na atenção primária por meio de uma revisão narrativa de artigos científicos e livros-texto que abordavam o tema. Os principais fatores envolvidos no uso de tais medicamentos são ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais. Portanto, existe a preocupação quanto ao seu uso abusivo devido aos riscos de dependência que leva a dificuldades quando se deseja a interrupção do tratamento. Um dado apresentado em vários estudos foi o fato das mulheres apresentarem maior prevalência de uso desses medicamentos. A maior prescrição destes aos jovens também foi citada como contribuição para o aumento do consumo. Os psicofármacos mais utilizados foram os benzodiazepínicos e os antidepressivos. A alta prevalência do uso crônico mostra a importância da indicação adequada e do acompanhamento médico regular desses usuários. O planejamento de ações que visem à qualidade de vida dos usuários, disponibilização de outras formas de tratamento e conscientização acerca dos diagnósticos psiquiátricos podem contribuir para o uso racional e consciente desses medicamentos. Os profissionais de saúde envolvidos neste processo devem atuar de forma preventiva, limitando o uso dos psicofármacos às suas verdadeiras indicações.

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Sendo a Atenção Primária à Saúde a preconizada como porta de entrada do usuário aos serviços de saúde o presente trabalho pretende abordar o uso abusivo de psicofármacos na unidade básica de saúde, uma vez que este problema é uma realidade no município de Lassance-MG e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. Este estudo teve por objetivo compreender a prática de prescrição, dispensação e uso prolongado de psicofármacos, a partir de uma investigação bibliográfica dos principais estudos dentro da literatura sobre o assunto. Para o desenvolvimento do trabalho foi realizada revisão narrativa de literatura por meio da busca digital nas bases de dados Scielo (Scientific Eletronic Library), Lilacs (literatura Latino - Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), Biblioteca Virtual de Saúde, Base de dados de Enfermagem (BDENF), Organização Mundial da Saúde, Organização Pan Americana de Saúde. Com a Reforma Psiquiátrica houve maior interação entre a Atenção Primária à Saúde e a Saúde Mental quebrando tabus e crenças sobre o transtorno mental. As conclusões da investigação foram que as principais indicações para o uso de psicofármacos são os transtornos mentais graves, a ansiedade, estresse, depressão, insônia e problemas sociais existindo a preocupação com os riscos de dependência. O trabalho foi discutido com demais profissionais da saúde com vistas de planejar ações que visem melhorar a qualidade de vida dos pacientes e conscientização acerca de contribuir para o uso racional e consciente dos medicamentos. Pretendeu também trabalhar esta questão na comunidade mostrando a alta prevalência do uso crônico e a importância da indicação adequada e acompanhamento regular médico. O estudo sugere que a ocorrência de uso indevido de psicofármacos envolve não apenas o sistema de controle da dispensação, mas uma série de outros fatores, entre os quais as atitudes dos profissionais.

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A utilização aumentada de psicofármacos é um problema que ocorre em todo o mundo. Desta forma, o estudo é relevante para a Estratégia Saúde da Família uma vez que este problema é uma realidade na nossa sociedade e constitui motivo de preocupação para o setor saúde. O objetivo geral desta pesquisa foi discorrer sobre o papel da atenção básica no atendimento ao paciente com sofrimento psíquico prevenindo o uso inadequado de psicofármacos, por meio de uma revisão narrativa de artigos científicos que abordavam o tema. O levantamento deste material bibliográfico se deu nas bases de dados da LILACS, SciELO e BDENF, com os descritores: : Psicofármacos. Saúde mental. Atenção primária à saúde. Também foram incluídos nessa busca bibliografias do Ministério da Saúde. A análise do material permitiu dizer que o número de pessoas usuárias desses medicamentos é considerável, devido à falta de projetos voltados para este público no sentido de desestimular o uso contínuo de psicotrópicos; falta de integração entre os profissionais de saúde mental, a família e a sociedade; falta de capacitação dos profissionais de saúde para lidar com estes pacientes e a falta de vínculos dos pacientes com sua unidade de saúde. O planejamento de ações que visem à qualidade de vida dos usuários, disponibilização de outras formas de tratamento e conscientização acerca dos diagnósticos psiquiátricos podem contribuir para o uso racional e consciente desses medicamentos. Os profissionais de saúde envolvidos neste processo devem atuar de forma preventiva, limitando o uso dos psicofármacos às suas verdadeiras indicações. Outra estratégia essencial é o trabalho com grupos.

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Objetivo: Capacitar a equipe da UBS Alterosa II do município de Betim-MG para abordagem de pacientes em uso crônico de benzodiazepínicos. Métodos:Neste estudo foi realizada uma revisão bibliográfica de artigos científicos, consensos médicos, livros textos e outras fontes que tratem do uso crônico de benzodiazepínicos. A busca por artigos científicos foi feita no site http://www.scielo.br usando a palavra-chave "benzodiazepínicos". Os livros e outras fontes foram selecionados em locais variados levando em consideração o relevante valor científico. Resultados: Os benzodiazepínicos ao agirem apresentam cinco propriedades farmacológicas. São sedativos, hipnóticos, ansiolíticos, relaxantes musculares e anticonvulsivantes. Algumas propriedades são mais notórias em um do que em outro. Quando ultrapassar períodos de 4 a 6 semanas, o uso de benzodiazepínicos pode levar ao desenvolvimento de tolerância, abstinência e dependência. Após o uso prolongado e a retirada abrupta dos benzodiazepínicos algumas condições clínicas podem surgir. Rebote é o retorno do sintoma original, com maior intensidade e com caráter transitório. A recorrência (ou recaída) é o mesmo padrão sintomatológico anterior, ao uso da medicação, porém de intensidade e apresentação de maior persistência. A síndrome de abstinência é o aparecimento de novos sinais, sintomas e agravamento dos pré-existentes. Rebote, recorrência e sintomas de retirada podem se somar. Todos os sintomas apresentados melhoram de uma a quatro semanas, exceto os de recorrência. Dose diária e tempo de uso continuado dos benzodiazepínicos são fatores importantes para se instalar um quadro de dependência. A farmacovigilância tem um papel relevante na proteção da saúde coletiva de qualquer país, uma vez que é responsável pela avaliação de evento adverso, interação medicamentosa, inefetividade, uso inapropriado, falsificação, dependência ou envenenamento por medicamentos. A capacitação da equipe da UBS Alterosas II, para o enfrentamento do uso crônico de benzodiazepínicos, é estritamente relacionada ao entendimento, aprendizagem e habilidades de transmitir de forma convincente estes conceitos. O plano de intervenção foi elaborado com o desenho das operações dos nós críticos, identificação dos recursos, busca de parceria com os atores que controlam os recursos críticos, determinação de um responsável por cada operação, fixado prazo para cada operação e mapa de acompanhamento das ações desenvolvidas.Conclusões: Intervenções no sentido não apenas de controlar o acesso aos BZP pelos usuários, mas educar médicos, farmacêuticos, enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários de saúde e pacientes para o uso racional destas substâncias, parecem ser as formas de atuação mais promissoras frente a essa realidade.

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Através dos atendimentos realizados observa-se uso abusivo de medicamentos controlados sem indicação médica adequada, principalmente dos antidepressivos e benzodiazepínicos. Com efeitos colaterais que podem causar danos psico-cognitivos em longo prazo, há tolerabilidade progressiva do organismo diante a dosagem dos benzodiazepínicos. Sendo assim, o presente trabalho avaliou o uso abusivo de benzodiazepínicos em pacientes sem gravidade indicada para o uso, com o objetivo de elaborar um plano de ação para reduzi-lo, na população atendida pela Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima, em Paracatu -MG. Para tal, foi utilizado o Método de Planejamento Estratégico Situacional. Observou-se que a disponibilidade de um profissional na área da psicologia em uma intercomunicação com o médico é de fundamental importância para realizar um tratamento multiprofissional e auxiliar no processo de psicoterapia. A informação dos profissionais da Equipe de Saúde da Família e dos próprios pacientes a respeito do uso racional dos benzodiazepínicos parece ser a forma de atuação mais promissora frente a essa realidade.

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Os benzodiazepínicos (BZDs) são medicamentos amplamente utilizados na prática clínica, sendo uma das drogas mais receitadas no mundo. Têm como principais funções farmacológicas: sedativo, hipnótico, relaxante muscular, anticonvulsivante e ansiolítico. Porém, se não forem bem indicados, com dosagens e tempos de uso específicos, podem levar a dependência, tolerância e abstinência. O uso crônico destas medicações tem se mostrado um problema de saúde pública em muitos países. A falta de informação e a baixa percepção dos efeitos deletérios advindos deste uso - por usuários e profissionais - são os principais fatores que levaram ao quadro atual. O projeto surgiu através da percepção deste problema na Unidade Básica de Saúde da Rasa, em Ponte Nova-MG, no ano de 2014. O plano de ação tem como objetivo descontinuar o uso crônico de BZDs entre os usuários, para que se tenha, sobretudo, uma melhora na qualidade de vida desta população. Após realizado o diagnóstico situacional, análise dos problemas e atores envolvidos foram elaboradas ações que agissem nos nós críticos identificados. A primeira operação visa o estímulo a mudanças de hábito de vida e higiene do sono, para que haja redução da ansiedade, estímulo à alimentação saudável e melhora da qualidade do sono. A segunda ação planejada visa descontinuar o uso crônico de BZDs e reduzir a prescrição indiscriminada através da conscientização da população e de toda a equipe de saúde. O projeto visa, ao final, garantir uma adequação dos hábitos de vida, prescrição consciente dos medicamentos, uso racional por parte dos usuários levando a uma redução/eliminação dos efeitos indesejados e, certamente, uma melhoria importante na qualidade de vida da comunidade

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A utilização em excesso de psicofármacos é um problema que ocorre em todo mundo. Trata-se de um tema relevante para a Estratégia de Saúde da Família, pois este problema é uma realidade sociedade e constitui motivo de preocupação para o setor da saúde. Nesse sentido, este trabalho objetivou a elaboração de um projeto de intervenção para a implantação de estratégias que reduzam o uso de psicofármacos na Unidade de Saúde da Família VIII em Belo Oriente-MG. Para elaboração deste trabalho, buscou-se fundamentação na base de dados da Scielo, Lilacs, Biblioteca Virtual de Saúde e outros, utilizando os descritores: Psicofármacos, atenção primária a saúde e dependência química. A análise do material permitiu retratar que o número de pessoas usuárias desses medicamentos é considerável, devido à falta de projetos voltados para este público, no sentido de desestimular o uso continuo de psicofármacos; falta de integração entro os profissionais de saúde mental, a família e a sociedade, falta de capacitação dos profissionais de saúde da família para lidar com estes pacientes. O planejamento de ações que visem a qualidade de vida dos usuários, disponibilização de outras formas de tratamento e conscientização acerca dos tratamentos e diagnósticos psiquiátricos podem contribuir para o uso racional e consciente desses medicamentos. Os profissionais de saúde envolvidos neste processo devem atuar de forma preventiva, limitando o uso de psicofármacos a suas verdadeiras indicações. Outra estratégia essencial é o trabalho com grupos e famílias.

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O presente estudo é oriundo das necessidades elaboradas no diagnóstico situacional realizado por uma Equipe de Saúde de São Miguel dos Campos, Alagoas, sendo selecionado o uso indiscriminado de antibióticos como principal problema a ser enfrentado dentro do âmbito de atuação. A resistência bacteriana é um importante problema de Saúde Pública por afetar a saúde individual e coletiva. Com o uso irracional de antibióticos, o desenvolvimento de futura resistência muitas vezes é inevitável. O principal objetivo desse estudo é identificar os fatores que resultam no uso indiscriminado de antibióticos pela população adstrita e elaborar um Projeto de Intervenção. O Projeto de Intervenção foi iniciado através de relatos dos pacientes em consultas médicas, nas quais os mesmos referiam realizar automedicação com antibióticos, assim como o uso inadequado. Definido o nó crítico, a Equipe de Saúde criou alternativas para solucionar ou amenizar o problema. Desta ação espera-se a prevenção e a redução da resistência bacteriana entre a população adstrita e, consequentemente, a diminuição da morbimortalidade e da transmissão de doenças infectocontagiosas

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OBJETIVOS: identificar a opinião de pediatras e conhecer as recomendações de entidades profissionais e instituições públicas de saúde quanto à prescrição de suplementos fluorados. MÉTODOS: um questionário foi enviado a médicos pediatras. Informações adicionais sobre recomendações de suplementos fluorados foram obtidas junto a sete entidades profissionais e quatro instituições públicas de saúde. RESULTADOS: aproximadamente um em cada dez pediatras declarou prescrever algum suplemento contendo flúor. Risco de fluorose dentária, porque a água é fluoretada, foi a principal razão para afirmar que isso não deve ser feito. Quanto às entidades profissionais, duas deram respostas apropriadas. As respostas das demais não foram satisfatórias quanto ao uso racional de flúor. As respostas das instituições públicas foram apropriadas, embora o Ministério da Saúde não tenha se posicionado a respeito. CONCLUSÕES: um em cada 10 pediatras declarou prescrever suplementos contendo flúor para crianças residentes em São Paulo, cidade com água fluoretada. Em consequência, é necessário que o poder público e as entidades odontológicas assumam suas responsabilidades quanto ao uso dos suplementos fluorados.

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OBJETIVO: Avaliar a presença de conservantes, corantes, adoçantes e aromatizantes em 73 apresentações farmacêuticas de 35 medicamentos para uso oral, e as informações da bula sobre excipientes. MÉTODOS: Selecionamos 35 medicamentos, de venda livre ou sob prescrição médica, comercializados no Brasil. A amostra incluiu: analgésicos/antitérmicos, antimicrobianos, mucolíticos, antitussígenos, descongestionantes, anti-histamínicos, broncodilatadores, corticosteróides, antiinflamatórios e suplementos vitamínicos. Foram analisadas 73 apresentações desses fármacos, anotando-se as informações da bula sobre conservantes, corantes, adoçantes e aromatizantes. RESULTADOS: A bula de um medicamento (1,3%) não mencionava os ingredientes inativos. Os conservantes mais encontrados nos medicamentos foram metilparabeno e propilparabeno (43% e 35,6% respectivamente). Os adoçantes mais usados foram: sacarose (açúcar) (53,4%), sacarina sódica (38,3%) e sorbitol (36,9%). Vinte e um produtos (28,7%) continham dois adoçantes. Predominaram os medicamentos sem corante (43,8%), seguidos pelos coloridos por amarelo crepúsculo (amarelo FD&C no. 6) (15%). Cinco produtos (6,8%) continham mais de um corante. A tartrazina (amarelo FD&C no. 5) foi encontrada em sete formulações (9,5%). Os aromatizantes mais usados foram os de frutas (83%). Constatamos a freqüente omissão das bulas sobre o teor exato de açúcar dos produtos (77%). Duas das quatro bulas de medicamentos contendo aspartame não mencionavam as precauções no uso por fenilcetonúricos. CONCLUSÕES: A omissão e a imprecisão das informações da bula sobre os excipientes farmacêuticos expõem os indivíduos suscetíveis ao risco de reações adversas dos conservantes e corantes. Também podem ocorrer complicações do uso inadvertido de medicamentos contendo açúcar pelos pacientes diabéticos, ou de fármacos adoçados com aspartame pelos fenilcetonúricos.

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Esta pesquisa tem como objetivo avaliar como a cobrança do uso da água nas bacias do PCJ tem influenciado o comportamento dos usuários industriais no sentido de adotar estratégias para a racionalização do consumo de recursos hídricos. A metodologia inclui entrevistas em profundidade com múltiplos stakeholders, incluindo representantes das indústrias, do setor público, do Comitê de Bacia PCJ e organizações não governamentais. As conclusões apontam para um processo de implantação da cobrança pelo uso da água de baixa eficiência, ainda que resulte no estímulo do uso racional da água no setor. O principal fator é o preço reduzido da cobrança que não estimula as mudanças em profundidade na Gestão de Recursos Hídricos, além de gerar recursos financeiros pouco significativos para a preservação da qualidade da água na região.

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Dentro do processo de ampliação crescente do âmbito de intervenção da Medicina (a chamada "medicalização"), o uso abusivo de medicamentos industrializados assume papel de destaque. Entre as diversas práticas mercadológicas de que a Indústria Farmacêutica se vale para incrementar os seus lucros - via estímulo ao consumo - sobressai-se a propaganda, particularmente junto ao médico. A despeito da automedicação, dependente, por sua vez, em grande parte, da influência inclusive "legitimadora" do médico, é sobre esse profissional que recai, direta ou indiretamente, através da prescrição medicamentosa, a responsibilidade por ação significativa do consumo. Propõe-se, com base em diversos estudos já realizados, a análise crítica do papel da propaganda, com ênfase no papel do propagandista de laboratório e na sua eficácia como instrumento preferencial de que lançam mão os produtores de medicamentos para influenciar os hábitos de prescrição dos médicos, dirigindo-os prioritariamente à satisfação dos interesses dos produtores, em detrimento daqueles dos consumidores.

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Devido ao facto da sociedade estar a atravessar não só uma época em que cada vez mais se procura poupar os recursos energéticos, mas também uma época de procurar mitigar o risco de ficarem dependentes de uma eventual crise petrolífera, a nível mundial existe cada vez mais a necessidade de fazer um uso racional da energia. Isto implica, a necessidade de substituir equipamentos e fazer um acompanhamento das instalações. Para tomar as medidas mais convenientes à substituição de equipamentos a ao comportamento das instalações é necessário fazer investimentos. Estes investimentos são na maioria das vezes incomportáveis para o orçamento das entidades administrativas das instalações que não têm quer capacidade financeira quer técnica para os realizar. Assim, surge o conceito de Medidas para Eficiência Energética. As Medidas para Eficiência Energética deveram ser encaradas, pelas Entidades Administrativas das instalações, como uma intervenção na manutenção preventiva às suas instalações e como uma forma de conseguir preservar a sua instalação por mais tempo em funcionamento, oferecendo aos seus utentes uma melhor qualidade de vida e ao mesmo tempo uma poupança energética no seu funcionamento. Com vista a permitir a essas entidades elaborar um caderno de encargos a colocar em obra, este trabalho oferece orientações práticas para a elaboração do caderno de encargos e dessa forma permite conseguir levar a bom termo, uma eventual empreitada, ou efectuar esse tipo de medidas com a ajuda de pessoal do Quadro por Administração Directa, sendo necessário para isso apenas a aquisição de materiais. As medidas necessárias ao tipo de instalação que se indica no título deste trabalho, correspondem a um caso real, tendo como intenção servir de base de trabalho para este tipo de instalação, podendo contudo ser adaptada para outro tipo de instalações com as necessárias modificações.

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OBJETIVO: Estudar os padrões de utilização de medicamentos, classificando-os por grupos farmacológicos e verificando os determinantes individuais desse uso. MÉTODOS: Delineamento transversal de base populacional. Amostra composta por 3.182 indivíduos com 20 anos de idade ou mais, residentes na região urbana do município de Pelotas, RS. O processo de amostragem foi conduzido em múltiplos estágios. O instrumento foi um questionário estruturado, utilizando um período recordatório de 15 dias e aplicado através de entrevistas individuais. Na análise bruta, foram utilizados os seguintes testes: qui-quadrado para comparação de proporções, teste t para comparação de médias e o teste de tendência linear. A análise ajustada foi conduzida através de uma regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de uso global de medicamentos foi de 65,9%. Os seguintes grupos apresentaram maiores prevalências de utilização de medicamentos após análise ajustada: mulheres, idosos, indivíduos de nível econômico mais elevado e com pior autopercepção de saúde. Os grupos farmacológicos mais utilizados foram os analgésicos, antiinflamatórios e anti-hipertensivos. CONCLUSÕES: A prevalência de uso de medicamentos foi superior às encontradas em outros estudos nacionais e internacionais. O estudo dos determinantes individuais de utilização de medicamentos indica os grupos mais sujeitos ao uso excessivo, o que pode embasar estratégias específicas para diminuir a utilização nesses grupos, tais como políticas mais restritivas para prescrição e venda de medicamentos.