664 resultados para Triatoma guazu


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O aparelho respiratório de Triatoma infestans, na fase adulta, consta de 9 pares de estígmas, traquéias e traquéolas. Os estígmas dispõem-se em 2 pares torácicos e 7 pares abdominais. É estudado o mecanismo responsável pela abertura e fechamento dos mesmos. A forma, estrutura e situação de todos os espiráculos constituem fatos novos e interessantes, no estudo dêste grupo. Os estígmas torácicos apresentam forma semelhante, diferenciando-se, porém, outros detalhes, o possuir ou não uma zona reforçada de exocutícula, que serve de ponto de implantação aos músculos. O 1º par torácico fica situado na zona látero-ventral da região anterior do mesotórax; enquanto que 2.º par dispõe-se na linha lateral, na região anterior do metatórax. Ambos ficam encobertos por escleritos do tórax, sendo que no 1.º par, o pronoto é o responsável, e no 2.º par, os epiméron e méron do mesotórax e metatórax. Os estígmas abdominais são em número de 7, sendo que o 1.º par, até o presente, não havia sido mencionado na literatura, e não segue a mesma linha de orientação que os demais. Êste encontra-se na região látero-dorsal, da zona intersegmental do tórax com o abdômen. Os demais espiráculos, estão situados na região látero-ventral. Êste 1.º par de estígma abdominal parece ter importância como caráter filogenético, uma vez que se repete em alguns Triatomíneos, como por exemplo: T. sordida, T. maculata, T. vitticeps, P. megistus e R. prolixus. A explicação que encontramos para a sua localização está ligada diretamente ao desaparecimento do 1.º esternito abdominal e atrofia do 1.º tergito abdominal. Nossos estudos encontram apôio na II parte dêste trabalho, quando nos referimos à disposição do sistema traqueal. Todos os estígmas, torácicos ou abdominais,, apresentam modificações que servem para protegê-los contra estranhos em suspensão no ar. Os espiráculos torácicos apresentam apenas um dispositivo de proteção; o 1.º abdominal dois, e, finalmente, os abdominais ventrais, três. Êstes elementos são estudados com precisão no presente trabalho.

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O presente trabalho consta de um estudo sõbre a topografia do sistema traqueal em Triatoma infestans. Com esta finalidade empregaram-se diversas técnicas de coloração por infiltração, além de introduzir-se uma modificação no método de Gäbler. Foram usados vários fixadores e feitas muitas Lâminas histológicas para a comprovação dos resultados. É apresentado, na parte referente a considerações gerais sôbre o sistema, uma citação de alguns autores que mais se dedicaram ao estudo do aparelho respiratório nos insetos. O estudo sôbre a distribuição do sistema traqueal abrange ambos os sexos, porém, é limitado a exemplares adultos. O assunto é abordado em 3 seções: 1) traquéias da região cefálica; 2) traquéias da região torácica; e 3) traquéias da região abdominal. O percurso das traquéias da região cefálica é acompanhado e estudado em todo o trajeto, o mesmo acontecendo com as do tórax e do abdômen. A disposição do sistema em estudo, na região torácica, apresenta-se bem amis complexa e com inúmeras ramificações, que se destinam aos diversos órgãos desta região. É estudada, também, a distribuição dos ramos traqueais nas pernas e nas asas do inseto. É evidenciado um rompimento na continuidade do sistema traqueal, na altura do 1º para o 2º estígmas abdominais. Supõe-se que êste fato esteja ligado ao desaparecimento do 1º esternito e a migração do esclerito contendo o 1º estígma abdominal, para a região dorsal do inseto. Devido a êste fenômeno, o sistema traqueal do Triatoma infestans apresenta-se diferente, funcionando como se fôsse dos sistemas independentes entre si. As diferenças, o número e a disposição das traquéias na região abdominal é abordado amplamente, assim como, realçada a formação e função dos citados sacos traqueais.

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É feito um estudo comparado do sistema traqueal nos Triatomíneos. Notou-se que os ramos traqueais secundários apresentam diversidades quanto quanto ao número e à disposição topográfica das traquéias, inclusive quando se tratando de um mesmo exemplar. Neste trabalho é descrito o método de infiltração de corantes, segundo GAEBLE, e modificado por nós quando adaptado a uma bomba de vácuo. Os troncos traqueais principais permanecem inalteráveis, seguindo uma disposição comum e já descrita em Triatoma infestans. Porém, devido as modificações encontradas nos ramos secundários acreditamos que êste sistema não devea ser considerado para, juntamente com outros caracteres, diferenciar o indivíduo. O estudo anatômico do sistema traqueal nos gêneros Triatoma (T. vitticeps, T. maculata, T. brasiliensis, T. sordida), Panstrongylus (P. megistus) e Rhodnius (R. prolixus) é sempre correlacionado com o sistema traqueal de Triatoma infestans. É aproveitada a ocasião para se observar com maiores detalhes a disposição das traquéias em alguns órgãos. Em Triatoma vitticeps notou-se o sistema traqueal em relação aos tubos de Malpighi; em Triatoma brasiliensis o sistema em relação as gônadas e, finalmente, em Panstrongylus megistus as traquéias em relação ao aparelho digestivo, massa ganglionar nervosa situada no tórax e, também, gônadas femininas.

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Descreve-se a composição da córnea do ôlho de Triatoma infestans, chegando-se aos seguintes resultados: 1 - A faceta de um omatídeo consta de uma lente quitinosa central, incluída dentro de um prima hexagonal cuticular que, em virtude da sua construção, contribui decisivamente para o isolamento ótico da lente. 2 - A lente é formada (1) pela epicutícula superficial, muito fina, (2) pela exocutícula quase homogênea e (3) pela endocutícula lamelada. A exocutícula apresenta-se em forma de uma lente coletora, sem qualquer pigmento. A endocutícula, também sem pigmentos, compõe-se de numerosas (50 a 80) lamelas cuticulares, em forma de cones encaixados, um no outro, de modo que as extremidades dos cones se encontram no eixo ótico da lente. A lente corresponde à um cristal monaxial. 3 - A córnea é a continuação da cutícula da cabeça; as camadas desta, compostas de tiras quitinosas, coladas por proteínas entre si, desintegram0se em numerosas lamelas. 4 - As propriedades óticas das lentes correspondem às de um cilindro de lentes no sentido de EXNER (1891). 5 - Os omatídeos centrais do ôlho são homocêntrico, os periféricos heterocêntricos com eixo ótico curvado.

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Após trabalhos semelhantes, realizados em 1955 e correspondente ao período de 1944 a 1955, foram analisadas as variações mensais da incidência das formas evolutivas do T. infestans e do P. megistus em Bambuí, M.G. São analisados 22.581 exemplares de T. infestans e 2.694 de P. megistus, capturados pelo Pôsto do I.O.C na natureza. De modo geral as variações mensais das diferentes formas evolutivas, para ambas as espécies, são as mesmas encontradas por Dias, na publicação anterior. A pequena percentagem de associação das duas espécies, nos habitadouros naturais, faz pensar na hipótese de um antagonismo biológico entre elas. As observações sugerem que o P. megistus apresenta uma geração anual em Bambuí e que o T. infestans o faz, talvez, duas vêzes. Analisando os gráficos de evolução antes e depois dos trabalhos profiláticos em Bambuí, nos anos de 1956-57, verifica-se que não parece ter havido modificações significativas nos comportamentos das referidas espécies, o que se deve provàvelmente, a novos contigentes de insetos, de evolução semelhante, vindos de municípios vizinhos, ou a "focos residuais" em Bambuí, em que as aspersões com B.H.C não influenciaram diretamente na evolução. Em relação aos índices de infecção pelo S. cruzi, êstes são semelhantes para as duas espécies (3,21% para o T. infestans e 3,25% para o P. megistus). As formas adultas apresentam-se mais infectadas e, durante o ano, não há grandes variações de positividade nos diferentes meses. Houve redução significativa dos índices de infecção de T. infestans após os trabalhos profiláticos, com pequena elevação dos de P. megistus, talvez motivada pela invasão domiciliar ocorrida para esta espécies de 1958 a 1964.

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Descreve-se microanotômico e histologicamente o ovário de Triatoma infestans sob o ponto de vista de sua função. O ovário é do tipo meroístico-telotrófico. a túnica própria é uma membrana dupla, das quais a lamela interna isola o germário do filamento terminal. O estrato germinativo é limitado a uma zona estreita atrás do volumoso grupo de células nutridoras. Os oócitos, ainda dentro do estrato germinativo, percorrem os estados da prófase até a sinapses, cujos filamentos cromáticos se desintegram. Em todas as zonas do germário, todos os tipos de células são bem individualizadas, não se observa um índice de formação de sincício. Inicialmente, o epitélio folicular é composto de várias camadas de células mononucleadas. Com o crescimento do oócito o epitélio torna-se simples com células binucleadas em conseqüência de amitoses. O pedúnculo ovariolar possui uma glândula circular.

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A fim de apresentar um conhecimento detalhado da estrutura e função dos diferentes sistemas nervosos dos Triatominae, começamos neste estudo com a descrição do sistema senso-motor. Como primeira parte escolhemos o cérebro e os nervos deste. A forma externa do cérebro é predeterminada pela anatomia da cápsula craniana. O cérebro localiza-se na parte posterior da cabeça, embaixo e por trás dos dois ocelos. É caracterizado por um encurtamento em sentido longitudinal, de modo que as conectivas entre sincérebro e Gnatocérebro são extremamente curtas, porém largas, além disto, a terceira comissura é incluída na massa do segmento mandibular do Gnatocérebro. As três massas ópticas são de formação típica, bem como a comissura óptica. O corpo central é grande e está em ligação direta com a maioria dos centros do Protocérebro e do Deutocérebro. O corpo pedunculado possui apenas um único glomérulo em forma de cogumelo pedunculado sem sinal de formação de um cálice como em formigas e outros insetos mais evoluídos. As extremidades do pedúnculo desfazem-se embaixo do Corpo central em um grande complexo de anexos claviformes como encontrado nos Machilidae. O Deutocérebro é caracterizado por um grande centro antenal, composto de numerosos pequenos glomérulos em situação periférica. O Tritocérebro é pequeno, mostrando na sua parte anterior duas conectivas frontais muito curtas, de modo que o gãnglio frontal se situa perto do Tritocérebro. A massa compacta do Gnatocérebro mostra sua composição por três pares de gânglios apenas em séries de cortes. Além dos Lobos ópticos, saem do cérebro 8 pares de nervos e 3 nervos ímpares: Do Protocérebro: Os nervos dos ocelos e o nervo do Corpus allatum; Do Deutocérebro: Os nervos das antenas e os da faringe; Do tritocérebro: Os nervos labrais e, através do gânglio frontal, o nervo recurrente e o nervo dos músculos da faringe; Do gnatocérebro: Os nervos das mandíbulas, maxilas, do lábio e das glândulas salivares.

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We determined the frequency of cutaneous allergic reactions to bites of Triatoma infestans during xenodiagnosis in a rural community where Panstrongylus megistrus is the only domestic vector of Trypanosoma cruzi. Localized urticaria or more intense cutaneous allergic reactions at 48 and 72 hours were observed in 86.7% and 82.1% respectively of the individuals in our study. Urticaria was more severe in children and older adults and in women than in men. The high frequency of reactions suggests either cutaneous reactivity to T. infestans without prior sensitization or cross reactivity between P. megistus and T. infestans. A single application of topical corticosteroid or antihistamine medication did not reduce the cutaneous reactions.

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Triatoma melanocephala - Neiva & Pinto, 1923, espécie rara e de distribuição geográfica restrita, é redescrita no presente trabalho. Exemplares adultos foram coletados em domicílio e adultos e ninfas foram pela primeira vez encontrados em gravatás no ambiente silvestre, infectados pelo Trypanosoma cruzi. A espécie foi criada em laboratório com dificuldades, gastando cerca de 350 dias no mínimo para o desenvolvimento de ovo a adulto; mostrando-se bem susceptível á infecção experimental pelo T. cruzi.

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Descreve-se a anatomia do coração e da aorta de Triatoma infestans, material criado durante alguns anos em cativeiro. O principal resultado das observações é o fato de que, em vez de três pares de ostíolos, o coração possui apenas um único ostíolo em cada uma das suas últimas câmaras. Material capturado no campo (Panstrongylus megistrus) possui normalmente três pares de ostíolos, porém diferentes em tamanho e localização.

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Descreve-se a microanatomia e citologia de uma glândula localizada na aparelho copulador masculino de Triatoma infestans. A glândula compõe-se de duas áreas de células hipodérmicas glandulares e células hipodérmicas não modificadas, porém sinciciais, situadas nos dois lados da membrana intersegmental entre os oitavo e nono segmentos. As células representam um tipo de células glandulares bem desenvolvido, caracterizado por sua separação da cutícula por um aparelho excretor-condutor com canal cuticular e zona radiata bem desenvolvida e pelo início da formação de um complexo glandular fechado.

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Uma amostra de T. cruzi foi isolada pela primeira vez de um exemplar do Triatoma costalimai, capturado no município de Mambai, Goiás. Estudos experimentais sobre infectividade e virulência foram conduzidos em triatomíneos, Calomys callosus (Rodentia) e camundongos albinos. Cultivo "In Vitro" da amostra isolada foi obtido com sucesso utilizando-se o meio LIT. As mensurações realizadas em tripomastigotas sanguícolas deram os seguintes resultados (mcg): comprimento total - 16,4 (± 1,1); flagelo livre - 4,9 (± 1,1); largura - 2,8 (± 0,6); distância NA - 4,8 (± 0,6); distância NP - 6,0 (± 0,5) e Indice nuclear 1,3.

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Foram estudadas as genitálias externas masculinas das cinco espécies que constituem o complexo phyllosoma: Triatoma phyllosoma (Burmeister, 1835), T. pallidipennis (Stal, 1872), T. longipennis Usinger, 1939, T. picturata Usinger, 1939 e T. mazzottii Usinger, 1941, todas encontradas naturalmente infectadas pelo Trypanosoma cruzi, e, com exceção de T. picturata, colonizando no domicílio humano. São espécies muito próximas, não só pelo aspecto externo, como pela área geográfica onde ocorrem, a região ocidental do México. As estruturas constituintes dessas genitálias foram analisadas comparativamente, com o intuito de ampliar o estudo das aludidas espécies, criando informações morfológicas adicionais à taxonomia atualmente aceita. Foram evidenciadas quatro estruturas no edeago: falosoma, suporte da falosoma, processo do endosoma e vesica; uma no aparelho articular, o processo do gonoporo; e outra no pigóforo, o processo do pigóforo. Essas estruturas apresentam pequenas variações no tamanho e na forma, acentuando a proximidade das espécies entre si e a dificuldade existente para a compreensão perfeita do status taxonômico de cada uma. O trabalho completar-se-á com a discussão dos já conhecidos aspectos morfológicos externos e os evidenciados pela morfologia das genitálias.

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Com o objetivo de observar e registrar o comportamento do Triatoma infestans quanto a movimentos, posturas e estados fisiológicos, como preconizam os etólogos, foi construída uma réplica de uma casa de paua-pique e sapê com uma proteção externa de acrílico transparente. Para o registro das atividades empregou-se a cinematografia com lapso de tempo, através de uma filmadora super-8 sincronizada a um flash eletrônico e programada para disparos simultâneos de 1 fotograma a cada 30 segundos. A análise dos dados foi feita com um projetor super-8 e um editor, que permitiu observar cada fotograma. Com um período de registros durante 6 dias ininterruptos, os resultados permitiram concluir que: a) na ausência de estímulo alimentar, não ocorre atividade locomotora no T. infestans, independente de ser dia ou noite, mesmo com o inseto privado de alimentos; b) em presençaa do estímulo alimentar a atividade locomotora ocorre durante as 24 horas do dia, embora em proporção significantemente maior no período de obscuridade.

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Utilizando a microscopia ótica (MO) e eletrônica de varredura (MEV) procurou-se fornecer dados a taxionomia através da estrutura dos ovos e morfologia das ninfas, destes vetores da doença de Chagas. Os ovos em MO apresentam a superfície exocorial do opérculo e do corpo dividida em áreas poligonais com ornamentação própria; em T. maculata o exocório do corpo tem áreas indefinidas. Em MEV o exocório dos opérculos apresenta áreas poligonais de superfície estofada com pequena sulcos irregulares e perfurações distribuídas aleatoriamente nas duas espécies. O exocório do corpo apresenta: em T. maculata áreas acolchoadas com perfurações mais numerosas nos bordos, visualizando-se a borda corial, goteira espermática, aerópilas e micrópilas; em T. pseudomaculata as áreas são planas com numerosas perfurações. Nas ninfas o sulco estridulatório e o rostro apresentam diferenças significativas. O sulco estridulatórios em MO possibilitou diferenciar ninfas de 1º, 2º e 3º estádios, os 4º e 5º estádios apresentam-se semelhantes. Em MEV a diferenciação é acentuada. O rostro em MO apresenta pilosidade característica a partir do 3º estádio. T. maculata apresenta pêlos curtos e esparsos no 1º e 2º artículos e longos e numerosos no 3º, em T. pseudo-maculata semelhantes, porém mais curtos no 3º artículo.