268 resultados para Tracheal


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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A intubação traqueal associada a operações das vias aéreas faz com que complicações como laringoespasmo, broncoespasmo e períodos de redução da saturação de oxigênio sejam frequentemente relatados em adenotonsilectomias, procedimento que, por sua natureza, eleva a incidência de tais complicações. O objetivo deste estudo foi analisar a ocorrência de problemas respiratórios comparando-se o uso da máscara laríngea (ML) descartável com a intubação orotraqueal em adenotonsilectomias. MÉTODOS: Foram avaliados 204 pacientes pediátricos submetidos a anestesia geral para adenotonsilectomias e alocados em dois grupos, aleatoriamente: grupo Cânula Traqueal (CT, n = 100) e grupo Máscara Laríngea (ML, n = 104). Foram observados os níveis de saturação de pulso de oxigênio (SpO2) após a indução anestésica (SpO2-1), após o estabelecimento de campo operatório (SpO2-2), ao término do procedimento cirúrgico (SpO2-3), três minutos após a retirada do dispositivo respiratório (SpO2-4) e na admissão da sala de recuperação anestésica (SpO2-5). As complicações respiratórias foram relatadas. RESULTADOS: Os valores médios e os desvios padrão de SpO2 nos grupos CT e ML foram, respectivamente: SpO2-1: 98,9 ± 1,0 e 98,7 ± 0,8 (p > 0,25); SpO2-2: 97,4 ± 1,0 e 94,9 ± 4,3 (p < 0,001); SpO2-3: 96,9 ± 1,1 e 97,2 ± 1,1 (p = 0,037); SpO2-4: 91,7 ± 9,0 e 95,2 ± 2,2 (p < 0,001); SpO2-5: 94,0 ± 2,1 e 95,8 ± 2,6 (p < 0,001). No grupo ML, em 12 pacientes, foi necessária alguma manobra para ajuste do dispositivo e correção de vazamento durante o ato operatório. A ML foi substituída pela CT em quatro pacientes. As complicações respiratórias foram similares entre os grupos. CONCLUSÕES: Adenotonsilectomias em pacientes pediátricos com o emprego da ML, em comparação com a CT, resulta em menores valores de SpO2 intraoperatórios e, eventualmente, necessidade de substituição da ML pela CT. Apesar de a ML viabilizar a cirurgia, pela segurança, o uso da CT é preferível.

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Doenças congênitas e adquiridas das vias aéreas podem causar dispnéia e estridor em crianças. Nas UTIs tem-se registrado maior sobrevida de prematuros, porém também elevada incidência de complicações relacionadas à intubação. OBJETIVO: Analisar retrospectivamente os achados endoscópicos em crianças com estridor. TIPO DE ESTUDO: Corte transversal. MATERIAL E MÉTODOS: Foram revisados 55 prontuários de crianças com estridor, submetidas aos exames endoscópicos de janeiro de 1997 a dezembro de 2003. Endoscopias foram: estridor pós-extubação (63,63%) e avaliação de estridor neonatal (21,82%). Observou-se alto índice de doenças associadas, como pulmonares (60%), neurológicas (45,4%) e DRGE (40%). Os principais achados endoscópicos e as indicações de traqueotomia foram: estenose subglótica (27,27%) e processos inflamatórios das vias aéreas (21,82%), principalmente em crianças com menos de cinco anos. Lesões congênitas foram mais freqüentes em crianças com menos de um ano. CONCLUSÕES: O estridor na infância possui múltiplas etiologias, sendo as relacionadas à intubação traqueal as mais freqüentes em hospitais com atendimento de doenças complexas. Pediatras e otorrinolaringologistas devem conhecer as causas de estridor, realizando avaliação clínica detalhada para determinar a gravidade do caso. O exame endoscópico deverá ser minucioso e detalhado.

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Doze cães sem raça definida, com idade variando entre 1 e 6 anos e peso de 6 a 20kg, foram submetidos a ressecção traqueal e anastomose término-terminal, na qual foram testados os fios poliéster trançado não capilar e náilon monofilamento. Seis animais, cada três com um mesmo tipo de fio de sutura, sofreram a excisão equivalente a três anéis traqueais. Com 15 dias foi executada uma nova intervenção onde se ressecou o equivalente a mais seis anéis, perfazendo um total de nove. Ao final de outros 15 dias foram sacrificados. Os outros seis animais, cada três com um mesmo tipo de fio, foram submetidos à excisão equivalente a três anéis traqueais e mantidos por 43 dias. As traquéias foram avaliadas por exames clínicos, radiográficos, macroscópicos e histopatológicos. O fio de náilon monofilamento apresentou menos reação tecidual do que o poliéster trançado não capilar, promoveu uma anastomose segura e com menor chance de formação de granuloma.

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A aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, apesar de pouco frequente, exige cuidados especiais para sua prevenção. A depressão da consciência durante a anestesia predispõe os pacientes a esta grave complicação pela diminuição na função do esfíncter esofágico e dos reflexos protetores das vias aéreas. Guias de jejum pré-operatório elaborados recentemente sugerem períodos menores de jejum, principalmente para líquidos, permitindo mais conforto aos pacientes e menor risco de hipoglicemia e desidratação, sem aumentar a incidência de aspiração pulmonar perioperatória. O uso rotineiro de agentes que diminuem a acidez e volume gástrico parece estar indicado apenas para pacientes de risco. A intubação traqueal após indução anestésica por meio da técnica de sequência rápida está indicada naqueles pacientes, com risco de aspiração gástrica, em que não há suspeita de intubação traqueal difícil. A indicação correta da técnica, sua aplicação criteriosa e a utilização racional das drogas disponíveis podem promover condições excelentes de intubação, com curto período de latência, rápido retorno da consciência e da respiração espontânea, caso haja falha na intubação traqueal.O presente artigo tem como objetivo discutir os métodos atualmente utilizados para controlar o volume e o pH do conteúdo gástrico, proteger as vias aéreas durante as manobras de intubação e reduzir o refluxo gastroesofágico.

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A paracoccidioidomicose (Pbmicose) atinge os pulmões pela via inalatória, onde se estabelece o complexo primário semelhante ao da tuberculose. A traquéia comprometida pela via tubohemolinfática desenvolveria reação inflamatória em processo granulomatoso levando à obstrução estenosante com asíixia. Acompanhou-se um doente, masculino, 32 anos, branco, natural de Sarutaiá (SP), lavrador, que há 8 meses desenvolveu tosse expectorativa branco-amarelada, diária, sem fatores de melhora ou piora e dispnéia inicial discreta. Há 4 meses, anorexia, fraqueza e astenia. Há 1 mês a dispneia se agravou. Perdeu 15 kg. Tabagista e etilista há 16 anos. Exame físico revelou: PA 10/7 mmHg, FR = 28 bpm, peso 31 kg, hipocratismo digital e hipotrofia muscular Tórax enfisematoso e síndrome obstrutivo aos testes de função pulmonar. Coração: P2 desdobrada e hiperfonética. Hepatesplenomegalia. Desenvolveu cor-pulmonale e insuficiência adrenal à internação, evoluindo após 45 dias para óbito em insuficiência respiratória aguda asfixiante, apesar da terapia antifúngica ter sido completa. A literatura médica revista não mostrou registro de caso semelhante de cor-pulmonale e insuficiência adrenal de evolução subaguda.

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Mediante esta pesquisa, estudamos a ramificação e a distribuição das artérias pulmonares em 20 fetos de bovinos azebuados (13 machos e 7 fêmeas), com idades variando entre 6 e 9 meses. As peças foram fixadas em solução aquosa de formol a 10%, e o método de dissecação consistiu da abertura da cavidade torácica desses animais, com vistas à individualização dos vasos arteriais e brônquios. da artéria pulmonar direita observou-se que, mais comumente, 15 vezes (75%), parte como primeiro colateral o ramo ascendente, seguido do ramo descendente que acompanham os dois brônquios segmentares do brônquio traqueal, os quais irrigam, respectivamente, a porção cranial e caudal do lobo cranial do pulmão. Logo após este arranjo, surgem o ramo lobar acessório e em seguida o ramo lobar médio. O ramo lobar acessório pode emergir duas vezes (10%) depois do ramo lobar médio ou na mesma altura dele, cinco vezes (25%). Uma única vez (5%) aparecem dois ramos lobares médios. em cinco preparações (25%), os dois primeiros ramos da artéria pulmonar direita são vistos a nascer em tronco comum, o ramo lobar cranial. da artéria pulmonar esquerda nascem mais freqüentemente 18 vezes (90%) como 1º e 2º colaterais os ramos ascendente e descendente, e respectivamente duas vezes (10%) estes ramos provêm de um único colateral, o ramo lobar cranial. em cada lobo caudal (direito e esquerdo), penetra um ramo lobar caudal (direito e esquerdo) que emite número bastante variado de ramos arteriais (6 a 14) do lado direito e (7 a 16) do lado esquerdo.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The purpose of this study was to describe the anatomy of the lungs of wild boars for comparison with those of domestic swine. It was found that the right lung of the wild boar is divided into four lobes: cranial, median, caudal and accessory, whereas the left lung is divided into two lobes: cranial and caudal. In 93.4% of the cases, right pulmonary artery separates into the ascendant, descendant, median, accessory and caudal branches. In 73.3% of the cases, left pulmonary artery separates most frequently to form three branches to the cranial lobe, whereas the median lobe is generally supplied by only one arterial branch. There is a single pattern of bronchial distribution: in the right lung a tracheal bronchus leads to the cranial lobe, where it separates into the cranial and caudal bronchi and there are also bronchi to the median, caudal and accessory lobes. In the left lung, the large bronchus separates to form two branches, one of which further separates to form two branches to the cranial lobe whereas the other forms a single branch to the caudal lobe.

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Background: Rat trachea display a differential topographical distribution of connective tissue mast cells (CTMC) and mucosal mast cells (MMC) that may imply regional differences in the release of allergic mediators such as tumor necrosis factor-alpha (TNF-alpha) and eicosanoids.Aim: To evaluate the role of CTMC and MMC for release of TNF-alpha and eicosanoids after allergenic challenge in distinct segments of rat trachea.Materials and methods: Proximal trachea ( PT) and distal trachea (DT) from ovalbumin (OVA)-sensitized rats, treated or not with compound 48/80 ( 48/80) or dexamethasone, were incubated in culture medium. After OVA challenge, aliquots were collected to study release of TNF-alpha and eicosanoids.Results: Release of TNF-alpha by PT upon OVA challenge peaked at 90 min and decayed at 6 and 24 h. Release from DT peaked at 30-90 min and decayed 6 and 24 h later. When CTMC were depleted with 48/80, OVA challenge exacerbated the TNF-alpha release by PT at all time intervals, while DT exacerbated TNF-alpha levels 6 and 24 h later only. Dexamethasone reduced TNF-alpha production after 90 min of OVA challenge in PT and at 3 and 6h in DT. OVA challenge increased prostaglandin D-2 in DT and leukotriene B-4 in both segments but did not modify prostaglandin E-2 and leukotriene C-4 release.Conclusion: OVA challenge induces TNF-alpha release from MMC, which is negatively regulated by CTMC. The profile of TNF-alpha and eicosanoids depends on the time after OVA challenge and of the tracheal segment considered.

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We have used a pharmacological approach to study the mechanisms underlying the rat lung injury and the airway reactivity changes induced by inhalation of formaldehyde (FA) (1% formalin solution, 90 min once a day, 4 days). The reactivity of isolated tracheae and intrapulmonary bronchi were assessed in dose-response curves to methacholine (MCh). Local and systemic inflammatory phenomena were evaluated in terms of leukocyte countings in bronchoalveolar lavage (BAL) fluid, blood, bone marrow lavage and spleen. Whereas the tracheal reactivity to MCh did not change, a significant bronchial hyporesponsiveness (BHR) was found after FA inhalation as compared with naive rats. Also, FA exposure significantly increased the total cell numbers in BAL, in peripheral blood and in the spleen, but did not modify the counts in bone marrow. Capsaicin hindered the increase of leukocyte number recovered in BAL fluid after FA exposure. Both compound 48/80 and indomethacin were able to prevent the lung neutrophil influx after FA, but indomethacin had no effect on that of mononuclear cells. Following FA inhalation, the treatment with sodium cromoglycate (SCG), but not with the nitric oxide (NO) synthase inhibitor L-NAME, significantly reduced the total cell number in BAL. Compound 48/80, L-NAME and SCG significantly prevented BHR to MCh after FA inhalation, whereas capsaicin was inactive in this regard. on the other hand, indomethacin exacerbated BHR. These data suggest that after FA inhalation, the resulting lung leukocyte influx and BHR may involve nitric oxide, airway sensory fibers and mast cell-derived mediators. The effect of NO seemed to be largely restricted to the bronchial tonus, whereas neuropeptides appeared to be linked to the inflammatory response, therefore indicating that the mechanisms responsible for the changes of airway responsiveness caused by FA may be separate from those underlying its inflammatory lung effects. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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The authors studied the early lesions of laryngotracheal mucosa following intubation in 30 dogs who were intubated with high complacent canula during the period of 4 hours. After this period, biopsies of vocal cord, aritenois, cricoid and tracheal rings were performed. The most frequent histological findings were neutrophils and mononuclear inflammatory cell infiltration into the corion, vascular congestion and necrosis of epithelial cells. Based in these findings the authors recommend the use of canula with balonets of high complacence and the endoscopic follow up of the patients after extubation.

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In the present study we report the experience of the Department of Otolaryngology-Head and Neck Surgery, University Hospital, Botucatu School in 19 cases of laryngotracheal stenosis. Fifteen cases had subglottic stenosis, one had stenosis of inferior tracheal and subglottic, one had stenosis of trachea and two others had extensive involvement of larynx and trachea due to chronic inflammatory disease. In eleven patients a laryngotracheal reconstrutive technique with costal cartilagem graft was performed with good results. The major technical difficulties, occurring mainly in children, were the withdrawal of the cannula of the tracheostomy due to granulation tissue formation and the subglottic partial stenosis after surgical reconstruction.

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Background and Objectives - Successful cadaver kidney transplantation relies on a fast procedure. Patients with chronic renal failure may present with a delayed gastric emptying making it critical a fast tracheal intubation and airway maintenance. Rocuronium a recently introduced nondepolarizing neuromuscular blocker with a fast onset. The aim of this study was to evaluate onset time and duration of rocuronium effects in patients undergoing renal transplantation. Methods - Sixty patients were allocated into two groups of 30: Group R (GR) = patients undergoing renal transplantation and Group N (GN) = patients with normal renal function. All patients were premedicated with oral midazolam (15 mg) and anesthesia was induced with 30 μg.kg-1 alfentanil, 0.3 mg.kg-1 etomidate and 0.6 mg.kg-1 rocuronium injected through a central venous catheter. neuromuscular block was monitored by acceleromyography in the ulnar nerve pathway. The following parameters were evaluated: time between administration of rocuronium and first twitch reduction to 5% after supra-maximal stimulation (T1) (onset time = OT); time for first twitch to return to 25% (clinical duration = R25); time elapsed between 25% and 75% recovery of first twitch (relaxation recovery time = R25-75). Heart rate (HR) and mean blood pressure (MBP) were recorded in 6 moments. Results - Median OT was 31 sec. in GR and 47 sec. in GN. Median R25 was 51.5 min in GR and 33.5 min in GN. Median R25-75 was 28 min in GR and 20 min in GN. MBP and HR were higher in GR. Tracheal intubation conditions were excellent for most patients in both groups. Conclusions - These results open the possibility of 0.6 mg.kg-1 rocuronium being injected through a central venous catheter when a faster onset is needed. Due to wide differences in individual responses, monitoring of neuromuscular block is recommended.

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An antigen-competitive enzyme-linked immunosorbent assay (Ag-C-ELISA) was developed for the detection of infectious bronchitis virus (IBV) antigens, M41 strain, in tissues from experimentally infected chickens, or in allantoic fluid harvested from inoculated embryonated eggs. The detection limit of IBV in the Ag-C-ELISA was 104.1 median embryo infective doses (EID50)/well. Tracheal and lung samples from chickens vaccinated with 102.5 EID50 of live attenuated infectious bronchitis (H120) vaccine were negative in the direct detection Ag-C-ELISA. The results indicate that the Ag-C-ELISA has the potential to detect IBV, either directly in tissue samples or when combined with the passage of material in embryonated eggs, thereby constituting an alternative method for the diagnosis of IBV.