999 resultados para Substrato flexível


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O presente trabalho teve como objetivo estudar a utilização de excedentes agrícolas como substrato para produção de dextrana e ácido lático. As fermentações foram conduzidas com o microorganismo Leuconostoc mesenteroides B512F, em meio contendo suco de caju e sacarose. As concentrações de açúcar redutor e sacarose foram variadas de acordo com um planejamento experimental. No final da fermentação foram quantificados a dextrana, o ácido lático e a biomassa produzida. Os resultados foram avaliados através da metodologia de análise de superfície de resposta. De acordo com os resultados obtidos, a elevação da concentração de açúcares favorece a produção de dextrana e de ácido lático. A utilização do suco de caju como substrato alternativo para produção de dextrana e ácido lático apresentou viabilidade técnica.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O teste de frio realizado em laboratórios brasileiros para avaliar o vigor das sementes de milho, geralmente é conduzido em caixas plásticas de 47 x 30 x 11cm, utilizando como substrato, aproximadamente 16 kg da mistura terra e areia. A necessidade do pré-resfriamento e a disposição do substrato no interior da câmara fria constituem fatores ainda não completamente definidos para a padronização desse teste. A pesquisa foi conduzida utilizando-se amostras de sementes de milho submetidas a três tratamentos: substrato e água não resfriados (T1); água previamente resfriada a 10ºC (T2) e substrato e água previamente resfriados a 10ºC (T3). Ao serem colocadas na câmara fria, quatro caixas representando cada tratamento foram superpostas, formando pilhas, e outras quatro foram dispostas horizontalmente ("lado a lado"). O resfriamento do substrato, no interior da câmara fria, foi monitorado através de avaliações da temperatura 2, 4, 8 e 26 horas após a instalação do teste. De acordo com o procedimento normalmente utilizado para a condução do teste de frio, após 7 dias as caixas foram transferidas para ambiente de laboratório e, a avaliação da germinação, realizada aos 7 dias após a transferência. Os resultados indicaram que a alternativa substrato e água pré-resfriados a 10ºC, em caixas dispostas horizontalmente, confere maior uniformidade ao teste de frio para sementes de milho, produzindo resultados consistentes e próximos da padronização.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O objetivo deste trabalho foi avaliar a germinação de sementes de cataia (Drimys brasiliensis) sob diferentes temperaturas e tempos de estratificação. As sementes foram submetidas ao método de estratificação em casa de vegetação, sem controle de temperatura, durante 30, 60 e 90 dias. Foram testados os substratos papel de filtro, areia, vermiculita e ágar a 1% e as temperaturas constantes de 17ºC, 25ºC e 30ºC, na presença de luz contínua e temperatura alternada de 20-30ºC, sendo 20ºC por 16 horas no escuro e 30ºC por 8 horas em presença de luz. O vigor foi avaliado por meio do índice de velocidade de germinação (I.V.G.). As sementes apresentaram grau de umidade inicial de 7% (base úmida). Após 30, 60, 90 dias de estratificação o grau de umidade passou para 11,3%, 27,7% e 46,2%, respectivamente. Os valores da porcentagem de germinação foram de 67% e 52% nos tratamentos com 30 e 60 dias de estratificação, respectivamente, obtidos na temperatura de 17ºC. Os valores de germinação obtidos com 30 dias de estratificação foram 68% para os substratos ágar, areia, e papel de filtro e 61% para o substrato vermiculita. No tratamento com 60 dias de estratificação, os valores de porcentagem de germinação foram 56%, 58% e 54% nos substratos ágar, areia e papel de filtro, respectivamente, não diferindo estatisticamente entre si. As sementes mais vigorosas foram as estratificadas durante 60 dias e colocadas para germinar nos substratos ágar, areia e papel de filtro, na temperatura de 17ºC, onde foram obtidos os valores 0,55, 0,61 e 0,65 para I.V.G., respectivamente. As sementes apresentam dormência por imaturidade embrionária e a estratificação em areia durante 60 dias é um método eficiente para superar a dormência das sementes de cataia. Os maiores valores de velocidade e percentagem de germinação em sementes de cataia são obtidos na temperatura constante de 17ºC com o uso dos substratos ágar, areia e papel de filtro.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Esse trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da temperatura, substrato e luz na germinação de sementes de bertalha. Inicialmente, foram desenvolvidos três experimentos, testando temperaturas constantes de 20, 25, 30, 35ºC e alternadas de 20-25, 20-30, 20-35, 25-30, 25-35 e 30-35ºC; quatro substratos: rolo de papel toalha, sobre papel de filtro, areia e vermiculita; luz monocromática, comprimentos de ondas do vermelho, vermelho extremo e ausência de luz, isoladamente. E, posteriormente, foi conduzido um quarto experimento, em ensaio fatorial 6x5, onde foram avaliados os substratos rolo de papel toalha RP), sobre papel de filtro, sobre areia, entre areia, sobre vermiculita e entre vermiculita e as temperaturas de 25 e 30ºC constantes e 20-25, 20-30 e 20-35ºC alternadas. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso, com quatro repetições de 25 sementes. As sementes foram avaliadas quanto à porcentagem e velocidade de germinação. Os resultados evidenciam que as temperaturas de 30ºC constante e 20-30ºC alternadas e o substrato rolo de papel são as melhores condições para germinação das sementes de bertalha. As sementes de bertalha germinam tanto na presença como na ausência de luz, comportando-se como fotoblástica neutra.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A água e a temperatura estão entre os fatores essenciais para desencadear a germinação. Assim, o substrato deve estar suficientemente úmido, a fim de suprir as sementes da quantidade de água necessária para sua germinação e desenvolvimento. Por outro lado, a temperatura deve ser adequada para desencadear todas as atividades metabólicas envolvidas no processo. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a influência de diferentes volumes de água no substrato e temperaturas na germinação das sementes de angelim-pedra (Dinizia excelsa Ducke). Antes da instalação dos testes de germinação, as sementes foram imersas em ácido sulfúrico por 20 minutos, para superação da dormência. As sementes foram colocadas para germinar em rolos de papel germitest, umedecidos com volumes (mL) de água equivalentes a 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 vezes o peso do substrato sem adição posterior de água, com três folhas por rolo. Os rolos foram acondicionados em sacos de plástico e colocados em câmaras nas temperaturas constantes de 25, 30 e 35ºC. Além da porcentagem de germinação, foram avaliados o índice de velocidade de germinação e os comprimentos da raiz primária e do hipocótilo. O delineamento experimental adotado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 3, sendo empregadas 150 sementes (três repetições de 50 sementes) para cada tratamento. As combinações de volume de água no substrato e temperatura de exposição que proporcionam maiores comprimentos da raiz primária são de 1,5 e 2,0 vezes o peso do papel a 25ºC; 1,5 vezes a 30ºC e 3,0 vezes a 35ºC. Quanto ao comprimento do hipocótilo, as temperaturas mais altas (30 e 35ºC) e os volumes de água acima de 2,0 vezes o peso do papel apresentam melhores resultados. Estes dados indicam que o volume de água influencia de maneira diferente, tanto o desenvolvimento da raiz primária como do hipocótilo e a temperatura influencia o desenvolvimento do hipocótilo para os maiores volumes de água no substrato.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Com o objetivo de avaliar a ação da assepssia de sementes e da composição do substrato sobre a qualidade de sementes e mudas de espécies florestais, foi desenvolvido este trabalho. Foram utilizadas sementes de acácia (Cassia multijuga), angico-vermelho (Parapiptadenea rigida), canafístula (Pelptophorum dubium), maricá (Mimosa bimucronata) e timbaúva (Entereolobium contortisiliquum). Uma amostra de sementes foi submetida a assepsia com uma solução de hipoclorito de sódio a 1 %, com exposição por 5 minutos e a outra, não recebeu qualquer tipo de tratamento. Para a produção de mudas foram utilizados dois tipos de substratos, o substrato A que consiste de uma mistura de 50% de solo e 50% de restos vegetais, e o substrato B, composto de 35% de acículas de pínus e restos vegetais degradados, 35% de solo e 30% de casca de arroz queimada. As sementes foram avaliadas quanto a sanidade e germinação e as mudas quanto a emergência aos sete e 28 dias, massa fresca, massa seca, comprimento e número de folhas. Os principais fungos associados às sementes foram Aspergillus spp., Penicillium spp. e Alternaria spp, com maiores incidências nas sementes não desinfestadas. Na avaliação da qualidade das mudas, o substrato A mostrou-se superior, produzindo mudas com melhor resposta biológica. Verificou-se efeito positivo da assepsia na qualidade sanitária das sementes e na fase inicial do desenvolvimento das mudas. Na fase final, o efeito do substrato foi preponderante, com diferença entre o tipo de substrato.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Para avaliar procedimentos para a manutenção da umidade do substrato durante o teste de germinação de Brachiaria brizantha. Estudou-se o efeito da posição das caixas plásticas na câmara de germinação sobre a perda de água semanal, testando-se nove posições verticais (bandejas) e três posições horizontais (porta, meio e fundo do germinador). Foi também avaliado o efeito de procedimentos para manter a umidade do substrato, sobre a germinação, a perda de água semanal e o tempo despendido para a instalação do teste. Os procedimentos testados foram: (a) vedação da caixa plástica com vaselina, (b) vedação com saco plástico dobrado em quatro e colocado entre a tampa e a caixa, (c) colocação da caixa tampada dentro de saco plástico, (d) espuma sob o papel de germinação e (e) testemunha, caixa apenas tampada. Concluiu-se que a câmara de germinação promove a desidratação desigual do substrato conforme a posição das caixas; aquelas localizadas na primeira bandeja superior são as mais prejudicadas. Entre os procedimentos, a vedação com vaselina, a colocação da caixa dentro de saco plástico e a vedação com saco plástico dobrado em quatro entre a tampa e a caixa são eficientes na manutenção da umidade do substrato em taxas que não alteram os resultados do teste de germinação de B. brizantha; os dois últimos procedimentos são os mais rápidos e práticos, adaptando-se à rotina de um laboratório de análise de sementes.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A pesquisa avaliou a temperatura e o substrato para o teste de germinação das sementes de ipê-branco (Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sand.). Em mesa termogradiente, foram avaliados 11 intervalos de temperatura entre 15°C e 35°C, sob oito horas de fotoperíodo diário. Foram analisados também os substratos papel (sobre papel e rolo de papel) e vermiculita (entre vermiculita) sob 30°C e 35°C, em germinadores com oito horas de fotoperíodo diário. As sementes e as plântulas foram avaliadas diariamente, considerando os critérios indicados nas regras para análise de sementes, e calculados a porcentagem e o índice de velocidade de germinação. A temperatura e o substrato interferem na germinação das sementes de ipê-branco; a condição mais favorável para o teste de germinação dessas sementes é 30°C em substrato papel.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho teve como objetivo avaliar a germinação e o vigor de sementes de couve chinesa (Brassica pekinensis) cv. Granat, sob a influência do teor de água, substrato e estresse salino. A pesquisa foi conduzida no Laboratório de Análise de Sementes do Departamento de Fitotecnia do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, CCA-UFES, em Alegre-ES, em delineamento inteiramente casualizado, com os tratamentos distribuídos em esquema fatorial 2x3x5. Utilizaram-se dois lotes de sementes com teores de água ajustados para 8% e 16% (base úmida), colocados para germinar sobre areia, sobre papel ou entre papel, sendo os substratos umedecidos com solução salina (NaCl) nas concentrações de zero, -0,2; -0,4; - 0,6 e -0,8 MPa. As sementes foram mantidas em germinador a temperatura de 20-30°C. As características avaliadas foram: porcentagem de germinação (%), índice de velocidade de germinação (IVG), massa fresca e massa seca das plântulas. Porcentagem e velocidade de germinação mais elevadasforam observadas nas sementes mantidas com grau de umidade inicial de 8%, semeadura sobre papel. A germinação e o vigor foram afetados pela salinidade. Sementes com grau de umidade inicial de 16%, sob as concentrações salinas de -0,2 e -0,4 MPa, nas semeaduras entre papel e sobre areia originaram plântulas com maior acúmulo de massa fresca, enquanto o maior acúmulo de massa seca foi obtido sob a concentração de -0,8 MPa. Assim, a salinidade afeta a manifestação do potencial fisiológico das sementes de Brassica pekinensis, sendo os prejuízos proporcionais à redução do potencial osmótico. As observações efetuadas demonstram que a couve chinesa apresenta maior tolerância à salinidade na fase de desenvolvimento inicial das plantas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

O trabalho foi desenvolvido em casa de vegetação no Campus do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Espírito Santo, Alegre-ES, com o objetivo avaliar a influência do substrato e da lâmina de água na germinação de sementes e no desenvolvimento pós-seminal de plantas de pimenta-malagueta. As sementes foram distribuídas em vasos contendo os substratos Latossolo Vermelho puro (LP), Latossolo Vermelho + cama de galinheiro (A) e Latossolo Vermelho + esterco bovino (B), aos quais foram aplicadas lâminas de água equivalentes a 25, 50, 75, 100 e 125% da evapotranspiração da cultura. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema fatorial 3x5. Foram avaliadas as seguintes características: germinação, índice de velocidade de emergência (IVE), massa fresca e seca, altura de planta, diâmetro de coleto e volume de raiz. Os substratos A e B apresentaram melhores resultados em relação ao LP para todas as características avaliadas, sendo que para todas as características houve aumento nos valores em resposta ao aumento no fornecimento de lâminas de água.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Na avaliação da qualidade de sementes pode ser necessária a hidratação das mesmas, como ocorre no teste de deterioração controlada que requer a uniformização do teor de água na amostra de sementes antes do processo de deterioração. Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o potencial fisiológico de sementes de milho após a hidratação pelo método do substrato de papel toalha, sob diferentes temperaturas e quantidades de água no substrato, para elevar o teor de água para 15%, 20% e 25%. Foram avaliadas três quantidades de água no substrato (2,0; 2,5 e 3,0 vezes a massa do papel), sob temperaturas de 20 e 30°C. A qualidade inicial das sementes e após a hidratação foi determinada pelos seguintes testes: teor de água, massa de mil sementes, germinação, massa seca de plântulas, teste de frio, envelhecimento acelerado, condutividade elétrica, tetrazólio, porcentagem e velocidade de emergência das plântulas em campo. Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5%, seguindo o delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial (3x2), independentemente para cada teor de água. A hidratação pelo método do substrato de papel toalha não afetou a germinação de sementes de milho, independentemente da temperatura e das proporções de água no substrato. As proporções de 2,0 e 2,5 vezes a massa do substrato papel toalha em água para a temperatura de 30°C e de 3,0 vezes a massa do substrato para a temperatura de 20°C não alteraram o potencial fisiológico das sementes, mostrando-se adequadas para hidratação de sementes de milho para teores de água de 15, 20 e 25%.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A germinação lenta e desuniforme das sementes de palmeiras acarreta problemas na propagação das espécies pertencentes a esta família, dificultando, principalmente, a produção de mudas em escala comercial. Esse trabalho objetivou determinar o efeito do tamanho da semente, de substratos e do ambiente na emergência de plântulas de Copernicia hospita Martius. As sementes foram submetidas aos tratamentos: substratos [areia vermelha + bagana de carnaúba + húmus (2,5:2,5:1 em volume) e solo + arisco + composto orgânico Polefértil® (2:2:1 em volume)]; ambientes (pleno sol e casa de vegetação); e tamanho de sementes (pequena, média, grande e mistura). Os tratamentos foram comparados quanto à percentagem de emergência, avaliada aos 60 dias após a semeadura, índice de velocidade e tempo médio de emergência. Os fatores analisados não influenciam no percentual de emergência de plântulas. Sementes de C. hospita oriundas da mistura e de tamanho pequeno, semeadas em ambos os substratos analisados, sob casa de vegetação, proporcionam emergência mais rápida das plântulas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Vários são os fatores capazes de afetar a germinação, entre eles, a disponibilidade hídrica e o teor de água nas sementes são importantes. Dessa forma, o presente trabalho teve o objetivo de avaliar o efeito das disponibilidades hídricas do substrato e dos teores de água das sementes na germinação de diferentes cultivares de feijão e verificar a ocorrência de possíveis efeitos de danos por embebição. Os tratamentos foram constituídos de sementes de sete cultivares de feijão: IAC-Tunã, IAC-Ybaté, IAC-Apuã, IAC-Tybatã, IAC-Votuporanga, IAC-Carioca e Carioca com teores de água iniciais na semente de 9, 11 e 13% e submetidos às disponibilidades hídricas do substrato de -0,04, -0,1, -0,2 e -0,4 MPa. Feito isso, foi avaliada a porcentagem de germinação. Concluiu-se que à medida que se reduz os potenciais hídricos, ou seja, com o aumento da deficiência hídrica, a germinação é reduzida para qualquer teor de água nas sementes para os sete cultivares. Em relação ao teor inicial de água nas sementes, não foi verificada sua influência na germinação, ou seja, não foram observados danos por embebição nas condições as quais as sementes foram submetidas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Foi quantificado o efeito da temperatura e do substrato na germinação de sementes de Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze. O delineamento adotado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial 2x2x3 composto por duas temperaturas (25 ºC e 30-20 ºC ambas com fotoperíodo de 8/16 horas), dois substratos (sobre areia e sobre papel filtro), e três lotes, utilizando-se quatro repetições de 25 sementes para cada combinação dos tratamentos. Os parâmetros analisados foram porcentagens de germinação (de plântulas normais, de plântulas anormais), velocidade média e tempo médio de germinação. Enquanto a temperatura não interferiu na porcentagem de germinação (sementes que emitiram radícula), maior porcentagem de plântulas normais (65,8%) e menor porcentagem de plântulas anormais (16,5%) foram anotadas com a utilização de temperatura constante de 25 ºC e o substrato sobre papel filtro. Sementes de lote com maior teor inicial de água (10,3%) e massa de mil sementes (8,91 g) resultaram em menor velocidade média e maior tempo médio de germinação. A procedência das sementes de diferentes matrizes interferiu nos resultados indicando a necessária de novos estudos quanto à origem destas diferenças germinativas.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

A Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith é uma espécie que apresenta considerável importância econômica para região de Caatinga e é empregada na medicina popular. Atualmente, há necessidade de padronização do teste de germinação nos laboratórios de análises; nesse sentido a definição do volume de água e de temperatura que favoreça a germinação, conforme a espécie, provavelmente minimizaria as variações nos resultados deste teste. O presente trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar diferentes volumes de água no substrato e temperaturas para a germinação de sementes de A. cearensis. As sementes foram semeadas em papel toalha umedecido com volume de água equivalente a 2,0; 2,5; 3,0 e 3,5 vezes o peso do substrato, sem adição posterior de água, e mantidas em germinadores (B.O.D.) nas temperaturas constantes de 30 ºC e 35 ºC. Foi analisada a porcentagem de germinação, a primeira contagem de germinação, o índice de velocidade de germinação, o comprimento e a massa seca de plântulas. O delineamento experimental foi o inteiramente ao acaso com os tratamentos em esquema fatorial 4 x 2 (volumes de água e temperaturas). A temperatura de 35 ºC prejudicou a germinação e o vigor das sementes de A. cearensis. A temperatura de 30 ºC e o volume de água de 3,5 vezes o peso do papel é a combinação mais indicada para a condução dos testes de germinação e vigor das sementes de A. cearensis.