1000 resultados para Programas de sustentação de renda Brasil
Resumo:
O objetivo deste artigo avaliar, por meio de um estudo de caso nico, o funcionamento da Cmara de Animao Econmica da Subprefeitura do Itaim Paulista (CAE-IT), mecanismo pelo qual se buscou fomentar trabalho e gerao de renda. A regio tem cerca de 380 mil habitantes, um alto ndice de violncia e um grande nmero de jovens sem acesso educao bsica e sem oferta de emprego. Diante disso, em 2005, a Subprefeitura articulou-se com uma srie de parceiros com quem desenvolveu a ideia da CAE-IT. Inicialmente, buscou compreender a realidade local, atravs da anlise de dados secundrios. Em seguida, houve consulta a agentes comunitrias de sade para compreender quais eram as vocaes econmicas da regio e em qual pblico-alvo a poltica deveria focar esforos. A deciso final foi dar nfase promoo de arranjos produtivos locais envolvidos com reciclagem de lixo.
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Apresenta-se trabalho realizado no municpio de Cssia dos Coqueiros, (So Paulo, Brasil), para envolvimento da comunidade em programas de sade, atravs da criao de uma entidade associativa, congregando lideres naturais, a ela atribuindo-se responsabilidades na execuo de algumas tarefas comunitrias desses programas. Comentam-se os resultados alcanados no desenvolvimento de programas de educao sanitria, de uma campanha para construo de fossas secas, na qual a entidade associativa responsabilizou-se pela sua execuo; e na melhoria de relacionamento e freqncia da populao ao atendimento do posto mdico local.
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Estuda-se o consumo alimentar de uma amostra da populao da localidade de Iguape, Estado de So Paulo, Brasil, relacionando-o com as variveis renda e dieta equilibrada. Foi elaborada uma "Dieta Padro", de custo mnimo, que atendesse s recomendaes nutricionais, aos hbitos alimentares e disponibilidade local de alimentos. Para conhecer a possibilidade que teriam as famlias estudadas de consumirem alimentao equilibrada, foram estabelecidos cinco nveis de renda, segundo a proporo da renda familiar anual que necessitaria ser gasta para a aquisio de uma dieta equivalente "Dieta Padro". A anlise dos dados evidencia que o consumo mdio per capita de calorias e protenas da populao estudada como um todo foi satisfatrio, enquanto que o de vitamina A, tiamina, riboflavina, vitamina C e de clcio foi insatisfatrio. Quando se analisou o consumo de calorias, em relao aos cinco nveis de renda, o valor calrico total da dieta foi insatisfatrio nos nveis mais baixos. Constatou-se inadequao de consumo calrico e protico, respectivamente, em 10 a 20% das famlias estudadas, cujas rendas seriam compatveis com aporte suficiente de calorias e protenas.
Resumo:
Foi feito estudo para identificar em torno de 1976 a distribuio da freqncia do bito infantil, a distribuio da renda e a distribuio da disponibilidade de determinados recursos pblicos de sade nos 55 distritos e sub-distritos do municpio de So Paulo (Brasil), para analisar as possveis identificaes entre estas distribuies. A freqncia do bito infantil foi crescente no sentido centro-periferia da cidade, o mesmo ocorrendo com a concentrao de famlias de baixa renda. Os recursos pblicos de sade estudados, gua do abastecimento pblico, leitos hospitalares e centros de sade do Estado, foram decrescentes no mesmo sentido centro-periferia. Tanto a distribuio crescente da baixa renda quanto a distribuio decrescente dos recursos pblicos acham-se positiva e significativamente correlacionadas distribuio crescente da mortalidade infantil. Na rea perifrica da cidade, correspondente rea de maior mortalidade, encontra-se a mais alta concentrao de famlias de baixa renda e, tambm, as menores disponibilidades de recursos pblicos de sade providos direta ou indiretamente pelo Estado. Conclui-se que renda e recursos pblicos operam no mesmo sentido, ou seja, de reforo mtuo s desigualdades registradas ao nvel da mortalidade infantil, e no no sentido inverso, como talvez se pudesse crer. Discute-se o duplo processo desigual da distribuio das riquezas na cidade de So Paulo, o que se d na distribuio direta da renda e o que se d, posteriormente, quando o Estado participa daquela distribuio provendo servios pblicos.
Resumo:
Objetiva-se mostrar os fatores scio-econmicos que tm sido identificados como os principais determinantes da situao nutricional de um pas. Conclui-se que a renda o fator isoladamente mais importante na determinao do estado nutricional, mas uma vez fixada esta varivel, outros fatores - tais como extenso do sistema de atendimento de sade, nvel educacional, programa de alimentao - tambm desempenham um papel relevante. Procura-se avaliar, empiricamente, com base em pesquisas at agora realizadas, quais seriam os determinantes da situao nutricional para o Brasil. Evidencia-se a hiptese, esperada na literatura, de que a renda o fator mais importante, e, dado esta, tambm no caso brasileiro surgem como fatores relevantes o acesso a servios de sade e saneamento. Em face disto, discutem-se algumas alternativas de uma poltica de nutrio, mostrando-se a magnitude da redistribuio de renda necessria para cobrir o hiato nutricional e debatendo-se o papel dos programas de alimentao e nutrio, na forma em que foram explicitados no Programa de Prioridades Sociais do atual Governo.
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Estudou-se o crescimento e o estado nutricional, por meio de ndices antropomtricos, de 185 crianas (97 meninos e 88 meninas) em idade escolar (7,0-10,9 anos) de baixa renda familiar do municpio de Nova Iguau, Estado do Rio de Janeiro (Brasil). A antropometria nutricional identificou 3,52 e 6,25% das crianas como desnutridas recentes e crnicas, respectivamente; valores que se comparam aos descritos para crianas faveladas do Municpio do Rio de Janeiro. Em geral, as medianas de altura das crianas ficaram abaixo do 25. centil do padro internacional de crescimento, sendo que a partir dos 10 anos a mediana da altura dos meninos foi inferior ao 10. centil. As mdias de peso e altura dessas crianas foram comparveis do nordeste urbano, superiores da Paraba, e inferiores s crianas de classe mdia de So Paulo. Os valores de 7 dobras cutneas, do permetro do brao, e da rea de gordura do brao foram superiores nas meninas de todas as faixas etrias. A rea muscular do brao foi maior nos meninos do que nas meninas de todas as faixas etrias.
Resumo:
Como parte de um estudo epidemiolgico sobre a sade de crianas abaixo de cinco anos realizado na favela da Rocinha, Rio de Janeiro, RJ (Brasil), avaliou-se o perfil nutricional de uma amostra representativa de 591 crianas. De acordo com o indicador peso-para-idade, 23,9% encontravam-se com desnutrio leve (grau I pela classificao de Gomez), e apenas 22,0% evidenciaram desnutrio moderada (grau II). Esse achado mostrou-se compatvel com aqueles onde se utilizaram os indicadores peso-para-altura e altura-para-idade: (a) ausncia de desnutrio aguda, com um perfil de peso-para-altura superposto ao de uma populao padro normal, e (b) deficincia de crescimento, com 7% e 15% de crianas excedendo os valores abaixo de, respectivamente, -2 e -1 desvios-padro esperados numa populao normal. Quanto deficincia estatural, as seguintes variveis mostraram-se associadas mesmo aps controle pelo "status" econmico (indicado pelas condies ambientais do domiclio): baixo peso-ao-nascer, nmero de irmos igual ou acima de trs, sexo masculino, histria de nunca ter amamentado ao seio materno, e histria de morte infantil prvia na famlia. Cada varivel discutida separadamente, bem como o perfil nutricional geral e a marcada estratificao social intracomunitria da deficincia estatural.
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So apresentados resultados de pesquisa que avaliou o Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher (PAISM), realizada em 1988, no Estado de So Paulo, Brasil. Foram entrevistadas 3.703 mulheres de baixa renda que tinham entre 15 e 49 anos de idade, utilizando um questionrio estruturado e pr-testado. Os resultados referem-se s 669 mulheres grvidas durante 1987 ou 1988 que responderam s questes sobre assistncia pr-natal, parto e puerprio. Foi analisada a associao entre algumas de suas caractersticas sociodemogrficas e comparecimento s consultas pr-natais, a idade gestacional em que foi feita a primeira consulta e o nmero total de consultas. Os resultados mostraram associao entre caractersticas sociodemogrficas e comparecimento ao pr-natal. A maior percentagem de grvidas que fizeram pr-natal tinham mais que o primeiro grau de escolaridade. Foi maior a proporo de mulheres que comearam o pr-natal at o terceiro ms de gravidez entre aquelas que no tinham filho vivo (74%), que viviam com um companheiro (70%), que tinham mais que o primeiro grau de escolaridade (88%) e as que moravam no interior do Estado (71%).
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Foi realizado estudo epidemiolgico sobre os seguintes fatores de risco de doenas cardiovasculares aterosclerticas: dislipidemias, obesidade, hipertenso, diabetes melito e alguns elementos definidores do estilo de vida (sedentarismo, etilismo, tabagismo e hbitos alimentares) em populao pertencente rea Metropolitana de So Paulo. Os objetivos da pesquisa foram os seguintes: a) desenvolver uma linha de base epidemiolgica para o estudo das doenas cardiovasculares aterosclerticas e os fatores de risco representados pelas dislipidemias, obesidades, hipertenso e diabetes melito e de suas relaes com caractersticas pessoais, familiares e sociais; b) encaminhar para tratamento clnico-educativo os indivduos doentes ou portadores de risco. A metodologia empregada a primeira parte de uma srie destinada divulgao dos resultados da pesquisa. Tendo em vista os objetivos, optou-se por se trabalhar integradamente com os centros de sade e associaes comunitrias locais na fase de coleta de dados em campo. Por isso, a metodologia empregada foi a de trabalhar em pequenas reas geogrficas, homogneas do ponto de vista socioeconmico, denominadas "reas de estudo". A caracterizao de grupos sociais foi feita atravs do conceito de classes sociais, operacionalizado por meio de indicadores como renda, escolaridade, ocupao, posio na ocupao, posse de propriedade e respectiva dimenso e emprego de mo-de-obra. Foram estabelecidas as seguintes classes sociais: burguesia, pequena burguesia tradicinal, proletariado e sub-proletariado. Foram realizados inquritos clnicos, bioqumico, alimentar e entrevistas para se obter informaes de carter demogrfico, socioeconmico e de estilo de vida. O inqurito clnico constou de tomada de medidas antropomtricas, presso arterial, eletrocardiograma e informaes sobre antecedentes pessoais e familiares de hipertenso, obesidade, cardiopatias e outras morbidades. O inqurito bioqumico constou da medida dos seguintes constituintes sangneos: colesterol total, HDL colesterol, LDL colesterol, triglicrides, magnsio, glicose, sdio, potssio, clcio e fsforo. O inqurito alimentar envolveu informaes sobre a histria alimentar do indivduo. A interveno clnico -educativa foi feita com a participao de associaes comunitrias e centros de sade, que criaram programas locais de atendimento aos doentes e portadores de risco.
Resumo:
Analisaram-se os determinantes de utilizao da assistncia pr-natal, entre famlias de baixa renda.. Dados foram coletados de todas as mes com residncia permanente no Municpio de Caapor, no Estado da Paraba, Brasil, com filhos at cinco anos de idade na data da entrevista. Atravs da estatstica descritiva e multivariada, analisaram-se os diferenciais de utilizao dos servios e os efeitos de algumas variveis sociodemogrficas sobre o uso do cuidado pr-natal.
Resumo:
Foi estudada a utilizao da Terapia de Reidratao Oral (TRO) no tratamento da diarria infantil aguda em menores de cinco anos de idade, atravs de inqurito domiciliar transversal nos anos de 1986 e 1989, em trs localicadades da ilha de So Lus, MA, Brasil. A prevalncia da doena diarrica foi alta (16,8% e 7,8%) e a utilizao da TRO baixa (31% e 25,3%), em 1986 e 1989, havendo decrscimo estatisticamente significante desta taxa entre esses anos. A utilizao da TRO foi maior entre 6 e 23 meses de idade da criana, entre as mes com segundo grau, quando a indicao do tratamento foi feita por agentes de sade e quando a me no usou medicamento para diarria. O uso da TRO no mostrou associao com a renda familiar e com a relao do chefe de famlia no emprego. Entre as intervenes propostas para melhor promoo do uso da TRO, sugeriu-se uma poltica de educao em sade direcionada s comunidades mais carentes, progamas de reciclagem dos profissionais de sade no tratamento da diarria infantil e programas de treinamento para agentes de sade.
Resumo:
Estudo realizado na regio metropolitana de So Paulo, Brasil, entre maro e julho de 1992, entre 3.149 mulheres de baixa renda com idade entre 15 e 49 anos, mostrou que 21,8% estavam esterilizadas. Entre as mulheres unidas, 29,2% estavam esterilizadas e 34,4% usavam a plula. Quatrocentos e sete mulheres esterilizadas abaixo dos 40 anos, que haviam se submetido cirurgia h pelo menos um ano antes da data da entrevista, foram perguntadas sobre sua histria reprodutiva, uso prvio de mtodos anticoncepcionais, o processo de deciso para esterilizar-se, o acesso esterilizao e adaptao aps o procedimento. Os resultados mostraram que mesmo para as mulheres de baixa renda o acesso esterilizao regulado pelo pagamento ao mdico. A baixa qualidade e cobertura das atividades de planejamento familiar do Programa de Assistncia Integral Sade da Mulher, assim como a ausncia de regulamentao, est provavelmente contribuindo para a escolha da esterilizao feminina por mulheres jovens. A forma que a esterilizao tem sido realizada fere preceitos ticos. O estudo mostra que a irreversibilidade do procedimento no foi adequadamente entendida por quase 40% das mulheres esterilizadas. Discute-se a aceitabilidade da esterilizao como resultado de uma estratgia social complexa com o envolvimento de vrios setores da sociedade brasileira aliada necessidade de regulao da fertilidade das mulheres. A necessidade de regular e controlar o procedimento tambm discutida. A regulamentao criaria condies mais justas de acesso esterilizao para as mulheres de baixa renda e poderia salvaguardar aspectos ticos na sua escolha.
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Objetiva-se conhecer a magnitude e a estrutura de causalidade da mortalidade infantil considerando-a um "evento sentinela" da qualidade da assistncia sade em dois municpios do Nordeste, Brasil. Trata-se de estudo de base populacional, do tipo "experimentao invocada", que compara a mortalidade infantil observada com aquela esperada, dado um programa de ateno sade materno-infantil operando a contento, permitindo calcular um "ndice de mortes evitveis" (PDI). Realizaram-se uma busca ativa e uma investigao epidemiolgica dos bitos, visando a eliminar o sub-registro desses eventos. As taxas de mortalidade infantil, embora relativamente baixas 39 e 44 por 1.000 nascidos vivos, respectivamente correspondem a um PDI de 40%, o que significa uma estrutura de causalidade compatvel com taxas de mortalidade de 100 por 1.000 nascidos vivos. Esses achados sugerem uma distribuio desigual dos bitos, confirmada por uma anlise comparativa entre a populao de baixa renda e outras categorias de renda (com razes de risco de 8 e 17,6 para a mortalidade infantil total e para a mortalidade infantil por doenas infecciosas, respectivamente). O PDI mostrou-se vlido enquanto um ndice de evitabilidade dos bitos infantis, com a vantagem de poder ser utilizado de forma simples e fcil por gerentes de sistemas de sade preocupados com a qualidade dos programas voltados para mes e filhos.
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OBJETIVO: Mesmo gratuita e disponvel no Brasil desde 1999, a cobertura vacinal contra a influenza ainda inadequada em diversos municpios do Pas. O objetivo da pesquisa foi estimar a cobertura vacinal e identificar fatores relacionados vacinao contra a influenza em idosos. MTODOS: Realizou-se inqurito domiciliar em amostra aleatria sistemtica (N=365) da populao urbana maior de 60 anos em Botucatu, So Paulo. Foi aplicado modelo de regresso logstica mltipla, cuja varivel dependente foi ter sido vacinado em 2002. Foram testadas no modelo as covariveis: sexo, idade, socioeconmicas (renda per capita, nmero de pessoas por cmodo, escolaridade, estado civil, ocupao, tempo de moradia), antecedentes mrbidos, de internao, hbito de fumar, sintomas respiratrios nos ltimos 15 dias e atividades comunitrias (trabalho voluntrio, atividades no bairro, igreja). RESULTADOS: Registrou-se cobertura vacinal de 63,2% (IC 95%: 58,3-68,2). Foi observado menor percentual de vacinados entre os idosos na faixa etria de 60 a 64 anos. As variveis que se mostraram associadas vacinao e permaneceram no modelo final foram: idade (OR=1,09 por ano; IC 95%: 1,06-1,13); hipertenso arterial (OR=1,92; IC 95%: 1,18-3,13); insero em atividades na comunidade (OR=1,63; IC 95%: 1,01-2,65). A vacinao em portadores de doenas crnicas no atingiu nveis adequados conforme esperado para este grupo de risco, com exceo dos hipertensos. A participao em atividades comunitrias e sociais foi relacionada com o estado vacinal. CONCLUSES: Condies socioeconmicas, hbitos e idade no restringiram o acesso campanha vacinal. Por outro lado, campanhas especficas, endereadas a indivduos da faixa de 60 a 64 anos, podem ampliar a cobertura da vacinao.
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OBJETIVO: Descrever opinies e atitudes sobre sexualidade da populao urbana brasileira. MTODOS: Inqurito de base populacional realizado em 2005, em amostra representativa de 5.040 entrevistados. Realizou-se anlise das atitudes diante da iniciao e educao sexual de adolescentes, considerando sexo, idade, escolaridade, renda, estado civil, religio, cor, regio geogrfica e opinies sobre fidelidade, homossexualidade e masturbao. Os resultados foram contrastados com pesquisa similar realizada em 1998, sempre que possvel. RESULTADOS: A maioria dos entrevistados escolheu como significado para o sexo a alternativa: "sexo uma prova de amor". Como em 1998, a maioria manifestou-se pela iniciao sexual dos jovens depois do casamento (63,9% para iniciao feminina vs. 52,4% para a masculina), com diferenas entre praticantes das diversas religies. A educao escolar de adolescentes sobre o uso do preservativo foi apoiada por 97% dos entrevistados, de todos os grupos sociais. Foi elevada a proporo de brasileiros que concordaram com o acesso ao preservativo nos servios de sade (95%) e na escola (83,6%). A fidelidade permaneceu um valor quase unnime e aumentou, em 2005, a proporo dos favorveis iniciao sexual depois do casamento, assim como a aceitao da masturbao e da homossexualidade, em relao pesquisa de 1998. As geraes mais novas tendem a ser mais tolerantes e igualitrias. CONCLUSES: Como observado em outros pases, confirma-se a dificuldade de estabelecer uma dimenso nica que explique a regulao da vida sexual ("liberal" vs "conservador"). Sugere-se que a normatividade relativa atividade sexual deva ser compreendidas luz da cultura e organizao social da sexualidade ao nvel local, auscultadas pelos programas de DST/Aids. A opinio favorvel ao acesso livre ao preservativo na escola contrasta com resultados mais lentos no mbito do combate ao estigma e discriminao das minorias homossexuais. A formulao de polticas laicas dedicadas sexualidade permitir o dilogo entre diferentes perspectivas.