824 resultados para Professional Education
Resumo:
Esta dissertação analisa a inclusão na educação profissional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro a partir da visão dos gestores. Realizamos uma pesquisa qualitativa, utilizando como instrumentos de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Para a análise dos dados, empregamos o método conhecido como análise de conteúdo de Bardin. A dissertação apresenta cinco capítulos: o primeiro focaliza a educação profissional a partir de uma breve descrição histórica sobre o desenvolvimento dessa modalidade de ensino no nosso país, o segundo apresenta uma reflexão sobre as políticas em torno da educação especial e inclusiva, o terceiro descreve a trajetória da educação profissional de pessoas com deficiência e a legislação nessa área, no quarto capítulo, é feita uma apresentação da metodologia da pesquisa qualitativa, bem como os procedimentos utilizados, o cenário da pesquisa e os participantes, o quinto capítulo apresenta o percurso do estudo através de uma reflexão sobre as categorias de análise. O estudo revelou não só as contradições, mas a complexidade do processo de inclusão vivido na educação profissional, particularmente nos aspectos que se referem a concepção e expectativas dos gestores em relação ao processo de ensino-aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais específicas. A análise dos dados revelou que os gestores do IFRJ percebem que a Instituição é responsável por incluir pessoas com deficiência ou outras necessidades educacionais específicas, e que precisa construir novas práticas para atendimento a essa demanda. No entanto, na visão dos participantes da pesquisa, a falta de capacitação dos professores para atuar neste novo paradigma é uma dificuldade para a efetivação de uma formação profissional inclusiva. Os dados revelaram que esta percepção influencia na definição sobre o papel do NAPNE, para os gestores, a função do núcleo está mais diretamente relacionada a ações de complementação da formação docente. O atendimento aos alunos não foi apontado como objetivo principal, justificado pelo baixo número de estudantes com necessidades educacionais específicas matriculados no IFRJ. A análise mostrou que a função do NAPNE ainda não está consolidada, institucionalmente. Os gestores apontam alguns papéis que consideram importantes, mas em sua maioria entendem que o núcleo tem como principal atribuição preparar a comunidade IFRJ para inclusão. No entanto, a questão da preparação apresentou-se mais no campo das idéias do que em ações efetivas. Em síntese, o trabalho mostra que, apesar dos gestores se mostrarem favoráveis a política de inclusão, as práticas relatadas muitas vezes são descontextualizadas das questões institucionais, o que dificulta a implementação da proposta inclusiva em todas as esferas que constituem o corpo da formação oferecida pelo IFRJ. Em outros termos, apesar do discurso revelar um grau de engajamento significativo dos gestores com a inclusão de alunos com NEE, ainda assim esses sujeitos continuam, em sua maioria, excluídos dessa modalidade de educação. Desse ponto de vista, o panorama da escolarização de pessoas com necessidades educacionais específicas vêm se repetindo ao longo do tempo. Além disso, a pesquisa mostrou que essas pessoas, em grande medida, também não têm acesso aos níveis mais elevados de ensino, o que confirma as estatísticas oficiais sobre o percurso formativo desses indivíduos e sua inserção no mercado de trabalho
Resumo:
Esta pesquisa tem por objetivo analisar o conjunto de atividades desenvolvidas na Formação de Formadores, oferecida pelo PROEJA Fic entre os anos de 2010 e 2013, no município de Nilópolis. Desta forma, buscouse considerar as diferentes vinculações docentes ao projeto e seus efeitos de implicação e sobreimplicação com relação às atividades propostas e ao próprio fazer laboral. Adotouse a utilização de procedimentos metodológicos coadunantes com o campo do institucionalismo, sendo a intervenção realizada através de grupo focal com os professores participantes da Formação. Inicialmente, é desenvolvida uma discussão em torno da atividade laboral nas sociedades contemporâneas, buscandose evidenciar seu caráter dualista e estratificador. No que tange à atividade docente, evidencia os impactos desta ruptura nos modos de existência destes profissionais. Em seguida, são apresentadas as diferentes concepções de educação profissional e suas interfaces com as políticas relativas à Educação de Jovens e Adultos e a regulamentação dos processos de formação inicial e continuada docente, evidenciando a organização política e social da categoria em torno destas questões. Por fim, são apresentadas as diferentes abordagens de formação docente adotadas no Brasil, suas concepções e sentidos, bem como é analisado o conjunto de atividades da Formação de Formadores, tendo como elementos de análise não apenas os documentos normativos e os registros oficiais, mas, principalmente, o relato dos docentes, materializado através das falas durante os grupos focais e de suas ações/ reações/ subversões ao longo do processo
Resumo:
A presente dissertação de mestrado tem por objetivo analisar os múltiplos determinantes propulsores da reprovação dos alunos dos 1 e 2 períodos dos Cursos Técnicos Integrado ao Ensino Médio em Química e Controle Ambiental no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro/campus Nilópolis. Não cabe nesse estudo dar conta de todos os determinantes, por que são muitos e, é inalcançável exauri-los, mas, refletir sobre os que mais respondem sobre a reprovação. O Ensino Médio e a Educação Profissional possuem centralidade neste trabalho justamente pela relação dual e dicotômica entre trabalho e educação no sistema capitalista e assunção da educação pelo Estado. É intenção de o trabalho discutir até que ponto o IFRJ na intencionalidade da educação que ministra vai em direção da transformação ou conformação social. A discussão dos dados realizou-se num movimento constante entre as partes e o todo, ou seja, sem ponto absoluto de partida ou de chegada. Para realizar a pesquisa foram utilizados questionário e entrevista semi-estruturados aplicados com os alunos do 1 e 2 períodos dos cursos, com os professores que ministram aulas nestes períodos, coordenadores dos cursos de Química e Controle Ambiental, os dirigentes da direção de ensino sistêmica e do campus e a Coordenação Técnico-Pedagógica. O roteiro do questionário e da entrevista teve como eixo central levantar os principais fatores apontados pelos pesquisados que direta/indiretamente conduzem a reprovação. As principais conclusões apontam para a individuação e culpabilização da reprovação, a externalização do fenômeno, a filosofia institucional liberdade com responsabilidade e a estrutura administrativa e pedagógica.
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O presente trabalho se propõe a identificar sentidos de ensino médio, ensino técnico e trabalho do professor que se atualizam no embate entre ensino para o trabalho e ensino médio, no Colégio Técnico da Universidade Rural do Rio de Janeiro. Um breve histórico sobre o ensino técnico no Brasil e sobre a história do CTUR foi traçado, a fim de entender possíveis raízes do conflito entre o ensino para o trabalho e o ensino médio. Para ouvir os professores falarem sobre o seu trabalho, optamos pela entrevista como um dispositivo metodológico, a fim de dar voz ao docente do CTUR, de modo que fosse possível ter acesso a textos sobre o embate não disponíveis em outras circunstâncias. (ROCHA, DAHER, SANTANNA, 2004). O aporte teórico desta pesquisa se fundamenta nos pressupostos da Análise do Discurso, no que se refere à concepção de prática discursiva e subjetividade (MAINGUENEAU, 1997, 2008, 2011); e no que concerne ao trabalho, na perspectiva ergológica (SCHWARTZ, 1997, 2010), em particular, os conceitos de experiência, trabalho, normas antecedentes e renormalizações. Para a análise dos fragmentos construídos a partir das falas dos professores, usamos os estudos de Koch (2011) sobre as modalidades do discurso; a heterogeneidade enunciativa, segundo Authier-Revuz (1990), e a negação polêmica, conforme Ducrot (1987). As análises nos levaram a refletir sobre alguns embates presentes nas falas dos professores, como, por exemplo, as especificidades do trabalho, o ensino para a academia ou para o mercado e a valorização do ensino médio. As conclusões apontam para a possibilidade da abertura de um debate relacionado às questões históricas, políticas e filosóficas sobre o embate ensino médio/ensino técnico a fim de contribuir para o entendimento das funções dos sujeitos no CTUR
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A presente dissertação tem como objeto as residências multiprofissionais em saúde, uma modalidade de formação profissional em nível de pós -graduação lato sensu, que se caracteriza segundo as legislações pertinentes como treinamento em serviço em unidades de saúde. O objetivo geral desse estudo se volta para analisar como se constitui os referenciais epistemológicos e ético-políticos que orientam a residência multiprofissional em saúde, de modo a desvelar a relação teoria -prática nesse modelo de formação sob o olhar dos residentes. Além da análise de documentos, a metodologia da pesquisa empírica consistiu na análise dos resultados obtidos com as entrevistas junto aos residentes. Entrevistamos doze residentes participantes do Fórum Nacional de Residentes Multiprofissionais em Saúde (FNRMS), de diferentes regiões do Brasil. A pesquisa aponta para a conformação de um mosaico teórico e empírico nessa modalidade de formação que se traduz no caráter academicista, resultando em uma concepção fragmentária da relação teoria-prática e no distanciamento entre a academia e os serviços de saúde. Aponta, ainda, para a existência do pragmatismo, revelado pelo trabalho no seu sentido pedagógico, na lógica do aprender fazendo, característico dessa formação. Consideramos, por fim, que a residência assume características do trabalho alienado com particularidades do contexto atual da política de saúde e que questão central é a ausência do sentido da práxis nos programas em que se inserem os residentes entrevistados
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A presente dissertação tem como tema a implementação da lei das cotas e a discussão da política de Ações Afirmativas no IFRS. A identificação e análise da adoção de ações afirmativas frente à diminuição da desigualdade racial no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul constituem o cerne dessa pesquisa. As indagações a respeito das contribuições das ações afirmativas no IFRS levaram a três questionamentos: o primeiro foi acerca da importância efetiva de existir uma política de ações afirmativas no âmbito da instituição; o segundo residiu sobre o porquê de uma política interna ter sido pensada apenas após a aprovação da lei 12.711/12; e o terceiro questionamento pairou sobre a efetividade do uso da lei das cotas e da política de ações afirmativas do IFRS como instrumentos sólidos de diminuição da desigualdade racial. Destarte, o objeto desta pesquisa foi analisar o impacto e a implementação desta política no IFRS na perspectiva de diminuição da desigualdade racial. Foram realizadas análises qualitativas através da utilização do método de observação participante nas reuniões do Grupo de Trabalho de Ações Afirmativas e análises socioeconômicas dos ingressantes via reserva de vagas no vestibular de inverno do campus Erechim e análise documental do documento base da política de ações afirmativas do IFRS. Foram também utilizadas análises quantitativas através dos dados, fornecidos pela instituição, dos estudantes no que concerne ao perfil racial. Os resultados mostraram que a utilização de cotas nos vestibulares de 2013 e 2014 evidenciou um aumento significativo de estudantes negros e em situação de vulnerabilidade socioeconômica, bem como a necessidade imediata de formação e capacitação dos servidores que executam a lei no cotidiano. Evidenciou também que a adoção das ações afirmativas não é consensual no âmbito da instituição e que tem sido executada, analisada e refletida junto a um jogo de correlação de forças aí existentes. Ainda que realizadas de forma pontual e sem sistematização adequada, a adoção de ações afirmativas no IFRS, tanto na forma obrigatória da execução da lei como nade forma não obrigatória - através da política interna de ações afirmativas, perpassam dois direitos fundamentais: direito à reparação e direito a condições mínimas de equidade no corpo discente de uma instituição pública.
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A extensão universitária vem se institucionalizando nas universidades públicas brasileiras. Porém pouco se conhece sobre seu desenvolvimento nas unidades acadêmicas. Este trabalho teve como objeto analisar o desenvolvimento da extensão universitária no Instituto de Nutrição da UERJ (NUT) no período de 1990-2014. Trata-se de estudo historiográfico, baseado em pesquisa bibliográfica e na análise dos documentos coletados em arquivos e registros institucionais da UERJ, complementadas com entrevistas com informantes chave. A análise do material levantado abarcou: sistematização do histórico de institucionalização da extensão na UERJ, caracterização dos projetos desenvolvidos no NUT até 2014 e análise dos projetos ativos no período de 2005 a 2014 com pelo menos cinco anos de atividade. A caracterização dos projetos considerou, entre outros, as categorias: área temática, palavras-chave, abrangência geográfica, parcerias, situação curricular e equipe do projeto. A análise dos projetos se deu por meio da sistematização de seus relatórios e pelo seu cotejamento com as linhas de extensão propostas pelo FORPROEX e com as diretrizes da Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN) e da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (PNSAN). Nas últimas décadas, houve grandes avanços na institucionalização da extensão na UERJ. De 1990 a 2014, foram identificados 73 projetos de extensão desenvolvidos no NUT. Foi observada ampliação do corpo docente envolvido e da carga horária alocada em atividades extensionistas. Foi notório o crescimento do número de projetos de extensão vigentes a cada ano e do público por eles atingido. O perfil dos projetos de extensão do NUT tem sido voltado, prioritariamente, para as áreas temáticas de saúde e de educação de forma articulada, convergindo com os campos clássicos de atuação da Nutrição e com as vertentes tradicionais da extensão universitária. É amplo o leque de temas abordados nos projetos, destacando-se aqueles ligados ao cuidado em saúde, com ênfase em agravos e grupos populacionais específicos, à promoção da saúde e à educação/ formação. A abrangência geográfica dos projetos se ampliou com o passar dos anos. A maioria deles estabeleceu parcerias, prioritariamente com unidades da área da saúde e com instituições públicas. Somente em uma minoria deles observamos articulação com o currículo de graduação e, em parte deles, relação com pesquisa. A análise dos projetos ativos no período de 2005-2014 indicou que a maioria deles está concentrada nas linhas Saúde Humana, Educação Profissional e Segurança Alimentar e Nutricional e que, no tocante à interface com a PNAN e a PNSAN, os enfoques predominantes se concentram no cuidado nutricional na rede de atenção à saúde, na educação alimentar e nutricional e a na formação continuada. A trajetória da extensão no NUT permite identificar os seguintes desafios para o seu desenvolvimento: avançar na inserção da extensão nos projetos pedagógicos do curso de graduação; traduzir, na prática, o princípio da indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão; aprofundar a interface entre a extensão e as políticas públicas; ampliar o escopo de parcerias. Janelas de oportunidade devem ser buscadas e caminhos devem ser percorridos coletivamente no sentido da superação desses desafios na perspectiva de uma prática extensionista que transforme universidade e sociedade.
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Durbin, J. & Urquhart, C. (2003). Qualitative evaluation of KA24 (Knowledge Access 24). Aberystwyth: Department of Information Studies, University of Wales Aberystwyth. Sponsorship: Knowledge Access 24 (NHS)
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Projeto de Pós-Graduação/Dissertação apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas
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Background: Interprofessional education (IPE) introduced at the beginning of pre-registration training for healthcare professionals attempts to prevent the formation of negative interprofessional attitudes which may hamper future interprofessional collaboration. However, the potential for IPE depends, to some extent, on the readiness of healthcare students to learn together. Objectives: To measure changes in readiness for interprofessional learning, professional identification, and amount of contact between students of different professional groups; and to examine the influence of professional group, student characteristics and an IPE course on these scores over time. Design: Annual longitudinal panel questionnaire survey at four time-points of pre-registration students (n = 1683) drawn from eight healthcare groups from three higher education institutions (HEIs) in the UK. Results: The strength of professional identity in all professional groups was high on entry to university but it declined significantly over time for some disciplines. Similarly students’ readiness for interprofessional learning was high at entry but declined significantly over time for all groups, with the exception of nursing students. A small but significant positive relationship between professional identity and readiness for interprofessional learning was maintained over time. There was very minimal contact between students from different disciplines during their professional education programme. Students who reported gaining the least from an IPE course suffered the most dramatic drop in their readiness for interprofessional learning in the following and subsequent years; however, these students also had the lowest expectations of an IPE course on entry to their programme of study. Conclusion: The findings provide support for introducing IPE at the start of the healthcare students’ professional education to capitalise on students’ readiness for interprofessional learning and professional identities, which appear to be well formed from the start. However, this study suggests that students who enter with negative attitudes towards interprofessional learning may gain the least from IPE courses and that an unrewarding experience of such courses may further reinforce their negative attitudes.
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Background: Despite its prevalence and prognostic impact, primary cachexia is not well understood. Its potential to cause considerable psychological stress indicates the need for qualitative research to help understand the perspectives of those affected.
Objective: The aims of this study were to describe the perspectives of patients with primary cachexia, of their relatives, and of the healthcare professionals involved in their care and to demonstrate how this evidence can be applied in practice at 4 different levels of application ranging from empathy to coaching.
Methods: A review of the qualitative literature and empirical qualitative investigation was used to understand the experiences of patients and relatives and the perspectives of professionals.
Results: The main worries expressed by patients and relatives concerned appetite loss, changing appearance, prognosis, and social interaction. We also describe their coping responses and their views of professionals’ responses. The main concerns of professionals related to poor communication, lack of clinical guidance, and lack of professional education.
Conclusions: Understanding patients’, families’, and professionals’ perspectives, and mapping that understanding onto what we know about the trajectory and prognosis of the condition, provides the evidence base for good practice. Qualitative research has a central role to play in providing the knowledge base for the nursing care of patients with cachexia.
Implications for Practice: The evidence provided can improve nurses’ insight and assist them in assessment of status, the provision of guidance, and coaching. There is a need for the development of a holistic, information-based integrated care pathway for those with cancer cachexia and their families.
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Integrating elements of undergraduate curriculum learning Rapidly advancing practice and recognition of nursing, midwifery and medicine as a vital interrelated workforce, implies a need for a variety of curricula opportunities. This project addresses the challenge for healthcare educators to widen student engagement and participation through inter-professional education by creating learning environments whereby student interactions foster the desire to develop situational awareness, independent learning and contribution to patient advocacy. Overall aim of this ‘Feeding and Nutrition in Infants and Children’ project is to provide opportunities for integrated learning to enable students to advance their knowledge and understanding of current best practice. This Inter-professional (IPE) student-lead workshop was initially implemented in 2006-07 in collaboration with the Centre for Excellence in IPE, within the curricula of medical and nursing programmes¹. Supported by the development of a student resource pack, this project is now being offered to Learning Disability nursing and Midwifery students since September 2014. Methods: Fourth year medical students, undertaking a ‘Child Healthcare module’, alongside nursing and /or midwifery students are divided into groups with three or four students from each profession. Each group focuses on a specific feeding problem that is scenario-based on a common real-life issue prior to the workshop and then present their findings / possible solutions to feeding problem. They are observed by both facilitators and peers, who provide constructive feedback on aspects of performance including patient safety, cultural awareness, communication, decision making skills, teamwork and an appreciation of the role of various professionals in managing feeding problems in infants and children. Results: Participants complete a Likert-scale questionnaire to ascertain their reactions to this integrated learning experience. Ongoing findings suggest that students evaluate this learning activity very positively and have stated that they value the opportunity to exercise their clinical judgement and decision making skills. Most recent comments: ‘appreciate working alongside other student’s / multidisciplinary team approach’ As a group students engage in this team problem-solving exercise, drawing upon their strengths and abilities to learn from each other. This project provides a crucial opportunity for learning and knowledge exchange for all those medical, midwifery and nursing students involved. Reference: 1. Purdy, J. & Stewart, M (2009) ‘Feeding and Nutrition in Infants and Children: An Interprofessional Approach’. The Clinical Teacher, vol 6, no.3. Authors: Dr. Angela Bell, Centre for Medical Education, Queen’s University Belfast. Doris Corkin, Senior Lecturer (education), Children’s Nursing, School of Nursing & Midwifery, Queen’s University Belfast. Carolyn Moorhead, Midwifery Lecturer, School of Nursing & Midwifery, Queen’s University Belfast. Ann Devlin, Lecturer (education), Learning Disability Nursing, School of Nursing & Midwifery, Queen’s University Belfast.
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There is an increasing recognition of the need to improve inter professional relationships within clinical practice (DoH, 2001). Evidence supports the assertion that health care professionals who are able to communicate and work effectively together and who have a mutual respect and understanding for one another’s roles will provide a higher standard of care (McPherson et al, 2001; Begley, 2008). Providing inter professional education within a University setting offers an opportunity for a non-threatening learning environment where students can develop confidence and build collaborative working relationships with one another (Saxell et al, 2009).
An inter-professional education initiative was developed in Queen’s University Belfast within the Schools of Nursing and Midwifery and Medicine and piloted in 2014. The aim of the collaboration was to introduce concepts of normal labour and birth to fourth year medical students prior to their obstetric and gynaecological placement in hospital. The teaching staff felt this would be an excellent opportunity for final year pre-registration midwifery students to demonstrate their knowledge and understanding on normality in labour and birth by preparing interactive workshops with the medical students. The midwifery students were provided with an outline agenda in relation to content for the workshop, but then were allowed creative licence with regard to delivery of the workshop. The workshops consisted of approximately 4 midwifery students to 12 medical students. Resources such as birthing balls, birth mannequins, dolls and pelvises were available to the students to increase interactivity. Significant emphasis was placed upon the importance of relationship building with women in labour and the concept of being ‘with woman’ was core to all elements of teaching. Midwifery students undertook acting roles such as the labouring woman, partner or a midwife role and acted out mini scenarios such as contacting for advice about early labour; positions for labour or positions for birth. Medical students were prompted to vocalise about their feelings towards labour and birth and encouraged to think about their role within the birth setting.
Preliminary evaluations of the workshops have been extremely positive from both the midwifery students and the medical students. The midwifery students have commented on the enjoyable aspects of team working for preparing for the workshop and also the confidence gained from teaching the medical students. The medical students have evaluated the teaching by the midwifery students positively and felt that it lowered their anxiety going into the labour setting. A number of midwifery and medical students have subsequently worked with one another within the practice setting which has been recognised as beneficial. Both Schools have recognised the benefits of this form of inter professional education and have subsequently made a commitment to embed it within each curriculum.
Resumo:
There is recognition of the need to continuously improve inter-professional relationships within clinical practice. Mutual respect, effective communication and working together are factors which will contribute to higher standards of care (Miers et al, 2005; Begley, 2008). An inter-professional education initiative, using low-fidelity simulation has been piloted and subsequently embedded within a pre-registration midwifery curriculum. The aim of the collaboration is to enhance inter-professional learning by providing an opportunity for final year midwifery students and 4th year medical students within a non-threatening environment to interact and communicate prior to obstetric clinical placements. The midwifery students are provided with an outline agenda for the workshop, but are encouraged to use creative license with regard to workshop delivery. Preliminary evaluations have been positive from both midwifery and medical students. The teaching sessions have provided an opportunity to learn about and respect each other’s roles. The midwifery students have commented on the enjoyable aspects of team working during preparation and the confidence gained from teaching medical students. The medical students felt that the sessions lowered their anxiety levels going into the labour setting. This workshop will demonstrate how low-fidelity simulation can effectively enhance the students experience promoting team working and self-confidence.