998 resultados para Processo de trabalho em saúde
Resumo:
Segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (INCA) para o ano de 2010, são esperados 18.430 casos de câncer de colo de útero no Brasil. No município de Itaobim, segundo o Datasus nos anos de 2001 a 2006, a neoplasia do colo de útero era a sexta causa de mortalidade. Tanto as ações de promoção, prevenção, quanto detecção precoce são imprescindíveis enquanto estratégia de controle do câncer, que são ações da Atenção Básica. Baseado no quadro de morbimortalidade do câncer, o governo brasileiro decidiu implantar o Programa Nacional de Controle do Câncer do Colo Uterino (PNCCU), chamado de Programa Viva Mulher. Dado este panorama, considerou-se necessário analisar o PNCCU no município de Itaobim. Este trabalho teve por objetivos descrever o câncer de colo de útero e as ações do PNCCU propostas, traçar o perfil das mulheres submetidas ao exame Papanicolaou na ESF Alvorada, assim como os casos diagnosticados, correlacionando a organização do município de Itaobim à proposta do PNCCU. Foi realizado levantamento e análise bibliográfica para responder aos objetivos teóricos através das bases de dados Lilacs e Scielo, no período de 2003 a 2009 e das Diretrizes do PNCCU. Realizou-se também, levantamento de dados secundários do Sistema de Informação do Câncer de Colo do Útero - SISCOLO, de mulheres atendidas nos meses de setembro a dezembro de 2009, em relação a: dados demográficos, fatores de risco para o câncer de colo do útero, periodicidade do exame Papanicolaou. Foi descrito o câncer de colo de útero e informações relevantes para sua prevenção na atenção primária, incluindo o PNCCU. O levantamento das mulheres que realizaram rastreamento para o câncer no PSF Alvorada evidenciou que 71,1% das 38 mulheres estavam na faixa etária de 25 a 59 anos, conforme preconizado pelo Ministério da Saúde. Usavam anticoncepcional oral, 11% delas e 3% fumavam. Do total, 34% não aderiram ao exame de Papanicolaou, enquanto 47% repetiram exame com intervalo mínimo de um ano. Pode-se concluir que para melhorar a organização do processo do trabalho da Estratégia Saúde da Família, enquanto programa de rastreamento do câncer, é necessário que a equipe tenha conhecimento das diretrizes do PNCCU para nortear suas ações, com a não fragmentação das ações, dando ênfase a abordagens educativas tanto individuais como em grupo melhorando ações de promoção, prevenção, detecção precoce, garantia de diagnóstico e tratamento em todos os níveis de atenção a saúde para efetivar a redução da morbimortalidade do câncer de colo de útero.
Resumo:
Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e comparativo, com abordagem quanti-qualitativa, cujos dados foram extraídos de duas avaliações ocorridas nos anos de 2008 e 2010, com base nos instrumentos IV e V do projeto Avaliação para melhoria da qualidade (AMQ) criado em 2005 pelo Ministério da Saúde cujo objetivo é avaliar a Atenção Primária à Saúde (APS) nos municípios brasileiros e impulsionar o seu crescimento. É uma metodologia de autogestão ou gestão interna dos processos de melhoria contínua da qualidade, que avalia estrutura, processos e resultados e possui como diretrizes o processo de auto-avaliação, livre adesão pelos gestores, ausência de premiações ou punições relacionadas ao resultado bem como a privacidade das informações. Na aplicação dos questionários uma resposta afirmativa ao quesito avaliado considera um avanço no padrão de qualidade, que podem variar de elementar a avançado, nos diversos grandes grupos de avaliação. Observou-se nestes dois anos um avanço significativo nas questões relacionadas à organização do trabalho (de 25 para 52 de respostas afirmativas), acolhimento (de 62,5 para 93,75 de respostas afirmativas) e vigilância à saúde (de 42,85 para 85,71 de respostas afirmativas). Em contrapartida os itens promoção à saúde e controle social não ocorreram variações significativas, com um percentual pequeno de respostas afirmativas, o que mostra a necessidade de investir nestes quesitos. Nos grupos prioritários crianças, adolescentes, mulheres, homens adultos e idosos pode-se afirmar que ocorreu um aumento da cobertura das ações de puericultura e vacinação nos menores de cinco anos, porém o grupo dos adolescentes não sofreu impacto com as intervenções. Quanto ao adulto observou-se a necessidade de aprimorar as ações de vigilância à saúde, realizando busca ativa de mulheres com exames alterados e captação dos homens a realizarem avaliação de saúde. A faixa etária dos idosos também sofreu pouco impacto, mas tem sido alvo de discussões na Unidade referente aos cuidados e crescente demanda por serviços. Em uma avaliação global, levando em conta os dois cadernos avaliados (IV e V) foi possível concluir que no decorrer dos dois anos o serviço avançou em alguns 7 aspectos, resultantes ou não da avaliação anterior e de suas matrizes de intervenção. Através disso pode-se perceber que necessário se torna uma nova elaboração de matrizes e a implementação das ações que proporcionem melhorias. O AMQ também se mostra como uma importante ferramenta de gestão institucionalizada e sistemática dos serviços, sendo passível de acompanhamento por todos os níveis de gerenciamento e até mesmo para a população em geral, necessitando ser pactuada e inserida na rotina dos municípios, proporcionando uma metodologia de avaliação contínua e planejamento das ações para melhoria da assistência na APS.
Resumo:
O acolhimento constitui uma forma de humanizar e organizar o trabalho em saúde, por meio da escuta qualificada, da capacitação e sensibilização dos profissionais inseridos no serviço de saúde. É fazer com que o cidadão se sinta valorizado, os profissionais satisfeitos e que o serviço funcione de forma eficaz. Isso muda o processo de trabalho e permite uma "nova" porta de entrada para o serviço público de saúde. O objetivo deste trabalho é definir diretrizes gerais para uma proposta de implementação do acolhimento na Estratégia de Saúde da Família Paulo VI. Foram revisados artigos publicados nos últimos quinze anos. Descrita a rotina de funcionamento da Unidade de Saúde com ênfase no acolhimento aos usuários e às demandas. Utilizou-se também dados do portfólio elaborado durante o Curso de Especialização em Atenção Básica em Saúde da Família e por fim confrontou-se dados obtidos na revisão da literatura com a realidade da ESF Paulo VI a fim de elaborar as diretrizes para implementação do acolhimento na Unidade.
Resumo:
Tendo em vista a grande demanda reprimida para os serviços de odontologia na atenção primária, este trabalho relata uma proposta de intervenção para saúde bucal da unidade de atenção primária da saúde no bairro Pires em Congonhas, Minas Gerais. A proposta em questão tem como foco a utilização de critérios de classificação de risco como estratégia para organização da demanda programada. Neste estudo foram discutidas todas as variações da Classificação de risco, específicas ou não à odontologia. A discussão desses critérios se estruturou sobre a revisão de literatura e de dados coletados na unidade de atenção primária em saúde do Pires, município de Congonhas Minas Gerais.Verificou-se que tais princípios não se dispõem isoladamente, mas estão entrelaçados onde a deficiência de um inevitavelmente compromete a manutenção do outro, comprometendo em última análise todo processo de construção do Sistema Único de Saúde brasileiro. A classificação de risco quer seja social, ambiental, patológica ou em especial a classificação de risco odontológica, se enquadra como um bom instrumento a ser utilizado para organização do processo de trabalho das equipes de saúde bucal integradas à saúde de família. Frente ao problema da demanda reprimida e ao entrave do modelo assistencial odontológico a ser superado, tais critérios de classificação de risco se mostram como uma proposta de intervenção eficaz para o alcance de um Sistema Único de Saúde universal, equânime e integral.
Resumo:
Este estudo apresenta uma reflexão sobre o processo educativo na estratégia de reorganização do modelo assistencial, o Programa Saúde da Família. O processo educativo na saúde é determinado por fatores sociais, políticos e pedagógicos, e tem como finalidade a melhoria da qualidade de vida da população. Propõe-se identificar as estratégias de educação em saúde que podem ser desenvolvidas pela Equipe de Saúde da Família. O instrumento utilizado foi uma revisão narrativa da bibliografia. Os resultados indicaram a possibilidade de diferentes estratégias para se trabalhar a educação em saúde. O sucesso da educação em saúde, em busca de melhores resultados, é o agrupamento das ações com uma equipe multiprofissional, como foi demonstrado em alguns estudos. Conclui-se que a capacitação baseada no conhecimento, favorece o desenvolvimento de ações educativas e discussões que promovam reflexão crítica dos grupos, apoio, espaço para o crescimento pessoal, oportunidade para melhorar a auto-estima e mudanças comportamentais.
Resumo:
A Estratégia de Saúde da Família (ESF) é um elemento de reorientação da Atenção Básica de Saúde (APS), e nela está inserida o Agente Comunitário de Saúde (ACS), personagemchave dessa reestruturação. Foi criada com a finalidade de substituir o modelo de atenção tradicional e com a finalidade de reafirmar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) - universalização, descentralização, integralidade e participação da comunidade. O objetivo deste estudo foi identificar e descrever a importância do trabalho do Agente Comunitário de Saúde (ACS) na Estratégia Saúde da família (ESF) à luz de análises documentais relativas ao seu processo de trabalho. É uma pesquisa descritiva, qualitativa, de revisão de literatura, que buscou a essência do discurso dos autores pesquisados para melhor compreensão do papel do ACS e sua relevância no trabalho da equipe de saúde. Os critérios de inclusão foram artigos de revistas e de livros publicados no período de 1990 a 2011 e que faziam referência à importância do trabalho do ACS na ESF. Após cuidadosa seleção, de um total de cinqüenta artigos, os resumos foram lidos e escolhidos os mais pertinentes ao tema, para compor a redação. Foram apreciados trinta e três trabalhos que deram forma a esta pesquisa. Os resultados da mesma apontaram que o ACS é peça fundamental para a consolidação da ESF e que são necessários investimentos na formação e nas condições de trabalho destes indivíduos. Assim a ESF representa um avanço na trajetória da saúde do Brasil e que o papel do ACS é decisivo para sua consolidação, não só por facilitar o acesso das famílias às ações e serviços de saúde, mas por estabelecer contato permanente com a comunidade e transformá-la.
Resumo:
Este estudo é uma revisão narrativa das publicações referentes ao acolhimento à demanda imediata nas equipes de saúde da família, identificando desafios e experiências exitosas. Foram consultadas as bases de dados do Google Acadêmico, utilizando o descritor "acolhimento" e a partir dos primeiros artigos identificados foi utilizado o método de busca Snowball. Além dos artigos, foram utilizados nesta revisão cartilhas e manuais do Ministério da Saúde. Há uma grande insatisfação da enfermagem em relação à sobrecarga de trabalho relacionada ao serviço na equipe de saúde da família; são raras as equipes onde o médico participa efetivamente do acolhimento, ficando todo o processo a cargo dos enfermeiros. O processo de acolhimento está bastante restrito ao autogoverno dos profissionais, e ainda há muita dificuldade das equipes e mesmo dos usuários em compreender o real sentido do acolhimento. A incorporação da classificação de risco de Manchester tem dado respaldo técnico para o acolhimento na atenção primária. O acolhimento, como forma de humanizar o acesso do usuário ao serviço de saúde e organizar o processo de trabalho das equipes, mostra que tem tudo para dar certo. É necessário ainda que haja muita capacitação e informação por parte dos órgãos de saúde para que todas as equipes se sintam seguras para acolher e conseguir dar resolutividade nas necessidades do usuário.
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A Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte (SMSA) com base em estudos epidemiológicos e evidências científicas verificou a necessidade de aumentar o nível de atividade física da população ampliando os espaços para sua prática e inserindo o profissional de educação física em sua rede. Iniciou-se então uma nova categoria profissional no SUS, o profissional de educação física, que passou a fazer parte da Equipe da Saúde da Família e trouxe grandes mudanças na atenção básica para o município. Este trabalho tem como objetivo elaborar plano de ação para criação de uma diretriz de atividade física no SUS-BH, a partir da identificação dos serviços oferecidos, das principais necessidades e estratégias apresentadas pelos profissionais de educação física que atuam nos programas de atividades físicas da rede no contexto da promoção e prevenção da saúde com vistas a mudanças no estilo de vida e aquisição de hábitos saudáveis e sustentáveis em longo prazo, entre eles a prática regular de atividades físicas e práticas corporais utilizando-se das evidencias científicas atuais. A criação de protocolo e/ou diretriz da atividade física como instrumento de orientação destas práticas faz-se necessário para maior efetividade e organização da atuação do profissional de educação física na atenção básica.
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A Hipertensão arterial é uma síndrome caracterizada pela elevação dos níveis pressóricos, tanto sistólico como diastólico, atingindo cerca de 10 a 20% da população. O presente estudo apresenta o conceito da hipertensão arterial, fatores de risco e a classificação do risco cardiovascular em portadores de hipertensão arterial sistêmica. Nos Estados Unidos, a partir do estudo de Framingham, foi realizada uma escala denominada de Framingham que é um instrumento usado para nortear os profissionais de saúde na realização da estratificação do risco cardiovascular em dez anos. Esta revisão literária teve como objetivo conhecer, a partir da literatura, o que se tem publicado a respeito da classificação do risco cardiovascular do usuário portador de hipertensão arterial sistêmica. A metodologia utilizada foi uma revisão bibliográfica com buscas na Biblioteca Virtual em Saúde, na base de dados do Scientific Electronic Library Online (SciELO) bem como no Departamento da Atenção Básica (DAB) do Ministério da Saúde, no período de fevereiro a outubro 2013. Os descritores usados foram: prevenção, hipertensão e enfermeiro. Tem sido demonstrada uma relação linear e contínua entre o aumento da pressão arterial e risco de eventos cardiovasculares. A estratificação de risco cardiovascular em hipertensos torna-se importante para melhor acompanhamento e conhecimento desse público, a fim de prevenção de complicações graves. A partir da classificação do risco cardiovascular é possível definir a prevalência dos fatores de riscos modificáveis, podendo planejar estratégias preventivas a cada individuo, com núcleo de apoio a saúde da família.
Resumo:
As equipes de saúde da família foram implantadas no município há aproximadamente onze anos. Atualmente, conta com doze equipes da Estratégia de Saúde da Família. Em junho de 2011, o município aderiu ao Programa NASF - Núcleo de Apoio à Saúde da Família, que tem como premissa atuar em conjunto com os profissionais da ESF dentro de algumas diretrizes relativas à Atenção Primária à Saúde. A equipe na época foi composta por dezesseis profissionais de cinco categorias distintas, entre elas o Profissional de Educação Física. O CAB - Caderno de Atenção Básica: Diretrizes do NASF, assim como as leis que o regulamentam, serviram como norteadores para estruturação da proposta inicial do processo de trabalho da equipe. O trabalho do Profissional de Educação Física, entretanto, esbarra na dificuldade que os gestores e os próprios profissionais têm em fugir do aprisionamento técnico-pedagógico dos conteúdos clássicos da Educação Física. Um dos maiores problemas atualmente em Congonhas é a limitação do profissional que se prende somente aos grupos de atividade física dentro das UAPS, andando na contra mão da integralidade. Essa limitação profissional trouxe a necessidade de comparar o atual processo de trabalho do Profissional de Educação Física do Município de Congonhas / MG, com o que é preconizado pelas diretrizes do NASF, através da leitura criteriosa do Caderno de Atenção Básica além de propor uma nova forma de organização para tal. Espera-se que com essa reflexão sobre a prática atual surjam novas propostas de atuação, onde o município possa consolidar o trabalho da equipe de NASF junto as ESF, entendendo não só o serviço, mas o processo de trabalho do Profissional de Educação Física como capaz de influenciar e atuar nos modos de vida da população através de ações de promoção da saúde que possam aumentar seu nível de atividade física, tornando-a mais ativa, responsável pelo seu próprio cuidado e consequentemente mais saudável.
Resumo:
A iniciação sexual precoce tornou-se um problema de saúde publica devido sua prática estar ocorrendo cada vez mais cedo, no momento em que muitos adolescentes não têm maturidade suficiente para arcar com as possíveis consequências advindas deste ato. A gravidez na adolescência e a ocorrência de doenças sexualmente transmissíveis são os principais problemas advindos da atividade sexual precoce e podem acarretar diversas repercussões na vida do adolescente. O presente estudo teve como objetivo propor um plano de intervenção, na perspectiva da educação em saúde, para discussão e proposição de ações para diminuir a iniciação sexual precoce, pela ESF Altino Barbosa, do município de Teófilo Otoni- Minas Gerais. Trata-se de um projeto de intervenção que utilizou o método de Planejamento Estratégico Situacional, assim como relatos rotineiros e observação ativa, identificado no diagnostico situacional e acompanhamento dos adolescentes através de ações do Programa Saúde na Escola. Para o desenvolvimento do tema fez-se pesquisa nas bases de dados da LILACS e SciELO, com os descritores: gravidez na adolescência, sexualidade, educação e prevenção e, ainda, Manuais do Ministério da Saúde. A proposta de intervenção visa a atender os educandos, na perspectiva de que os mesmos analisem reflexivamente suas escolhas e atitudes, acerca de sua sexualidade. Considera-se a necessidade desta proposta de intervenção, como estratégia que estimule este grupo a buscar orientações que os levem as escolhas certas, tendo os profissionais da saúde e educação como facilitadores para uma adolescência saudável e com um atendimento diferenciado, na intenção de promover e prevenir os riscos de uma iniciação sexual precoce.
Resumo:
A reorganização do processo de trabalho representa um importante instrumento de humanização da atenção à saúde na medida que possibilita ampliação do acesso dos usuários aos serviços de saúde. O presente estuda aborda a temática intervenção sobre o processo de trabalho através do acolhimento. Utiliza-se como metodologia a revisão de literatura que subsidiou a elaboração de uma proposta de intervenção por meio do método de Planejamento Estratégico Situacional. Seu objetivo foi reorganizar o processo de trabalho através da sensibilização aos profissionais da equipe da área de abrangência do PSF Jota em Brumadinho, Minas Gerais. Conclui-se que o acolhimento possui diferentes olhares e conceitos a serem aplicados e não sendo tarefa fácil de se realizar espera-se implantar na unidade em curto tempo.
Resumo:
O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é definido como a interrupção súbita da circulação cerebral devido á um bloqueio ou rompimento de um ou mais vasos sanguíneos sendo classificado em hemorrágico ou isquêmico. Constituindo a principal causa de incapacidade física e emocional á longo prazo, ocasionando sobrecarga econômica para os familiares e a sociedade. O paciente acometido pelo AVE pode ficar impossibilitado de manter o estilo de vida anterior, prejudicando sua mobilidade, fala, audição, visão, relacionamentos; produzindo ainda quadros de depressão e podendo levar a morte .Este trabalho tem o objetivo de apresentar um plano de intervenção de promoção e prevenção que vise à diminuição da incidência de acidente vascular encefálico (AVE), baseada em ações educativas com a comunidade. Para isso identificamos os nos críticos do problema prioritário em nossa área de abrangência e após se estabelecer as prioridades, decidimos elaborar um plano de ação para os seguintes problemas: 1- desconhecimento dos gestores de saúde sobre a importância da visita domiciliar e a educação em saúde como estratégia para criar condições favoráveis às pessoas com doenças crônicas; 2- poucos materiais educativos para efetuar promoção de saúde em doenças crônicas; 3- desmotivação dos integrantes da equipe de saúde, devido ao excesso de trabalho, priorização de demanda espontânea nas consultas. Alguns problemas identificados ao longo da revisão de literatura e não mencionados como nos críticos no plano de ações, são justificáveis, por estarem fora da governabilidade da equipe. Com o plano de ação pretendemos influenciar na redução da incidência das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), principalmente dos AVE na referida comunidade.
Resumo:
Concluímos mais uma etapa do Eixo II intitulado “O Trabalho na Atenção Básica”. Discorremos e refletimos sobre o processo de trabalho das equipes que atuam nas Unidades Básicas de Saúde como ordenadoras do cuidado ou que compõem a equipe do NASF para apoiar e ampliar o potencial resolutivo da Atenção Básica. Iniciamos nosso olhar sobre o processo de trabalho na perspectiva do conceito ampliado de saúde. O olhar ampliado sobre o processo saúde-doença remete a um modelo de atenção pautado pela vigilância em saúde, pela integralidade da atenção, pela atuação interdisciplinar e multiprofissional e pelas ações que extrapolam o setor saúde. Ressaltamos a importância da horizontalidade nos processos decisórios, sejam eles de natureza administrativa ou clínica, que envolvem a população ou apenas a equipe. Lembramos que para atuar nessa lógica os aspectos pautados na Política de Humanização no SUS, e aplicáveis à Atenção Básica, devem ser observados. A educação permanente foi apresentada como uma importante estratégia, e mesmo como espaço de reflexão para a adoção dessas práticas. Por fim, apresentamos as ferramentas de trabalho das equipes, indicando características gerais de cada um dos elementos, os quais devem ser adequados e ajustados ao contexto social, sanitário e organizacional de cada equipe. Esperamos ter despertado em você a inquietação sobre o tema e propiciado momentos de análise e reflexão sobre sua prática. Além disso, esperamos tê-lo auxiliado na busca de alternativas para aprimorar e facilitar suas atividades cotidianas. Mas não fique por aqui. Leia todo o material disponibilizado e busque novas publicações. Este tema é atual, e é objeto de muita reflexão e de publicação de experiências. Convide sua equipe para uma roda de conversa e leve esse material para o debate. Bom Trabalho!
Resumo:
O presente trabalho tem como foco a UBS - Unidade Básica de Saúde Joaquim Costa, no município de Canápolis- MG e retrata os problemas da unidade no cumprimento da PNAB - Política Nacional de Atenção Básica, em relação à equipe e no que tange a população adscrita da unidade. Tem como objetivo organizar a ESF - Estratégia Saúde da Família na UBS em questão, compreender o processo de trabalho, identificar as especificidades de cada elemento do processo de trabalho, além de perceber o funcionamento do mesmo. Foi desenvolvido através de ações educativas que objetivaram interferir no processo de saúde/ doença da população e ampliar o controle social na defesa da qualidade de vida e, para tanto, foram propostas ações de divulgação de informações e orientações em relação a fatores primordiais observados juntamente com a população adscrita, o que possibilitou certa melhoria e fez com que mudanças importantes fossem verificadas ao final da realização do projeto