999 resultados para Polícia - Atitudes
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi estudar o conhecimento, as crenças e opiniões sobre Genética em um grupo de médicos residentes. Foi utilizada a técnica de grupos focais com 12 residentes de Pediatria em seu primeiro mês de curso, divididos em quatro grupos. Para a análise do material, foi escolhida a técnica da leitura isotópica. Os participantes demonstraram pouco interesse pelo assunto, mas tinham um grau razoável de conhecimento. Este conhecimento, entretanto, era pouco vinculado à prática clínica, sugerindo a necessidade de reformulação da formação médica. Os grupos mostraram consciência da alta prevalência e da grande morbidade das doenças genéticas, sinalizando que a nova geração de médicos pode ser mais sensível à questão da inserção da Genética na saúde pública. O Brasil está passando por um momento de transição epidemiológica, com o aumento proporcional das doenças de etiologia genética como causas de morbi-mortalidade, tornando necessária a inclusão dessas condições no planejamento para a gestão da saúde pública.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A sedimentação da qualidade teórica da educação médica é derivada de habilidades afetivas adequadas, passíveis de serem ensinadas e aprendidas. Essa aquisição, entretanto, requer abordagens curriculares diferenciadas, que propiciem a edificação de um vínculo profissional efetivo. OBJETIVO: Analisar a aquisição e evolução de atitudes dos discentes da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS). METODOLOGIA: Foram selecionados, por conveniência, 120 estudantes (25% de cada ano). O instrumento de coleta de dados constou de questionário estruturado e validado, com 52 itens do tipo Likert. Foram avaliados aspectos psicológicos de doenças orgânicas, situações relacionadas à morte, atenção primária em saúde, doença mental, contribuição do médico ao avanço científico da medicina e aspectos da prática médica. RESULTADOS: As atitudes positivas predominaram, destacando-se o amadurecimento importante nas questões ligadas à morte e dificuldades na abordagem da doença mental. A atenção primária em saúde obteve maior percentual positivo. CONCLUSÃO: O estudo traz subsídios indicativos de que a aprendizagem baseada em problemas (ABP) pode possibilitar uma prática médica de qualidade, utilizando-se de metodologias ativas, vivenciais e dinâmicas.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Devido ao possível potencial preditivo das atitudes apresentadas pelos estudantes durante o curso de graduação em Medicina, o diagnóstico e o acompanhamento de aspectos atitudinais necessários ao exercício profissional poderiam propiciar mudanças no processo de formação da identidade profissional para efetivação de uma prática médica renovada. MÉTODO: Estudo de coorte, descritivo e quantitativo, por meio da aplicação, em dois momentos, de uma escala de atitudes (tipo Likert com alpha de Cronbach = 0,87), em que se analisam cinco aspectos (ambiência, conhecimento, crença, ética e social) segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina. Os sujeitos foram 202 estudantes de Medicina (52,85% mulheres e 47,15% homens), da primeira à oitava fase, com média de idade de 21,45 anos (Q inf: 21 e Q sup: 22,50); 91,50% provenientes da escola particular; 97,52% solteiros; de família de bom padrão de escolaridade e econômico; 91,54% da Região Sul, sendo 48,77% do próprio Estado; 86,63% não exerciam atividades extracurriculares; e 86,07% tinham como meta ingressar na residência médica após a graduação. RESULTADO: Identificados dois grupos, com provável homogeneidade de comportamento, com tendência atitudinal positiva, mais frequente no sexo feminino, demonstrando provável conflito na dimensão crença. CONCLUSÕES: Os estudantes apresentaram alguns aspectos atitudinais positivos relevantes para a prática médica, não havendo diferenças substanciais considerando-se as fases e o período estudado. Foram percebidos possíveis conflitos atitudinais quando analisados os itens de determinados aspectos, permitindo uma reflexão para possível associação com as questões educacionais e fornecendo subsídios para estudos futuros.
Resumo:
Este artigo relata a experiência do ensino de Habilidades e Atitudes, na graduação em Medicina da Universidade Estadual de Londrina (UEL) com a metodologia de ensino da Aprendizagem Baseada em Problemas, ancorada no modelo biopsicossocial. O ensino de Habilidades e Atitudes implica a formulação diagnóstica mutiaxial, descrição contextual e padronizada da condição clínica. Utiliza como instrumento a avaliação sistemática de eixos e domínios altamente informativos e relevantes para o tratamento. Eixo I: transtornos clínicos (mentais e condições médicas gerais); Eixo II: incapacidades nos cuidados pessoais, funcionamento ocupacional e com a família, e funcionamento social mais amplo; Eixo III: fatores contextuais (problemas interpessoais e outros psicossociais e ambientais); Eixo IV: qualidade de vida (refletindo primariamente as percepções do próprio paciente). A competência clínica foi avaliada por meio da discussão de casos clínicos, portfólios reflexivos e pelo Exame Clínico Estruturado por Objetivo (Osce), método que avalia as habilidades clínicas, as habilidades de atitudes e a comunicação dos estudantes de Medicina.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Profissionais e estudantes da área da saúde atendem indivíduos deprimidos em situação de crise e que tentam suicídio, e as atitudes em relação a esses pacientes podem ser determinantes na evolução dos casos. OBJETIVO: Verificar as atitudes de estudantes frente ao paciente suicida. MÉTODO: Trata-se de estudo com delineamento transversal realizado com graduandos da Faculdade de Medicina de Barbacena(MG) em 2013. Os estudantes foram divididos em dois grupos: pré-clínico e pós-clínico. O instrumento utilizado neste estudo foi o Questionário de Atitudes em Relação ao Comportamento Suicida. RESULTADOS: A comparação dos escores médios obtidos em cada grupo evidenciou diferença significativa, com maior escore apresentado pelo grupo pós-clínico (p=0,028). Esse achado indica que estudantes de períodos mais avançados exibem atitudes mais positivas em relação ao suicídio que alunos iniciantes no curso de Medicina. CONCLUSÃO: Observou-se que um contato maior com o paciente suicida e maior conhecimento teórico sobre o suicídio e seus fatores determinantes podem ser capazes de modificar de forma favorável as atitudes dos estudantes.
Resumo:
RESUMO Introdução Apesar dos progressos obtidos com a reforma na assistência psiquiátrica brasileira, percebe-se ainda despreparo dos profissionais da área da saúde quanto à competência em relação aos pacientes portadores de transtornos mentais. Objetivos Avaliar o conhecimento e atitudes de estudantes iniciantes e concluintes da área da saúde em relação a pacientes esquizofrênicos. Método Estudo transversal em que se aplicou uma vinheta e um questionário sobre um paciente portador de esquizofrenia a alunos dos cursos de Enfermagem, Medicina e Psicologia de faculdades de Barbacena (MG). Estabeleceu-se um escore para as respostas esperadas, comparando-se as médias dos grupos de estudantes. Resultados Amostra composta por 209 estudantes, sendo 81 (38,8%) do curso de Medicina, 61 (29,2%) de Enfermagem e 67 (32,1%) de Psicologia. Desses, 135 (64,6%) eram iniciantes e 74 (35,4%) eram concluintes. Alunos concluintes apresentaram maior escore médio quando comparados aos ingressantes, porém não foram observadas diferenças estatisticamente significantes na comparação do escore médio entre iniciantes e concluintes, e nem diferença entre os cursos avaliados. Conclusão Embora não se tenham observado diferenças significantes entre estudantes iniciantes e concluintes, em todos os cursos predominaram atitudes negativas e pouco conhecimento sobre o tema abordado. A instrução acadêmica deve ser aprimorada. Profissionais de saúde precisam se conscientizar de que suas atitudes geram maior impacto na sociedade que as atitudes da população geral.
Resumo:
RESUMO Introdução No Brasil, o aborto é permitido em caso de risco de morte da mulher, gravidez decorrente de estupro e anencefalia fetal. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar as atitudes de estudantes de Medicina em relação à objeção de consciência ao aborto legal. Métodos Todos os estudantes das escolas médicas do Piauí foram convidados a responder a um questionário eletrônico e anônimo com perguntas sobre características sociodemográficas, objeção de consciência ao aborto e obrigações éticas em caso de recusa. Resultados A taxa de resposta foi de 66,7% (n = 1.174). Enquanto 13,2% dos estudantes apresentariam objeção de consciência por risco de morte da mulher, 31,6% objetariam quando houvesse anencefalia fetal e 50,8% em caso de estupro. Na recusa do aborto por estupro, 54% não encaminhariam a mulher a outro profissional e 72,5% não explicariam a ela as opções de tratamento. Religião foi a única característica associada à recusa para o aborto. Conclusões A objeção de consciência no aborto por estupro foi mais frequente do que nas outras circunstâncias previstas pela legislação brasileira. Os estudantes com religião estiveram mais associados à recusa.
Resumo:
OBJETIVO: comparar o conhecimento e percepção em terapia nutricional (TN) de residentes de cirurgia e cirurgiões. MÉTODOS: foram aplicados dois questionários padronizados sobre conhecimentos, atitudes e condutas em TN de 50 médicos (35 residentes e 15 cirurgiões) de 12 áreas cirúrgicas distintas. Utilizando-se o teste exato de Fisher, com significância de 5% com p<0,05, foi comparada a proporção de acertos, de acordo com a percepção a respeito do assunto de cada grupo. RESULTADOS: mais de 80% não se sentiram seguros frente à TN e 46% negaram conhecimento de equipe multiprofissional de TN (EMTN). Houve maior percentual de acertos, dentre os residentes, nos itens: trauma operatório e sua influência nutricional no paciente (p=0,047); IMC normal (p=0,036); e TN no pré-operatório (p=0,007) e indicação da TN pré-cirúrgico no grupo que diz que interagem com EMTN (p=0,02). Dentre os cirurgiões: complicações da TN e TN em pacientes previamente desnutridos (p=0,044); e Métodos de avaliação nutricional no pré-operatório no grupo que diz que interagem com EMTN (p=0,01). CONCLUSÃO: há falhas na educação médica. Apenas 13,3% estavam seguros quanto à TN, sendo que os seus conhecimentos não justificaram tal confiança. Não houve diferenças entre os acertos dos confiantes e não confiantes em TN na maioria dos assuntos. Destacaram-se melhores resultados no grupo que afirmou ser assistido por alguma EMTN. Baseando-se nos resultados, a indicação de melhores programas médicos educacionais deve ser objetivo para esta universidade.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar e comparar o conhecimento, as atitudes e opiniões dos estudantes de Medicina quanto ao aborto no Brasil durante o evoluir do curso. MÉTODOS: Estudo transversal envolvendo 174 estudantes de Medicina. Foi aplicado um questionário cujas variáveis dependentes foram: o grau de informação sobre o aborto, incluindo seus aspectos jurídicos no Brasil, as situações em que concordaria com a ampliação do permissivo legal do aborto, o conhecimento de alguém submetido ao abortamento e o desconforto em realizar o procedimento de forma legal. As variáveis independentes estudadas foram: dados sociodemográficos, religião e situação acadêmica (primeira ou segunda metade do curso). Para análise dos dados foram utilizados os testes do χ2 e exato de Fischer, com nível de significância de 5%. RESULTADOS: Entre os entrevistados, 59,8% foram considerados bem informados acerca do tema. Os estudantes demonstraram conhecimento a respeito das complicações decorrentes do abortamento, sem diferenças com o evoluir do curso. O conhecimento dos aspectos legais do abortamento no Brasil foi demonstrado por 48,9% da amostra, sendo significativamente superior entre os alunos da segunda metade do curso (34,0 e 68,9% respectivamente; p<0,001). A vivência de situações do abortamento clandestino foi significativamente maior entre os alunos da metade final do curso (35,0 e 59,4% respectivamente p<0,001), o mesmo ocorrendo quanto ao conhecimento de alguém que tenha sido submetida ao procedimento de forma ilegal (5,0 e 18,9% respectivamente; p<0,001). A ampliação do permissivo legal do abortamento no Brasil foi concordado por 86,2% da amostra, porém 54,6% dos estudantes relataram que se sentem desconfortáveis em realizar o procedimento mesmo de forma legal, ambos sem significância estatística com o evoluir do curso. CONCLUSÕES: A vivência do abortamento e o conhecimento de seus aspectos jurídicos foram significativamente maiores entre os alunos da segunda metade do curso, não se observando mudanças nas atitudes e opiniões sobre o aborto com as competências durante a formação médica.
Resumo:
OBJETIVO: Apresentar a adaptação transcultural para o português da Escala de Atitudes em Relação ao Ganho de Peso na Gestação.MÉTODOS: Essa escala, que contém afirmações que expressavam diferentes atitudes de gestantes em relação ao seu próprio ganho de peso, foi desenvolvida para determinar se as atitudes em relação ao corpo afetariam o ganho de peso durante a gestação. Os procedimentos foram: tradução, retrotradução, avaliação da compreensão, elaboração de versão final, aplicação da escala em 180 gestantes (média 29,6 anos e idade gestacional 25,7 semanas) e análise psicométrica.RESULTADOS: Constatou-se equivalência satisfatória entre as versões inglês-português e boa consistência interna (Alpha de Cronbach 0,7). A análise fatorial exploratória sugeriu quatro subescalas com variância total explicada de 51,4%.CONCLUSÃO: A escala se demonstrou válida e pode ser utilizada em estudos com gestantes no Brasil para avaliação de atitudes em relação ao ganho de peso e detecção e prevenção de comportamentos disfuncionais durante a gestação.
Resumo:
Resumo OBJETIVO: Avaliar atitudes em relação à alimentação, ao ganho de peso e à imagem corporal de adolescentes grávidas. MÉTODOS: Adolescentes grávidas (n=67) foram avaliadas por meio do Questionário de Imagem Corporal, da Escala de Atitudes em relação ao Ganho de Peso na Gestação (AGPG) e de questões sobre comportamento de risco para transtornos alimentares e práticas não saudáveis para controle de peso. Associações entre as variáveis foram analisadas por meio dos testes ANOVA, Kruskal-Wallis, correlação de Pearson e correlação de Spearman. Uma regressão logística avaliou a influência das variáveis independentes com relação a omitir refeições, satisfação corporal e compulsão alimentar. RESULTADOS: As gestantes tinham, em média, 15,3 anos de idade (DP=1,14) e 21,9 semanas de gestação (DP=6,53). O escore médio da AGPG foi 52,6 pontos, indicando boa atitude em relação ao ganho de peso, e 82,1% das gestantes apresentaram satisfação corporal. As obesas apresentaram maior insatisfação corporal (p=0,001) e as com sobrepeso pensavam mais em comida (p=0,02) e em comer (p=0,03). A frequência referida de compulsão alimentar foi 41,8%, e, a de omitir refeições, 19%. A regressão evidenciou que o Índice de Massa Corporal atual (p=0,03; OR=1,18) e a importância da percepção do corpo/forma física antes da gestação (p=0,03; OR=4,63) foram preditores para omitir refeições. Maior nível socioeconômico (p=0,04; OR=0,55) e maior preocupação com ganho de peso (p=0,04; OR=0,32) predisseram compulsão alimentar. CONCLUSÃO: Mesmo com a maioria das gestantes apresentando atitudes positivas em relação ao ganho de peso e satisfação corporal, as mais pesadas e mais preocupadas com ganho de peso tiveram maior risco de atitudes não saudáveis. As de menor classe social, menos preocupadas com ganho de peso e menos envergonhadas com seu corpo durante a gravidez, tiveram menor risco de atitudes não saudáveis.
Resumo:
A irradiação de alimentos é eficiente tecnologia que pode ser empregada na conservação dos alimentos. Porém, o conhecimento dos consumidores sobre os alimentos irradiados tem se mostrado insuficiente, resultando em baixa aceitação destes alimentos. Considerando que o nutricionista é o profissional de saúde habilitado para orientar pacientes e consumidores sobre a ingestão e seleção de alimentos, este estudo avaliou o conhecimento e a atitude frente aos alimentos irradiados entre nutricionistas que atuam na docência em instituições de ensino superior em Belo Horizonte - MG, Brasil. Dos 66 participantes, 86,4% referiram saber o que são alimentos irradiados, todavia 71,2% desconhecem o processo, 75,8% desconhecem a legislação, 21,2% desconhecem as finalidades da irradiação, 12,1% consideram os alimentos irradiados como sendo radioativos e, 31,8% acreditam que a irradiação de alimentos resulta em redução do valor nutritivo dos alimentos. Os alimentos irradiados não seriam recusados pelos doutores, porém seriam recusados por 5 mestres e por 6 especialistas. Foi concluído que a formação dos futuros nutricionistas pode estar sendo realizada sem o mínimo de conhecimento necessário a respeito dos alimentos irradiados, podendo estar corroborando para a atitude negativa dos consumidores.
Resumo:
A técnica de grupo de foco foi utilizada para obter informações detalhadas a respeito das opiniões e atitudes dos consumidores em relação a embalagens e rótulos de cachaça. Objetivou-se gerar informações para os produtores do setor de cachaça e aumentar a competitividade desse produto no mercado. Foram realizadas três sessões de 90 minutos com oito participantes em cada. Quatro embalagens de cachaça foram apresentadas, separadamente e, para cada apresentação, foi seguido um roteiro de perguntas, previamente elaborado. Verificou-se que os participantes não aprovam a garrafa de vidro de cor âmbar com tampa metálica tipo coroa (igual à da garrafa de cerveja) para acondicionar cachaça, porém preferem a garrafa de vidro incolor com capacidade igual a 700 mL e com tampa metálica rosqueável e ilustrações do rótulo que estejam relacionadas com o processo produtivo de cachaça. A marca, selos de qualidade, premiações recebidas e as informações a respeito do local onde a cachaça foi produzida, do tempo de envelhecimento e do tipo de madeira do tonel no qual a cachaça foi envelhecida também influenciam na compra de cachaça. Observou-se ainda que os participantes apresentaram um padrão de preferência, sendo a maioria influenciada pelos mesmos fatores, no momento da compra de cachaça.
Resumo:
El estudio sobre la juventud y su relación con prácticas realizadas en los espacios públicos, especialmente la calle, ha tenido un renovado interés durante las últimas décadas. Estos debates se han vuelto relevantes en cuanto que los jóvenes parecen ocupar un lugar primordial en las escenas cotidianas de violencia, en particular los jóvenes de sectores populares. A través de un proceso etnográfico de carácter sistemático y sostenido en el tiempo identifico y explico las distintas interacciones de los jóvenes en los espacios públicos de cuatro barrios populares, centrando el análisis en las distintas formas de negociación con los actores armados, especialmente con la policía y el paramilitarismo. Lo que argumento es que hacer presencia en los espacios públicos, especialmente en la calle, termina por constituir en una opción de vida a través de los cuales fomentan una beligerancia social y política de resistencia pero ante todo como método que les permite proponer alternativas de existencia, por demás no violentas, frente a la violencia generalizada de la policía y el paramilitarismo. El problema radica en que muchas de las expresiones de algunos jóvenes terminan por reproducir los mecanismos de violencia del que son víctimas, aspecto que es identificado, por quienes acuden a la violencia, como una forma de reclamar un lugar en la comunidad, a permitirse ser reconocidos y escuchados y a sobrevivir en medio de una simultaneidad de violencias que cotidianamente los atropella y les vulnera los derechos. La violencia de estos jóvenes es una forma de no permitir que las esperanzas se diluyan, aunque paradójicamente también les puede quitar la vida