Brominated flame retardants and biomagnification factors in marine species in the North-East Atlantic

BACKGROUND: Concentrations of brominated flame retardants (BFRs) are reported to increase in marine ecosystems. OBJECTIVES: Characterize exposure to BFRs in animals from different trophic levels in North-East Atlantic coastal marine ecosystems along a latitudinal gradient from southern Norway to Spitsbergen, Svalbard, in the Arctic. Calanoid species were collected from the Oslofjord (59°N), Froan (64°N), and Spitsbergen (> 78°N); Atlantic cod (Gadus morhua) from the Oslofjord and Froan; polar cod (Boreogadus saida) from Bear Island (74°N) and Spitsbergen; harbor seal (Phoca vitulina) from the Oslofjord, Froan, and Spitsbergen; and ringed seal (Phoca vitulina) from Spitsbergen. Eggs of common tern (Sterna hirundo) were collected from the Oslofjord, and eggs of arctic terns (Sterna paradisaea) from Froan and Spitsbergen. RESULTS: Levels of polybrominated diphenylethers (PBDEs) and hexabromocyclododecane (HBCD) generally decreased as a function of increasing latitude, reflecting distance from release sources. The clear latitudinal decrease in levels of BFRs was not pronounced in the two tern species, most likely because they are exposed during migration. The decabrominated compound BDE-209 was detected in animals from all three ecosystems, and the highest levels were found in arctic tern eggs from Spitsbergen. HBCD was found in animals from all trophic levels, except for in calanoids at Froan and Spitsbergen. CONCLUSIONS: Even though the levels of PBDEs and HBCD are generally low in North-East Atlantic coastal marine ecosystems, there are concerns about the relatively high presence of BDE-209 and HBCD.

ANÁLISE AMBIENTAL DAS ILHAS DO APARA E ITAÇUCÊ, MUNICÍPIO DE SÃO SEBASTIÃO, SÃO PAULO, BRASIL

Muitos sítios de reprodução de aves marinhas insulares na costa do Estado de São Paulo, apesar de serem pontos críticos para a conservação ambiental, não são protegidos integralmente, estando expostos a ameaças que incluem desde o furto de ovos das aves e incêndios criminosos a maus tratos à fauna e flora local.O presente trabalho realizou a análise ambiental de duas ilhas costeiras recentemente protegidas pela legislação ambiental que constituem colônias de aves marinhas ameaçadas de extinção no litoral paulista (Itaçucê e Apara, no município de São Sebastião), e comparou-as com outra abrangida por unidade de conservação da natureza desde 1977 (Ilha da Prainha, no Parque Estadual da Ilhabela).A partir dos levantamentos e observações em campo e da pesquisa bibliográfica, verificou-se que as ilhas que não são protegidas sofrem grandes perturbações na flora e nas colônias de aves marinhas (Sterna hirundinacea, Thalasseus sandvicensis eurygnatha e Thalasseus maximus, sendo que T. maximus procria exclusivamente no Estado de São Paulo e também é considerada ameaçada segundo a lista federal). Observou-se que após a criação de uma unidade de conservação é necessário o desenvolvimento da gestão e do manejo e uma fiscalização rigorosa e efetiva.