242 resultados para PREECLAMPTIC PLACENTAS
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os efeitos da ipriflavona durante a fetogênese, já que não foram encontrados estudos visando avaliar seu efeito durante este período. MÉTODOS: Foram utilizadas 60 ratas prenhes, distribuídas aleatoriamente em quatro grupos (n=15). G-controle (1 mL de água destilada) e três grupos tratados com ipriflavona, via intragástrica, do 16º ao 20º dia pós-coito (PC): G-300 (300 mg/kg), G-1500 (1.500 mg/kg) e G-3000 (3.000 mg/kg). Os animais foram pesados e sacrificados no 21º dia por exsanguinação total sob anestesia (xilazina (10 mg/kg) e quetamina (90 mg/kg) via intraperitoneal. Foi realizado hemograma completo e dosagens séricas de colesterol, triglicérides, AST, ALT, ureia, creatinina e glicose das ratas prenhes. Após laparotomia foram removidos e pesados fígado, rim, suprarrenais, baço e ovários; os fetos e placentas foram pesados obtendo-se o peso médio das ninhadas. Quatro fetos (dois machos e duas fêmeas) por mãe foram aleatoriamente designados para obter-se o comprimento e peso de cérebro, fígado, rins e pulmões. Para a análise estatística utilizou-se o teste ANOVA seguido do teste de Dunnet; para dados não homocedásticos e sem distribuição normal, foi usado o teste de Kruskal-Wallis, seguido de Mann-Whitney; as proporções foram analisadas pelo teste do χ² (p<0,05) RESULTADOS: Níveis de triglicérides (mg/dL): G-Controle (138,8±21,8); G-300 (211,2±63,9); G-1500 (251,5±65,2); G-3000 (217,7±49,6); p<0.05. Peso corporal dos fetos (g): G-Controle (machos 3,3±0,3; fêmeas 3,1±0,3); G-300 (machos 3,4±0,2; fêmeas 3,1±0,4); G-1500 (machos 3,5±0,3; fêmeas 3,2±0,3); G-3000 (machos 3,4±0,5; fêmeas 3,1±0,4). CONCLUSÃO: A ipriflavona não causou toxicidade materna, mas elevou níveis de triglicérides e reduziu o hematócrito em doses elevadas, o tamanho, peso corporal e de órgãos fetais não foram alterados. Não foram observadas malformações externas nem mortes fetais.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a influência das complicações maternas, da prematuridade, dos parâmetros antropométricos do feto e de condições do recém-nascido nos diferentes graus de corioamnionite. MÉTODOS: Foram analisadas 90 placentas provenientes de partos realizados no Hospital de Clinicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro com diagnóstico de inflamação no exame anatomopatológico. A revisão dos prontuários foi realizada para adquirir informações materno-fetais relevantes. A infecção foi classificada em: grau I - deciduíte; grau II - corioamnionite; grau III - corioamnionite e vasculite; grau IV - sepse neonatal; e grau V - morte fetal e pneumonite. RESULTADOS: Dentre as gestantes analisadas, 50,0% não apresentaram intercorrências, 15,0% apresentaram amniorrexe prematura, 15,0% infecção do trato urinário, 7,5% síndromes hipertensivas, 7,5% infecção transvaginal, 5,0% infecção hematogênica e 11,1% outras complicações. Mais da metade dos neonatos eram do sexo masculino e 72,2% a termo. Analisando o grau de corioamnionite, 56,7% apresentaram o grau I, 22,2 % grau II, 4,4% grau III, 10,0% grau IV e 6,7% grau V. Na análise estatística foi utilizado o Teste Χ2 para a análise de variáveis qualitativas e o Teste de Spearman para a análise das correlações. Os graus mais elevados de corioamnionite foram observados nos casos que apresentaram intercorrências maternas. Foram observadas correlações negativas entre todos os parâmetros fetais e o grau de corioamnionite, sendo significativa em relação ao peso, ao comprimento, à circunferência torácica e ao Apgar no primeiro e quinto minuto. CONCLUSÕES: Os diferentes padrões de corioamnionite estão relacionados a diferentes manifestações clínicas materno-fetais, influenciando nas condições de vida do recém-nascido e na gravidade de lesões morfológicas encontradas em natimortos.
Resumo:
OBJETIVO: Determinar a frequência do Papilomavírus Humano (HPV) na placenta, no colostro e no sangue do cordão umbilical de parturientes e seus neonatos atendidos no Ambulatório de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário de Rio Grande (RS), Brasil. MÉTODOS: Foram coletadas biópsias de 150 placentas do lado materno, 150 do lado fetal, 138 amostras do sangue do cordão umbilical e 118 amostras de colostro. As biópsias de placenta foram coletadas da porção central e periférica. O DNA foi extraído segundo protocolo do fabricante e conforme referência encontrada na literatura. O HPV foi detectado pela técnica da reação em cadeia da polimerase aninhada (PCR-Nested) com os primers MY09/11 e GP5/GP6. A genotipagem foi por sequenciamento direto. As participantes responderam a um questionário autoaplicado com dados demográficos e clínicos, a fim de caracterizar a amostra. RESULTADOS: O HPV foi detectado em 4% (6/150) do lado materno das placentas, 3,3% (5/150) do lado fetal; 2,2% (3/138) no sangue do cordão e 0,8% (1/118) no colostro. A taxa de transmissão vertical foi de 50%. O genótipo de baixo risco oncogênico encontrado foi o HPV-6 (60%) e de alto risco, os HPV-16 e HPV-18 (20% cada). CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que o HPV pode infectar a placenta, o colostro e o sangue do cordão umbilical.
Resumo:
As favas maduras de Stryphnodendron obovatum Benth. procedentes de Mato Grosso, administradas a sete vacas com 3 a 7 meses de gestação, na dose de 5 g/kg/dia, durante 9 a 26 dias, causaram doença caractrizada por diminuição do apetite, diminuição da atividade ruminal, sialorréia, dificuldade em se levantar, andar desequilibrado, tremores musculares, acentuado emagrecimento e finalmente em 3 das 7 vacas, aborto entre 20 e 30 dias após o início da administração das favas; uma quarta vaca eliminou um feto mumificado 7 meses após o início do experimento. Três vacas deram nascimento a bezerros normais. Nos fetos abortados e nas placentas não foram verificadas lesões macroscópicas ou microscópicas dignas de nota. Os presentes experimentos confirmam as informações obtidas em fazendas do cerrado nos Estados de São Paulo e Mato Grosso sobre a ocorrência de aborto em vacas que ingerem as favas de S. obovatum.
Resumo:
As infecções micóticas apresentam distribuição mundial e podem causar placentite e aborto em diversas espécies de animais. Entre setembro 2001 e novembro 2002, foram processados no Setor de Patologia Veterinária, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 147 fetos bovinos abortados com o objetivo de avaliar as principais causas de aborto infeccioso bovino no sul do Brasil. Destes, 34 estavam acompanhados da placenta. Aborto micótico foi diagnosticado em cinco casos (3,4%) mediante cultivo puro de quatro amostras de Aspergillus fumigatus e uma de A. niger associado a lesões histológicas características de fungo. Os exames virológico, bacteriológico e imunofluorescência direta para Leptospira sp foram negativos nestes casos. A idade dos fetos variava entre 5 e 8 meses de idade. Lesões macroscópicas foram observadas em quatro casos e eram caracterizadas por áreas circulares multifocais branco-acinzentadas na pele, principalmente na região da cabeça e dorso, em dois fetos, lesões nodulares no fígado em um caso e espessamento dos cotilédones em duas placentas enviadas juntamente com os fetos. Lesões histológicas foram observadas principalmente no fígado, pulmão e placenta, caracterizadas por hepatite necrótica multifocal, broncopneumonia supurativa e placentite necrótica. Através da coloração de Grocott hifas septadas foram observadas em duas placentas e nas bordas das lesões necróticas no fígado de um feto. Em dois casos hifas foram observadas somente na placenta e não no feto, salientando-se a importância deste tecido para o diagnóstico de aborto micótico bovino.
Resumo:
RESUMO:A utilização da transgenia com a proteína fluorescente verde (GFP) como marcador de células de origem fetal nas placentas de clones bovinos servirá de modelo inédito para estudo morfofisiológico e imunológico da interação materno-fetal, visto que possibilitará o seu mapeamento, diferenciando as células fetais das maternas. Tal modelo terá aplicação direta, principalmente porque estes são animais que apresentam problemas em relação ao seu desenvolvimento. Com o auxílio deste modelo, pretende-se verificar o transporte de substâncias entre a mãe e o feto via endocitose, pela imunolocalização das proteínas chamadas de caveolinas. Para tanto foram utilizados 06 bovinos clonados e 30 bovinos de inseminação artificial (IA) com idade até 90 dias de gestação, os quais tiveram seu desenvolvimento interrompido mediante abate humanitário das receptoras e ovariosalpingohisterectomia, com posterior recuperação do útero gestante. Foram coletados os placentônios e o cório. Uma parte das amostras foi recortada e fixada, por imersão, em solução de parafolmaldeído a 4% ou formoldeído a 10% em tampão fosfato de sódio (PBS) a 0,1M pH 7.4, solução de Zamboni (4% de paraformoldeído, 15% de ácido pícrico, em tampão fosfato de sódio a 0,1M pH 7.4), metacarn (60% de metanol, 30% de clorofórmio, e 10% de ácido acético glacial), para verificação da morfologia e realização de imuno-histoquímica para as proteínas caveolinas -1 e -2 (CAV -1 e CAV-2). As caveolinas -1 foram localizadas nos vilos fetais e maternos, mas sua marcação mais forte foi observada no estroma endometrial. As caveolinas -2 tiveram marcação positiva no trofoblasto e membrana córioalantoide, e, especificamente em célula trofoblástica gigante binucleada. Sendo assim, os resultados mostram que a proteína CAV-1 teve uma maior expressão em relação à proteína CAV-2 e que as proteínas CAV-1 e -2 são parte da composição das cavéolas, sendo estruturas importantes e relacionadas com a transferência de moléculas para o feto, realizando a nutrição do mesmo mediante endocitose e pinocitose.
Resumo:
A maioria dos gêneros da subtribo neotropical Galipeinae (tribo Galipeeae, Rutoideae) tem flores tubulosas, com várias formas e graus de conação e adnação. Galipea e outros gêneros na subtribo apresentam apenas duas anteras férteis mais cinco ou mais estaminódios, o que é intrigante porque na tribo predominam flores pentâmeras isostêmones. Visando elucidar a condição anatômica dessas características e estabelecer estados acurados para caracteres em análises filogenéticas, um estudo morfoanatômico de flores de cinco espécies de Galipea foi realizado, buscando os padrões de vascularização, posição, e união dos segmentos da flor. Destacam-se os resultados: 1) um tubo floral genuíno se forma no terço basal da flor por conação dos filetes e adnação desse tubo estaminal às pétalas; 2) as pétalas são distalmente coerentes umas às outras e aderentes aos filetes por meio de entrelaçamento de tricomas densos - um caso de pseudossimpetalia; 3) dentre as cinco (às vezes seis) estruturas tratadas como estaminódios, apenas as três externas são de fato homólogas a estames esterilizados, as demais surgem como ramificações adaxiais das pétalas; 4) os carpelos são peltados, congenitalmente conatos axial e lateralmente da base do ovário até o nível das placentas, e no estilete e estigma; na zona mediana e superior do ovário eles são unidos apenas posgenitalmente, com a epiderme diferenciada de carpelos contíguos e suturas evidentes na região ventral de cada carpelo; 5) a vascularização do disco sugere origem receptacular. As implicações desses dados para o entendimento da evolução das flores tubulosas em Galipea e grupos relacionados são discutidas.
Resumo:
Ten Fisher rats 50 to 55 days of age made up the pubertal group, and ten rats 90 to 95 days of age served as the controls. The testicular and epididymal weights and volumes of the pubertal males were lower than those of the controls (P<0.001). There was also a difference in relative epididymal weight (P<0.001). The sperm of pubertal males was morphologically abnormal in 58.2% of cases, as opposed to only 3.8% in the controls (P<0.001). The mean number of spermatozoa in the control group was 11.9 × 10(6)/ml and their viability was 99.6%, while these values could not be determined for pubertal rats. Serum testosterone was higher in the pubertal animals than in the controls (2.52 ± 1.46 vs 0.92 ± 0.34 nM, P<0.01). The ovaries of control females were heavier than those of pubertal females (P<0.001) but there was no difference in their relative weights. Serum estradiol was similar in both groups (75.5 ± 12.8 vs 81.8 ± 14.7 nM, P>0.05). At the beginning of gestation, the pubertal dams weighed less than the controls (P<0.001) but following uterectomy the body weights were equal. Pubertal dams delivered fewer pups than the controls (8.1 ± 2.5 vs 10.4 ± 1.3, P<0.05). There was no difference in the body weights of their offspring or in the weights of their placentas. The results suggest that, in contrast to their female counterparts, pubertal male rats are not fully mature and have not reached complete reproductive capacity at 50-55 days of age.
Resumo:
Pregnancy is a physiological condition characterized by a progressive increase of the different components of the renin-angiotensin system (RAS). The physiological consequences of the stimulated RAS in normal pregnancy are incompletely understood, and even less understood is the question of how this system may be altered and contribute to the hypertensive disorders of pregnancy. Findings from our group have provided novel insights into how the RAS may contribute to the physiological condition of pregnancy by showing that pregnancy increases the expression of both the vasodilator heptapeptide of the RAS, angiotensin-(1-7) [Ang-(1-7)], and of a newly cloned angiotensin converting enzyme (ACE) homolog, ACE2, that shows high catalytic efficiency for Ang II metabolism to Ang-(1-7). The discovery of ACE2 adds a new dimension to the complexity of the RAS by providing a new arm that may counter-regulate the activity of the vasoconstrictor component, while amplifying the vasodilator component. The studies reviewed in this article demonstrate that Ang-(1-7) increases in plasma and urine of normal pregnant women. In preeclamptic subjects we showed that plasma Ang-(1-7) was suppressed as compared to the levels found in normal pregnancy. In addition, kidney and urinary levels of Ang-(1-7) were increased in pregnant rats coinciding with the enhanced detection and expression of ACE2. These findings support the concept that in normal pregnancy enhanced ACE2 may counteract the elevation in tissue and circulating Ang II by increasing the rate of conversion to Ang-(1-7). These findings provide a basis for the physiological role of Ang-(1-7) and ACE2 during pregnancy.
Resumo:
In addition to methylated cytosines (5-mCs), hydroxymethylcytosines (5-hmCs) are present in CpG dinucleotide-enriched regions and some transcription regulator binding sites. Unlike methylation, hydroxymethylation does not result in silencing of gene expression, and the most commonly used methods to study methylation, such as techniques based on restriction enzymatic digestion and/or bisulfite modification, are unable to distinguish between them. Genomic imprinting is a process of gene regulation where only one member of an allelic pair is expressed depending on the parental origin. Chromosome 11p15.5 has an imprinting control region (ICR2) that includes a differentially methylated region (KvDMR1) that guarantees parent-specific gene expression. The objective of the present study was to determine the presence of 5-hmC at the KvDMR1 in human placentas. We analyzed 16 third-trimester normal human placentas (chorionic villi). We compared two different methods based on real-time PCR after enzymatic digestion. The first method distinguished methylation from hydroxymethylation, while the other method did not. Unlike other methylation studies, subtle variations of methylation in ICRs could represent a drastic deregulation of the expression of imprinted genes, leading to important phenotypic consequences, and the presence of hydroxymethylation could interfere with the results of many studies. We observed agreement between the results of both methods, indicating the absence of hydroxymethylation at the KvDMR1 in third-trimester placentas. To the best of our knowledge, this is the first study describing the investigation of hydroxymethylation in human placenta using a genomic imprinting model.
Resumo:
The present study aimed to investigate visceral adipose tissue-specific serpin (vaspin) concentrations in serum and term placentas and relate these values to insulin resistance and lipid parameters in women with gestational diabetes mellitus (GDM). A total of 30 GDM subjects and 27 age-matched pregnant women with normal glucose tolerance (NGT, control) were included. Serum glucose, glycated hemoglobin (HbA1c), lipid profile, insulin, and vaspin were measured at the end of pregnancy, and homeostasis model of assessment-insulin resistance (HOMA-IR) values were calculated. Vaspin mRNA and protein levels in placentas were measured by real-time fluorescence quantitative reverse transcription polymerase chain reaction (RT-qPCR) and Western blotting, respectively. Serum vaspin levels were significantly lower in the GDM group than in controls (0.49±0.24 vs 0.83±0.27 ng/mL, respectively; P<0.01). Three days after delivery, serum vaspin levels were significantly decreased in subjects with GDM (0.36±0.13 vs0.49±0.24 ng/mL, P<0.01). However, in the GDM group, serum vaspin levels were not correlated with the parameters evaluated. In contrast, in the control group, serum vaspin levels were positively correlated with triglycerides (TG; r=0.45, P=0.02) and very low-density lipoprotein cholesterol (VLDL-C; r=0.42, P=0.03). Placental mRNA vaspin (0.60±0.32 vs0.68±0.32, P=0.46) and protein (0.30±0.08 vs0.39±0.26; P=0.33) levels in the GDM group did not differ significantly from those in the control group, but were negatively correlated with neonatal birth weight in the GDM group (r=-0.48, P=0.03; r=-0.88; P<0.01). Our findings indicated that vaspin may be an important adipokine involved in carbohydrate and lipid metabolism and may also play a role in fetal development.
Resumo:
La prééclampsie est la première cause de mortalité et de morbidité périnatale et aucun traitement, mis à part l’accouchement, n’est connu à ce jour. Pour mieux comprendre cette maladie, nous avons utilisé trois modèles animaux. Dans un premier temps, nous avons voulu confirmer la présence de prééclampsie chez les souris déficientes en p57kip2, une protéine impliquée dans le cycle cellulaire des trophoblastes. Contrairement au groupe japonais, l’hypertension et la protéinurie au cours de la gestation ne survenaient pas, malgré une perte de structure des trophoblastes dans le labyrinthe ainsi qu’une microcalcification au niveau de leurs placentas. Nous avons alors observé que la diète japonaise induisait à elle seule une diminution de la croissance fœtale, ainsi qu’une dysfonction endothéliale chez ces souris. Nos résultats démontrent que ni les altérations placentaires, ni la génétique ne sont suffisantes pour induire les symptômes de la prééclampsie dans ce modèle, et que la diète peut avoir des effets délétères chez la souris gestante peu importe le génotype. Ensuite, nous avons démontré que les souris hypertendues surexprimant la rénine et l’angiotensinogène humaine développent de la protéinurie et une augmentation de la pression artérielle au cours de la gestation. Leurs placentas sont affectés par de la nécrose et une perte de structure des trophoblastes du labyrinthe en plus de surexprimer le gène du récepteur sFlt-1. Ces souris représentent le premier modèle animal de prééclampsie superposée à de l’hypertension chronique. Finalement, en utilisant des femelles normotendues surexprimant l’angiotensinogène humaine qui développent les symptômes de la prééclampsie lorsqu’elles sont accouplées à des mâles qui surexpriment la rénine humaine, nous avons établi que l’entraînement physique normalisait la hausse de pression ainsi que l’apparition de protéinurie en fin de gestation. Aussi, l'entraînement améliorait la croissance fœtale et placentaire ainsi que la réponse vasculaire indépendante de l’endothélium, et ce, indépendamment du génotype des souris. La présence d’une prolifération exagérée et désorganisée des trophoblastes dans ce modèle était aussi normalisée. L’entraînement physique prévient donc l’apparition des symptômes de la prééclampsie dans ce modèle. Mis ensemble, nos résultats aideront à mieux comprendre les mécanismes à l’origine de la prééclampsie et de sa prévention.
Resumo:
La technique de clonage par transfert nucléaire de cellules somatiques (SCNT) présente une page importante dans les annales scientifiques, mais son application pratique demeure incertaine dû à son faible taux de succès. Les anomalies placentaires et de développement fœtal se traduisent par des pertes importantes de gestation et des mortalités néonatales. Dans un premier temps, la présente étude a caractérisé les changements morphologiques des membranes fœtales durant la gestation clonée en les comparant à des gestations contrôles obtenues à partir de l’insémination artificielle. Les différentes anomalies morphologiques des placentomes telles que l’œdème chorioallantoique, la présence de zones hyperéchoiques et irrégulières dans la membrane amniotique et la présence de cellules inflammatoires dégénérées compromettent le développement fœtal normal de la gestation clonée. L’examen ultrasonographique représente une technique diagnostique importante pour faire le suivi d’une gestation et de caractériser les changements placentaires dans le cadre d’évaluation globale du bien-être fœtal. Le profil hormonal de trois stéroïdes (progestérone (P4), estrone sulfate (E1S), et œstradiol (E2)) et de la protéine B spécifique de gestation (PSPB) dans le sérum des vaches porteuses de clones SCNT a été déterminé et associé aux anomalies de gestations clonées. Une diminution de la P4 sérique au jour 80, une élévation du niveau de la concentration de la PSPB au jour 150, et une augmentation de la concentration d’E2 sérique durant le deuxième et troisième tiers de la gestation clonée coïncident avec les anomalies de gestation déjà reportées. Ces changements du profil hormonal associés aux anomalies phénotypiques du placenta compromettent le déroulement normal de la gestation clonée et gênent le développement et le bien-être fœtal. Sur la base des observations faites sur le placenta de gestation clonée, le mécanisme moléculaire pouvant expliquer la disparition de l’épithélium du placenta (l’interface entre le tissue maternel et le placenta) a été étudié. L’étude a identifié des changements dans l’expression de deux protéines d’adhérence (E-cadhérin et β-catenin) de cellules épithéliales pouvant être associées aux anomalies du placenta chez les gestations clonées. Le tissu de cotylédons provenant de gestations clonées et contrôles a été analysé par Western blot, RT-PCR quantitatif, et par immunohistochimie. Les résultats présentaient une diminution significative (p<0.05) de l’expression des dites protéines dans les cellules trophoblastiques chez les gestations clonées. Le RT-PCR quantitatif démontrait que les gènes CCND1, CLDN1 et MSX1 ciblés par la voie de signalisation de la Wnt/β-catenin étaient significativement sous exprimés. La diminution de l’expression des protéines E-cadherin et β-catenin avec une réduction de l’activation de la protéine β-catenin durant le période d’attachement de l’embryon peut potentiellement expliquer l’absence totale ou partielle de l’attachement des membranes fœtales au tissu maternel et éventuellement, l’insuffisance placentaire caractéristique des gestations clonées chez la vache. La caractérisation morphologique et fonctionnelle du placenta durant les gestations clonées à haut risque est essentielle pour évaluer le statut de la gestation. Les résultats de la présente étude permettront de prédire le développement et le bien-être fœtal de façon critique à travers un protocole standardisé et permettre des interventions médicales pour améliorer le taux de succès des gestations clonées chez les bovins.
Resumo:
Une diète faible en sodium donnée à des rates lors de la dernière semaine de gestation induit une diminution de l’expansion volumique, du diamètre des artères utérines et du poids des placentas comparativement à des rates témoins. Ces perturbations suggèrent une diminution de la perfusion placentaire affectant l’apport foetal en nutriments. Les ratons naissent avec une restriction de croissance intra-utérine (RCIU). Chez le foetus, le substrat énergétique cardiaque principal est le glucose via la glycolyse. À la naissance, la source principale d’énergie est l’utilisation des acides gras par la β-oxydation. Nous émettons l’hypothèse que dans ce modèle de RCIU, le coeur foetal répond à la diminution d’apport nutritionnel due à une atteinte maternelle en adaptant son métabolisme énergétique cardiaque à la baisse. Les rates gestantes (témoins et recevant la diète faible en sodium) sont sacrifiées au jour 22 de gestation (sur 23). Les coeurs foetaux sont prélevés afin de caractériser les protéines dites « limitantes » in vitro des voies de la glycolyse et de la β-oxydation. Les expressions protéiques de GLUT1, GLUT4, HK1, HK2, CPT2, CPT1β, cytochrome c, PFK1, PKM1/2, mesurées par immunobuvardage de type Western, sont similaires entre les coeurs des foetus RCIU et témoins, mâles et femelles. L’expression protéique de CPT1α est diminuée dans les coeurs des femelles RCIU seulement. Il n’existe aucune différence significative entre les différents groupes quant à l’activité enzymatique de PKM1/2. Nos résultats dressent un profil métabolique général suggérant que le sexe du foetus peut avoir un effet sur la réponse cardiaque foetale à une atteinte du volume sanguin maternel causée par la diète restreinte en sodium. Ce profil métabolique semble démontrer une atteinte du catabolisme des lipides. Afin de bien caractériser cette réponse du mécanisme énergétique, l’activité enzymatique des autres enzymes principales de la glycolyse (HK1, HK2, PFK1), le flux intra-mitochondrial d’acyl CoA à travers les CPTs ainsi que la quantité totale d’acétyl CoA devront être quantifiés.
Resumo:
Este trabajo tuvo como utilidad básica determinar cuál es la correlación del diagnóstico clínico con los criterios de Gibss y con el Gold estándar que es la patología en las paciente con corioamnionitis para así poder establecer si el diagnostico se realizó en forma adecuada y cuáles son los criterios más relevantes para su diagnóstico. Dicha investigación se realizó de la siguiente manera: 1. Se Identificaron las pacientes que ingresaron al servicio de urgencias o al servicio de ginecología de la Clínica san Rafael con diagnóstico de Corioamnionitis (teniendo en cuenta los criterios de Gibbs), pacientes que desarrollaron la entidad durante el trabajo de parto o a las cuales se les hizo el diagnostico durante el mismo parto se establecieron los criterios de Gibss para cada una como parte del diagnóstico clínico de corioamnionitis 2. se revisaron los estudios anatomo-patologico realizado a las placentas culminado el proceso de trabajo de parto ya fuera por vía vaginal o cesárea y se realizó un estudio de asociación entre el resultado patológico de corioamnionitis y el diagnóstico clínico. Con esta investigación se estableció el diagnóstico clínico se correlaciono con la patología en el 54% de los casos 1. la asociación de los criterios de Gibbs con el diagnostico patológico, encontrando que individualmente los criterios que se asocian con el diagnóstico definitivo de corioamnionitis fueron: la taquicardia materna OR (8,53), taquicardia fetal OR (7,7), y leucocitosis OR (2,86), la descarga vaginal fétida y la hipersensibilidad uterina tuvieron menor significancia con OR de 1,24 y 1,1 respectivamente. e En la regresión logística se encontró que los criterios de Gibbs fueron estadísticamente significativos en donde para la taquicardia materna OR (7,29), taquicardia fetal OR (4,107), hipersensibilidad uterina OR (2,96), leucocitosis OR (4,93) y descarga vaginal OR (2,65)