Reporting quality of randomised controlled trials published in prosthodontic and implantology journals

The purpose of this study was to examine the reporting quality of randomised controlled trials (RCTs) published in prosthodontic and implantology journals. Thirty issues of nine journals in prosthodontics and implant dentistry were searched for RCTs, covering the years 2005-2012: The Journal of Prosthetic Dentistry, Journal of Oral Rehabilitation, The International Journal of Prosthodontics, The International Journal of Periodontics & Restorative Dentistry, Clinical Oral Implants Research, Clinical Implant Dentistry & Related Research, The International Journal of Oral & Maxillofacial Implants, Implant Dentistry and Journal of Dentistry. The reporting quality was assessed using a modified Consolidated Standards of Reporting Trials (CONSORT) statement checklist. Data were analysed using descriptive statistics followed by univariable and multivariable examination of statistical associations (α = 0·05). A total of 147 RCTs were identified with a mean CONSORT score of 69·4 (s.d. = 9·7). Significant differences were found among journals with the Journal of Oral Rehabilitation achieving the highest score (80·6, s.d. = 5·5) followed by Clinical Oral Implants Research (73·7, s.d. = 8·3). Involvement of a statistician/methodologist was significantly associated with increased CONSORT scores. Overall, the reporting quality of RCTs in major prosthodontic and implantology journals requires improvement. This is of paramount importance considering that optimal reporting of RCTs is an important prerequisite for clinical decision-making.

Partial lateralization of the nasopalatine nerve at the incisive foramen for ridge augmentation in the anterior maxilla prior to placement of dental implants: a retrospective case series evaluating self-reported data and neurosensory testing

The objective of this study was to assess implant therapy after a staged guided bone regeneration procedure in the anterior maxilla by lateralization of the nasopalatine nerve and vessel bundle. Neurosensory function following augmentative procedures and implant placement, assessed using a standardized questionnaire and clinical examination, were the primary outcome variables measured. This retrospective study included patients with a bone defect in the anterior maxilla in need of horizontal and/or vertical ridge augmentation prior to dental implant placement. The surgical sites were allowed to heal for at least 6 months before placement of dental implants. All patients received fixed implant-supported restorations and entered into a tightly scheduled maintenance program. In addition to the maintenance program, patients were recalled for a clinical examination and to fill out a questionnaire to assess any changes in the neurosensory function of the nasopalatine nerve at least 6 months after function. Twenty patients were included in the study from February 2001 to December 2010. They received a total of 51 implants after augmentation of the alveolar crest and lateralization of the nasopalatine nerve. The follow-up examination for questionnaire and neurosensory assessment was scheduled after a mean period of 4.18 years of function. None of the patients examined reported any pain, they did not have less or an altered sensation, and they did not experience a "foreign body" feeling in the area of surgery. Overall, 6 patients out of 20 (30%) showed palatal sensibility alterations of the soft tissues in the region of the maxillary canines and incisors resulting in a risk for a neurosensory change of 0.45 mucosal teeth regions per patient after ridge augmentation with lateralization of the nasopalatine nerve. Regeneration of bone defects in the anterior maxilla by horizontal and/or vertical ridge augmentation and lateralization of the nasopalatine nerve prior to dental implant placement is a predictable surgical technique. Whether or not there were clinically measurable impairments of neurosensory function, the patients did not report them or were not bothered by them.

Avaliação e correlação clínica/tomográfica dos biótipos periodontais

O biótipo gengival, definido como a espessura da gengiva no sentido vestíbulo-lingual, desempenha importante papel na homeostasia dos tecidos periodontais, podendo ser considerado um preditor no sucesso em longo prazo das terapias periodontais e periimplantares. Assim sendo, é de suma importância reconhecer as dimensões do tecido gengival e as diferentes formas de qualificá-lo e principalmente quantificá-lo. Apesar de haver descrito na literatura inúmeros métodos para este fim, existem poucos estudos comparando a efetividade de um método em relação a outro. Desta maneira, este estudo buscou avaliar se há concordância entre avaliações clínicas e tomográficas na classificação do biótipo gengival, se existe correlação entre o biótipo gengival e a espessura óssea subjacente, além de descrever um novo método de tomada tomográfica que permita a análise quantitativa do biótipo gengival. Foram avaliados 12 indivíduos os quais realizaram tomografias computadorizadas de feixe cônico como exame imaginológico de diagnóstico ou planejamento pré-cirúrgico. Em cada paciente foram realizados quatro diferentes métodos de avaliação qualitativa da espessura gengival (transparência a sondagem, transgengival, visual através de fotografia e tomográfico), dois métodos de avaliação quantitativa (transgengival e tomográfico) da espessura gengival e avaliação da espessura óssea através da tomografia computadorizada de feixe cônico. Os resultados foram avaliados estatisticamente através do teste KAPPA, Teste t pareado e coeficiente de correlação de Pearson (pM0.05). O novo método de tomada tomográfica descrito neste estudo é eficaz para avaliação do biótipo gengival, havendo grande concordância (86,1% Kappa 0,51) e forte correlação (r=0,824) entre ele e o método transgengival (padrão ouro). A correlação entre a espessura óssea e a espessura gengival foi moderada quando utilizado o método transgengival e tomográfico (r=0,567 e r=0,653 respectivamente).

Prevalence of systemic diseases in Brisbane general and periodontal practice patients

Background: Periodontitis has been associated with a number of systemic diseases such as atherosclerosis, coronary heart diseases, and respiratory diseases. This study aimed to determine whether there is a significant difference in the prevalence of systemic diseases (a) in patients referred for periodontal care compared to the general practice population, (b) in patients attending a public hospital and private practices, (c) in patients attending public and private periodontal practices, and (d) among patients with periodontitis of varying severity. Methods: Charts of 1000 adult patients were selected from four clinics (University of Queensland (UQ) School of Dentistry Admissions Clinic, UQ School of Dentistry Periodontics Clinic, Private Periodontal Practice, and Private General Dental Practice). The prevalence of medical conditions was evaluated using validated self-reported health questionnaires. The periodontal condition was assessed from the most recent relevant radiographs in the files. Results: Periodontal patients had a higher prevalence of systemic diseases compared to the general practice population. Public patients had a greater prevalence of systemic diseases compared to patients in private practice for both general practice and periodontal patients. In patients with advanced periodontitis, bronchitis, hepatitis and rheumatoid arthritis were most prevalent. Patients with periodontitis also took more medications and were more likely to suffer from multiple conditions compared to the general dental population. Conclusions: Patients attending public dental facilities have an increased prevalence of systemic disease compared to those attending private practices. Furthermore periodontal patients have a greater prevalence of disease compared to general practice patients. Patients with moderate or advanced periodontitis show an increase in the prevalence of some systemic diseases previously reported to be risk factors for periodontal disease.

AVALIAÇÃO DAS TÁBUAS ÓSSEAS VESTIBULARES E LINGUAIS DOS DENTES ANTERIORES INFERIORES E MOLARES SUPERIORES APÓS O TRATAMENTO COM OS APARELHOS FUNCIONAIS FIXOS FORSUS E TWIN FORCE BITE CORRECTOR

Pelo fato das consequências do uso de aparelhos ortopédicos fixos sobre o periodonto ósseo vestibular e lingual ainda serem uma incógnita para o ortodontista clínico e pesquisador, este estudo teve como objetivo avaliar, por meio de tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) as alterações em espessura das tábuas ósseas vestibulares e linguais em primeiros molares superiores e incisivos e caninos inferiores, após a utilização de aparelhagem fixa e dos aparelhos Twin Force (grupo A) e Forsus (grupo B) para o tratamento da maloclusão de Classe II, 1ª divisão. Para tanto, obteve-se uma amostra de 22 pacientes jovens adultos, divididos em dois grupos, de acordo com o aparelho propulsor da mandíbula. Grupo experimental A: 11 pacientes, 6 masculinos e 5 femininos, com idade média de 15,09 anos na instalação do Twin Force, e 11 pacientes, 7 masculinos e 4 femininos, com idade média de 15,45 anos na instalação do Forsus. O tempo médio de uso do aparelho Twin Force foi de 3,73 meses e do Forsus, 7,09 meses. O grupo A realizou TCFC antes do início do tratamento (T1), antes da instalação do Twin Force (T2), após a remoção do Twin Force (T3); e o grupo B somente antes da instalação do Forsus (T2) e após a remoção do Forsus (T3). Para comparação entre os tempos T2 e T3 foi utilizado o teste t pareado e entre os tempos T1, T2 e T3 foi utilizada a Análise de Variância (ANOVA) a um critério e o teste post-hoc de Tukey. Para comparação entre os grupos foi utilizado o teste t . Na comparação intergrupos os resultados evidenciaram que não houve diferença estatisticamente significante entre as alterações das espessuras das tábuas ósseas vestibular e lingual; por outro lado, na avaliação intra-grupo, de 48 medidas avaliadas, no grupo A houve reduções estatisticamente significantes nos terços cervical e médio por vestibular, nos dentes anteroinferiores e nos primeiros molares superiores e aumento nos terços cervical e médio, por lingual nos dentes anteriores inferiores, totalizando 25 medidas significantes. Já no grupo B, houve aumento significante da tábua óssea lingual nos dentes anteriores inferiores e redução em vestibular nos molares superiores, totalizando apenas sete medidas significantes, mas com mais medidas significantes de redução óssea vestibular em terços cervical e médio nos primeiros molares superiores, em comparação com o grupo A. Não houve diferença significante entre as medições obtidas com voxel 0,2 mm e 0,4 mm e nem dimorfismo entre os gêneros. As reduções em espessura óssea alveolar, principalmente em terços cervicais e médios vestibulares nos dentes avaliados neste estudo são um alerta ao clínico, para que realize essa abordagem diagnóstica periodontal antes de iniciar o tratamento ortodôntico.

Reconstrução da papila interdentária com ácido hialurónico

Introdução: Os procedimentos de reconstrução da papila interdentária revestem-se de uma tal complexidade técnica que representam um verdadeiro desafio na área da Periodontia. O ácido hialurónico é uma substância que vem sendo cada vez mais estudada, tanto no tratamento de diversas patologias, como em situações de melhoria estética. Muito recentemente, a reconstrução mediante a injeção de ácido hialurónico na papila interdentária vem sendo desenvolvida como uma promissora alternativa às técnicas cirúrgicas de reconstrução da papila interdentária. Objectivo: O objetivo deste trabalho de revisão bibliográfica foi avaliar o potencial da utilização do ácido hialurónico na reconstrução da papila interdentária. Materiais e Métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, entre outubro de 2013 e junho de 2014, nas bases de dados MEDLINE, B-on, Scopus e Google Académico. Dessa pesquisa resultaram 48 artigos. Foram ainda consultados dois casos clínicos gentilmente cedidos pela empresa CPMPHARMA. Resultados: Os resultados dos escassos estudos disponíveis até à data permitem afirmar que a utilização de ácido hialurónico na reconstrução da papila interdentária constitui uma importante alternativa com vantagens significativas. Conclusões: São necessários mais estudos para confirmar os resultados encontrados.

Calidad metodológica de ensayos clínicos sobre periodoncia publicados en revistas ISI

Objetivo: Describir la calidad metodológica de los ensayos clínicos de periodoncia en revistas indexadas en el Institute for Scientific Information. Material y métodos: Estudio observacional descriptivo en el que se evaluaron los ensayos clínicos publicados entre Enero de 2008 y Diciembre de 2012, de las cuatro revistas de periodoncia indexadas a ISI, con mayor factor de impacto en los últimos 5 años según Journal Citation Reports. Se realizó una estrategia de búsqueda en PubMed para cada revista. Sólo los ensayos clínicos fueron seleccionados para el análisis cualitativo por medio de una escala de calidad metodológica. Los datos fueron analizados utilizando el paquete estadístico SPSS Statistics 20 para Windows (IBM., Chicago, USA.) y presentados mediante estadística descriptiva. Resultados: De las revistas que cumplieron los criterios de selección, Journal of Clinical Periodontology, Journal of Periodontology, Journal of Periodontal Research e International Journal of Periodontics & Restorative Dentistry, se analizaron 387 ensayos clínicos. De los 24 puntos máximos obtenibles de la escala, la media alcanzada por los manuscritos evaluados fue de 17,45 puntos. Conclusión: La calidad metódológica de los ensayos clínicos en periodoncia, indexados en revistas ISI, fue deficiente.