626 resultados para Marrubium vulgare
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The cuticle covers the aerial parts of land plants, where it serves many important functions, including water retention. Here, a recessive cuticle mutant, eceriferum-ym (cer-ym), of Hordeum vulgare L. (barley) showed abnormally glossy spikes, sheaths, and leaves. The cer-ym mutant plant detached from its root system was hypersensitive to desiccation treatment compared with wild type plants, and detached leaves of mutant lost 41.8% of their initial weight after 1 h of dehydration under laboratory conditions, while that of the wild type plants lost only 7.1%. Stomata function was not affected by the mutation, but the mutant leaves showed increased cuticular permeability to water, suggesting a defective leaf cuticle, which was confirmed by toluidine blue staining. The mutant leaves showed a substantial reduction in the amounts of the major cutin monomers and a slight increase in the main wax component, suggesting that the enhanced cuticle permeability was a consequence of cutin deficiency. cer-ym was mapped within a 0.8 cM interval between EST marker AK370363 and AK251484, a pericentromeric region on chromosome 4H. The results indicate that the desiccation sensitivity of cer-ym is caused by a defect in leaf cutin, and that cer-ym is located in a chromosome 4H pericentromeric region.
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Entre las enfermedades que afectan al cultivo de maíz (Zea mays) en Argentina, la producida por el virus del mal de Río Cuarto (MRCV) es la más importante. El MRCV pertenece a la familia Reoviridae, género Fijivirus, y su propagación en la naturaleza es realizada por Delphacodes kuscheli (Hemiptera: Delphacidae). La modalidad de transmisión para los miembros de este género de virus es persistente propagativa. Se estableció la necesidad de ajustar un sistema de transmisión eficiente del virus para estudios de caracterización, partiendo de poblaciones libres de virus criadas en laboratorio, para lo cual se ensayaron distintos períodos de adquisición, latencia e inoculación, evaluándose además un rango de hospedantes diferenciales. Se lograron obtener insectos libres de virus en cantidad suficiente para llevar a cabo los trabajos, mediante su cría en fitotrones y cámaras aclimatadas. La transmisión experimental del MRCV se efectuó exitosamente, bajo idénticas condiciones, empleando períodos de adquisición, latencia e inoculación de dos, 10 y uno día respectivamente para los cereales de grano fino y de dos, 10 y dos días para el maíz. Se infectaron de este modo las siguientes especies: maíz, cebada (Hordeum vulgare), avena (Avena sativa), trigo (Triticum aestivum), centeno (Secale cereale), grama rhodes (Chloris gayana) y alpiste (Phalaris canariensis). La detección del virus en las plantas inoculadas se efectuó mediante pruebas serológicas, análisis de dsRNA en electroforesis en gel de poliacrilamida (obteniéndose las 10 bandas típicas de los fijivirus) y microscopía electrónica, detectándose las partículas isométricas de entre 60 y 70 nm de diámetro.
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La mancha en red de la cebada (Hordeum vulgare) es la enfermedad más importante de este cultivo en la Argentina. El tratamiento químico de semillas es una medida importante de control para impedir la introducción y dispersión de Drechslera teres. Los objetivos de este trabajo fueron 1) evaluar la fungitoxicidad específica in vitro de diferentes dosis del fungicida iprodione y sus mezclas con thiram y triticonazole y compararlos con los fungicidas más utilizados (flutriafol y tebuconazole), y 2) valorar a campo, el mejor tratamiento obtenido in vitro. Los resultados mostraron que los fungicidas actualmente en uso en Argentina fueron menos eficientes en el control de D. teres que el iprodione sólo (50 g i.a.) o en mezcla con triticonazole y thiram. En parcelas apareadas con iprodione + triticonazole versus testigo se evaluaron el número de focos de infección primaria, incidencia, severidad y el rendimiento agronómico. Las diferencias entre tratamientos fueron significativas indicando la importancia epidemiológica de la semilla infectada. Se concluye que la mezcla de iprodione + triticonazole fue eficiente en el control de D. teres en semilla, in vitro y a campo, permitiendo disminuir significativamente la epidemia de la mancha en red.
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O Soil-borne wheat mosaic virus (SBWMV) é transmitido pelo fungo de solo Polymyxa graminis. Em ensaios conduzidos a campo, por dois anos, avaliaram-se a incidência, severidade e presença do vetor do vírus no sistema radicular das gramíneas: aveia (Avena sativa e A. strigosa), azevém (Lilium multiforum), cevada (Hordeum vulgare), milhã (Digitaria sp.), milheto (Pannisetum americanum), milho (Zea mays), papuã (Brachiaria sp.), sorgo (Sorghum bicolor), trigo (Triticum aestivum) e triticale (Triticum secale). A incidência da virose foi calculada com base no percentual de plantas sintomáticas, sendo atribuído notas de 0-5 para determinar o ID (%) . Os segmentos radiculares foram coletados, corados com solução de lactofenol-azul de algodão e visualizados em microscópio luminoso, atribuindo-se níveis de infestação pela quantidade de grupos de esporos de resistência de P. graminis. Em espécies de aveia, não foram observados sintomas e esporos de resistência do vetor. Na cultura da cevada, não foram observados sintomas, mas sim esporos de resistência no sistema radicular. Para o triticale e o trigo, na primeira época de plantio, a incidência e ID (%) foram mais elevados quando comparados à segunda época. Observou-se uma relação direta entre o ID (%) e a quantidade de esporos de resistência. Nas gramíneas de verão, não foram observados sintomas de SBWMV nem esporos de resistência no sistema radicular.
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The Mal de Río Cuarto disease is caused by Mal de Río Cuarto virus (MRCV) transmitted by Delphacodes kuscheli. Comparative studies were carried out on the cytopathological alterations produced by MRCV in corn (Zea mays), wheat (Triticum aestivum) and barley (Hordeum vulgare), as seen with a transmission electron microscope. Corn plants were infected with viruliferous D. kuscheli collected from the endemic disease area (i.e. Río Cuarto County, Córdoba, Argentina). For the viral transmission to small grain cereal plants, laboratory rared insects were used. In this case, the inoculum source was wheat and barley plants infected with MRCV isolate grown in a greenhouse. Leaf samples with conspicuous symptoms were collected: enations and size reduction in corn; crenatures, swelling veins and dark green color in small grain cereals. Viral infection was corroborated by DAS-ELISA. Viroplasms containing complete and incomplete virus particles and fibrillar material were found in the cytoplasm of infected cells in all species. Mature virions were between 60 and 70 nm diameter. In wheat and barley, viroplasms and dispersed particles were observed only in phloem, while in corn virions were also found in cells of the bundle sheath. Crystalline arrays of particles were detected in corn enation constitutive cells. Tubular inclusions were found only in wheat samples. The three species showed abnormalities in the chloroplasts of affected cells. The results showed that MRCV cytopathology has similarities with other viruses from the genus Fijivirus, family family Reoviridae, but slight differences depending upon the host plant.
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O fungo Bipolaris sorokiniana, agente causal da helmintosporiose da cevada (Hordeum vulgare), sobrevive como micélio em sementes infetadas e saprofiticamente nos restos culturais de seus hospedeiros. Em experimentos conduzidos em laboratório, diferentes métodos [papel-filtro, papel-filtro + componentes líquidos do meio seletivo de Reis (MSR), batata-dextrose-ágar (BDA), extrato de tomate-ágar, V-8-ágar, meio seletivo de Reis (MSR) e meio seletivo de Dodman & Reinke] foram comparados visando selecionar o mais sensível para detecção de B. sorokiniana em sementes de cevada. Os meios foram testados com e sem congelamento das sementes. Sem congelamento, os meios seletivos foram mais sensíveis na detecção de B. sorokiniana, seguidos pelo meio de BDA. O método papel-filtro padrão ocupou uma posição intermediária, estatisticamente inferior aos demais. Sob congelamento a -20 ºC (durante 16 h), o tratamento térmico anulou o efeito dos substratos na detecção do fungo, de tal modo que todos apresentaram comportamento estatisticamente semelhante. Esse procedimento não afetou positivamente a detecção do fungo-alvo deste estudo. O meio seletivo de Reis foi mais sensível que o de papel-filtro + congelamento na detecção de B. sorokiniana em sementes com diferentes níveis de incidência.
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A transmissão de patógenos a partir de sementes e seu estabelecimento e desenvolvimento no hospedeiro são influenciados pelas condições ambientais, sendo a temperatura e a umidade do solo os fatores mais importantes. No presente trabalho, avaliou-se o efeito da temperatura e de fungicida na transmissão de Bipolaris sorokiniana de sementes para os órgãos aéreos e radiculares de plântulas de cevada (Hordeum vulgare). Foram, também, quantificadas a transmissão do fungo em função do tempo e o potencial de esporulação nas extremidades apicais dos coleóptilos. Compararam-se dois tratamentos: sementes sem e com fungicida (iminoctadina 70 g i.a./100 kg semente), semeadas em solo natural não esterilizado e mantidas sob diferentes temperaturas (10, 15, 20, 25 e 30 ºC). Trabalho complementar sobre a evolução da transmissão para coleóptilos (35 dias), em função do tempo, foi conduzido sob temperatura de 25 ºC e substrato de areia. A transmissão foi mais eficiente na faixa térmica de 18 a 25 ºC. A relação temperatura-transmissão foi representada por equações quadráticas com transmissão máxima entre 18,1 e 21,3 ºC, onde as relações estudadas seguiram tendências polinomiais quadráticas. A esporulação foi máxima a 19,3 ºC. Coleóptilos infetados por B. sorokiniana tornaram-se evidentes aos dez dias após a semeadura. Por mais de 28 dias, o número de coleóptilos infetados e a esporulação foram crescentes.
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Em experimento conduzido no campo com a cultivar cevada (Hordeum vulgare) BR 2 gerou-se o gradiente do oídio pelo uso de fungicidas em tratamento de sementes de modo a se obter um gradiente da incidência da doença e do rendimento de grãos. Com esses dados, através de análise de regressão, obteve-se um modelo que permite estimar o rendimento de grãos da cevada, em função da intensidade do oídio, em diferentes estádios fenológicos da cultura. O melhor modelo foi representado pela equação Y = 2.978,3 - 7,75 X (R² de 0,83) para o estádio de afilhamento. A redução máxima no rendimento de grãos foi de 28,03%.
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O objetivo deste trabalho foi comparar e avaliar, in vitro e in vivo, o efeito de solventes orgânicos utilizados como veículos de fungicidas na erradicação do fungo em sementes de cevada. Foram empregados o monoetilenoglicol (MEG) e o propilenoglicol (PPG), ambos a 0,5, 1 e 2%. Os fungicidas testados foram a iminoctadina, a iprodiona, o triadimenol, o triticonazol, o flutriafol e o difenoconazol. A incidência foi determinada pela ocorrência de B. sorokiniana em sementes plaquadas em meio seletivo. A erradicação foi obtida nos tratamentos com iminoctadina + MEG; iminoctadina + PPG (a 1 e 2%) e iprodiona + PPG (2%). A eficiência dos demais fungicidas foi melhorada com o emprego dos solventes orgânicos, mas sem alcançar a erradicação do fungo. In vivo na testemunha foram registrados níveis de transmissão de 89,7% para o coleóptilo e de 12,3% para a plúmula. Diferentemente dos dados obtidos in vitro, o emprego do PPG influenciou muito pouco no controle da transmissão, pois os fungicidas comportaram-se satisfatoriamente quando misturados com água. Os fungicidas iminoctadina e difenoconazol foram 100% efetivos em evitar a transmissão do fungo das sementes para os coleóptilos. Os solventes orgânicos mostraram potencialidade para melhorar a eficiência da maioria dos fungicidas testados in vitro, aspecto que não foi corroborado in vivo.
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Nas últimas safras, epidemias de Giberela, causadas pelo fungo Gibberella zeae, têm sido observadas em todas as regiões de clima quente e úmido aonde os cereais de inverno são cultivados. Com o objetivo de determinar os danos quantitativos causados pela doença em cereais de inverno foi conduzido um experimento em Passo Fundo - RS, utilizando uma cultivar de centeio (Secale cereale), uma cultivar de triticale (Triticum x secale), três cultivares de cevada (Hordeum vulgare) e seis cultivares de trigo (Triticum aestivum). As determinações foram feitas em parcelas experimentais de 75 m², manejadas de acordo com as recomendações técnicas das culturas, sem a aplicação de fungicidas para o controle da Giberela. A metodologia empregada permitiu determinar os danos de maneira semelhante a uma lavoura comercial colhida mecanicamente. No centeio, o dano foi de 43,9% (1537 kg.ha-1), no triticale de 0,1% (5 kg.ha-1), na cevada variou de 3,5 a 14,5%, com média de 8,3% (252 kg.ha-1) e no trigo variou de 4,2 a 25,9%, com média de 17,5% (640 kg.ha-1). Pode-se concluir, em face do montante de danos causados, que medidas de controle desta doença devem ser desenvolvidas a fim de minimizar os danos. Em relação a cevada são necessários mais estudos relacionados com a epidemiologia e com a quantificação de danos.
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O fungo Bipolaris sorokiniana causa a mancha marrom da cevada (Hordeum vulgare), doença foliar amplamente distribuída no mundo. A sua identificação ou diferenciação de outras espécies baseia-se principalmente na variação morfológica dos esporos. Porém, muitos fatores podem alterar o tamanho e a septação dos conídios dentro da espécie. O presente trabalho objetivou estudar o efeito de diferentes substratos no tamanho, septação e morfologia de conídios de B. sorokiniana, assim como o efeito da densidade de inóculo na intensidade da mancha marrom em plantas de cevada. Os substratos constaram de seis meios de cultura, de sementes e folhas verdes de cevada, trigo (Triticum aestivum), centeio (Secale cereale) e triticale (Triticum secalotricum). O tipo de substrato afetou significativamente o comprimento, a largura e o número de pseudoseptos de B. sorokiniana. Os esporos desenvolvidos em meios de cultura (68,2 × 21,9 mm; 5,7 pseudoseptos) e em sementes (78,3 × 20,4 mm e 7,2 pseudoseptos) foram mais curtos, mais largos e com menor número de pseudoseptos, além de serem mais escuros e retos, em relação aos recuperados de tecidos verdes (92,9 × 18,2 mm e 7,7 pseudoseptos). O efeito da densidade de inóculo foi testado através da aplicação de suspensões de esporos contendo 2,5 x 103, 5 x 10³, 10 x 10³, 15 x 10³ e 20 x 10³ conídios/ml a plantas de cevada do cultivar BR-2. A relação com a intensidade da mancha marrom seguiu uma tendência polinomial quadrática, na qual os pontos máximos corresponderam a 183 manchas/folha (16.500 esporos/ml) e 79% de severidade (14.000 esporos/ml). Estimou-se que 50 a 90 esporos foram necessários para produzir uma lesão.
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A mancha-marrom (MM) e a mancha-reticular (MR), causadas pelos fungos Bipolaris sorokiniana e Pyrenophora teres, respectivamente, são as principais doenças foliares da cevada (Hordeum vulgare). A taxa de expansão da lesão pode ser um componente importante do progresso destas doenças. Em casa de vegetação e em campo, avaliou-se a expansão de lesão em cultivares de cevada, diante da aplicação preventiva ou curativa de um fungicida triazol (ciproconazole + propiconazole) e uma estrobilurina (azoxistrobim). O tamanho médio das lesões (MM) aumentou de 2,2 a 4,9 mm², com maior incremento entre 14 e 30 dias após a inoculação. As cultivares MN 698 e EMB 128 apresentaram taxas de expansão de lesão maiores que os demais. O tratamento preventivo com fungicida protegeu as plantas de infecção por B. sorokiniana por até 21 dias. Aplicações curativas, realizadas um, dois, quatro, seis, oito, dez ou 12 dias após a inoculação, determinaram lesões iniciais maiores (até 0,68 mm²) e mais numerosas (até 3,9 por folha), com ação apenas sobre a esporulação do fungo. Em campo, somente as primeiras aplicações, iniciadas entre 46 e 60 dias após a emergência das plantas, reduziram o tamanho das lesões de MR e a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), com aumento no rendimento de grãos. Como os fungicidas apresentaram pouco ou nenhum efeito curativo sobre a expansão da lesão, sugere-se reavaliar as recomendações de controle baseadas em severidade de doença.
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Experimentos foram conduzidos na FAMV/UPF, em 2002, com o objetivo de avaliar a influência do tratamento de sementes no processo de expansão de lesão pela mancha-reticular da cevada (Hordeum vulgare). Utilizaram-se as cultivares BR 2 e MN 698, com e sem tratamento de sementes com o fungicida triadimenol (40 g i.a./100 kg sementes), combinado com aplicações foliares de um fungicida triazol (tebuconazole) e uma combinação de triazól e estrobirulina (epoxiconazole + piraclostrobim), sob uma ou duas aplicações, em diferentes estádios fenológicos da planta. O tamanho das lesões e a severidade da doença foram avaliadas aos 62, 79, 88, 95, 103 e 111 dias após a semeadura. O tamanho da lesão foi significativamente menor nas plantas a partir de sementes com baixa incidência do patógeno, de sementes tratadas e plantas pulverizadas com fungicidas foliares. O número de aplicações, se uma ou duas, e o tipo de fungicida não influenciaram o tamanho das lesões. A severidade da mancha-reticular foi pequena, especialmente sob tratamento de sementes. Evidenciou-se o efeito restritivo do tratamento de sementes sobre o crescimento das lesões, o qual é um componente importante de epidemias por manchas foliares em cevada.
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Leaf scald of barley caused by Rhynchosporium secalis is an important disease in Argentina. The fungus is a necrotrophic pathogen which survives in stubble, seeds and weeds. Isolation of R. secalis from seeds on artificial media usually has not been successful due to the slow growth rate of the pathogen and strong inhibition by contaminants. The objective in this work was to detect R. secalis in different genotypes of barley seeds in Argentina using the polymerase chain reaction (PCR)-based diagnostic assay. Four barley genotypes were tested in 2004: Quilmes Ayelén, Quilmes Alfa, Barke and Maltería Pampa 1004. The previously described RS8 and RS9 primers were used for the detection of R. secalis in barley seeds. A 264-bp single band was obtained for each cultivar showing the presence of R. secalis. The use of specific primers was efficient in the detection of R. secalis in barley seeds in Argentina and could be used for routine diagnosis, epidemiology and seed transmission studies. This is the first report on the detection of R. secalis in barley seeds in Argentina.
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O manjericão (Ocimum basilicum L.) é uma hortaliça da família Lamiaceae, utilizada na culinária ou como matéria prima para a indústria de fármacos e óleos essenciais. Amostras de plantas de manjericão apresentando sintomas de murcha, seca de hastes e podridão de colo foram coletadas na área rural de Brazlândia (DF) durante a estação chuvosa de 2005. Outras duas amostras foram coletadas em plantas cultivadas em campo aberto e casas de vegetação na região de Ponte Alta (DF). Isolados de um fungo, identificado como Fusarium oxysporum, foram obtidos em todas as amostras. Testes de patogenicidade foram conduzidos com mudas das cultivares O. basilicum 'Dark Opal' e 'Italian Large Leaf', e de acessos das espécies O. americanum L. (manjericão de folha miúda), O. campechianum Mill. (alfavaca), Origanum manjorana L. (manjerona), Origanum vulgare L. (orégano), Mentha arvensis L. (menta), Coleus blumei Benth. (tapete), Leonorus sibiricus L. (rubim) e Leonotis nepetaefolia (L.) W.T. Aiton (cordão-de-frade). Todos os isolados fúngicos mostraram-se altamente virulentos sobre as duas cultivares de manjericão. Em O. campechianum e O. americanum os isolados causaram apenas suave escurecimento vascular e leve redução de crescimento, sendo avirulentos sobre acessos das espécies O. manjorana, O. vulgare, M. arvensis, C. blumei, L. sibiricus e L. nepetaefolia. Este conjunto de dados indicou que o agente causal da doença é o fungo F. oxysporum f. sp. basilici, constituindo-se no primeiro registro formal deste patógeno no Brasil. Os lotes de sementes utilizados nas áreas de ocorrência da doença foram submetidos a um teste de sanidade visando verificar a presença do patógeno. O fungo F. oxysporum f. sp. basilici foi detectado em quatro dos seis lotes e os isolados obtidos das sementes contaminadas mostraram similar sintomatologia e um idêntico perfil de virulência aos verificados em campo e casa de vegetação, sugerindo que as sementes representam o mais provável veículo de introdução e potencial disseminação deste patógeno no Brasil.