998 resultados para Mamografia, normas
Resumo:
Ressonância magnética de mamas de pacientes com próteses mamárias de silicone foi realizada utilizando-se parâmetros técnicos predeterminados, comparando-se bobina de superfície dedicada às mamas e bobina de corpo no mesmo grupo. Foram comparadas 43 próteses mamárias do tipo gel de silicone em 24 pacientes. Observou-se que a relação sinal-ruído obtida pela bobina de superfície foi maior que a obtida pela bobina de corpo. Dobras do elastômero foram identificadas com igual resolução pelas bobinas de superfície e de corpo em cerca de 82% à direita e 95% à esquerda. Apenas em cerca de 5% dos casos as dobras foram visibilizadas utilizando-se exclusivamente a bobina de superfície específica para mamas. Demonstrou-se que o sinal do "linguine" encontrado nas próteses é visto pelos dois métodos praticamente igual. Houve apenas um caso em que o sinal do "linguine" foi visto pela bobina de superfície e não pela bobina de corpo. Evidenciou-se também que boceladuras ou deformidade de contornos podem ser avaliadas com alta concordância, utilizando-se tanto a bobina de superfície quanto a bobina de corpo. Concluiu-se que, embora a qualidade da imagem seja melhor com o uso da bobina de superfície, próteses mamárias também poderão ser avaliadas pela bobina de corpo na ausência de uma bobina específica para mamas, com o mesmo resultado diagnóstico.
Resumo:
Neste trabalho foram realizados 30 estudos de correlação entre os achados da mamografia e da anatomia patológica em 29 pacientes com tumores malignos na mama, cujas mamografias apresentaram calcificações relacionadas com as lesões. Os objetivos principais foram: verificar se as formas das calcificações corresponderam a tipos específicos de tumores e se as formas das calcificações estavam relacionadas aos locais onde eram formadas. Foram estudados dois aspectos objetivos das calcificações identificados nas mamografias: forma e distribuição. Este estudo concluiu que os carcinomas tipo comedo tiveram elevada freqüência de calcificações pleomorfas (95,5%) e padrão de distribuição ductal em 66,5% dos casos. Os carcinomas tipo cribriforme, quando não associados ao tipo comedo, evidenciaram somente calcificações arredondadas em 66,5% dos casos e predominância de distribuição indefinida (78,5%). Os tumores micropapilares, quando não associados ao tipo comedo, mostraram somente calcificações arredondadas em 66,5% dos casos e predominância do padrão de distribuição indefinido (66,5%). Nenhum tumor mostrou padrão de distribuição lobular. Calcificações amorfas na ausência de nódulo tumoral são suspeitas de carcinoma ductal infiltrante. De acordo com o padrão histológico arquitetural dos 30 tumores, 24 (80%) tiveram calcificações com as formas esperadas.
Resumo:
Foi estudado o perfil de 2.000 mulheres que se submeteram a mamografia em um hospital público e uma clínica privada de Goiânia, GO. Os dados foram coletados em entrevista. As mulheres tinham, em média, 49 anos de idade, a maioria procedia da própria cidade, 11,5% nunca tinham amamentado e dois terços tinham amamentado por mais de seis meses. Terapia de reposição hormonal era utilizada por mais de 20%, e um quinto destas não havia se submetido a mamografia previamente. História de câncer de mama familiar foi relatada por 13,3% das examinadas no hospital público e por 7,5% das examinadas na instituição privada. Destas, 28,67% e 33,33%, respectivamente, não tinham mamografia preliminar. Rastreamento do câncer mamário foi a maior motivação para o exame. Grande parte das entrevistadas não havia se submetido a mamografia anteriormente, por falta de solicitação médica ou por a considerarem desnecessária na época do pedido.
Resumo:
Este trabalho tem como objetivo analisar os custos para a implantação de um serviço de mamografia de pequeno porte. Para realizá-lo, além da pesquisa bibliográfica, foi efetuada uma pesquisa, por meio de questionário, junto a diversas empresas, em vários estados do Brasil, que atuam na área da radiologia médica. O questionário utilizado visava levantar o custo de aquisição de bens e serviços - equipamentos, móveis e utensílios, diversos materiais e produtos utilizados, serviços, mão-de-obra, encargos, contribuições sociais e outros - pertinentes a um serviço de mamografia. Visava, também - na medida em que este serviço, além de seu papel social, pode ser caracterizado como sendo uma atividade econômica -, analisar sua viabilização, do ponto de vista econômico-financeiro. Como conseqüência das análises realizadas, foi formulada uma relação entre as variáveis receita, custo e retorno que permitisse aos serviços de mamografia de pequeno porte o equilíbrio das contas, a remuneração dos recursos investidos e o lucro.
Resumo:
OBJETIVO: Correlacionar os achados da mamografia com os da anatomia patológica nos tumores de mama associados a calcificações arredondadas. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 16 pacientes portadoras de câncer de mama, cujo único achado mamográfico foi o de calcificações arredondadas, estudando-se o tipo histológico, o padrão de distribuição mais freqüente e a quantidade de calcificações observada. RESULTADOS: O tumor mais freqüente foi o carcinoma ductal in situ (CDIS) tipo cribriforme, com 42,9% dos casos, seguido pelo CDIS tipo micropapilar com 23,8%, CDIS tipo comedo com 19% e carcinoma ductal infiltrante com 9,5%. Houve associação de dois ou mais tipos histológicos em cinco casos, perfazendo um total de 21 tumores. Quanto à distribuição, 56% dos casos apresentaram padrão indefinido, 31,25% padrão ductal e 12,5% padrão lobular. Em relação ao número de calcificações, 75% apresentaram mais de 20, 12,5% apresentaram entre 10 e 20 e 12,5% menos de 10 calcificações. CONCLUSÃO: O carcinoma de mama pode ter como único achado a presença de calcificações arredondadas, com padrão de distribuição ductal, lobular ou indefinido.
Resumo:
A mamografia, na atualidade, é o método mais efetivo de diagnóstico precoce do câncer de mama. Um exame com alto padrão de qualidade pode visualizar, em 85% a 90% dos casos, um tumor com mais de dois anos de antecedência de ocorrer acometimento ganglionar, em mulheres com mais de 50 anos de idade. A diferença radiográfica entre o tecido normal e o doente é extremamente tênue, logo, a alta qualidade do exame é indispensável para alcançar resolução de alto contraste que permita essa diferenciação. Para alcançar alto padrão é imperativo que o exame mamográfico siga protocolos rígidos e pré-estabelecidos. Os artefatos são defeitos no processamento do filme que comprometem o resultado final da imagem, podendo resultar em informações perdidas ou mascaradas. Há numerosos tipos de artefatos derivados de diversas fontes na aquisição da imagem, como o processador, o desempenho do técnico de radiologia, o mamógrafo ou o paciente, todos resultando na degradação da imagem obtida. O presente artigo tem o objetivo de revisar métodos eficazes no controle de qualidade do exame mamográfico e analisar os artefatos mais importantes na prática diária, com ilustrações e dicas de como evitá-los.
Resumo:
A reconstrução mamária com retalho miocutâneo tem sido amplamente utilizada em pacientes submetidas a mastectomia radical modificada por câncer de mama, com melhora significativa na auto-estima dessas pacientes, minimizando o sentimento de mutilação e melhorando a estética, sem promover alteração no prognóstico da doença. Inicialmente acreditava-se não haver risco de recorrência do câncer na mama reconstruída devido à remoção completa do tecido mamário. Porém, exames histológicos têm demonstrado que pode restar pequena quantidade de tecido mamário local após a mastectomia, tendo este tecido remanescente alto potencial de malignidade. Tem-se preconizado o acompanhamento clínico dessas pacientes, uma vez que a maioria das lesões recidivantes se situa nos pontos de inserção do retalho e elas são passíveis de serem detectadas pela palpação. No entanto, tem-se discutido a inclusão da mamografia e da ultra-sonografia no controle dessas pacientes, uma vez que estes métodos podem contribuir para o diagnóstico de lesão recorrente antes de esta tornar-se palpável.
Resumo:
OBJETIVO: Verificar o efeito da mudança no contraste do objeto, tempo de exposição e dose de radiação quando diferentes espessuras de filtração de molibdênio (Mo) e ródio (Rh) são empregadas em mamógrafos. MATERIAIS E MÉTODOS: Realizaram-se medidas da exposição na entrada da pele com uma câmara de ionização para diferentes espessuras para os filtros de Mo e Rh. Para determinar a dose glandular média foi utilizado simulador de BR12 (50% tecido adiposo e 50% tecido glandular) de diferentes espessuras (4 cm e 8 cm). Energias na faixa de 24 kVp a 34 kVp foram empregadas e filmes Kodak MinR 2000 foram utilizados. RESULTADOS: Os resultados evidenciaram dados de contraste do objeto, dose glandular e tempo de exposição para diferentes espessuras de filtros adicionais e diferentes tensões. Esses dados indicaram aumento nos valores de contraste do objeto e tempo de exposição, com o aumento da espessura dos filtros. A dose glandular apresentou comportamento com diferentes tendências para cada caso analisado. Equações foram definidas para possibilitar a estimativa do contraste do objeto, dose glandular e tempo de exposição para os casos estudados. CONCLUSÃO: Os resultados possibilitaram a estimativa de equações que auxiliam na verificação do comportamento do contraste do objeto e da dose glandular para simuladores com espessura de 4 cm e 8 cm e para os filtros de Rh e Mo. Dessa forma, torna-se possível estimar a figura de mérito (razão entre o contraste do objeto e a dose glandular), podendo auxiliar na análise da relação risco-benefício dos casos estudados.
Resumo:
Na mamografia digital, os processos de aquisição da imagem, demonstração e armazenamento são separados, o que leva à otimização de cada uma dessas etapas. A radiação transmitida através da mama é absorvida por um detector eletrônico, em resposta fiel a uma ampla variedade de intensidades. Uma vez que esta informação é armazenada, ela pode ser demonstrada usando técnicas computadorizadas de imagem, permitindo variações de brilho e contraste e ampliação, sem a necessidade de exposições radiológicas adicionais para a paciente. Neste artigo, o estado atual da tecnologia em mamografia digital e dados sobre testes clínicos que dão suporte ao uso dessa tecnologia são revistos. Além disso, algumas aplicações potencialmente utilizáveis que estão sendo desenvolvidas com a mamografia digital são descritas.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar os valores preditivos positivo e negativo das categorias 3, 4 e 5 do sistema BI-RADS™ em lesões mamárias nodulares não-palpáveis avaliadas por mamografia, ultra-sonografia e ressonância magnética. MATERIAIS E MÉTODOS: Vinte e nove pacientes com achados mamográficos de lesões mamárias nodulares não-palpáveis, das classes 3, 4 e 5 do BI-RADS, que realizaram exames complementares de ultra-sonografia e ressonância magnética, além de biópsia excisional. Realizaram-se 30 biópsias e correlacionaram-se as lesões e suas respectivas classificações de 3 a 5 do BI-RADS com os resultados histopatológicos. O cálculo dos valores preditivos foi feito utilizando-se equações matemáticas específicas. RESULTADOS: O valor preditivo negativo da categoria 3 pela análise mamográfica foi de 69,23%, pela análise ultra-sonográfica foi de 70,58% e pela análise por ressonância magnética foi de 100%. O valor preditivo positivo da categoria 4 pela análise mamográfica foi de 63,63%, pela análise ultra-sonográfica foi de 50% e pela análise por ressonância magnética foi de 30,76%. O valor preditivo positivo da categoria 5 foi de 100% pelas análises mamográfica e ultra-sonográfica e de 92,85% pela análise por ressonância magnética. CONCLUSÃO: O valor preditivo negativo da categoria 3 foi elevado na análise pela ressonância magnética e os valores preditivos positivos foram moderados na categoria 4 e elevados na categoria 5 pelos três métodos.