1000 resultados para MODELOS DE ENSINO


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Objetivou-se promover a capacitação de alunos de Medicina da disciplina de Saúde Coletiva da Universidade Federal do Amazonas e comunidade para o desenvolvimento de uma cultura cidadã dentro do paradigma socioecológico, identificando-se os problemas oftalmológicos nos escolares da comunidade. Foram realizadas visitas domiciliares semanais e discutidas questões relevantes para a saúde dos moradores e problemas da localidade, na CAA, bairro periférico de Manaus. Escolares de 4 a 14 anos dessa comunidade foram triados na avaliação oftalmológica (AO), com encaminhamento dos casos ao especialista. Os problemas encontrados - desemprego, saneamento básico, desconhecimento das leis e baixo grau de escolaridade - motivaram reuniões entre moradores, acadêmicos e profissionais de setores relacionados. De 133 crianças avaliadas na AO, uma precisou de tratamento. Constatou-se que o acadêmico de Medicina inserido na realidade que o cerca é capaz de se tornar um profissional mais ativo na sociedade na luta por uma localidade saudável/cidade saudável, capacitando a comunidade para suas lutas sociais em busca de melhor qualidade de vida e exercício pleno da cidadania. A prevalência de problemas oftalmológicos nos escolares da comunidade foi inferior à observada na literatura.

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O prontuário do paciente ou do cliente, também denominado prontuário médico, é um elemento fundamental ao bom atendimento e um instrumento de educação permanente e de pesquisa, entre outras finalidades de gerenciamento hospitalar. Neste estudo, foram avaliados os modelos de prontuário utilizados em 77 (73,3%) dos 105 hospitais filiados à Associação Brasileira de Hospitais Universitários e de Ensino (Abrahue), sendo estudados pela estimativa de escores para vários de seus itens ou de partes referentes à história clínica e à evolução do paciente. O tipo predominante dos prontuários (92,2%; n = 71) era em suporte de papel e nenhum no formato eletrônico. Comparados aos prontuários dos hospitais filantrópicos (n = 23), os dos públicos (n = 54) alcançaram maiores escores (p < 0,05), mas em ambos a totalidade dos itens estudados teve baixa pontuação. Nos itens componentes da anamnese, por exemplo, enquanto o escore máximo esperado era 22, a média foi 4,3 (± 3,7), com limites de 0 e 15 e mediana de 4. Em conclusão, além da reduzida qualidade da maioria dos prontuários estudados, a quase totalidade ainda não incorporou as modernas tecnologias disponibilizadas pela ciência da informação.

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O objetivo deste artigo é apresentar algumas idéias epistemológicas de Thomas Kuhn e Ludwik Fleck e correlacioná-las entre si e com os desafios da reforma da educação médica, supondo para esta uma finalidade de formação de médicos gerais habilitados, competentes e dispostos para o trabalho no SUS e no PSF (atenção básica). Os conceitos de paradigma e de ciência normal e a visão kuhniana do aprendizado científico são coerentes com os conceitos fleckianos de estilo de pensamento e iniciação nos círculos esotéricos de um coletivo de pensamento. Ambos os autores se reforçam na pertinência da aplicação dessas categorias à medicina e ao seu ensino. Indicam para este ensino diricos de um coletivo de pensamento. Ambos os autores se reforçam na pertinência da aplicação dessas categorias à medicina e ao seu ensino. Indicam para este ereções coes coerentes com a inserção precoce dos alunos na atenção básica e com o aprendizado de práticas e habilidades ambientadas nesses serviços, ensinadas por profissionais que ali pratiquem medicina geral. Além disso, suas teorias facilitam o reconhecimento e o manejo das "reduções paradigmáticas" ou "estilísticas", melhorando a habilidade clínica e a performance ética dos profissionais e alunos.

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Tendo em vista a importância da relação médico-paciente nas dimensões técnica, humanística, ética e estética da prática médica, este estudo teve por objetivo conhecer como estudantes do último semestre do curso de Medicina de uma universidade federal do Sul do Brasil aprenderam a relação médico-paciente. Foi realizado estudo de caso de abordagem mista, por meio de entrevista semi-estruturada com 25 acadêmicos do universo de 47, selecionados aleatoriamente, por sorteio. Os aspectos percebidos como mais influentes no processo de ensino-aprendizagem da relação médico-paciente foram os bons e maus modelos, atendimentos realizados no dia-a-dia e relacionamentos interpessoais. As aulas sobre o tema foram consideradas escassas. Quinze estudantes (60%) referiram querer aprender mais sobre a relação médico-paciente durante o curso, em aulas com abordagem de situações específicas, tendo sido sugerida uma disciplina sobre o tema. Concluiu-se que o ensino-aprendizagem da relação médico-paciente poderia ser promovido pelo treinamento em habilidades de comunicação e pela criação de espaços para reflexão mediados por professores ou médicos ao longo do curso.

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Este artigo apresenta uma proposta de discussão e de construção teórico-metodológica sobre o complexo tema dos modelos de cuidados à saúde. Aponta a possibilidade de que esta se efetive na articulação ensino-serviços e a partir da colaboração interdisciplinar e multiprofissional. Desse modo, haveria a construção conjunta para abordagens dos modelos de cuidados. Esta construção seria um dos eixos estruturadores para concretizar as diretrizes curriculares que propõem mudanças na formação (e nas práticas) dos profissionais que atuam na área de saúde. Estas mudanças estariam confluentes às prerrogativas de reorientação do modelo assistencial brasileiro, o SUS, e pautadas na capacitação profissional dirigida às necessidades sociais de saúde do País e que buscam a construção da integralidade no cuidado e na atenção á saúde. Considera-se que um espaço privilegiado para essa discussão/construção é o Programa Docente-Assistencial (PDA) de Florianópolis - espaço de articulação ensino-serviços que possibilita a contínua reflexão sobre os microprocessos de trabalho de seus participantes.

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Este artigo propõe uma reflexão sobre a integração ensino e serviço a partir das discussões de um grupo multiprofissional de um curso de especialização para ativação de mudanças na formação superior em saúde. Além das reflexões do grupo, o texto traz interlocuções com referenciais teóricos sobre aspectos que envolvem a integração ensino-serviço. São abordadas as relações da integração ensino-serviço com a formação superior dos profissionais de saúde, com os modelos tecnoassistenciais, com a prática do cuidado em saúde, com o trabalho em equipe e com a educação permanente.

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O ensino e a investigação no campo da Imunologia se inscrevem, prevalentemente, num paradigma marcial - ou belicoso -, segundo o qual as interações hospedeiro-microrganismo são vistas de acordo com uma concepção de processos de ataque-defesa. Uma vez que este saber é tradicionalmente abordado nos cursos de graduação da área de saúde, tal perspectiva tem evidente influência na formação destes profissionais, incluídos os médicos. No presente artigo, reflete-se sobre as questões pedagógicas relativas ao modelo ataque-defesa. Realizou-se uma pesquisa teórica, utilizando-se o seguinte método: (1) revisão crítica da literatura, com textos obtidos nos livros e nos capítulos de livros de Imunologia; (2) leitura crítica dos textos; (3) elaboração de síntese reflexiva sobre o tema. Identificou-se que o modelo marcial da Imunologia se apresentou hegemônico nos livros-texto consultados, estando inscrito em idêntica concepção teórica inerente à medicina ocidental, ajudando a compor a visão dos estudantes dos cursos de graduação e pós-graduação e dos trabalhadores da área de saúde. É possível buscar alternativas, inclusive possibilidades para pensar a Imunologia em termos de novos modelos, em termos de homeostase e interdependência (ambos delimitando um paradigma ecológico), talvez mais propícios à abordagem das questões que ora se impõem nos seus horizontes, com inquestionáveis efeitos na educação.

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Este artigo aborda a docência médica como um processo de construção social, que articula condicionantes político-acadêmicos, pedagógicos, pessoais e intersubjetivos. Com o objetivo de analisar as concepções de professores-médicos que ingressaram nas últimas cinco décadas na Universidade Federal de Alagoas sobre o ensino, a aprendizagem e os processos de formação docente em Medicina, delineou-se uma pesquisa com 21 docentes que atuam ou atuaram no curso de Medicina daquela universidade nas décadas de 1950 a 1990. Na coleta de dados foram utilizadas entrevistas semiestruturadas, tratadas a partir da análise de conteúdo, do tipo temática. No âmbito do ensinar e do aprender em Medicina, os professores entrevistados destacaram a dimensão relacional entre professor e aluno. As trajetórias de formação mostraram-se influenciadas pelo autodidatismo, e a falta de sistematização de uma formação didático-pedagógica foi indicada pelos professores como uma lacuna em seus itinerários na docência médica. A formação docente em Medicina apresentou-se como um processo que abrange múltiplas experiências e modelos, evidenciando que se tornar professor de medicina é complexo, plural e multifacetado

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Tendo como princípios orientadores a integralidade e a humanização do cuidado, a Faculdade de Medicina de Botucatu (FMB) - Unesp busca reorientar a formação dos profissionais de saúde com o desenvolvimento de pesquisas e educação permanente na Estratégia de Saúde da Família. Este artigo analisa o primeiro ano do PET-Saúde desenvolvido na FMB e Secretaria Municipal de Saúde de Botucatu (SP). Foram selecionados como temas de investigação: saúde bucal de gestante, criança e idoso; imunização do adolescente; saúde do adulto e do idoso; e saúde e meio ambiente. Realizaram-se oficinas com a metodologia da problematização, produzindo-se modelos de intervenção nos quais alunos, docentes e profissionais de saúde dos serviços locais de saúde são protagonistas. O programa é um desdobramento da disciplina Interação Universidade, Serviço e Comunidade, ministrada de modo integrado aos cursos de Medicina e Enfermagem. Há resistências no interior da universidade, reconhecendo-se a desvalorização da prática clínica extra-hospitalar e na Atenção Básica. Nesse processo, o PET-Saúde vem fortalecer a prática acadêmica que interliga a universidade, em suas atividades de ensino, pesquisa, serviço e extensão, com demandas da sociedade, de forma partilhada.

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A construção histórica do Sistema Único de Saúde (SUS) levou à adoção da Saúde da Família como estratégia central para diminuir a distância entre o ideal e o real. A formação dos profissionais é um desafio nesse contexto. Diversas iniciativas para mudanças significativas foram implementadas. O presente ensaio objetiva investigar esse contexto e mostrar a adequação da teoria freireana na construção de modelos pedagógicos crítico-reflexivos, com excelências técnica e social, mas em uma perspectiva ampliada dos processos de saúde.

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Está bem estabelecida a necessidade de incluir o ensino da comunicação no currículo das escolas médicas de forma sistemática. Objetivo: Conhecer a percepção de estudantes de Medicina de três escolas médicas de países diferentes (Brasil, Espanha e Holanda) e as potencialidades de cada uma destas escolas no processo de ensino-aprendizagem da comunicação médico-paciente. Método: Estudo exploratório qualitativo, com estudantes do último ano de Medicina, mediante entrevista semiestruturada, observação direta e análise temática de conteúdo. No Brasil, foram utilizados dados secundários de pesquisa similar. Resultados: As principais potencialidades encontradas foram a aprendizagem por modelos, com pacientes simulados, uso de videogravação e a Atenção Primária da Saúde (APS) como ambiente de ensino. Conclusão: A associação dessas potencialidades no ensino, com inserção do estudante na APS desde o início do curso, inclusão de pacientes simulados e videogravação, pode maximizar a aprendizagem da comunicação-médico paciente.

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1. Identificar los soportes utilizados por los alumnos con herramientas de estudio para las áreas de las Ciencias Naturales. 2. Saber si los soportes de herramientas de estudio y aprendizaje utilizados por los alumnos de cursos de formación de profesores, para las áreas de Ciencias Naturales, son considerados adecuados. 3. Construir una herramienta de estudio que se base en las siguientes directivas: adecuar los soportes de los recursos materiales compatibles con los modelos de información utilizados, estructurar la información conforme con el soporte, adecuar el modo de organización de la información a la estructura utilizada y la herramienta que armonice con el desarrollo informativo. 4. Verificar las implicaciones de la introducción de una herramienta de estudio y aprendizaje de la formación de profesores en condiciones de aprendizaje intrínsecas a las herramientas de estudio y aprendizaje. Las metodologías utilizadas en este estudio pertenecen a la corriente cuantitativa. Se divide en dos tipos: una de abordaje y otra de procedimientos. En la primera se utilizará el método hipotético-deductivo y en la segunda se aplicará el método estadístico. El estudio divide las conclusiones en educativas y técnicas. En cuanto a las primeras, se puede afirmar que se verifica la hipótesis general del estudio: 1. El control del aprendizaje, la actualización de la información, la estructuración de la información y la motivación son considerados por los alumnos elementos importantes en una herramienta de estudio y aprendizaje. 2. Existe una relación entre la utilización de la herramienta de estudio-aprendizaje construida en una mejora de las condiciones endógenas de aprendizaje. En cuanto a las conclusiones técnicas: 1. La información disponible y no disponible pero necesaria, se encuentra distribuida en los diferentes soportes, tanto indicada por los alumnos como por los profesores. 2. Los soportes en que se encuentra la información, bien accesible bien necesaria y no accesible, bien indicada por los alumnos como por los profesores, son el papel, el vídeo y la información digital. 3. Las herramientas de estudio-aprendizaje distan de las necesarias, por lo que se puede afirmar que no serán suficientes para un aprendizaje adecuado para el grupo de muestra de profesores. 4. Las herramientas de estudio-aprendizaje distan de las necesarias, por lo que se podrá confirmar que no serán suficientes para el aprendizaje adecuado, para el grupo de muestra de alumnos. 5. Las herramientas de estudio-aprendizaje disponibles por los profesores no son suficientes para un adecuado aprendizaje. 6. Las herramientas de estudio-aprendizaje utilizadas por los alumnos y no ofrecidas por el profesor, se encuentran fundamentalmente en soporte digital y en vídeo. 7. Las herramientas de estudio-aprendizaje en soporte vídeo o de animación son de difícil acceso. 8. Las herramientas de estudio-aprendizaje en su mayoría de fácil acceso, a la vez que las de soporte vídeo son consideradas de muy difícil acceso. 9. La organización de la información no se hace mayoritariamente en soporte digital. 10. Los alumnos organizan la información en soporte papel o digital, tendiendo más al digital. 11. El soporte considerado adecuado para integrar una herramienta de estudio-aprendizaje adecuado para integrar una herramienta de estudio-aprendizaje adecuado a las disciplinas del área de estudio en cuestión es el soporte digital, para el grupo de muestra de alumnos, así como la de profesores. 12. Existe concordancia con la hipótesis que el soporte adecuado para integrar una herramienta de estudio-aprendizaje con las necesidades de las disciplinas del área de Ciencias de la Naturaleza es el soporte digital. 13. Tanto el texto como las imágenes y las vídeoanimaciones son consideradas muy importantes por la numerosa relevancia en la estructura de herramienta de estudio-aprendizaje para las disciplinas del área de estudio en cuestión. 14. Tanto las cuestiones por temas, como globales, asumen un peso en la importancia de la estructura de herramienta de estudio-aprendizaje para las disciplinas del área de estudio en cuestión. 15. Tanto el diccionario de términos como el ilustrado, asumen gran importancia en la estructura de herramienta de estudio-aprendizaje para las disciplinas del área de estudio en cuestión. 16. Todos los aspectos, desde el tipo de información al control del aprendizaje encuentran interés y manifiesta importancia en la respuesta de los profesores inquiridos. 17. Existe semejanza en la dispersión del índice del dificultad tanto en la organización en soporte papel como en digital, siendo consideradas todas las clasificaciones para los diferentes soportes de organización, a pesar de se ha demostrado la tendencia par un nivel de organización moderado.

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Reflexiona sobre cómo los procesos de globalización afectan a las instituciones escolares. Estos procesos unidos a la tecnología originan una visión diferente del concepto de enseñanza que deriva en otros modelos formativos, cuyas características esenciales pueden ser la compatibilización de diferentes horarios, la formación a distancia, acceso a nuevas fuentes de información y conocimiento, instituciones escolares con características diferentes a las tradicionales, y se pone de manifiesto cómo todo este proceso de renovación y democratización de la escuela debe estar ligado directamente a la comunidad social.

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La educación se debe entender como un proceso capaz de proporcionar la eficacia plena a través del tiempo, por lo que los requisitos necesarios han de ser renovados constatemente. Se considera necesario investigar para conocer las vías que desarrolla la persona adulta durante todo el recorrido de su aprendizaje, los comienzos del proyecto, su autonomía, el control que ejerce sobre su aprendizaje, como se produce la interacción con el grupo, su predisposición y la perspectiva de los facilitadores durante el proceso. El aprendizaje autodirigido permite el desarrollo del potencial personal de cada individuo, por lo que este estudio pretende abordar el aprendizaje autodirigido incluido en la enseñanza superior de adultos (educadores infantiles, profesores de Educación Primaria y Secundaria). Se pretende estudiar el proceso autodirigido de aprendizaje formado por 1000 profesores de Preescolar, Educación Primaria y Secundaria que realizan un curso de formación en Educación Superior para la obtención del Grado durante los años 2000 a 2003. Para la recogida de datos se ha utilizado: un cuestionario distribuido entre los estudiantes del curso de formación y otro para los formadores, se ha realizado una entrevista semi-estructurada para los estudiantes y el Cuestionario de Estilos de Aprendizaje de David Kolb (versión 3). Se quiere dar respuesta a dos cuestiones fundamentales, una la de como los profesores inician el camino del aprendizaje, destancando la importancia de identificar correctamente las necesidades, la elección de los temas de investigación, la planificación de sus proyectos y la selección de los recursos apropiados para el aprendizaje autodirigido. En segundo lugar, como se desarrolla el aprendizaje en cada uno de los profesores, su autonomía, la confianza que cada uno desarrolla a medida que el proceso avanza y el nivel de interacción que se produce entre ellos. Se considera que el proceso de aprendizaje autodirigido no se realiza de forma lineal aunque sigue una serie de etapas consecutivas. El proceso depende de las circunstancias existentes, la familia, motivos profesionales y personales, la disponibilidad de los recursos que contribuyen a la motivación, todo ello pueden producir oscilaciones durante el trancurso del proceso. Durante este tiempo, los proyectos que se llevan a cabo no son iguales en cada uno, por lo que obliga a seguir modelos imprevisibles: problemas que alteran el rumbo de la investigación, dificultad para acceder a los recursos, fluctuación en el nivel de motivación. Por último se llega a la conclusión que las Instituciones de Educación Superior poseen las capacidades necesarias para ayudar a los estudiantes adultos a desarrollar correctamente un aprendizaje autodirigido y poder incorporarlo eficazmente dentro los planes educativos existentes.

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A definição de uma ‘ideia’ de educação superior parece ser uma tarefa que alguns pós-modernistas lançam definitivamente para o caixote do lixo da história. Produto, por excelência, da modernidade, e no cruzamento dos modelos humboldtiano, napoleónico e de Oxbridge, a educação superior, tal como a herdámos, era centrada no conhecimento, isto é, na sua produção (investigação), na sua distribuição (ensino) e na sua difusão pelo corpo social (função de serviço à sociedade). O conhecimento e o seu manuseamento definiam não só a missão institucional como a natureza das organizações consagradas ao ensino superior. A estes elementos componentes da ‘ideia’ de educação superior foram incorporados outros igualmente estruturantes: a funcionalidade destas instituições em relação à consolidação e desenvolvimento do Estado-nação. Os quadros necessários ao funcionamento e estrutura do aparelho de Estado encontravam nas universidades e noutros institutos de ensino superior o lugar privilegiado para a sua formação. O que este artigo pretende argumentar é que, num contexto em que a produção, a distribuição e a difusão do conhecimento se transformam, em que a globalização/localização intensifica – sobretudo na Europa – a fragilidade das instâncias nacionais e em que o processo de massificação e de democratização do acesso ao ensino superior o conduzem a outro modelo sociológico que não o de origem, a educação superior está a viver uma identidade esquizóide: educação terciária, pós-secundária, educação fundada na investigação, educação vocacional, etc. Esta situação requer um esforço de reflexividade que, ao mesmo tempo que recusa a procura essencialista de uma ‘ideia’ de ensino superior, enfatiza a necessidade de promover uma perspectiva de educação que não soçobre ao pobre paradigma da adaptabilidade, segundo o qual o critério de utilidade de uma dada instituição é directamente proporcional à sua capacidade de sobreviver às mudanças operadas no seu ambiente organizacional.