193 resultados para Linfoma de burkitt
Resumo:
The occurrence of malignant lymphoma is an increasingly important cause of morbidity and mortality in AIDS patients. The incidence of AIDS-related lymphoma in some developing countries such as Brazil is increasing as the survival of HIV infection has improved. Although there is a clear association between several types of immunodeficiency related lymphomas and Epstein-Barr virus (EBV), the association of EBV infection in AIDS-related lymphoma in Brazil, where the incidence of AIDS is high, is unknown. Formalin-fixed, paraffin-embedded tissue from 24 cases of AIDS-related lymphoma in Brazil were analyzed for morphologic classification, immunophenotype, and EBV association using in situ hybridization studies with an EBV-EBER1 biotinylated probe. Twenty cases of AIDS-related lymphoma were classified as non-Hodgkin's lymphoma and four cases were Hodgkin's disease. Eleven non-Hodgkin's lymphomas were classified as diffuse large cell type, five cases were small non-cleaved cell, Burkitt-type, and four cases were large cell immunoblastic non-Hodgkin's lymphoma. Eighteen cases were of B-cell phenotype; one was a T-cell lymphoma, and one was classified as null. Epstein-Barr virus (EBV) was demonstrated in the majority of tumor cells of 11 of 20 (55%) of the cases non-Hodgkin's lymphomas and in 3 of 4 (75%) cases of Hodgkin's disease. AIDS-related lymphomas in Brazil are usually of large cell/immunoblastic type, but Hodgkin's disease is also seen. Both non-Hodgkin's lymphoma and Hodgkin's disease are often associated with EBV infection. The non-Hodgkin's lymphoma is predominantly of B-cell phenotype.
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1. Fine needle aspirates from ten patients with high-grade malignant non-Hodgkin's lymphomas were analyzed by cytomorphology and immunocytochemistry.2. The following morphologic diagnoses were made: lymphoblastic lymphoma (3 cases), Burkitt's lymphoma (3 cases), mixed small and large cell lymphomas with predominance of large cells (2 cases), and centroblastic lymphoma (2 cases). Immunocytochemistry showed a B-cell phenotype in five cases and a T-cell phenotype in four. One case of lymphoblastic lymphoma was negative for the T and B cell markers used.3. The results of histological and immunohistochemical analyses performed on surgical biopsies from 8 patients confirmed the morphological diagnosis in all cases. Two cases of Burkitt's lymphoma were submitted only to cytological and immunological diagnosis.4. The high diagnostic accuracy of combined cytomorphology and immunocytochemical assessment of fine needle aspirate samples validates the use of the technique in the diagnostic work-up of high-grade non Hodgkin's lymphomas.
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Different ethnic groups with a high human leukocyte antigen (HLA)-A11 prevalence have been shown to experience a high rate of Epstein-Barr virus (EBV) infection, EBV-associated malignancies, and Epstein-Barr nuclear antigen (EBNA)-4 mutations. The epitopes 393-408 and 416-424 of EBNA-4 are major antigenic epitopes that elicit an HLA-A11 cytotoxic T lymphocyte (CTL) response to EBV infection. Mutations selectively involving one or more nucleotide residues in these epitopes affect the antigenicity of EBNA-4, because the mutant EBV strains are not recognized by the HLA-A11-restricted CTLs. To investigate these mutations in common EBV-associated malignancies occurring in different populations, we studied the mutation rate of epitopes 393-408 and 416-424 of EBNA-4 in 25 cases of EBV-associated Hodgkin's disease (HD), nine cases of AIDS-related non-Hodgkin's lymphoma, and 37 cases of EBV-associated gastric carcinoma (GC) from the United States, Brazil, and Japan. We found one or more mutations in these two epitopes in 50% (6/12) of United States HD, 15% (2/13) of Brazilian HD, 50% (6/12) United States GC and 28% (7/25) Japanese GC, and 22% (2/9) of United States AIDS-lymphoma. Similar mutations were found in 30% (3/10) of United States reactive, 0% (0/6) of Brazilian reactive, and 25% (2/8) Japanese reactive tissues. The most frequent amino acid substitutions were virtually identical to those seen in previously reported isolates from EBV-associated nasopharyngeal carcinomas and Burkitt's lymphomas occurring in high prevalence HLA-A11 regions. However, only 2/28 (7%) mutations occurred in HLA-A11-positive patients. Our studies suggest that: 1) EBNA-4 mutations are a common phenomenon in EBV-associated HD, GC, and AIDS-lymphoma; 2) the mutation rate does not vary in these geographic areas and ethnic groups; 3) EBNA-4 mutations in EBV-associated United States and Brazilian HD, United States and Japanese GC, and United States AIDS lymphomas are not related to patients' HLA-A11 status.
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Natural killer cells constitute a population of lymphocytes able to non-specifically destroy virus-infected and some kinds of tumor cells. Since this lytic activity was shown by non-immunized animals the phenomenon is denominated natural killer (NK) activity and contrasts with specific cytotoxicity performed by cytolytic T lymphocytes (CTLs) because it does not depends on MHC-restricted peptides recognition. In fact, the main feature of most functional receptors of NK cells (NKRs) is their ability to be inhibited by different kinds of class I MHC antigens. In the middle of the 1950's, Burnet & Thomas forged the concept of tumor immunosurveillance and NK cells can be considered one of the main figures in this phenomenon both for effector and regulatory functions. In the present review the early studies on the biology of NK cells were revisited and both their antitumor activity and dependence on the activation by cytokines are discussed.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Pós-graduação em Doenças Tropicais - FMB
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Os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I e II (HTLV-I/II) são retrovírus que podem ser transmitidos por transfusão de sangue. Estes vírus estão associados com paraparesia espástica tropical (PET), leucemia/linfoma de células T do adulto (L/LTA) e outras doenças sistêmicas imunomediadas. O presente estudo teve como objetivo investigar sinais clínicos de patologias associadas a esses vírus para utilizar na triagem clinica de candidatos à doação de sangue. Usou procedimentos padronizados para avaliação clinica de 30 doadores de sangue soropositivos para HTLV-I/II confirmados pela técnica de reação em cadeia da polimerase (PCR) matriculados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical da UFPA. Paralelamente, através de interrogatório clínico complementar, estudou grupo controle com 40 candidatos à doação de sangue escolhidos aleatoriamente, que tiveram resultados sorológicos negativos. Dos 30 pacientes examinados, verificou-se que 23 eram portadores de HTLV-I e 07 HTLV-II. Na avaliação clínica, 15 pacientes (50%) não referiram queixas, sendo que 12 pacientes com queixas exclusivamente neurológicas. Observou 05 pacientes com formigamentos; 05 com diminuição da força muscular; 04 com constipação intestinal; 02 com parestesia; 02 com nódulos subcutâneos; 01 com incontinência urinária; 01 com visão borrada; 01 com diminuição do libido. No grupo controle, 05 candidatos (12,5%) referiram queixas. Os resultados indicam que diminuição da força muscular e formigamento devem ser questionados na triagem clínica prévia à doação de sangue para reduzir risco de infecção transfusional.
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Os vírus linfotrópicos de células T humanas do tipo I e II (HLTV-I/II) apresentam genoma de ácido ribonucléico (RNA) e infectam geralmente células CD4+, com relação endêmica em determinadas áreas como Japão e Caribe com predomínio maior ou menor em outras regiões; na Amazônia brasileira as pesquisas estão correlacionadas principalmente à população indígena. Estes vírus estão associados a doenças malígnas, desordens neurológicas e imunodeficiências, ocasionando viremia por longo período, sem manifestações clínicas. O HTLV é considerado agente etiógico da Leucemia/ linfoma de célula T do adulto (L/LTA) e Parapasemia espática tropical/Mielopatia associada ao HTLV-I (PET/HAM) dentre outras. Este estudo tem como objetivo investigar a presença de HTLV e determinar o tipo mais freqüente (HTLV-I ou HTLV-II) em crianças com Leucemia Linfóide Aguda, matriculadas no serviço de referência para Câncer em Belém, observando a via de transmissão pelo aleitamento materno, os sintomas neurológcas relacionados com a infecção a revisão bibliográfica pertinente. A pesquisa dos vírus foi realizada pela técnica de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase), que permite a distinção entre HTLV-I e HTLV-II. Foram observados os parâmetros de idade, sexo, lesões cutâneas, marcha e transfusão sanguínea através de porcentagens. O HTLV-I foi positivo em uma criança do sexo feminino, sem relação com transmissão por aleitamento materno, e não houve o envolvimento do HTLV como agente etiológico de neoplasia de células linfóide na faixa etária pediátrica.
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Os vírus linfotrópicos de células T humano do tipo 1 e 2 (HTLV-1 e 2) são retrovírus que causam o Leucemia / Linfoma de células T do adulto (LLTA) e a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV-1(PET/MAH). Outras manifestações neurológicas também têm sido atribuídas ao vírus, tais como distúrbios sensoriais e reflexos hiperativos. A prevalência da infecção pelo HTLV-1 no Brasil é alta (0,8% a 1,8%); os HTLV 1 e 2 são endêmicos na região Amazônica. A infecção pelo HTLV e suas doenças associadas ainda são pouco conhecidas dos profissionais de saúde. Trata-se de um estudo descritivo transversal, tipo caso-controle com uma amostra de 76 pacientes portadores do HTLV-1/2 assistidos no Núcleo de Medicina Tropical, em Belém-Pará. Foram submetidos a avaliações clínico-funcional (OMDS), neurológica, laboratoriais (contagem de linfócitos T CD4+, quantificação da carga proviral) e exame de imagem de ressonância magnética (RNM). Os pacientes com HTLV-1com avaliação neurológica foram considerados casos (n=19) e os pacientes assintomáticos sem alteração neurológica foram os controles (n=40). O sexo feminino foi mais prevalente (66,1%), a média de idade foi de 50.7 anos. A distribuição média da contagem de linfócitos T CD4+ nos dois grupos esteve dentro da faixa da normalidade, a carga proviral mostrou-se mais elevada no grupo de casos, a pesquisa do anticorpo anti-HTLV-1 no LCR foi positiva em 93,3% dos casos. A avaliação neurológica revelou 16 (84.2%) pacientes com PET/MAH (p<0.0001). Em 73.7% (14) dos casos, a duração da doença ficou entre 4 a 9 anos. A pesquisa da força muscular em flexão e extensão dos joelhos mostrou que 63.2% dos casos apresentavam grau 3 e 68.4% grau 4, respectivamente (p<0.0001). Normorreflexia em MMSS, além de hiperreflexia no patelar e no Aquileu, em 78.9% e 73.7%, respectivamente. Sinal de Babinski bilateral foi visto em 73.7% dos casos e o sinal de Hoffman em 26.3%. Clônus bilateral esteve presente em 13 pacientes. Sensibilidade tátil alterada (31.6%), hipertonia de MMII (63.2%) e sintomas urinários foram observados em 89.5% dos casos. Das 17 RNM realizadas, 13 (76.47) tinham alteração de imagem em medula torácica. Não houve associações entre carga proviral, OMDS, duração da doença e RNM. A maioria dos casos de doença neurológica associada ao HTLV-1 era compatível com PET/MAH; a carga proviral elevada perece ser um marcador de desenvolvimento de doença.
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O Vírus Linfotrópico Humano de Células T é um oncoretrovírus responsável por doenças linfoproliferativas, inflamatórias, degenerativas do Sistema Nervoso Central e por algumas alterações imunológicas do ser humano. Embora tenha associações com várias outras patologias, a Paraparesia Espástica Tropical ou Mielopatia Associada ao HTLV (PET/MAH), doença progressiva e incapacitante do Sistema Nervoso, e a Leucemia/Linfoma de Células T do Adulto (LLcTA), doença linfoproliferativa maligna e letal, são os principais agravos consistentemente definidos como provocados pelo HTLV-1. A propagação do vírus acontece de forma silenciosa, especialmente de mãe para filhos e pela via sexual. No Brasil, onde existem regiões de alta prevalência, ainda são escassas informações oficiais sobre essa transmissão. O objetivo do presente trabalho foi determinar a soroprevalência de anticorpos contra o Vírus Linfotrópico Humano de Células T – tipos 1 e 2 (HTLV-1/2) entre familiares de portadores confirmados do vírus, matriculados no ambulatório do Núcleo de Medicina Tropical (NMT), para estudar as características da transmissão do HTLV nos grupos familiares da região metropolitana de Belém do Pará. Foi realizado um estudo transversal, de base ambulatorial, envolvendo 82 pacientes matriculados no NMT e seus respectivos familiares, os quais foram submetidos à pesquisa de anticorpos anti-HTLV-1/2, utilizando-se o teste de ELISA (Ortho Diagnostic System Inc., US), no período entre junho de 2007 e novembro de 2009. A Soroprevalência da infecção pelo HTLV-1/2 foi observada em 40,2 % (33/82) das famílias e 24,0 % (50/208) no total de familiares pesquisados. A transmissão de mãe para filho(a) ocorreu em 23,2 % (19/82) das famílias, com taxas de soropositividade de 22,4 % (17/76) para filhas e 15,2 % (7/46) para filhos (p > 0.05). A transmissão sexual provável ocorreu em 25,6 % (21/82) das famílias e em 42,0 % (21/50) dos casais, com taxas de soropositividade de esposas e maridos de 53,1 % (18/34) e 18,8 % (3/16), respectivamente (p < 0.05). Não houve diferença significativa de soroprevalência entre familiares de portadores sintomáticos e assintomáticos e entre HTLV-1 e HTLV-2. Conclui-se que existe agregação da infecção nas famílias investigadas e que os dados obtidos estão em acordo com os previamente relatados na literatura. Os serviços de atendimento precisam realizar, rotineiramente, a educação dos indivíduos portadores de HTLV e manter ativas as medidas de controle dos comunicantes familiares, para evitar a propagação do vírus principalmente através do contacto sexual e amamentação.
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)