866 resultados para Life-style
Resumo:
Foram entrevistados via ligação telefônica 1.410 indivíduos, amostra aleatória e representativa da população acima de 18 anos residente em domicílios conectados à rede de telefonia fixa. A prevalência de tabagismo foi de 21,8%, maior em homens (25%) e em indivíduos na faixa entre 18 e 29 anos. Tabagismo e sedentarismo juntos ocorrem em 13,9% dos homens e 14,2% das mulheres; tabagismo e baixo consumo de frutas em 12,9% dos homens e 12,3% das mulheres; e tabagismo e baixo consumo de legumes em 5,8% dos homens e 5,1% das mulheres. A associação de tabagismo e consumo excessivo de álcool foi observada apenas nos homens (em 3,5% deles) e, da mesma forma que verificada para tabagismo isoladamente, sua ocorrência concomitante a outros fatores comportamentais de risco de doenças e agravos crônicos não transmissíveis (DANT) associou-se inversamente à escolaridade. Os dados apontam indícios de efeito de aglomeração entre tabagismo e sedentarismo, tabagismo e álcool em excesso, tabagismo e dieta inadequada, justificando intervenções focadas na prevenção e redução concomitante dos principais fatores comportamentais de risco de DANT.
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Os objetivos deste estudo foram realizar um levantamento dos hábitos de saúde relacionados aos fatores de risco em indivíduos hipertensos hospitalizados e identificar o conhecimento dessa clientela quanto à importância do controle desses fatores para a hipertensão arterial. Foram entrevistados 32 hipertensos que se encontravam hospitalizados em uma unidade de internação clínica de um hospital escola. Apesar de a clientela referir que controlava alguns dos fatores de risco para a hipertensão arterial e de saber da importância desse controle, a elevação da pressão arterial manteve-se mesmo durante a hospitalização, e a maioria, tinha comprometimento de órgãos-alvo. Há a necessidade de buscarmos medidas educativas que conduzam às mudanças no estilo de vida dessas pessoas para que haja o controle dos fatores de risco e da evolução da doença.
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OBJETIVO: Revisar estudos que abordam as práticas alimentares atuais e o padrão de atividade física como contribuintes do excesso de peso na infância. FONTES DE DADOS: Ovid Journals, Highwire e SciELO, com seleção de artigos originais e de revisão nos últimos dez anos (1997 a 2007), na língua portuguesa e inglesa. SÍNTESE DE DADOS: O acompanhamento do estado nutricional de crianças permite diagnosticar seu estado de saúde atual, bem como predizer parcialmente seu prognóstico na vida adulta. A prevalência de obesidade infantil, no Brasil, apresenta aumento progressivo em todas as classes sociais e sua freqüência varia entre cinco a 18%, dependendo da região estudada. A associação da transição epidemiológica, demográfica e comportamental e a alteração do hábito alimentar são apontadas como fatores causais do aumento progressivo da obesidade infantil. Práticas alimentares caracterizadas por elevado teor de lipídios, sacarose e sódio e por reduzido consumo de cereais integrais, frutas e hortaliças associadas à inatividade física decorrente do uso de computadores, jogos eletrônicos e televisores influenciam parte considerável de crianças. Este estilo de vida reflete os hábitos familiares e pode ser influenciado pelo ambiente escolar no qual a criança está inserida. CONCLUSÕES: Os dados sugerem influência considerável dos fatores ambientais, principalmente hábitos alimentares e inatividade física, no crescente aumento da prevalência de excesso de peso na população pediátrica.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à atividade física no lazer. Estudo transversal, de base populacional, utilizando-se os dados do Inquérito de Saúde no Município de São Paulo 2008 (ISA-Capital 2008), com 2.691 indivíduos de ambos os sexos e com 12 anos ou mais. As informações foram coletadas por entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados com base em amostragem probabilística por conglomerados em dois estágios. Para estimar atividade física no lazer foi utilizado o IPAQ, versão longa. Foram usados estatísticas descritivas, testes de associação pelo qui-quadrado, razões de prevalência e intervalos de 95% de confiança. Para análise ajustada foi realizada regressão múltipla de Poisson. Dos entrevistados, 16,4% referiram praticar atividade física suficiente no lazer. Os achados deste trabalho apontam a importância de incentivar a atividade física no lazer, associada ao sexo masculino, maior renda, idades mais jovens entre 12 e 29 anos, não uso do cigarro e referir não sentir-se cansado(a) frequentemente.
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OBJETIVO: Estimar a prevalência e fatores associados à doença pulmonar obstrutiva crônica. MÉTODOS: Estudo transversal, de base populacional com 1.441 indivíduos de ambos os sexos e com 40 anos de idade ou mais no município de São Paulo, SP, entre 2008 e 2009. As informações foram coletadas por meio de entrevistas domiciliares e os participantes foram selecionados a partir de amostragem probabilística, estratificada por sexo e idade, e por conglomerados em dois estágios (setores censitários e domicílios). Foi realizada regressão múltipla de Poisson na análise ajustada. RESULTADOS: Dos entrevistados, 4,2% (IC95% 3,1;5,4) referiram doença pulmonar obstrutiva crônica. Após análise ajustada, identificaram-se os seguintes fatores independentemente associados ao agravo: número de cigarros fumados na vida (> 1.500/nenhum) RP = 3,85 (IC95%: 1,87;7,94), cansar-se com facilidade (sim/não) RP = 2,61 (IC95% 1,39;4,90), idade (60 a 69 anos/50 a 59 anos) RP = 3,27 (IC95% 1,01;11,24), idade (70 anos e mais/50 a 59 anos) RP = 4,29 (IC95% 1,30;14,29), problemas de saúde nos últimos 15 dias (sim/não) RP = 1,31 (IC95% 1,02;1,77), e atividade física no tempo livre (sim/não) RP = 0,57 (IC95% 0,26;0,97). CONCLUSÕES: A prevalência da doença pulmonar obstrutiva crônica é elevada e está associada ao uso do tabaco e idade acima de 60 anos. Os problemas de saúde freqüentes e redução da atividade física no tempo livre podem ser considerados conseqüências dessa doença.
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OBJECTIVE: As a result of overall growing population's life expectancy, it has become increasingly important to ensure not only that the elderly have greater longevity but also happiness and life satisfaction. The objective of the study was to describe factors associated with life satisfaction among elderly people.METHODS: Three hundred and sixty-five older persons, selected by means of random stratified proportional sampling, were interviewed in 2003. The instrument used was a combination of Flanagan and Nahas questionnaires and WHOQOL-100. There were added questions concerning physical activity extracted from International Physical Activity Questionnaire, questions regarding reported morbidity and emotional assessment, sociodemographic condition and an open question. The level of life satisfaction was measured using a scale from one to seven by means of visual recognition. Hierarchical logistic regression analysis was performed including life satisfaction as a dependent variable and those included the final questionnaire, in blocks, as independent variables.RESULTS: Most elderly were generally rather satisfied with life as well as with specific aspects. The level of life satisfaction was associated with: comfort at home (OR=11.82; 95% Cl: 3.27; 42.63); appraising leisure as quality of life (OR=3.82; 95% Cl: 2.28; 6.39); waking up feeling well in the morning (OR=2.80; 95% Cl: 1.47; 5.36); not reporting loneliness (OR=2.68; 95% Cl: 1.54; 4.65); having three or more daily meals (OR=2.63; 95% Cl: 1.75; 5.90) and not reporting Diabetes Mellitus (OR-2.63; 95% Cl: 1.3 1; 5.27).CONCLUSIONS: Most elderly in the study were satisfied with life and their satisfaction was associated with situations related to being well and not being diabetic.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The study aims at exploring the experience of the patients suffering from high blood pressure, analysing the difficulties they evoke and trying to generate similarities. It is a qualitative study, based on the phenomenological method. The interviews highlight the fact that the patients are preoccupied only by the symptoms of high blood pressure. They also show that all the patients live through the disease with a lot of emotions, with feelings of frustration, stress, anxiety and helplessness. A better understanding of the patients' experience must enable the nurses to have better targeted actions.
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Chagas disease (CD), caused by the protozoan Trypanossoma cruzi, affects approximately 18 million individuals in the Americas, 5 million of which five in Brazil. Most chronic sufferers have either the indeterminate form of the disease, without organic compromise, or the cardiac or digestive forms. Despite the importance of this disease, there is no information on the effect of nutrition on CD evolution. We evaluated the clinical-nutritional profile of individuals with CD treated at the Tropical Diseases Nutrition Out-Patient Clinic of the Botucatu School of Medicine, UNESP.A retrospective cohort study was performed between 2002 and 2006, on 66 patients with serum and parasitological diagnosis of CD. Epidemiological, clinical, nutritional, and biochemical data were collected, including gender, age, skin color, smoking, alcoholism, physical activity, weight, stature, body mass index, abdominal circumference, glycemia, and lipid profile. Fifty-three percent were mate and 47% female; 96% were white skinned. Mean age was 49.6±6.36 years. The predominant form was indeterminate in 71 %; smoking and drinking were recorded in 23% and 17%, respectively. Sedentariness predominated in 83%, and 55% presented increased abdominal circumference. Most, 94%, were overweight or obese. The biochemical exam revealed hyperglycemia in 12% and dyslipidemia in 74%. These findings suggest that the Chagas population presents co-morbidities and risk factors for developing chronic non-transmissible diseases, including cardiovascular diseases, making CD evolution even worse. © 2007 by The Brazilian Journal of Infectious Diseases and Contexto Publishing. All rights reserved.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Background: High plasma uric acid (UA) is a prerequisite for gout and is also associated with the metabolic syndrome and its components and consequently risk factors for cardiovascular diseases. Hence, the management of UA serum concentrations would be essential for the treatment and/or prevention of human diseases and, to that end, it is necessary to know what the main factors that control the uricemia increase. The aim of this study was to evaluate the main factors associated with higher uricemia values analyzing diet, body composition and biochemical markers. Methods. 415 both gender individuals aged 21 to 82 years who participated in a lifestyle modification project were studied. Anthropometric evaluation consisted of weight and height measurements with later BMI estimation. Waist circumference was also measured. The muscle mass (Muscle Mass Index - MMI) and fat percentage were measured by bioimpedance. Dietary intake was estimated by 24-hour recalls with later quantification of the servings on the Brazilian food pyramid and the Healthy Eating Index. Uric acid, glucose, triglycerides (TG), total cholesterol, urea, creatinine, gamma-GT, albumin and calcium and HDL-c were quantified in serum by the dry-chemistry method. LDL-c was estimated by the Friedewald equation and ultrasensitive C-reactive protein (CRP) by the immunochemiluminiscence method. Statistical analysis was performed by the SAS software package, version 9.1. Linear regression (odds ratio) was performed with a 95% confidence interval (CI) in order to observe the odds ratio for presenting UA above the last quartile (♂UA > 6.5 mg/dL and ♀ UA > 5 mg/dL). The level of significance adopted was lower than 5%. Results: Individuals with BMI ≥ 25 kg/m§ssup§2§esup§ OR = 2.28(1.13-4.6) and lower MMI OR = 13.4 (5.21-34.56) showed greater chances of high UA levels even after all adjustments (gender, age, CRP, gamma-gt, LDL, creatinine, urea, albumin, HDL-c, TG, arterial hypertension and glucose). As regards biochemical markers, higher triglycerides OR = 2.76 (1.55-4.90), US-CRP OR = 2.77 (1.07-7.21) and urea OR = 2.53 (1.19-5.41) were associated with greater chances of high UA (adjusted for gender, age, BMI, waist circumference, MMI, glomerular filtration rate, and MS). No association was found between diet and UA. Conclusions: The main factors associated with UA increase were altered BMI (overweight and obesity), muscle hypotrophy (MMI), higher levels of urea, triglycerides, and CRP. No dietary components were found among uricemia predictors. © 2013 de Oliveira et al.; licensee BioMed Central Ltd.
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
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Pós-graduação em Ciências Sociais - FFC