DESEMPENHO AGRON��MICO DO MILHO EM RAZ��O DO TRATAMENTO DE SEMENTES COMAZOSPIRILLUMSP. E DA APLICA����O DE DOSES DE NITROG��NIO MINERAL

A utiliza����o de bact��rias diazotr��ficas pode auxiliar a alcan��ar maiores produtividades e reduzir os impactos ambientais decorrentes da utiliza����o de fertilizantes nitrogenados. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito do tratamento de sementes com bact��rias do g��neroAzospirillum e da aplica����o de doses de N mineral sobre o desempenho agron��mico do milho em diferentes n��veis de manejo. O experimento foi conduzido no campo, na cidade de Lages, SC, durante os anos agr��colas de 2011/2012 e 2012/2013. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso dispostos em parcelas subsubdivididas. Na parcela principal, foram testados dois n��veis de manejo, o m��dio, expectativa de produtividade de 8.000 kg ha-1; e o alto, expectativa de produtividade de 18.000 kg ha-1. Nas subparcelas, testaram-se quatro doses de N, equivalentes a 0; 0,5; 1; e 1,5 vez a dose recomendada pela Comiss��o Sul Brasileira de Qu��mica e Fertilidade do Solo para atingir a expectativa de produtividade prevista em cada n��vel de manejo. Nas subsubparcelas, avaliou-se o efeito do tratamento de sementes com Azospirillumsp. O rendimento de gr��os variou de 8.344 a 16.947 kg ha-1 no n��vel de manejo alto e aumentou quadraticamente com o aumento das doses de N, tanto nas parcelas inoculadas quanto nas n��o inoculadas. No n��vel de manejo m��dio, os rendimentos oscilaram entre 5.986 e 9.684 kg ha-1, aumentaram linearmente com o incremento na dose de N nos tratamentos inoculados e n��o foram influenciados pela aplica����o de N mineral nos tratamentos sem inocula����o. Nos dois sistemas de manejo, a efici��ncia de uso do N diminuiu com o incremento na dose de N, tanto nas parcelas inoculadas quanto nas n��o inoculadas. N��o houve diferen��as significativas no rendimento de gr��os dos tratamentos com e sem inocula����o, independentemente do sistema de manejo e da dose de N. Portanto, o tratamento de sementes com Azospirillumsp. n��o melhorou o desempenho agron��mico do milho.

Nitrogen fertilization impact on agronomic traits of maize hybrids released at different decades

Genetic selection of maize hybrids is often conducted using high N rates during the breeding cycle. This procedure may either lead to the release of genotypes that present nitrogen luxury consumption or require a stronger N input to accomplish their yield potential. This work was carried out to evaluate the effects of N rates on grain yield and N use efficiency of hybrids cultivated in different decades in Southern Brazil. The trial was performed in Lages, Santa Catarina State. A split plot design was used. Hybrids Ag 12, Ag 28, Ag 303 and Ag 9012, released during the 60's, 70's, 80's and 90's, respectively, were evaluated in the main plots. Nitrogen rates equivalent to 0, 50, 100 and 200 kg ha-1 were side-dressed in the split-plots when each hybrid had six fully expanded leaves. Modern-day hybrid Ag 9012 had higher grain yield than hybrids of earlier eras, regardless of N rates. Under high doses of N, the older hybrids Ag 12 and Ag 28 took up more N and presented higher values of shoot dry matter at flowering than Ag 9012. Nonetheless, they set less grains per ear which contributed to decrease their grain yield and N use efficiency.

Influence of row spacing reduction on maize grain yield in regions with a short summer

The interest in reducing maize row spacing in the short growing season regions of Brazil is increasing due to potential advantages such as higher radiation use efficiency. This experiment was conducted to evaluate the effect of row spacing reduction on grain yield of different maize cultivars planted at different dates. The trial was conducted in Lages, in the State of Santa Catarina, Brazil, during 1996/97 and 1997/98 growing seasons, in a split-split plot design. Early (October 1st) and normal (November 15) planting dates were tested in the main plot; two morphologically contrasting cultivars (an early single-cross and a late double-cross hybrids) were evaluated in the split plots and three row widths (100, 75 and 50 cm) were studied in the split-split plots. The reduction of row spacing from 100 to 50 cm increased linearly maize grain yield. The yield edge provided by narrow rows was higher when maize was sown earlier in the season. Differences in hybrid cycle and plant architecture did not alter maize response to the reduction of row spacing.

Ac��mulo de mat��ria seca em h��bridos de milho sob diferentes rela����es entre fonte e dreno

Pouca ��nfase tem sido dada �� caracteriza����o das diferen��as fenol��gicas e fisiol��gicas existentes entre h��bridos de milho de ciclos contrastantes na fase de enchimento dos gr��os. Este trabalho foi conduzido com o objetivo de estudar os efeitos da densidade de semeadura e da desfolha sobre o ac��mulo de mat��ria seca ap��s a flora����o de h��bridos com exig��ncias t��rmicas distintas para pendoar. O experimento foi realizado em Lages, SC. Foram testados os h��bridos: P32R21, superprecoce, e C333B, tardio, em quatro densidades: 25.000, 50.000, 75.000 e 100.000 plantas/ha. Determinou-se o ac��mulo de mat��ria seca aos 0, 21, 42 e 64 dias ap��s a antese, em plantas com ��rea foliar intacta e com remo����o de metade das folhas na antese. O h��brido superprecoce evidenciou maior velocidade de ac��mulo de mat��ria seca nos gr��os e maior decr��scimo na mat��ria seca das folhas, 64 dias ap��s a antese, do que o h��brido tardio. O C333B externou menores taxas de ac��mulo de mat��ria seca nos gr��os, nas tr��s primeiras semanas ap��s a antese, do que no final do per��odo de enchimento dos gr��os. O aumento da popula����o e a desfolha reduziram as taxas de ac��mulo de mat��ria seca nos gr��os dos dois h��bridos avaliados.

Din��mica da dorm��ncia e brota����o de gemas de vimeiro no Planalto Sul Catarinense

O objetivo deste trabalho foi avaliar a din��mica e a heterogeneidade de dorm��ncia de gemas, e avaliar o efeito de diferentes ��pocas de colheita de ramos na brota����o do vimeiro, no Planalto Sul Catarinense. Ramos de ano foram colhidos nos meses de abril a agosto de 2005, nos munic��pios catarinenses de Lages, Bocaina do Sul e Urupema. A dorm��ncia de gemas foi avaliada em estacas retiradas da base (0 a 12 cm), centro (12 a 24 cm) e ��pice (24 a 36 cm) de ramos com comprimento superior a 150 cm. Foram utilizadas estacas com e sem redu����o para uma ��nica gema. As brota����es das plantas em campo tamb��m foram avaliadas. A dorm��ncia mais intensa de gemas de ramos de ano ocorreu em maio, quando a intensidade de dorm��ncia e a freq����ncia de gemas dormentes decresceram do ��pice para a base do segmento basal dos ramos. A colheita do vime em abril induziu a brota����o antes do inverno e prejudicou a brota����o primaveril.

Classifica����o da capacidade produtiva de povoamentos n��o desbastados de clones de eucalipto

O objetivo deste trabalho foi desenvolver e propor um procedimento para a estratifica����o de florestas de clones de eucalipto n��o desbastados, para a classifica����o de sua capacidade produtiva. Utilizaram-se dados provenientes de 70 clones, distribu��dos em 5.020 parcelas permanentes de invent��rios florestais cont��nuos, com pelo menos tr��s medi����es, de periodicidade anual, em cada clone. Para todos os clones, foi ajustado o modelo de Schumacher para as vari��veis: ��rea basal; altura dominante; di��metro m��dio; e volume comercial, com casca. Com esses par��metros, foi utilizado o m��todo de Tocher, que se mostrou eficiente para agrupar clones com tend��ncias semelhantes de crescimento em altura dominante. A estimativa de ��ndice de local, para clones com menos de tr��s medi����es, pode ser determinada a partir das informa����es de altura dominante, di��metro m��dio, ��rea basal e volume, obtidas do invent��rio florestal cont��nuo de outros clones.

Desempenho e atividades enzim��ticas em girinos de r��-touro

O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e as atividades das enzimas digestivas de girinos de r��-touro, alimentados com ra����o comercial durante 60 dias, com um girino por litro, em caixas com 30 L de ��gua. Os par��metros medidos quinzenalmente foram: sobreviv��ncia, comprimento, peso final, consumo de ra����o, e a atividade de amilase, lipase e tripsina. O maior crescimento dos girinos foi do 15�� ao 45�� dia - 20,61 mm. Durante os primeiros 15 dias, os girinos apresentaram a maior taxa de crescimento espec��fico, 16,73% por dia. Do 45�� ao 60�� dia, os girinos apresentaram o maior ganho de peso, 3,98��0,73 g, o maior consumo de ra����o, 14,40��1,14 g, e a melhor convers��o alimentar, 3,67:1,0��0,18. Houve aumento significativo da atividade enzim��tica depois do 30�� dia. Observaram-se rela����es entre as atividades espec��ficas das enzimas e os distintos est��gios de desenvolvimento dos girinos.

Qualidade de ma����s 'Fuji' armazenadas em atmosfera controlada e influ��ncia do clima na degeneresc��ncia da polpa

O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de frutos e a rela����o entre condi����es clim��ticas durante o desenvolvimento dos frutos e incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa no armazenamento em atmosfera controlada (AC) de ma����s 'Fuji'. Foram utilizados frutos de tr��s pomares (Vacaria, RS, e S��o Joaquim e Lages, SC) e de dois anos agr��colas (2006/2007 e 2007/2008). Durante o desenvolvimento dos frutos, os pomares foram monitorados diariamente, quanto a temperaturas m��nimas, m��dias e m��ximas, umidade relativa e precipita����o. Os frutos foram armazenados por oito meses em diferentes condi����es de AC, a -0,5��0,1��C e umidade relativa de 97%. Foram estimadas as correla����es de Pearson entre as vari��veis relativas ��s condi����es clim��ticas e a incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa ap��s o armazenamento sob AC. Frutos armazenados sob 1,2 kPa de O2 e 2,0 kPa de CO2 apresentaram maior acidez titul��vel, firmeza de polpa e textura e menores taxas respirat��ria e de produ����o de etileno; exibiram, por��m, alta incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa, em compara����o aos armazenados sob 1,2 kPa de O2 e <0,5 kPa de CO2. A incid��ncia de degeneresc��ncia da polpa diminui com o aumento nas temperaturas m��dias di��rias, ocorridas entre 90 e 210 dias ap��s o pleno florescimento.

Perfilhamento como caracter��stica mitigadora dos preju��zos ocasionados ao milho pela desfolha do colmo principal

O objetivo deste trabalho foi verificar se os perfilhos podem mitigar os preju��zos ocasionados pela desfolha do colmo principal em milho. Os experimentos foram implantados em Lages, SC, em 20/10/2006 e 31/10/2008. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com parcelas subdivididas. Na parcela principal, foram testados dois destinos dos perfilhos: manuten����o at�� a colheita e remo����o quando o colmo principal apresentava nove folhas expandidas (V9). Nas subparcelas, avaliaram-se quatro ��pocas de desfolha do colmo principal: V9, V15 (quinze folhas expandidas), VT (pendoamento) e folhas preservadas at�� a colheita. Avaliou-se o h��brido P30F53, �� densidade de 55 mil plantas por hectare. Determinaram-se: a produtividade total, a do colmo principal e a dos perfilhos. As desfolhas realizadas em V15 e VT diminu��ram a produtividade, em compara����o ao tratamento sem desfolha, independentemente do destino dos perfilhos. Quando o milho foi desfolhado em V15 e VT, a produtividade total das parcelas em que os perfilhos foram mantidos foi maior do que daquelas em que eles foram removidos. Isto indica que os perfilhos foram ben��ficos ao colmo principal do milho, quando houve restri����es �� produ����o de carboidrato oriundas da perda de ��rea foliar pr��ximo do florescimento.

Redu����o do acamamento em aveia-branca com uso do regulador de crescimento etil-trinexapac

O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da aplica&#231;&#227;o de concentra&#231;&#245;es do regulador de crescimento etil-trinexapac na altura de planta, no acamamento e na produtividade de gr&#227;os da cultivar de aveia-branca Barbarasul, em diferentes ambientes de cultivo e doses de nitrog&#234;nio. Os experimentos foram conduzidos nas safras 2010 e 2011 nos munic&#237;pios de Cap&#227;o do Le&#227;o e Augusto Pestana, no Estado do Rio Grande do Sul, e nas safras 2010 e 2012 no Munic&#237;pio de Lages, no Estado de Santa Catarina. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso, em arranjo fatorial 4x2x6 (dose de etil-trinexapac, est&#225;dio de desenvolvimento da planta e ambiente), com quatro repeti&#231;&#245;es constitu&#237;das por parcelas &#250;teis de 3,0 m2. Em cada ambiente, realizou-se aduba&#231;&#227;o nitrogenada com 30 e 90 kg ha-1 de N. Foram avaliados os caracteres altura de planta, percentagem de acamamento e produtividade de gr&#227;os. A aplica&#231;&#227;o do regulador de crescimento etil-trinexapac nas doses de 100 a 150 g i.a. ha-1 em plantas de aveia-branca 'Barbarasul', nos est&#225;dios E31 e E32, reduz a altura das plantas e a percentagem de acamamento, sem preju&#237;zos &#224; produtividade de gr&#227;os. A intensidade da redu&#231;&#227;o do acamamento depende das caracter&#237;sticas do ambiente de cultivo.

Efeito do ��cido naftaleno ac��tico (ANA) e benzilaminopurina (BAP) no aumento do ��ngulo de inser����o dos ramos em macieira

Objetivou-se avaliar a influ��ncia dos fitorreguladores ANA (��cido naftaleno ac��tico) e BAP (benzilaminopurina), no aumento do ��ngulo de inser����o de ramos jovens em macieira. O experimento foi conduzido em um pomar comercial da regi��o de Lages-SC, utilizando-se das cultivares Imperial Gala e Fuji, sobre porta-enxerto Marubakaido, testando diferentes doses de fitorreguladores e o arqueamento convencional. Os fitorreguladores foram aplicados com aux��lio de algod��o, na inser����o entre os ramos e o caule, na parte superior dos ramos em crescimento. Os resultados evidenciaram que ANA teve um efeito positivo no arqueamento de ramos, nas doses de 200 a 500 ppm, mas a pr��tica convencional para aumentar o ��ngulo de inser����o dos ramos, atrav��s do uso de palitos, continua sendo o melhor m��todo de arqueamento.

Zoneamento agroclim��tico da cultura da mangueira no Estado do Piau��

O presente trabalho teve como objetivo realizar o zoneamento agroclim��tico da cultura da mangueira no Estado do Piau��. Foram utilizados dados m��dios anuais de precipita����o e temperatura do ar, de 15 munic��pios do Piau��, representativos das principais regi��es do Estado para a elabora����o do balan��o h��drico e a obten����o do ��ndice de Umidade (Im). Foram adotadas as seguintes faixas de ��ndice de Umidade (Im): - Aptid��o plena A, Im < -40; - Aptid��o plena B, -40 < Im <-20. O crit��rio utilizado na divis��o do Estado, em zonas t��rmicas, baseou-se nas normais de temperaturas m��dias do m��s mais quente (Tq) para cada local. Assim sendo, as faixas A e B, com aptid��o plena, do ponto de vista h��drico, foram subdivididas em duas subzonas: Aptid��o plena A1: (Tq < 29 ��C), Aptid��o plena A2: (29 ��C < Tq <31 ��C) e Aptid��o plena B1: (Tq < 29 ��C), Aptid��o plena B2: (29 ��C < Tq <31 ��C), para atender ao crit��rio t��rmico. Com base nas cartas de Tq e Im, foram definidos os limites para as diferentes zonas de aptid��o clim��ticas para o cultivo de manga. �� luz dos crit��rios utilizados e com base na literatura consultada, o Estado do Piau�� n��o apresenta nenhuma restri����o clim��tica para o cultivo comercial da mangueira.

Predi����o de "bitter pit" em ma����s 'gala' Por meio da infiltra����o dos frutos com magn��sio

O "bitter pit" �� considerado um dos principais dist��rbios fisiol��gicos p��s-colheita que ocorrem em ma����s. A an��lise nutricional dos frutos (concentra����es de Ca, Mg, K e N), normalmente utilizada na avalia����o do risco de ocorr��ncia de "bitter pit", apresenta custo elevado e tem-se mostrado pouco eficiente para este fim. Isto tem estimulado o desenvolvimento de m��todos alternativos para a predi����o em pr��-colheita do risco de ocorr��ncia p��s-colheita de "bitter pit". Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a viabilidade de utiliza����o do m��todo de infiltra����o de ma����s 'Gala'com magn��sio (Mg), na predi����o do risco de ocorr��ncia de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado. Em adi����o a isto, os valores de Ca na casca e na polpa (mg kg-1 de peso fresco), relacionados aos diferentes n��veis de severidade e incid��ncia de "bitter pit", em frutos infiltrados com Mg ou armazenados em c��mara fria, foram representados graficamente, com o objetivo de predizer o risco de "bitter pit" com base nas concentra����es de Ca. Os frutos foram colhidos em pomar com hist��rico de elevada incid��ncia de "bitter pit", em Lages (SC), na safra 2003/2004, de 20 plantas previamente marcadas aleatoriamente. Os frutos utilizados para a infiltra����o (30 frutos por planta) foram colhidos 20 dias antes da matura����o comercial, enquanto os frutos armazenados em c��maras frigor��ficas (100 frutos por planta) foram colhidos na matura����o comercial. Os valores de Ca nos frutos, acima dos quais houve baixo risco de ocorr��ncia de "bitter pit", foram similares entre frutos infiltrados e n��o infiltrados com Mg, correspondendo a 55 e 192 mg kg-1, na polpa e na casca, respectivamente. A concentra����o de Ca quantificada no tecido da casca mostrou-se melhor indicador do risco de "bitter pit" em rela����o ao tecido da polpa. Os dados obtidos demonstram que o m��todo de infiltra����o com Mg representa uma alternativa vi��vel visando a avaliar o risco de ocorr��ncia de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado em ma����s 'Gala' cultivadas no Sul do Brasil.

Ferrugem em framboesa no estado de Santa Catarina

Folhas e frutos de framboesa (Rubus idaeus L.) da cultivar Batum coletados de plantas do pomar do Centro de Ci��ncias Agroveterin��rias, CAV, munic��pio de Lages-SC, apresentando p��stulas de ferrugem, foram encaminhados para an��lise no Laborat��rio de Fitopatologia do CAV. A diagnose indireta indicou a presen��a de p��stulas com uma massa de esporos de cor amarela na face abaxial das folhas e superf��cie dos frutos. No exame ao microsc��pio, observou-se ur��dia e uredini��sporos pequenos, obovados ou elipsoides, medindo 12,5-17,5 x 15,0-30,0 ��m sobre a epiderme da folha e frutos, sem a presen��a de t��lias. Suspens��o de uredini��sporos (50.000 esporos mL-1) em ��gua esterilizada foi pulverizada em folhas destacadas da mesma cultivar, mantidas por 24 h no escuro e 12 h de fotoper��odo em c��mara ��mida a 20��C. Folhas-controle foram pulverizadas com ��gua esterilizada. Ap��s 10 dias detectaram-se ur��dias contendo uredini��sporos na face abaxial das folhas, cujas caracter��sticas morfol��gicas e mensura����o dos uredini��sporos, sintomas e patogenicidade permitiram a identifica����o do agente causal como sendo Pucciniastrum americanum (Farl.) Arthur pela primeira vez no Estado de Santa Catarina.

O teor de c��lcio na casca �� indicativo da suscetibilidade ao "bitter pit" em ma����s 'fuji'

Este trabalho objetivou identificar os atributos minerais na casca e na polpa, relacionados �� severidade de "bitter pit" em ma����s 'Fuji'. Os frutos foram colhidos em pomar comercial do munic��pio de Lages-SC, e armazenados durante quatro meses em c��mara fria convencional (0��0,4��C e 90-95% de umidade relativa). Posteriormente, foram separadas em quatro lotes, de acordo com a severidade de "bitter pit": nula (0 les��o/fruto), baixa (1-2 les��es/fruto), moderada (3-4 les��es/fruto) e alta (5-16 les��es/fruto), com 15 frutos (repeti����es) em cada n��vel de severidade. Os frutos de cada lote foram analisados individualmente quanto aos teores de Ca, Mg, K e N, na casca e na polpa. Na an��lise univariada dos teores minerais da polpa, observou-se aumento nos n��veis de K e da rela����o K/Ca com o aumento na severidade de "bitter pit", apesar da aus��ncia de diferen��as quanto aos teores de Ca. Na casca, os teores de Ca e de N diminu��ram, e as rela����es K/Ca, Mg/Ca e (K+Mg)/Ca aumentaram com o incremento da severidade do dist��rbio. Pela an��lise can��nica discriminante (an��lise multivariada), observou-se que a melhor separa����o entre n��veis de severidade de "bitter pit" foi obtida com os teores de Ca na casca. Assim, para ma����s 'Fuji', �� mais seguro fazer previs��o da ocorr��ncia de "bitter pit" durante a armazenagem, com base nos teores de Ca na casca do que na polpa. Frutos com teor de Ca na casca < 240 mg kg-1 de mat��ria fresca s��o suscet��veis a esse dist��rbio.