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172 p.
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Este estudo teve como objetivo analisar a sobrevida e fatores prognósticos para o câncer de mama feminino, com ênfase no papel de variáveis relacionadas aos serviços de saúde. Foram analisadas 782 mulheres com câncer invasivo da mama e submetidas à cirurgia curativa, que realizaram tratamento cirúrgico e/ou terapia complementar no município de Juiz de Fora, Minas Gerais, com diagnóstico da doença entre 1998 e 2000. O recrutamento dos casos foi efetuado a partir de busca ativa nos registros médicos de todos os serviços de saúde que prestam atendimento em oncologia na cidade. O seguimento foi realizado mediante retorno aos prontuários e complementado por busca no banco do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), contato telefônico e consulta de situação cadastral no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). As principais variáveis analisadas foram: cor da pele, idade ao diagnóstico, tamanho do tumor, comprometimento de linfonodos, estadiamento, cidade de residência e variáveis relativas aos serviços de saúde, entre outras. As funções de sobrevida foram calculadas por meio do método de Kaplan-Meier. Foi utilizado o modelo de riscos proporcionais de Cox para avaliação dos fatores prognósticos. No primeiro artigo, foi observada taxa de sobrevida específica em cinco anos de 80,9%, sendo identificados tamanho tumoral e comprometimento de linfonodos axilares como importantes fatores prognósticos associados de forma independente à sobrevida pela doença na população de estudo (HR=1,99, IC95%: 1,27-3,10 e HR=3,92, IC95%: 2,49-6,16, respectivamente). No segundo artigo, quando consideradas as variáveis relativas aos serviços de saúde, foi verificada pior sobrevida para as mulheres assistidas no serviço público, embora com significância limítrofe (p=0,05), e para aquelas que não tinham plano privado de saúde, apesar de não significativa (p=0,1). As funções de sobrevida não ajustadas e estratificadas por natureza do serviço de saúde exibiram sobrevida mais desfavorável para as mulheres não brancas e para os casos com nenhum ou menos de 10 linfonodos isolados somente no serviço público, embora com significâncias estatísticas apenas marginais (p=0,09 e p=0,07, respectivamente). Na análise multivariada, foi observado maior risco de óbito nas mulheres que não fizeram uso de hormonioterapia apenas para os casos assistidos no serviço público (HR=1,56; IC95%: 1,01-2,41), independentemente do tamanho tumoral e do status ganglionar axilar. Tais achados sugerem desigualdades sociais e disparidades na prevenção primária e secundária da doença na região estudada, com desvantagem para o serviço público de saúde, enfatizando a maior necessidade de esclarecimento sobre a doença, assim como de diagnóstico e tratamento dos casos em estádios mais precoces. Destacou-se, ainda, o valor de se trabalhar com informações produzidas pelos serviços de saúde responsáveis pela assistência oncológica no país, possibilitando a caracterização do perfil e da sobrevida das pacientes assistidas e fornecendo subsídios aos órgãos competentes do setor saúde local para nortear a adoção de estratégias de prevenção direcionadas ao controle da doença na população avaliada.
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O Staphylococcus aureus resistente a meticilina (MRSA) foi inicialmente descrito como um patógeno associado a infecções relacionadas à assistência em saúde; porém, um clone de MRSA, o CA-MRSA emergiu na comunidade e está atualmente incrementando nos hospitais. O objetivo desta tese foi descrever aspectos relacionados com a epidemiologia das infecções por cepas CA-MRSA no Hospital Universitário Pedro Ernesto da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (HUPE/UERJ), avaliando especificamente fatores de risco relacionado com as infecções por CA-MRSA. Usando informações das bases de dados do laboratório de microbiologia, da farmácia e da Comissão para Controle da Infecção Hospitalar do HUPE/UERJ foi realizado um estudo retrospectivo de infecções/colonizações por cepas de S. aureus (fevereiro 2005 a Julho 2011). Foi realizado um estudo caso e controle, utilizando como casos os pacientes com infecções por cepas CA-MRSA. Na avaliação da susceptibilidade aos antimicrobianos usados em infecções graves por MRSA (vancomicina, teicoplanina, daptomicina e linezolida), foram determinadas as concentrações inibitórias mínimas (CIM) das amostras por diferentes metodologias (testes de difusão em agar, microdiluição em caldo e E-test). Nas analises das tendências temporais da apresentação dos subtipos de MRSA, usando um critério fenotípico para classificação das cepas MRSA, foi observada uma diminuição do número de cepas de MRSA multirresistente (HA-MRSA) (p<0.05). Também foi observada uma tendência ao aumento de cepas não-multirresistentes (CA-MRSA), mas sem alcançar a significância estatística (p = 0.06) igual que os S. aureus sensíveis a meticilina (MSSA) (p = 0.48). Não houve associação entre o subtipo de MRSA e a mortalidade devida à infecção por cepas MRSA. Uma idade acima de 70 anos (OR: 2.46, IC95%: 0.99 - 6.11), a presença de pneumonia adquirida no hospital (OR: 4.94, IC95%: 1.65 -14.8), a doença pulmonar obstrutiva crônica (OR: 6.09, IC95% 1.16 31.98) e a leucemia (OR: 8.2, IC95%: 1.25 54.7) foram fatores de risco associadas à mortalidade nas infecções por cepas de S. aureus. Usando curvas de Kaplan-Meier, foi observada uma tendência ao aumento da mortalidade em infecções causadas por MSSA na primeira semana, porém sem alcançar significância estatística (p = 0.07). Não foram observadas amostras MRSA com susceptibilidade intermediaria a vancomicina, linezolida, daptomicina ou teicoplanina. A dinâmica das infecções por S. aureus no HUPE/UERJ mudou durante o período de estudo, com menor número de episódios infecciosos causados por cepas de MRSA multirresistentes. Existe uma tendência ao aumento das cepas não-multirresistentes de MRSA entanto que a taxa de infecções por MSSA permaneceu estável no período do estudo. O perfil de resistência dos estafilococos não teve associação com a mortalidade
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O objetivo desta pesquisa foi verificar se o método de Custeio Baseado em Atividades (ABC) é adequado para ser aplicado na mensuração dos custos dos serviços educacionais do Setor Público. O tema se torna relevante devido à necessidade de as Organizações Públicas, que prestam serviços educacionais de permitir, através de seus sistemas de custos, o acompanhamento e a avaliação da gestão orçamentária, financeira e patrimonial. Entretanto, o Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal (SIAFI) não evidencia quanto custa cada atividade em nenhuma de suas contas. A análise dos resultados aponta ser adequada a aplicação do método de custeio ABC (Custeio Baseado em Atividades) para evidenciação dos custos das atividades e na gestão dos recursos do Setor Público e, em especial, nas organizações que prestam serviços educacionais, onde praticamente todos os seus custos são indiretos e aparentemente fixos, este fato, segundo Kaplan (1998), tornam estas organizações candidatas ideais ao custeio baseado em atividade (ABC). A metodologia utilizada teve como principal finalidade desenvolver, esclarecer e modificar idéias a fim de fornecer hipótese pesquisável para estudos posteriores conforme ensinam Tripodi, Fellin e Meyer (1981, p.64), por fim, esta pesquisa se caracteriza como qualitativa descritiva e teve como fonte de pesquisa a revisão bibliográfica e análise documental e como estratégia metodológica, utilizou-se de um estudo de caso no Colégio Militar do Rio de Janeiro (CMRJ).
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O câncer de próstata é a neoplasia mais incidente entre os homens brasileiros. Atualmente, grande parte destes tumores é confinada à próstata no momento do diagnóstico. No entanto, muitos tumores clinicamente classificados como localizados não o são de fato, levando a indicações terapêuticas curativas não efetivas. Por outro lado, muitos pacientes com câncer sem significância clínica são tratados desnecessariamente em função da limitação prognóstica do estadiamento clínicos (pré-tratamento) de pacientes com diagnóstico histológico de adenocarcinoma de próstata localizado (estágios I e II), em coorte hospitalar composta por pacientes tratados no Instituto Nacional de Câncer, Rio de Janeiro, matriculados entre 1990 a 1999. As funções de sobrevida foram calculadas empregando-se o estimados de Kaplan-Meier tomando-se como início a data do diagnóstico histológico e como eventos os óbitos cuja causa básica foi o câncer de próstata. Para avaliação dos fatores prognósticos clínicos foram calculadas as hazard ratios (HR), com intervalos de confiança de 95%, seguindo-se o modelo de riscos proporcionais de Cox. Foram analisadas como fatores prognósticos independentes as variáveis: idade, cor, grau de instrução, data do primeiro tratamento, grau de diferenciação celular d o tumor primário biopsiado (Gleason), estadiamento clínico e PSA total pré-tratamento. O pressuposto dos riscos proporcionais foi avaliado pela análise dos resíduos de Schoenfeld e a influência de valores aberrantes pelos resíduos martingale e escore. Foram selecionados 258 pacientes pelos critérios de elegibilidade do estudo, dos quais 46 foram a óbito durante o período de seguimento. A sobrevida global foi de 88% em 5 anos e de 71% em 10 anos. Idade maior que 80 anos, classificação de Gleason maior que 6, PSA maior que 40ng/ml, estádio B2 e cor branca foram marcadores independentes de pior prognóstico. Fatores prognósticos clássicos na literatura foram úteis na estimativa do prognóstico nesta coorte hospitalar. Os resultados mostram que para pacientes diagnosticados em fases iniciais, os fatores sócio-econômico analisados, não influenciaram o prognóstico. Outros estudos devem ser conduzidos no país para investigar as diferenças no prognóstico em relação à etnia.
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O câncer de pulmão tem alto grau de letalidade. O tabagismo é considerado o principal fator de risco associado ao carcinoma de pulmão não pequenas células. O tratamento que oferece as maiores possibilidades de cura é a cirurgia. A ressecção pulmonar associada atoracectomia é a cirurgia preconizada nos tumores T3 invadindo a parede torácica. A ressecção em Gaiola de Passarinho pode ser considerada uma técnica alternativa. Foram analisados retrospectivamente, de janeiro de 1990 à dezembro de 2009, 13 pacientes portadores de câncer de pulmão aderidos a parede torácica. Eles foram submetidos à ressecção extramusculoperiostal em Gaiola de Passarinho no Hospital Universitário Pedro Ernesto. A avaliação do grau de invasão à parede torácica foi feita no pré-operatório por métodos de imagem; e sua comprovação baseada nos achados histopatológicos dos fragmentos de tecidos enviados para a biópsia de congelação, assim como nos laudos definitivos das peças ressecadas. Os pacientes com tumores de Pancoast ou que abandonaram o acompanhamento foram excluídos do estudo. A avaliação da sobrevida global foi feita a partir dos dados de seguimento pós operatório a nível ambulatorial. A análise estatística foi composta pela curva de sobrevida ou livre de eventos ajustada pelo método de Kaplan-Meier. Complicações pós operatórias, intervalo livre de doença, recidiva local, e uso de terapia complementar também foram incluídos na análise. A idade média em anos foi de 59,6. Todos os pacientes eram tabagistas. O tipo histológico mais encontrado foi o carcinoma escamoso. A média de intervalo livre de doença foi de 44,7 meses. A sobrevida global em cinco anos foi de 60% e o índice de complicações pós-operatórias foi de 69,2%. Não houve mortalidade operatória. O estágio Ib foi encontrado em 80 %. A ressecção extramusculoperiostal demonstrou ser uma alternativa segura de tratamento cirúrgico dos tumores que não invadiram efetivamente o gradil costal. Porém novos estudos tornam-se necessários. Esta dissertação pode servir de base para futuras pesquisas sobre o tratamento cirúrgico do câncer de pulmão.
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Biochemical techniques designed to compare species on the basis of protein differences were started by NUTTALL (1904) who used immunological methods to compare the serum of humans with that of other primates. Since then more refined techniques have led to better results at the protein level in taxonomy, The analyses of proteins are considered to be the simplest indirect approach to understanding the structure and function of the genetic material, deoxyribonucleic acid (DNA). Interest in these analyses arises because of the close relationship between protein structure and gene structure. Thus by comparing the properties of homologous proteins from different taxa one is in essence comparins their genes (GORMAN er al., 1971). It is now an established fact that genetic information coded in molecules of DNA is translated through a series of reactions in the structure of proteins which form the principal morphological units of the animal body at the molecular level of organization (SIBLEY, 1952). A convenient method of comparing molecular differences between species is to measure the electrophoretic mobility of proteins in a starch gel medium (ASPINWALL and TSUYUKI, 1968) or acrylamide gel (RAYMOND and WEINTRAUB, 1959; BOUCK and BALL, 1968). Proteins with enzymatic properties can be compared on the basis of catalytic activity in the presence or absence of inhibitors (KAPLAN et al., 1959); BAILEY et al., t 1970). A combination of gel electrophoresis and histochemical enzyme detection techniques (HUNTER and MARKERT, 1957) makes it possible to combine electrophoretic mobility anti catalytic activity comparison, Enzyme patterns exhibited in starch gel or acrylamide gel have been used to classify different species. BOUCK and BALL (1968)working with lactate dehydrogenase in species of Trout found that each Trout species had LDH pattern characterbtic of that species. ASPINIWALL and TSUYUKI (1968) used muscle protein electrophoretic patterns to identify hybrid fishes. TSUYUKI and ROBERTS (1963) and TSUYUKI et al. (1964-65) found that myogen protein patterns in fishes were species specific. The myogen patterns within one family were remarkably parallel with the existing morphometric classification and these patterns constituted a single criterion by which the fishes could be identified. The fish used in these investigations were collected from shallow waters (10 metres) of Lake Victoria in two areas, Jinja and Kisumu, using gillnets and beach-seines. The study included ten specimens of each of the following specIes: (l) Haplochromis michaeli (2) Haploehromis obems (3) Astatoreochromis ulluaudi (4) Tilapia zillii and (5) Tilapia nilotica.
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利用ERA40逐日再分析资料、NCEP/NCAR2逐日再分析资料、中国740个测站日降水资料、上海台风研究所提供的西太平洋热带气旋资料、Kaplan等重建的月平均SSTA资料、NOAA逐日长波辐射(OLR)等资料,应用离散功率谱分析、带通滤波、EOF分析等统计方法,研究了东亚夏季风(EASM)的移动特征、东亚地区季节内振荡(ISO)的基本特征、季节内振荡对东亚夏季风活动的影响、季节内振荡对东亚夏季风异常活动的影响机理。主要结论如下: (1)综合动力和热力因素定义了可动态描述东亚夏季风移动和强度的指数,并利用该指数研究了东亚夏季风的爆发和移动的季节内变化及其年际和年代际变化特征。研究发现,气候平均东亚夏季风前沿分别在28候、33候、36候、38候、40候、44候出现了明显的跳跃。东亚夏季风活动具有显著的年际变率,主要由于季风前沿在某些区域异常停滞和突然跨越北跳或南撤引起,造成中国东部旱涝灾害频繁发生。东亚夏季风的活动具有明显的年代际变化,在1965年、1980年、1994年发生了突变,造成中国东部降水由“南旱北涝”向“南涝北旱”的转变。 (2)东亚季风区季节内变化具有10~25d和30~60d两个波段的季节内振荡周期,以30-60d为主。存在三个主要低频模态,第一模态主要表征了EASM在长江中下游和华北地区活动期间的低频形势;第二模态印度洋-菲律宾由低频气旋式环流控制,主要表现了ISO在EASM爆发期间的低频形势;第三模态主要出现在EASM在华南和淮河活动期间的低频形势。第一模态和第三模态是代表东亚夏季风活动异常的主要低频形势。 (3)热带和副热带地区ISO总是沿垂直切变风的垂直方向传播。因此,在南海-菲律宾东北风垂直切变和副热带西太平洋北风垂直切变下,大气热源激发菲律宾附近交替出现的低频气旋和低频反气旋不断向西北传播,副热带西太平洋ISO以向西传播为主。中高纬度地区,乌拉尔山附近ISO以向东、向南移动或局地振荡为主;北太平洋中部ISO在某些情况下向南、向西传播。 (4)季风爆发期,伴随着热带东印度洋到菲律宾一系列低频气旋和低频反气旋, 冷空气向南输送,10~25天和30~60天季节内振荡低频气旋同时传入南海加快了南海夏季风的爆发。在气候态下,ISO活动表现的欧亚- 太平洋(EAP)以及太平洋-北美(PNA)低频波列分布特征(本文提出的EAP和PNA低频波列与传统意义上的二维定点相关得到的波列不同)。这种低频分布形式使得欧亚和太平洋中高纬度的槽、脊及太平洋副热带高压稳定、加强,东亚地区的低频波列则成为热带和中高纬度ISO相互作用影响东亚夏季风活动的纽带。不同的阶段表现不同的低频模态,30~60d低频模态的转变加快了EASM推进过程中跳跃性;30-60d低频模态的维持使得EASM前沿相对停滞。 (5)30-60d滤波场,菲律宾海域交替出现的低频气旋和低频反气旋不断向西北传播到南海-西太平洋一带。当南海-西太平洋地区低频气旋活跃时,季风槽加强、东伸,季风槽内热带气旋(TC)频数增加;当南海-西太平洋低频反气旋活跃时,季风槽减弱、西退,TC处于间歇期,生成位置不集中。 (6)在El Nino态下,大气季节内振荡偏弱,北传特征不明显,但ISO由中高纬度北太平洋中部向南和副热带西太平洋向西的传播特征显著,东亚地区ISO活动以第三模态为主,EASM集中停滞在华南和淮河流域,常伴随着持续性区域暴雨的出现,易造成华南和江淮流域洪涝灾害,长江和华北持续干旱。在La Nina态下,大气季节内振荡活跃,且具有明显的向北传播特征,PNA低频波列显著,东亚地区ISO活动以第一模态单峰为主;EASM主要停滞在长江中下游和华北地区,这些地区出现异常持续强降水,华南和淮河流域多干旱;在El Nino态向La Nina态转换期,ISO活动以第一模态双峰为主,长江中下游常常出现二度梅。
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Background: Ototoxicity is a known side effect of combined radiation therapy and cisplatin chemotherapy for the treatment of medulloblastoma. the delivery of an involved field boost by intensity modulated radiation therapy (IMRT) may reduce the dose to the inner ear when compared with conventional radiotherapy. the dose of cisplatin may also affect the risk of ototoxicity. A retrospective study was performed to evaluate the impact of involved field boost using IMRT and cisplatin dose on the rate of ototoxicity.Methods: Data from 41 medulloblastoma patients treated with IMRT were collected. Overall and disease-free survival rates were calculated by Kaplan-Meier method Hearing function was graded according to toxicity criteria of Pediatric Oncology Group (POG). Doses to inner ear and total cisplatin dose were correlated with hearing function by univariate and multivariate data analysis.Results: After a mean follow-up of 44 months (range: 14 to 72 months), 37 patients remained alive, with two recurrences, both in spine with CSF involvement, resulting in a disease free-survival and overall survival of 85.2% and 90.2%, respectively. Seven patients (17%) experienced POG Grade 3 or 4 toxicity. Cisplatin dose was a significant factor for hearing loss in univariate analysis (p < 0.03). in multivariate analysis, median dose to inner ear was significantly associated with hearing loss (p < 0.01). POG grade 3 and 4 toxicity were uncommon with median doses to the inner ear bellow 42 Gy (p < 0.05) and total cisplatin dose of less than 375 mg/m(2) (p < 0.01).Conclusions: IMRT leads to a low rate of severe ototoxicity. Median radiation dose to auditory apparatus should be kept below 42 Gy. Cisplatin doses should not exceed 375 mg/m(2).
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Paper published in PLoS Medicine in 2007.
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Background: We conducted a survival analysis of all the confirmed cases of Adult Tuberculosis (TB) patients treated in Cork-City, Ireland. The aim of this study was to estimate Survival time (ST), including median time of survival and to assess the association and impact of covariates (TB risk factors) to event status and ST. The outcome of the survival analysis is reported in this paper. Methods: We used a retrospective cohort study research design to review data of 647 bacteriologically confirmed TB patients from the medical record of two teaching hospitals. Mean age 49 years (Range 18–112). We collected information on potential risk factors of all confirmed cases of TB treated between 2008–2012. For the survival analysis, the outcome of interest was ‘treatment failure’ or ‘death’ (whichever came first). A univariate descriptive statistics analysis was conducted using a non- parametric procedure, Kaplan -Meier (KM) method to estimate overall survival (OS), while the Cox proportional hazard model was used for the multivariate analysis to determine possible association of predictor variables and to obtain adjusted hazard ratio. P value was set at <0.05, log likelihood ratio test at >0.10. Data were analysed using SPSS version 15.0. Results: There was no significant difference in the survival curves of male and female patients. (Log rank statistic = 0.194, df = 1, p = 0.66) and among different age group (Log rank statistic = 1.337, df = 3, p = 0.72). The mean overall survival (OS) was 209 days (95%CI: 92–346) while the median was 51 days (95% CI: 35.7–66). The mean ST for women was 385 days (95%CI: 76.6–694) and for men was 69 days (95%CI: 48.8–88.5). Multivariate Cox regression showed that patient who had history of drug misuse had 2.2 times hazard than those who do not have drug misuse. Smokers and alcohol drinkers had hazard of 1.8 while patients born in country of high endemicity (BICHE) had hazard of 6.3 and HIV co-infection hazard was 1.2. Conclusion: There was no significant difference in survival curves of male and female and among age group. Women had a higher ST compared to men. But men had a higher hazard rate compared to women. Anti-TNF, immunosuppressive medication and diabetes were found to be associated with longer ST, while alcohol, smoking, RICHE, BICHE was associated with shorter ST.
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BACKGROUND: Malignant glioma is a rare cancer with poor survival. The influence of diet and antioxidant intake on glioma survival is not well understood. The current study examines the association between antioxidant intake and survival after glioma diagnosis. METHODS: Adult patients diagnosed with malignant glioma during 1991-1994 and 1997-2001 were enrolled in a population-based study. Diagnosis was confirmed by review of pathology specimens. A modified food-frequency questionnaire interview was completed by each glioma patient or a designated proxy. Intake of each food item was converted to grams consumed/day. From this nutrient database, 16 antioxidants, calcium, a total antioxidant index and 3 macronutrients were available for survival analysis. Cox regression estimated mortality hazard ratios associated with each nutrient and the antioxidant index adjusting for potential confounders. Nutrient values were categorized into tertiles. Models were stratified by histology (Grades II, III, and IV) and conducted for all (including proxy) subjects and for a subset of self-reported subjects. RESULTS: Geometric mean values for 11 fat-soluble and 6 water-soluble individual antioxidants, antioxidant index and 3 macronutrients were virtually the same when comparing all cases (n=748) to self-reported cases only (n=450). For patients diagnosed with Grade II and Grade III histology, moderate (915.8-2118.3 mcg) intake of fat-soluble lycopene was associated with poorer survival when compared to low intake (0.0-914.8 mcg), for self-reported cases only. High intake of vitamin E and moderate/high intake of secoisolariciresinol among Grade III patients indicated greater survival for all cases. In Grade IV patients, moderate/high intake of cryptoxanthin and high intake of secoisolariciresinol were associated with poorer survival among all cases. Among Grade II patients, moderate intake of water-soluble folate was associated with greater survival for all cases; high intake of vitamin C and genistein and the highest level of the antioxidant index were associated with poorer survival for all cases. CONCLUSIONS: The associations observed in our study suggest that the influence of some antioxidants on survival following a diagnosis of malignant glioma are inconsistent and vary by histology group. Further research in a large sample of glioma patients is needed to confirm/refute our results.
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To extend the understanding of host genetic determinants of HIV-1 control, we performed a genome-wide association study in a cohort of 2,554 infected Caucasian subjects. The study was powered to detect common genetic variants explaining down to 1.3% of the variability in viral load at set point. We provide overwhelming confirmation of three associations previously reported in a genome-wide study and show further independent effects of both common and rare variants in the Major Histocompatibility Complex region (MHC). We also examined the polymorphisms reported in previous candidate gene studies and fail to support a role for any variant outside of the MHC or the chemokine receptor cluster on chromosome 3. In addition, we evaluated functional variants, copy-number polymorphisms, epistatic interactions, and biological pathways. This study thus represents a comprehensive assessment of common human genetic variation in HIV-1 control in Caucasians.
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This study examines the timing of menarche in relation to infant-feeding methods, specifically addressing the potential effects of soy isoflavone exposure through soy-based infant feeding. Subjects were participants in the Avon Longitudinal Study of Parents and Children (ALSPAC). Mothers were enrolled during pregnancy and their children have been followed prospectively. Early-life feeding regimes, categorised as primarily breast, early formula, early soy and late soy, were defined using infant-feeding questionnaires administered during infancy. For this analysis, age at menarche was assessed using questionnaires administered approximately annually between ages 8 and 14.5. Eligible subjects were limited to term, singleton, White females. We used Kaplan-Meier survival curves and Cox proportional hazards models to assess age at menarche and risk of menarche over the study period. The present analysis included 2920 girls. Approximately 2% of mothers reported that soy products were introduced into the infant diet at or before 4 months of age (early soy). The median age at menarche [interquartile range (IQR)] in the study sample was 153 months [144-163], approximately 12.8 years. The median age at menarche among early soy-fed girls was 149 months (12.4 years) [IQR, 140-159]. Compared with girls fed non-soy-based infant formula or milk (early formula), early soy-fed girls were at 25% higher risk of menarche throughout the course of follow-up (hazard ratio 1.25 [95% confidence interval 0.92, 1.71]). Our results also suggest that girls fed soy products in early infancy may have an increased risk of menarche specifically in early adolescence. These findings may be the observable manifestation of mild endocrine-disrupting effects of soy isoflavone exposure. However, our study is limited by few soy-exposed subjects and is not designed to assess biological mechanisms. Because soy formula use is common in some populations, this subtle association with menarche warrants more in-depth evaluation in future studies.
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In preventing invasive fungal disease (IFD) in patients with acute myelogenous leukemia (AML) or myelodysplastic syndrome (MDS), clinical trials demonstrated efficacy of posaconazole over fluconazole and itraconazole. However, effectiveness of posaconazole has not been investigated in the United States in real-world setting outside the environment of controlled clinical trial. We performed a single-center, retrospective cohort study of 130 evaluable patients ≥18 years of age admitted to Duke University Hospital between 2004 and 2010 who received either posaconazole or fluconazole as prophylaxis during first induction or first reinduction chemotherapy for AML or MDS. The primary endpoint was possible, probable, or definite breakthrough IFD. Baseline characteristics were well balanced between groups, except that posaconazole recipients received reinduction chemotherapy and cytarabine more frequently. IFD occurred in 17/65 (27.0%) in the fluconazole group and in 6/65 (9.2%) in the posaconazole group (P = 0.012). Definite/probable IFDs occurred in 7 (10.8%) and 0 patients (0%), respectively (P = 0.0013). In multivariate analysis, fluconazole prophylaxis and duration of neutropenia were predictors of IFD. Mortality was similar between groups. This study demonstrates superior effectiveness of posaconazole over fluconazole as prophylaxis of IFD in AML and MDS patients. Such superiority did not translate to reductions in 100-day all-cause mortality.