998 resultados para Jogadores de futebol Condições sociais
Resumo:
Atravs de um estudo tipo caso-controle, foi comparada uma amostra de bitos ps-neonatais por pneumonia ocorridos na Regio Metropolitana do Rio de Janeiro, Brasil (1986-1987) e controles sadios, moradores na vizinhana. Os fatores de risco investigados foram variveis relacionadas histria gestacional da me e ao nascimento da criana, s condições sociais da famlia e utilizao de servios de sade. Na primeira etapa de anlise, atravs de um modelo de regresso logstica univariada, foram estimados os coeficientes de cada varivel independente, o risco relativo e seus limites de confiana. O peso ao nascer e a idade do desmame mostraram-se das mais fortemente associadas com a varivel dependente. Na segunda etapa, foi feito o ajuste pelo modelo de regresso logstica mltipla e somente 4 variveis permaneceram estatisticamente associadas com a mortalidade: idade do desmame, peso ao nascer, nmero de moradores da casa e aplicao da vacina BCG. Conclui-se que a mortalidade por pneumonia em menores de um ano est fortemente associada s condições sociais da famlia, em particular da me.
Resumo:
Investigou-se a relao entre o estado nutricional de mes (n = 6.289) e sobrepeso nas crianas brasileiras menores de 10 anos (n = 14.914), considerando-se a influncia de condições sociais num inqurito nutricional da populao brasileira realizado em 1989, a Pesquisa Nacional sobre Sade e Nutrio. O estado nutricional materno, segundo o ndice de massa corporal (IMC, kg/m), foi classificado em: baixo peso (BP; IMC < 20); peso adequado (20 <FONT FACE=Symbol>£</FONT> IMC < 25) e sobrepeso (SP; IMC <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 25). Para sobrepeso nas crianas, utilizou-se o indicador peso para estatura (P/E) <FONT FACE=Symbol>³</FONT> + 2 desvios-padro da curva de crescimento da populao americana. A prevalncia de SP nas crianas foi de 4,8% e nas mes houve 15,3% de BP e 35,9% de SP. Tomando-se as mes com baixo peso como referncia, as crianas com sobrepeso tiveram maior chance de ter mes tambm com sobrepeso (odds ratio; OR = 3,19; 95% intervalo de confiana (IC = 2,24-4,53), sendo o OR = 2,46 (IC = 1,73-3,50) para as mes com estado nutricional adequado. Sobrepeso nas crianas foi influenciado diretamente pela escolaridade materna (OR = 2,89; IC = 1,74-4,80 para mes com <FONT FACE=Symbol>³</FONT> 12 sries cursadas em referncia s mes analfabetas); pela renda domiciliar per capita (OR = 3,82; IC = 2,79-5,22 nas mes no quarto quartil em comparao ao primeiro quartil) e pelas condições de moradia (OR = 2,69; IC = 2,05-3,54 nas mes de domiclios de boas condições em relao quelas de piores condições de moradia). Os resultados sugerem haver relao direta entre o estado nutricional materno e sobrepeso nas crianas brasileiras.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo temporal da epidemia de Aids, no nvel individual, sob a perspectiva de variveis sociodemogrficas e comportamentais, com nfase na escolaridade. MTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informao de Agravos de Notificao do Ministrio da Sade e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferena maior que sete dias entre as datas de bito e de diagnstico. Foram considerados trs graus de escolaridade: "grau I" (com at 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evoluo temporal da distribuio dos casos por grau de escolaridade, regio, tamanho populacional do municpio e categoria de exposio. Foi utilizado um modelo logstico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regies Sudeste e Sul, nos municpios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposio "heterossexual" e "uso de drogas injetveis". Observou-se uma reduo gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposio "homo/bissexual". CONCLUSES: A epidemia de Aids no Brasil teve incio nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populaes com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municpios de menor populao e por meio das exposies heterossexuais e do uso de drogas injetveis.
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OBJETIVO: A ocorrncia de dor orofacial e dor crnica tema freqente nos estudos da atualidade; porm, a dor de origem dental pouco estudada no Brasil. O estudo tem como objetivo conhecer a prevalncia de dor de dente como motivo de consulta odontolgica e os fatores associados em indivduos adultos. MTODOS: Realizou-se um estudo transversal com 860 funcionrios de uma cooperativa localizada no Estado de Santa Catarina, com idade entre 18 e 58 anos, em 1999. Exames clnicos e entrevistas foram realizados por uma cirurgi-dentista previamente treinada. Analisou-se a queixa de dor de origem dental como motivo da ltima consulta odontolgica como varivel dependente em relao s condições socioeconmicas, demogrficas, acesso ao servio odontolgico, turno de trabalho e ataque de crie por meio do ndice CPO-D como variveis independentes. Foi utilizada a anlise de regresso logstica mltipla no-condicional. RESULTADOS: A prevalncia de dor de origem dental foi de 18,7% (IC 95%[15,9-20,1]) e o CPO-D mdio 20,2 dentes (IC 95%[19,7-20,7]), com 54% representados pelo componente perdido. Foram associados independentes para a presena de dor de origem dental a escolaridade menor ou igual a oito anos de estudo (OR=1,9[1,1-3,1], a perda por crie de quatro a 15 dentes (OR=2,6[1,4-4,9]) e de 16 a 32 dentes (OR=2,5[1,1-5,8]) e no ter freqentado o servio odontolgico da empresa (OR=2,8[1,6-5,1]). CONCLUSES: A dor de origem dental reflete a gravidade da crie dentria, expressa pelo componente perdido do CPO-D e o no uso de servios odontolgicos da empresa. Esses fatores so determinados pelas condições sociais, representadas pela escolaridade.
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OBJETIVO: Investigar o efeito das desigualdades sociais nas taxas de cesariana em primparas, com gravidez nica e parto hospitalar. MTODOS: Estudo realizado no Estado do Rio Grande do Sul em 1996, 1998 e 2000. Foram utilizados dados do Sistema de Informao de Nascidos Vivos no clculo das taxas anuais e das razes de chance de cesariana (RC) brutas e ajustadas para condições sociais (escolaridade e idade maternas, etnia/cor da pele e macro-regional de sade), durao da gestao e nmero de consultas pr-natal. RESULTADOS: A taxa de cesarianas foi de 45%, e acima de 37% para todas as macro-regionais. As taxas aumentaram entre: mulheres de etnia indgena e negra, mulheres com mais de 30 anos, residentes nas macro-regies Metropolitana, Vales e Serra, e com mais de seis consultas no pr-natal. Razes brutas e ajustadas indicaram taxas negativamente associadas para todas as categorias de etnia/cor, quando comparadas cor branca da pele do recm-nascido, em especial para etnia indgena (RCaj=0,43; IC 95%: 0,31-0,59), positivamente associadas escolaridade (RCaj=3,52; IC 95%: 3,11-3,99) e idade maternas mais elevadas (RCaj=6,87; IC 95%: 5,90-8,00), e maior nmero de consultas pr-natal (RCaj=2,16; IC 95%: 1,99-2,35). Os efeitos de idade e escolaridade mostraram estar parcialmente mediados pelo maior nmero de consultas pr-natal nas mulheres com idade e escolaridade mais elevadas. As taxas variaram entre as macro-regionais, sendo maiores na regio da Serra, economicamente mais rica. CONCLUSES: Altas taxas de cesariana no sul do Brasil constituem problema de sade pblica e esto associadas a fatores sociais, econmicos e culturais, os quais podem levar ao mau-uso da tecnologia mdica na ateno ao parto.
Resumo:
Na presente comunicao apresentamos parte dos resultados de um estudo de caso desenvolvido pelos autores no mbito do Observatrio de Segurana Escolar (OSE). A investigao a que nos propusemos resulta do desenvolvimento e aprofundamento de estudos que a equipa do OSE tem vindo a realizar nos ltimos 6 anos (Sebastio, Campos, Alves e Merlini: 2010; Sebastio, Campos e Merlini: 2011) e justifica-se pela necessidade de anlises contextualizadas da problemtica de violncia na escola, no sentido de contribuir para futuras estratgias e mecanismos de interveno e preveno sobre esta forma de violncia. Tendo como ponto de partida os dados estatsticos nacionais sobre os incidentes de violncia nas escolas1, procurmos compreender como os traos identificados a nvel nacional se traduzem e so reconfigurados territorialmente. Em particular, saber porque que escolas situadas em territrios com condições sociais idnticas apresentam nveis de violncia e abordagens de regulao diferenciadas. Partindo de uma abordagem meso analtica do fenmeno de violncia na escola, que engloba as perspetivas organizacional (Burns e Flam: 2000; Mouzelis: 2000; Torres e Palhares: 2010; Lima: 2001) e ecolgica (Fuchs: 2008; Machado: 2008; Carvalho, 2010; Leal: 2010), o estudo privilegiou uma estratgia metodolgica intensiva e desenvolveu-se em trs territrios do Concelho de Sintra. Nesta apresentao o foco analtico incide sobre as estratgias e mecanismos acionados pelas escolas nos processos de regulao (preveno e interveno) das ocorrncias de violncia na escola, considerando a diversidade de condições contextuais e organizacionais. Ou seja, analisamos o modo como as escolas respondem aos incidentes e procuram pacificar os seus quotidianos e as condições em que o fazem. Tendo em conta as possibilidades de ao encontradas, identificmos um conjunto de fatores significativos nos processos de regulao da violncia, entre os quais destacamos: as lideranas e prticas organizacionais; as orientaes para a interveno e a importncia da priorizao da violncia e os instrumentos para intervir, como a constituio de gabinetes de mediao de conflitos. Face s condições para agir, verificmos que as escolas demonstram ter margem para adequar, planear e implementar estratgias de resposta, adotando modalidades de resoluo da conflitualidade/violncia, diversificadas, independentemente desta ter origem, ou no, em condições externas escola.
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Texto publicado no Suplemento "Regresso Terra" por ocasio do 94 Aniversrio do Correio dos Aores.
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OBJETIVO: Avaliar as condições de sade de famlias ligadas ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e de bias-frias. MTODOS: Realizou-se estudo comparativo de trs populaes: assentamento e acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, e famlias de bias-frias, em Una, MG, em 2005. Foram coletados os dados referentes s caractersticas sociodemogrficas e familiares por meio de questionrios aplicados a 202 famlias, e realizadas observao estruturada e discusses em grupo. Realizou-se a anlise fatorial discriminante para se verificar diferenas entre as comunidades. RESULTADOS: As trs comunidades apresentaram uma mdia de 89%, caracterizando-se como grupos distintos e reforando a hiptese de que so realmente diferentes entre si em termos de suas condições de vida e sade. Os trabalhadores bias-frias apresentaram um alto ndice de insegurana alimentar (39,5%), quase o dobro da proporo entre as famlias acampadas e quatro vezes mais que as assentadas. Com uma renda varivel e baixa, os bias-frias estavam mais expostos aos agrotxicos se comparados aos assentados e acampados. A produo animal desenvolvida por todas as famlias assentadas foi uma caracterstica marcante, ao contrrio das famlias bias-frias que praticamente no contavam com essa possibilidade na cidade. Segundo a percepo das famlias assentadas e acampadas, o Sistema nico de Sade no tem atendido as necessidades de sade da maioria delas, principalmente pela dificuldade do acesso aos servios. Para esse grupo, o atendimento de suas necessidades se d aps reivindicaes e presses sobre os governos. CONCLUSES: Segundo a percepo das famlias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, o fato de ser do Movimento e estar organizado melhora suas perspectivas de sade, em comparao aos bias-frias. Os resultados da modernizao conservadora no campo brasileiro tm agravado as condições de vida dos bias-frias gerando uma superexplorao do trabalho humano, enquanto que a Reforma Agrria tem possibilitado uma melhor qualidade de vida e sade para as famlias, quando comparadas nas reas estudadas.
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OBJETIVO: Analisar mudanas na realizao de teste anti-HIV, as razes alegadas entre as pessoas que foram ou no testadas e o recebimento de aconselhamento. MTODOS: Estudos transversais conduzidos com homens e mulheres de 16 a 65 anos, com amostras representativas do Brasil urbano em 1998 (n=3.600) e 2005 (n=5.040). Caractersticas sociodemogrficas, sexuais, reprodutivas e de experincias de vida e sade foram consideradas na anlise. A avaliao das possveis diferenas nas distribuies das variveis baseou-se nos testes qui-quadrado de Pearson e F design-based (<5%). RESULTADOS: Em 1998, 20,2% dos entrevistados haviam realizado o teste e 33,6% em 2005. Foram testadas 60% das mulheres na faixa 25-34 anos, mas as que iniciaram a vida sexual antes dos 16 anos e reportaram quatro ou mais parceiros sexuais nos cinco anos anteriores entrevista foram menos testadas. No se observou aumento significativo da testagem entre homens, exceto para os de 55-65 anos, renda per capita entre 1-3 e 5-10 salrios mnimos, aposentados, protestantes histricos e adeptos de cultos afro-brasileiros, moradores da regio Norte/Nordeste e os que declararam parceria homo/bissexual ou no tiveram relaes sexuais nos cinco anos anteriores entrevista. No aumentou a freqncia de testagem entre pessoas auto-avaliadas como sob alto risco para o HIV. Entre as mulheres, a freqncia de testagem pr-natal aumentou e a testagem por trabalho diminuiu entre os homens. Em 2005, metade dos testados no recebeu orientao antes ou aps o teste. CONCLUSES: Houve expanso desigual na testagem, atingindo principalmente mulheres em idade reprodutiva, adultas e pessoas com melhores condições sociais. A testagem parece estar aumentando no Pas sem a devida ateno deciso autnoma das pessoas e sem o provimento de maior e melhor oferta de aconselhamento.
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O estudo discute as conseqncias sociais e, particularmente, da sade, decorrentes da ampliao do nmero de idosos no Brasil em um curto perodo. Foram utilizados dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios, de 1998 e 2003, que indicam melhoria das condições de sade dos idosos e uma distribuio de doena crnica semelhante para todos os grupos de renda. Se, por um lado, os idosos apresentam maior carga de doenas e incapacidades, e usam mais os servios de sade, por outro, os modelos vigentes de ateno sade do idoso se mostram ineficientes e de alto custo, reclamando estruturas criativas e inovadoras, como os centros de convivncia com avaliao e tratamento de sade. A agenda prioritria da poltica pblica brasileira deveria priorizar a manuteno da capacidade funcional dos idosos, com monitoramento das condições de sade, com aes preventivas e diferenciadas de sade e de educao, com cuidados qualificados e ateno multidimensional e integral.
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OBJETIVO: Analisar o estado parasitolgico de famlias de comunidade indgena aps instituio de medidas de controle para enteroparasitos. MTODOS: Estudo longitudinal realizado entre 2004 e 2006 com 447 pessoas da etnia Kaingng, no municpio de Cndido de Abreu, PR. As medidas de controle de enteroparasitos foram: melhorias sanitrias em 2003, tratamentos antiparasitrios realizados durante o perodo de estudo e atividades de educao em sade iniciadas em 2005. Foram obtidos indicadores parasitolgicos de sade em trs inquritos coproparasitolgicos em 2004, 2005 e 2006 quando foram coletadas 250, 147 e 126 amostras de fezes, respectivamente. Foram utilizados os mtodos de sedimentao espontnea, centrfugo-flutuao e Kato/Katz. As condições de moradia e higiene foram determinadas utilizando-se questionrio aplicado a 69 (2004), 57 (2005) e 38 (2006) das 90 famlias. RESULTADOS: As prevalncias totais de enteroparasitos de 2004-06 foram, respectivamente: 91,6%, 94,6% e 87,3%, sem reduo significativa. A prevalncia de algumas espcies reduziu enquanto que a de outras aumentou significativamente. As infeces de alta intensidade por geoelmintos apresentaram taxas menores de 2% no perodo do estudo. Houve aumento nas taxas de entrevistados que relataram usar o banheiro (p<0,005) de 38,8% para 71,1% e ter tomado antiparasitrio (p=0,001) de 70,2% para 100,0%. CONCLUSES: Houve melhora significativa de indicadores parasitolgicos de sade da populao como a reduo na prevalncia de algumas espcies de enteroparasitos, alm da manuteno de baixa carga parasitria, mostrando a importncia de se associar o tratamento antiparasitrio s melhorias sanitrias.
Resumo:
O objetivo do trabalho foi aplicar o Indicador Econmico Nacional em dados de estudo transversal de base populacional (n w = 2.197) no municpio de Ribeiro Preto, SP, em 2006. Na comparao com o Brasil, o indicador apresentou concentrao nos cinco ltimos decis e foi semelhante ao encontrado para o municpio de So Paulo, SP. Foram observadas diferenas em relao ao sexo do chefe da famlia, sendo mais desfavorvel para domiclios chefiados por mulheres. A facilidade de clculo e de aplicao, alm da possibilidade de comparao com outras cidades do Brasil, confirmam esse indicador como uma ferramenta prtica a ser aplicada em estudos de base populacional na avaliao do nvel socioeconmico.
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a evoluo do dficit estatural em crianas e adolescentes e identificar seus fatores associados. MTODOS: Estudo transversal, com dados das Pesquisas Estaduais de Sade e Nutrio realizadas em Pernambuco nos anos de 1997 e 2006. A amostra do tipo probabilstica (aleatria estratificada), com representatividade para os estratos urbanos e rurais do estado. Para a coleta de dados foram utilizados questionrios com perguntas pr-codificadas referentes a informaes sobre as variveis socioeconmicas, demogrficas e antropomtricas (das mes, crianas e adolescentes). A populao estudada foi de, respectivamente, 1.853 e 1.484 crianas e adolescentes de cinco a 19 anos. A anlise de regresso mltipla com seleo hierarquizada foi utilizada para avaliar a associao das variveis explanatrias sobre o dficit estatural. RESULTADOS: A prevalncia do dficit de estatura apresentou reduo significante de 43% (de 16,9% em 1997 para 9,6% em 2006). As variveis socioeconmicas e a estatura materna estiveram associadas a este declnio, com redues variando de 39% a 60% entre os estratos analisados. Na anlise dos determinantes do dficit estatural, no ano de 2006, permaneceram como significantes: a renda familiar per capita (<0,25 salrio mnimo), a posse de bens domsticos (< trs), o maior nmero de pessoas por domiclio, a menor escolaridade e menor estatura materna. CONCLUSES: A reduo do dficit de estatura refletiu a melhoria nas condições sociais e econmicas. Entretanto, permanecem necessrios a manuteno e incremento de polticas pblicas, de modo a aumentar o poder aquisitivo dos mais pobres e universalizar o acesso da populao a servios de sade e educao.
Resumo:
Ao longo das ltimas dcadas, o nosso estilo e hbitos de vida tem vindo, paulatinamente, a ser alterados e melhorados, a par do desenvolvimento das economias, e dos progressos tecnolgicos, contribuindo, sobremaneira para uma melhoria generalizada das condições sociais. Com desenvolvimento do sector econmico temse assistido em Portugal implementao de ambientes liberalizados em reas tradicionalmente controladas pelo estado e, assim, sujeitas a um verdadeiro regime de monoplio, como eram os casos do sector energtico e das telecomunicaes. A publicao do DecretoLei n. 59/2000, de 19 de Abril e a subsequente publicao das Prescries Tcnicas de Instalaes e Especificaes Tcnicas de Equipamentos e Materiais, projectou Portugal para a vanguarda de um verdadeiro ambiente concorrencial ao nvel das telecomunicaes. O presente artigo visa, sucintamente, reflectir sobre o novo enquadramento das Infraestruturas de Telecomunicaes em Edifcio (ITED) criado pelo DL n. 59/2000, de 19 de Abril, assim como, evidenciar os aspectos mais especficos desse mesmo enquadramento.
Resumo:
Se a guerra a continuao da poltica por outros meios, ento certamente que nela a comunicao, em sentido lato, esteve sempre presente e desempenhou um papel chave. As guerras no implicam apenas a violncia, mas tambm a persuaso, a contrainformao, o convencimento e o combate ideolgico. Nas guerras modernas, os media tm sido um elemento fundamental para mobilizar naes moldadas por dinmicas de desenraizamento e desterritorializao com vista a um esforo conjunto de apoio popular ao blica do Estado. Este artigo incide nas transformaes que a prpria teoria e investigao em comunicao e media sofreram no perodo entre as duas Guerras Mundiais do sculo XX. Trata-se de um contexto histrico decisivo para compreender como a institucionalizao do campo da comunicao num pas central como os EUA ocorreu em condições sociais e polticas que contriburam para o seu perfil epistemolgico, posies tericas e para a configurao do poder no prprio sistema cientfico universitrio, cujas repercusses continuam a fazer-se sentir de diversas e complexas formas.