311 resultados para Inpatients


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O controle da Hipertensão Arterial é central para que seja alcançada maior eficiência na redução de eventos adversos secundários ao descontrole crônico da pressão arterial. Os resultados de uma atenção integral aos portadores não se esgotam no acesso e disponibilização de fármacos eficazes no controle da pressão arterial. Ela envolve a rede integrada de serviços, orientada pela atenção primária, com serviços especializados e hospitalares na atenção das intercorrências. O cuidado aos portadores destes agravos crônicos exige dos serviços e profissionais da atenção primária a implantação de estratégias de acolhimento, efetivação de vínculos e projetos terapêuticos e uma intervenção que abrange a promoção, prevenção, assistência e reabilitação. Com esta questão em mente é que este projeto buscou analisar a atenção prestada aos portadores de Hipertensão Arterial no município de Piraí com base nos registros dos prontuários ambulatoriais e hospitalares. Foram computados e analisados os prontuários de pacientes internados por agravos que, direta ou indiretamente, estão relacionados ao descontrole da pressão arterial. Identificaram-se um total de 61 pacientes internados com diagnóstico de internação de Crise Hipertensiva e Acidente Vascular Encefálico no ano de 2010, no Hospital Flávio Leal. A partir dos registros hospitalares foram selecionados 35 pacientes. Estes eram moradores do município de Piraí, adscritos a equipes básicas no município e tiveram seus diagnósticos de internação confirmados na alta hospitalar. A segunda etapa do estudo analisou, na Unidade de Saúde da Família, os prontuários familiares dos casos de internação. Foi observado que não havia uniformidade na forma de registro e de arquivamento dos prontuários entre as unidades básicas. Nos prontuários clínicos não havia campos destinados aos registros de aspectos psicossociais, mudança de comportamento ou adesão. As anotações eram centradas na doença e nos tratamentos farmacológicos. A participação de profissionais não médicos nos registros clínicos era escassa. A Ficha B do SIAB (Ficha de Acompanhamento do Paciente Hipertenso) que contém os dados sobre comportamento e risco cardiovascular foi encontrada apenas em 3 das 8 unidades visitadas. Segundo os dados dos prontuários analisados a distribuição de consultas e visitas domiciliares foi muito irregular. Com um total de 10 prontuários sem registros de consultas no ano em que o pacientes foi internado. A gravidade dos pacientes internados pode ser identificada pelo elevado número de óbitos entre os casos analisados. Muitos dos casos apresentavam sequelas neurológicas e comorbidades que provavelmente dificultava suas idas às unidades de saúde da família. Aspectos psicossociais, familiares e da comunidade estavam, em sua maioria, ausente dos prontuários familiares analisados dos pacientes internados. Também não foram encontrados anotações sobre projetos terapêuticos multidisciplinares que individualizassem e hierarquizassem os agravos e os riscos físicos e psicossociais dos pacientes. A análise evidencia que os registros nos prontuários não traduzem a abrangência de uma atenção integral aos portadores de Hipertensão Arterial no âmbito da Atenção Primária.

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As infecções do trato urinário (ITUs) são uma das causas mais comuns de consultas médicas. No ambiente hospitalar estão entre as mais frequentes infecções relacionadas à assistência à saúde (35 a 45%). Nos Estados Unidos da América, resultam em 3.600.000 consultas médicas anuais e mais de 100.000 hospitalizações. No Reino Unido, representam 23% das infecções relacionadas à assistência à saúde. Estudos mostram que a E. coli é a bactéria mais isolada em uroculturas (75% a 80%), tanto em pacientes hospitalizados quanto não hospitalizados. A antibioticoterapia para ITU é comumente iniciada empiricamente, antes da urocultura e do antibiograma, por isso, faz-se necessário conhecer a sensibilidade e resistência dos prováveis agentes etiológicos, deve-se considerar o histórico clínico epidemiológico do paciente. No presente estudo foi realizada a análise da resistência das cepas de E. coli isoladas em 261 uroculturas de pacientes assistidos no serviço ambulatorial e hospitalar do Hospital Universitário Pedro Ernesto (HUPE) e, também, de 81 cepas isoladas em uroculturas de pacientes assistidos no serviço ambulatorial de um Hospital Maternidade do Município do Rio de Janeiro (HMMRJ), no período de maio de 2010 a dezembro de 2010. A susceptibilidade aos antimicrobianos foi determinada pela metodologia de disco difusão por Kirby e Bauer. Foram realizadas triagens fenotípicas para cepas produtoras de ESBL e para cepas produtoras de carbapenemases. Através dos dados contidos nos prontuários dos pacientes com uroculturas positivas para E. coli (≥ 105 ufc/mL), foi realizada a pesquisa clínica epidemiológica para se verificar a ocorrência de fatores de risco diversos, para ITU por E. coli. Observou-se que pacientes do sexo feminino são mais susceptíveis a ITU e o uso de antibiótico até 03 meses antes do episódio infeccioso (p= 0,04746), diabetes (p= 0,01683), trauma recente (p= 0,000238), cirurgia abdominal ou pélvica prévia (p= 0,00221), patologia crônica de bexiga (p= 0,002150), uso de cateter urinário (p=0,0002), insuficiência renal crônica (p= 0,02178), e hospitalização por até 06meses prévios (p= 0,01802) podem ser considerados fatores de risco para ITU por E. coli. Verificou-se que o uso de cateter urinário (p=0,000399), cirurgia abdominal ou pélvica prévia (p=0,004458) e o uso de antimicrobianos prévios ao processo infeccioso (p=0,002625), podem ser considerados fatores de risco importantes, para ITU por E. coli multirresistentes. Os pacientes do sexo masculino, apesar de minoria no estudo, representam a maioria dos pacientes com ITU por E. coli multirresistente. Verificou-se que a classe de antimicrobiano utilizado previamente ao episódio infeccioso, aumenta a chance de ocorrer ITU por E. coli multirresistente, principalmente quando associadas ao uso de cateter urinário e cirurgia abdominal ou pélvica prévia. Os perfis de resistência da cepas isoladas dos pacientes assistidos no serviço ambulatorial e hospitalar do HUPE apresentam semelhanças. Apesar do baixo número de cepas multirresistentes entre as isoladas dos pacientes assistidos no serviço ambulatorial do HMMRJ, essas apresentam perfil de resistência semelhante aos perfis das cepas isoladas dos pacientes assistidos no serviço ambulatorial e hospitalar do HUPE. A partir das evidências, percebe-se que o uso racional de antimicrobianos é muito importante para diminuir a problemática da resistência bacteriana

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O trabalho pretende apresentar uma cartografia das atividades desenvolvidas pelos profissionais de saúde mental que prestam assistência aos moradores dos serviços residenciais terapêuticos do município de Carmo, no Estado do Rio de Janeiro. Estas moradias constituem uma etapa do processo de desinstitucionalização de um hospital psiquiátrico estadual do tipo colônia agrícola, fundado na década de 40 do século passado, onde estavam internados cerca de 280 pacientes. A partir de 2003, com a extinção do hospital coordenada pelo gestor estadual e a municipalização dos recursos, uma pequena parcela dos internos retornou ao seio familiar, mas a maioria (cerca de 160) foi alocada em moradias assistidas, espalhadas pelas áreas urbana e rural do município. Tomando a tarefa de reinserção social como o viés político da Reforma Psiquiátrica Brasileira, o trabalho cotidiano da equipe multiprofissional é focalizado. Neste plano relacional o texto busca a conceitualização de Política e de um trabalho político, através das idéias de Arendt, Gramsci, Deleuze e Guattari, entre outros; já a ergologia possibilita uma metodologia para a abordagem do trabalho humano. Com base na pesquisa de campo, a cartografia revela como a tarefa política é realizada, nas atividades dos técnicos, quer dizer, na micropolítica dos encontros dos profissionais uns com os outros, com a sociedade civil e com os moradores, onde os valores da Reforma Psiquiátrica são negociados. No fim, trata-se de uma etapa em um processo, ainda a meio caminho entre a gestão estadual e a gestão municipal, onde a proposta mantém-se sustentada pela vontade política do gestor e, na via da hegemonia, deve ser trabalhada entre os profissionais e na sociedade civil. O panorama é heterogêneo, e a dinâmica revela a diversidade de entendimentos e interesses. No cenário do trabalho cotidiano, conceitos como autonomia e cidadania se atualizam em atividades que caracterizam a vida nas cidades e se desdobram em torno de certos temas, como o uso do dinheiro, ou a apropriação do espaço. A experiência dos técnicos envolvidos mais diretamente com os moradores, como os cuidadores, produz uma técnica de escuta e mobilização, que não admite cartilhas nem regras pré-estabelecidas ou imutáveis. Este trabalho conjunto, formador de redes e sustentado na interação, é indicador de integralidade na execução da proposta da Reforma Psiquiátrica.

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Esta tese tem por objeto descrever e analisar o processo de desenvolvimento da Política Nacional de Saúde Bucal (PNSB) no terceiro nível de atenção. Para entender esse desenvolvimento, foram realizados três macroprocessos de pesquisa. O primeiro grupo de pesquisas procurou mapear a distribuição espacial dos hospitais com disponibilidade de leitos/SUS nos país e saber, dentre estes, quantos contam com serviços de atenção à saúde bucal cadastrados no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). O segundo grupo de pesquisas se ocupou em levantar junto ao DATASUS, através das ferramentas de consulta TABNET e TABWIN, dados nacionais relativos ao movimento das Autorizações de Internação Hospitalar (AIH) voltadas para procedimento de código 041402041-3 cuja descrição é Tratamento Odontológico para Pacientes com Necessidades Especiais em todas as unidades hospitalares que apresentaram este tipo de produção no país no biênio 2011/12. Foram consideradas 15 categorias de análise. O terceiro grupo de pesquisas buscou levantar junto ao site do Ministério da Saúde dados das Comissões Intergestores Regionais (CIR) existentes no Brasil até dezembro de 2012 assim como os Planos Diretores de Regionalização (PDR) e os Planos Estaduais de Saúde (PES) dos 26 estados e do Distrito Federal. Os resultados da pesquisa foram cotejados com aqueles verificados no TABWIN acerca do local de internação e de residência dos usuários SUS que se submeteram ao procedimento pesquisado. A fim de permitir uma análise comparativa deste processo numa perspectiva internacional, também foram levantados dados acerca da assistência hospitalar pública em saúde bucal levada a termo nos três países da América do Norte e em 31 países da Europa. Os resultados das pesquisas revelaram o caráter focalizador da atual ação da PNSB, em contraste com a atenção à saúde bucal hospitalar realizada na grande maioria dos países estudados. Entre outros resultados, as pesquisas permitiram concluir que: somente 32% dos hospitais que apresentaram AIH para os fins pesquisados possuía serviço de atenção à saúde bucal cadastrado SCNES; 1% das AIH apresentadas está relacionado ao atendimento de pacientes internados por motivos médicos; e 44% dos estados brasileiros preveem em seus instrumentos de gestão a atenção à saúde bucal em nível hospitalar. Assim, são apresentadas algumas sugestões tanto para o aperfeiçoamento da normatização da PNSB no que diz respeito à gestão da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, como para a expansão e extensão dos cuidados assistenciais em saúde bucal a todos os pacientes internados ou em tratamento ambulatorial nos hospitais do SUS.

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Segundo a OMS, Cabo Verde possui uma importante subnotificação de tuberculose, quase metade dos casos, que é muito preocupante. Ainda assim a TUberculose é um problema de saúde pública, devido à sua elevada incidência, com tendência a aumento nos últimos anos. Essa doença é a quarta causa de óbito e sua morbidade diminui a qualidade de vida. O estudo objetiva descrever a situação de subnotificação da tuberculose no concelho da Praia no período de 2006 a 2012. A subnotificação foi avaliada com base na comparação entre o número de registros das unidades de saúde e oconsolidado enviado ao PNLTL. Também foi usado o relacionamento probabilístico entre os bancos do registro dos exames laboratoriais e do registro de hospitalização dos casos de Tuberculose. Três estratégias foram adotadas para extração de dados de acordo com os documentos disponíveis nas unidades: (i) centros de saúde; (ii) laboratórios da delegacia de saúde e do HAN e (iii) hospital (HAN). Nos centros de saúde foram extraídos dados das fichas de atendimento dos pacientes diagnosticados com TB e do livro de registros dos casos de TB. Esses documentos continham dados de identificação do paciente, dados clínicos e laboratoriais. No hospital, como não havia livro de registro de casos de TB buscou-se no arquivo nosológico pacientes . Nesses prontuários buscou-se extrair os mesmo dados que dos do centro de saúde, ou seja, dados de identificação individual, dados clínicos e laboratoriais. Nos laboratórios (HAN e Delegacia) foram extraídos dados de pacientes com resultado positivo para a TB. A análise consistiu na avaliação da qualidade dos bancos e remoção de registros duplicados por intermédio do relacionamento probabilístico. Para o relacionamento dos bancos foi empregada a função reclink usando a versão 10 do programa STATA. Foram calculadas taxas de subnotificação ou sobrenotificação para cada unidade e cada ano de estudo. O cálculo considerou a diferença entre o número de casos encontrados nos registros menos o número de casos notificados dividido pelo número de casos encontrados, expresso em percentual. Valores positivos indicam a ocorrência de subnotificação enquanto valores negativos indicam sobrenotificação. Os resultados permitiram concluir que existe importante subnotificação da tuberculose em Cabo Verde, no período 2006 a 2012. A subnotificação teve maior magnitude no hospital do que nas unidades básicas de saúde. A maior parte da subnotificação detectada nesse trabalho pode ser atribuída ao desconhecimento dos resultados de exames laboratoriais pelos profissionais responsáveis pelo diagnóstico dos casos e consequentemente por sua notificação. O maior número de casos não notificados foi encontrado na listagem de resultados de exames baciloscópicos positivos no laboratório. A segunda grande fonte de casos não notificados é o registro dos pacientes internados no HAN para tratamento da TB. Com base nesse estudo recomendamos medidas de aperfeiçoamento da vigilância epidemiológica da tuberculose em Cabo Verde.

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As infecções em cirurgia cardíaca ainda apresentam um cenário importante nas infecções associadas à assistência a saúde (IAAS), favorecendo ao paciente à aquisição de infecções por micro-organimos multirreristentes. Este trabalho teve como objetivo avaliar o perfil de resistência a antimicrobianos, verificar a presença de genes que codificam as enzimas dos tipos oxacilinases e metalo-beta-lactamases e descrever as características demográficas e clínicas dos pacientes colonziados/infectados por Acinetobacter spp. e P.aeruginosa internados no Centro de Terapia Intensiva Cardíaca do HUPE no período de 2005 a 2010. A maioria das 46 amostras de Acinetobacter spp e das 35 de P.aeruginosa foram de origem respiratória seguido de sangue. A maioria das amostras de A. baumannii apresentou altos percentuais de resistência a: ceftazidina, cefepime, piperacilina-sulbactam, ciprofloxacin, ceftriaxona e CIM ≥32 μg/mL para os carbapenêmicos. Uma amostra foi resistente a Polimixina B. O gene blaOXA-23 foi detectado em 65% das amostras e uma amostra apresentou o gene blaOXA-24. Não foram detectados os genes blaOXA-58-like e blaOXA-143. Para P. aeruginosa os percentuais de resistência para todos os antimicrobianos foram inferiores a 32%. Quatro amostras apresentaram resistência intermediária a polimixina B e nenhum gene de resistência foi detectado. Os prontuários dos pacientes foram analisados a fim de associar as características clínicas com os processos infecciosos identificados e seu desfecho clínico. Na análise por tipo de micro-organismo associado ao processo infeccioso à idade acima de 70 anos, DM e uso da ventilação mecânica por tempo prolongado foi maior no grupo dos pacientes que apresentaram infecção por P.aeruginosa. O IAM, a ICC em internações anteriores e suas complicações (choque cardiogênico e arritmia) tiveram impacto na mortalidade na série de pacientes (p<0,05). A insuficiência renal entre todas as comorbidades foi à única que teve associação com a mortalidade (OR= 8,3). Não houve associação entre a mortalidade e o micro-organismo que causou a infecção (Acinetobacter spp. p=0,3 e P.aeruginosa p=0,2) ou a resistência a carbapenêmicos (p=0,5). Foram observados dois casos de mediastinte por Acinetobacter spp. e dois por P. aeruginosa sendo um achado inédito no Brasil até o momento.

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Fixed dose combination abacavir/lamivudine/zidovudine (ABC/3TC/ZDV) among HIV-1 and tuberculosis (TB)-coinfected patients was evaluated and outcomes between early vs. delayed initiation were compared. In a randomized, pilot study conducted in the Kilimanjaro Region of Tanzania, HIV-infected inpatients with smear-positive TB and total lymphocyte count <1200/mm(3) were randomized to initiate ABC/3TC/ZDV either 2 (early) or 8 (delayed) weeks after commencing antituberculosis therapy and were followed for 104 weeks. Of 94 patients screened, 70 enrolled (41% female, median CD4 count 103 cells/mm(3)), and 33 in each group completed 104 weeks. Two deaths and 12 serious adverse events (SAEs) were observed in the early arm vs. one death, one clinical failure, and seven SAEs in the delayed arm (p = 0.6012 for time to first grade 3/4 event, SAE, or death). CD4 cell increases were +331 and +328 cells/mm(3), respectively. TB-immune reconstitution inflammatory syndromes (TB-IRIS) were not observed in any subject. Using intent-to-treat (ITT), missing = failure analyses, 74% (26/35) vs. 89% (31/35) randomized to early vs. delayed therapy had HIV RNA levels <400 copies/ml at 104 weeks (p = 0.2182) and 66% (23/35) vs. 74% (26/35), respectively, had HIV RNA levels <50 copies/ml (p = 0.6026). In an analysis in which switches from ABC/3TC/ZDV = failure, those receiving early therapy were less likely to be suppressed to <400 copies/ml [60% (21/35) vs. 86% (30/35), p = 0.030]. TB-IRIS was not observed among the 70 coinfected subjects beginning antiretroviral treatment. ABC/3TC/ZDV was well tolerated and resulted in steady immunologic improvement. Rates of virologic suppression were similar between early and delayed treatment strategies with triple nucleoside regimens when substitutions were allowed.

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We enrolled consecutive febrile admissions to two hospitals in Moshi, Tanzania. Confirmed leptospirosis was defined as a ≥ 4-fold increase in microscopic agglutination test (MAT) titer; probable leptospirosis as reciprocal MAT titer ≥ 800; and exposure to pathogenic leptospires as titer ≥ 100. Among 870 patients enrolled in the study, 453 (52.1%) had paired sera available, and 40 (8.8%) of these met the definition for confirmed leptospirosis. Of 832 patients with ≥ 1 serum sample available, 30 (3.6%) had probable leptospirosis and an additional 277 (33.3%) had evidence of exposure to pathogenic leptospires. Among those with leptospirosis the most common clinical diagnoses were malaria in 31 (44.3%) and pneumonia in 18 (25.7%). Leptospirosis was associated with living in a rural area (odds ratio [OR] 3.4, P < 0.001). Among those with confirmed leptospirosis, the predominant reactive serogroups were Mini and Australis. Leptospirosis is a major yet underdiagnosed cause of febrile illness in northern Tanzania, where it appears to be endemic.

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Approximately 45,000 individuals are hospitalized annually for burn treatment. Rehabilitation after hospitalization can offer a significant improvement in functional outcomes. Very little is known nationally about rehabilitation for burns, and practices may vary substantially depending on the region based on observed Medicare post-hospitalization spending amounts. This study was designed to measure variation in rehabilitation utilization by state of hospitalization for patients hospitalized with burn injury. This retrospective cohort study used nationally collected data over a 10-year period (2001 to 2010), from the Healthcare Cost and Utilization Project (HCUP) State Inpatient Databases (SIDs). Patients hospitalized for burn injury (n = 57,968) were identified by ICD-9-CM codes and were examined to see specifically if they were discharged immediately to inpatient rehabilitation after hospitalization (primary endpoint). Both unadjusted and adjusted likelihoods were calculated for each state taking into account the effects of age, insurance status, hospitalization at a burn center, and extent of burn injury by TBSA. The relative risk of discharge to inpatient rehabilitation varied by as much as 6-fold among different states. Higher TBSA, having health insurance, higher age, and burn center hospitalization all increased the likelihood of discharge to inpatient rehabilitation following acute care hospitalization. There was significant variation between states in inpatient rehabilitation utilization after adjusting for variables known to affect each outcome. Future efforts should be focused on identifying the cause of this state-to-state variation, its relationship to patient outcome, and standardizing treatment across the United States.

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Forty-eight asthmatic children (age 6-16 years), inpatients at the Hugh McMillan Medical Centre, were rated by their parents on their behavior using Achenbach's Child Behaviour Checklist. Completed checklists were used to determine normalized T scores for behavior syndromes, and these were compared against norms for clinically referred and nonreferred children. Behavior problems were elevated compared with nonreferred children for both boys and girls, with boys scoring at a clinical level. While many behavior problems were recognized, somatic complaints was a prominent syndrome, particularly for those in the 6-11-year age group.

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This study investigated the demographic and psychosocial characteristics of patients attending a residential treatment program for children with asthma. Measures of background information and standardized psychosocial variables were administered to 54 inpatients over an 18-month period. Typically, our patients presented with moderate to severe chronic asthma, mostly diagnosed before 3 years of age and often associated with atopic dermatitis. The families exhibited normal levels of emotional bonding and flexibility in response to stress. Psychosocially, most children were experiencing behavioral and school-related problems, with 6-11-year-old boys exhibiting global social competency problems as well. Girls exhibited lower self-esteem. Locus of control was within the normal range for all age groups. Half the children had not previously attended an asthma education program and two-thirds of the family members either smoked and/or had a pet. The treatment implications of these characteristics of our asthma population were considered.

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Purpose: Persistence of urinary incontinence post acquired brain injury (ABI) carries important prognostic significance. We undertook to document the incidence of urinary incontinence, its management and complications in rehabilitation inpatients following ABI and to assess adherence to post ABI bladder management guidelines. 

Method: A retrospective chart survey of a convenience sample of consecutive admissions to two adult neurorehabilitation units Forster Green Hospital, Belfast, and the Scottish Brain Injury Rehabilitation Service, Edinburgh (SBIRSE). Bladder continence and management on transfer to and discharge from rehabilitation, trial removal of catheter, use of bladder drill, ultrasound investigation, anticholinergic medication and complications were recorded. 

Results: One hundred and forty six patients were identified. Seventy-seven (52.7%) were independent and continent of urine at rehabilitation admission and 109 (74.7%) on discharge. In all, 13 patients had urinary tract infection, 7 had urethral stricture and 1 developed haematuria whilst catheterised. Ultrasound of renal tracts was underused. Trial removal of catheter after transfer to rehabilitation occurred at a median of 10 days. 

Conclusions: Urinary continence was achieved in almost half of incontinent ABI patients during rehabilitation. There is potential for increased use of investigation of the renal tracts. Rehabilitation physicians should consider urethral stricture in the management of continence post ABI. 

Implications for Rehabilitation:

- Persisting urinary incontinence post ABI is associated with increased morbidity.

- Urethral stricture is an under-recognised complication after ABI and should be considered as a potential cause of incontinence in this patient group.

- Gains in urinary continence are seen in patients post ABI, managed with various interventions.

- Goal setting offers an opportunity to focus on bladder management rather than simply continence and may allow improvement in rate of appropriate investigation

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Background
Despite the recognized importance of end-of-life (EOL) communication between patients and physicians, the extent and quality of such communication is lacking.

Objective
We sought to understand patient perspectives on physician behaviours during EOL communication.

Design
In this mixed methods study, we conducted quantitative and qualitative strands and then merged data sets during a mixed methods analysis phase. In the quantitative strand, we used the quality of communication tool (QOC) to measure physician behaviours that predict global rating of satisfaction in EOL communication skills, while in the qualitative strand we conducted semi-structured interviews. During the mixed methods analysis, we compared and contrasted qualitative and quantitative data.

Setting and Participants
Seriously ill inpatients at three tertiary care hospitals in Canada.

Results
We found convergence between qualitative and quantitative strands: patients desire candid information from their physician and a sense of familiarity. The quantitative results (n = 132) suggest a paucity of certain EOL communication behaviours in this seriously ill population with a limited prognosis. The qualitative findings (n = 16) suggest that at times, physicians did not engage in EOL communication despite patient readiness, while sometimes this may represent an appropriate deferral after assessment of a patient's lack of readiness.

Conclusions
Avoidance of certain EOL topics may not always be a failure if it is a result of an assessment of lack of patient readiness. This has implications for future tool development: a measure could be built in to assess whether physician behaviours align with patient readiness.

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An interview study of 55 lay carers of people who died from cancer in the Southern Board of Northern Ireland was undertaken using a combination of closed-format and open-ended questions. The aim of the study was to evaluate palliative care services delivered in the last six months of their lives to cancer patients who died either at home or in hospital. Two-thirds of the deaths (36) occurred in the domestic home, 45 of the deceased were admitted as hospital inpatients, and the great majority were in receipt of community nursing (53) and general practitioner (54) services. Open-ended questions were used to allow respondents to give their views about services in some detail and their views about good and bad aspects of services were sought. While they were generally satisfied with services specific areas of difficulty were identified in each aspect of care addressed by the study. The most favourable assessments were made of community nursing with the greatest number of negative comments being made about inpatient hospital care. Differing interests between some of those who were dying and their lay carers were found in two areas: the receipt of help from nonfamily members and the information that the deceased received about their terminal status.

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In a previous study we found a very high prevalence of psychological distress in mothers of children admitted to a nutritional rehabilitation unit (NRU) in Malawi, Africa. The objective of this study was to compare the prevalence and severity of maternal distress within the NRU with that in other paediatric wards. Given the known association between poor maternal psychological well-being and child undernutrition in low- and middle-income countries, we hypothesised that distress would be higher among NRU mothers. Mothers of consecutive paediatric inpatients in a NRU, a high-dependency (and research) unit and an oncology ward were assessed for psychological distress using the Self-Reporting Questionnaire (SRQ). Two hundred sixty-eight mothers were interviewed (90.3% of eligible). The prevalence of SRQ score ≥8 was 35/150 {23.3% [95% confidence interval (CI) 16.8- 30.9%]} on the NRU, 13/84 [15.5% (95% CI 8.5-25.0%)] on the high-dependency unit and 7/34 [20.6% (95% CI 8.7-37.9%)] on the oncology ward (χ(2)  = 2.04, P = 0.36). In linear regression analysis, the correlates of higher SRQ score were child diarrhoea on admission, child diagnosed with tuberculosis, and maternal experience of abuse by partner; child height-for-age z-score fell only just outside significance (P = 0.05). In summary, we found no evidence of greater maternal distress among the mothers of severely malnourished children within the NRU compared with mothers of paediatric inpatients with other severe illnesses. However, in support of previous research findings, we found some evidence that poor maternal psychological well-being is associated with child stunting and diarrhoea.