848 resultados para Improvisação (Representação teatral)


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Este trabalho de projeto pretende definir um conjunto de questões relacionadas com a pesquisa sobre as propostas figurativas na produção do modernismo e das vanguardas, tentando encontrar uma linha orientadora que permita ajudar a compreender a representação modernista, na obra de Amadeo de Souza-Cardoso. Tendo em conta que a arte moderna se afasta da figuração completando o caminho da simplificação, divisão e distorção até à abstração, não parece fazer sentido a existência da figura nas representações modernistas, no entanto ela continua a existir através da construção de retratos. Isto parece levantar um problema no que diz respeito à representação no modernismo. Ao longo deste trabalho de projeto procuro definir um percurso de encontros e distanciamentos que visam contribuir para a discussão desta questão, centrando-me nas pesquisas portuguesas e mais especificamente na obra de um dos artistas portugueses que marcou o movimento modernista – Amadeo de Souza-Cardoso. Este artista percorreu o caminho da figuração através da caricatura e do retrato, o que gera uma problemática já que tendo seguido todas as linhas de vanguarda do seu tempo e tendo-se servido de todas as influências com as quais tomou contacto, o artista continuou a povoar as suas composições de figuras e manteve o tema do retrato. A recolha e análise das caricaturas e dos retratos de Amadeo que apresento poderão esclarecer o relacionamento entre estes e demonstrar também a nova perspetiva de representação figurativa no modernismo, cuja obra deste artista é um grande exemplo.

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À luz da viragem cultural dos Estudos de Tradução ocorrida nos anos 80 e tendo em conta a interdisciplinaridade abordada nos campos literário, cultural e histórico pela Manipulation School (Lefevere, Bassnett, Lambert, Hermans e Toury), na esteira de Itamar Even-Zohar com a Teoria dos Polissistemas (1979), a presente dissertação pretende analisar a tradução portuguesa da peça Cat on a Hot Tin Roof (1955), da autoria de Tennessee Williams, intitulada Gata em Telhado de Zinco Quente (1959), de Sérgio Guimarães. Este pode ser um caso representativo de como a tradução para teatro actua na cultura receptora numa perspectiva diatópica, antevendo a dimensão intercultural da tradução para o palco. É ao tradutor que cabe a tarefa de transferir a peça de um sistema linguístico e cultural para outro, conhecendo, se possível, o grau de representabilidade da mesma e o contexto cultural de chegada. Deste modo, é evidenciada a competência artístico-criativa do tradutor teatral que trabalha com o intuito de manter, fidus interpres, as intenções do autor da obra original. No período em que Cat on a Hot Tin Roof foi escrita, ensombrado pelo controlo sociopolítico do Macartismo nos E.U.A. e o contexto em que a tradução foi concretizada, sob a vigência da Ditadura de Salazar, a (auto)censura desempenha um papel fundamental ao moldar a produção literária nos dois sistemas culturais. Numa época em que, mais do que nos dias de hoje, traduzir consistia numa actividade subserviente e secundária, Vasco Morgado, detentor do monopólio de teatros em Lisboa encomendou a Sérgio Guimarães a tradução de uma peça de Tennessee Williams. Com base na teoria desenvolvida por Lawrence Venuti em The Translator’s Invisibility (1995), não é despiciente problematizar, neste estudo de caso, a invisibilidade do tradutor/mediador entre o texto e a representação, abordando simultaneamente as estratégias então necessárias para a peça ser aprovada e posta em cena.

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A fotografia tem sido utilizada desde a sua génese como uma ferramenta performativa para a autorepresentação identitária, servindo para criar reflexivamente uma imagem idealizada do self, através de mecanismos retóricos que lhe são próprios. Seja através da representação directa ou não, a fotografia quando em contextos comunicacionais e narrativos oferece sempre uma construção identitária do criador destas imagens, ao tornar visível as suas escolhas de estilo de vida. A memória desempenha também um importante papel nas práticas fotográficas, permitindo que estas imagens inertes participem na criação de narrativas pessoais e salvando das incertezas da mente humana os momentos fugazes da nossa existência. Visto como mais objectiva, a fotografia funciona prova de algo ou da existência de alguém, parecendo residir nesta capacidade apodítica o seu maior valor, a despeito do seu inevitável enviesamento ideológico. A fotografia é também forçosamente um artefacto social, obedecendo a regras e convenções que lhe são implícitas e que moldam-na, assim como à leitura que os outros farão dela. Com a introdução da fotografia digital estas práticas massificaram-se e tornaram-se mais baratas, portáteis e integradas no dia-a-dia, notando-se uma aceleração quer na criação quer na visualização de imagens e uma maior abertura para a experimentação, aceitando o mundano e o banal como possíveis objectos de interesse e dando-lhes um destaque até então impensável. As novas redes sociais, em especial o Instagram, vieram alargar consideravelmente o número de fotógrafos e expandir as possibilidades da fotografia vernacular, tornando necessário reavaliar estas questões à luz das novas práticas fotográficas que este instaurou.

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UANL

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Les images qui représentent le Mexicain le montrent habituellement sous les traits d’un être extrêmement mélancolique qui fait face à un destin tragique. Les nombreux mythes entourant le Mexicain, issus de la culture même, sont effectivement reliés de près ou de loin à la peur et la tristesse, soit deux composantes essentielles de la mélancolie. L’anthropologue Roger Bartra dans La jaula de la melancolía: identidad y metamorfosis del mexicano analyse ces éléments clés qui constitueraient la personnalité du Mexicain. L’objectif de cette recherche est de démontrer que Atlántida d’Oscar Villegas est l’œuvre par excellence qui représente cette mélancolie toute mexicaine. Dans sa pièce de théâtre, Villegas raconte l’histoire d’une jeune artiste de cabaret qui vit de nombreuses désillusions dans un monde vulgaire et pervers où les valeurs humaines font défaut. Le dramaturge met en scène le Mexico urbain des années quarante et montre le désespoir et l’impossibilité pour les habitants de ses quartiers pauvres de changer le cours de leur vie. En plus d’être une pièce de théâtre qui, tant au niveau de son contenu que de sa forme, porte en elle les marques de la mélancolie, Atlántida met en relief ces caractéristiques devenues au fil du temps représentatives de l’image nationale du Mexicain. L’étude de cette œuvre s’appuie sur les théories d’analyse du texte théâtral d’Anne Ubersfeld qui propose une approche centrée sur l’action et les conditions de communication contenues dans les dialogues. Faire le pont entre la pièce de théâtre de Villegas et l’essai de Bartra permet d’explorer le lien intrinsèque qui semble s’établir entre Mexicain et mélancolie.

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Ce mémoire de maîtrise comprend une recherche basée sur l’œuvre dramatique ¡Ay, Carmela !, du dramaturge et directeur du théâtre espagnol contemporain, José Sanchis Sinisterra. Mise en scène pour la première fois en 1987, ¡Ay, Carmela ! est considérée une des plus importantes créations théâtrales représentées depuis l’après-guerre espagnole. Reconnue à l’échelle internationale, ¡Ay, Carmela ! illustre les conséquences de la guerre civile espagnole (1936-1939). À travers l’étude de la structure temporelle et spatiale, ainsi que de l’analyse des caractéristiques des personnages de cette pièce dramatique, le présent travail de recherche essaie de démontrer que les manifestations de la récupération de la mémoire historique se reflètent dans ¡Ay, Carmela !, de telle sorte que la pièce peut être considérée comme précurseur artistique de la « Loi de la mémoire historique » (Ley 52/2007, également appelée la Declaración de reparación y reconocimiento personal). On y retrouve ainsi une forte critique du pacte de silence de la transition démocratique espagnole (1975-1978). Ce travail a comme base méthodologique les outils théoriques de la sémiologie théâtrale (Bobes, García Barrientos, Rubiera) et aussi les écrits de P. Ricœur y de J. Derrida, sur le fonctionnement des mécanismes de la mémoire, de l’oubli et du pardon. Cette recherche se conclut avec une brève étude comparative entre l’œuvre de Sinisterra et l’adaptation cinématographique ¡Ay, Carmela! du réalisateur Carlos Saura.

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Mémoire numérisé par la Division de la gestion de documents et des archives de l'Université de Montréal

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Ce travail prétend mener une réflexion sur l’exercice possible de l`intermédialité, l’adaptation pour le cinéma de la pièce El Paso de la troupe de théâtre La Candelaria de Bogotá-Colombie. Après avoir fait un bref résumé du mouvement du Nouveau Théâtre Colombien, la pièce est contextualisée historiquement en prenant comme point de départ la fable. La réflexion se fait sur les possibilités expressives des deux langages théâtral et cinématographique, à partir de l`utilisation de l`espace dans les deux médias. La précarieté dans laquelle vivent les personnages de l`histoire influence également l`économie de la mise en scéne. La précarieté est associée à la vulnérabilité de la vie et le hors champ abordé comme un dispositif permettant la médiation de la précarieté, dans les deux médias. A partir de cette caractéristique estétablie une relation par rapport à la réalité physique qu`établit Siegfried Kracauer, puis nous entrons dans l`étude du hors champ théâtral et cinématographique et de sa relation à la musique. Enfin, des spéculations sont faites quant aux possibilités d´une versión cinématographique.

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À partir d’une étude descriptive et comparative des pièces dramatiques Les Feluettes (1987) et Les Muses orphelines (1988) de Michel Marc Bouchard (Québec) ainsi que Feliz cumpleaños, señor ministro (1992) et Madre amantísima (2003) de Rafael Mendizábal (Espagne), le présent mémoire traite de la représentation des homosexualités à travers les relations amoureuses et familiales, les subversions du genre, l’homophobie, ainsi que la pandémie de sida et son impact au niveau théâtral et littéraire. L’approche méthodologique employée est la perspective des études du genre et des études queer. Comme conclusions, on constate que les relations amoureuses sont marquées par la valorisation paradoxale du cadre de l’amour romantique classique, entre libération et homonormativité, en plus d’une représentation de la sexualité articulée par des rôles polarisés. Les relations familiales, pour leur part, s’organisent autour de la figure paternelle associée avec d’importantes nuances au discours dominant hétérosexiste, et se décline parallèlement en la figure du père absent et désintéressé. De même, les figures maternelles sont majoritairement absentes ou effacées, bien que ce constat soit renversé par une figure maternelle traditionnelle particulièrement forte. Dans tous les cas, la figure maternelle reste idéalisée. Les identités de genres sont étudiées sous l’angle des identités dichotomiques lesbiennes et de l’effémination entant que subversions des normes dominantes du genre et l’articulation sexiste du phénomène de l’homophobie, motivé par le tabou de l’homoérotisme et son poids en scène.

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La universidad siempre ha dado cabida de una u otra forma a la actividad teatral, bien por acoger y promover la formación de grupos de teatro universitario, bien por posibilitar las distintas representaciones de grupos externos en sus instalaciones. La filosofía actual de la universidad contempla la formación integral del estudiante y el papel de la universidad como facilitadora de recursos de aprendizaje frente al papel tradicional de transmisora de información. La distinción entre Teatro en la Universidad y Aula de Teatro Universitaria es esencial a la hora de presentar los objetivos de nuestro trabajo. Cuando hablamos de Teatro en la Universidad nos referimos a una actividad claramente extracurricular, basada fundamentalmente en el producto. Por un lado, cualquier miembro del entorno académico que asiste a las distintas representaciones que ofrece la universidad, lo hace como espectador que disfruta de la representación artística, adquiere conocimiento cultural y participa en un acto social. Por otro, consideramos también como Teatro en la Universidad los grupos de teatro que surgen con la única finalidad de poner obras en escena. En este caso, aunque claramente hay una mayor incidencia del proceso, la finalidad sigue siendo el producto, la representación de la obra. El Aula de Teatro Universitaria, sin embargo, además de promover y apoyar el Teatro en la Universidad, organiza talleres de formación teatral que, de una u otra manera, constituyen una actividad curricular, basada en el proceso más que en el producto. El fin ya no es en sí la representación sino el crecimiento creativo y el desarrollo del potencial escénico de los participantes. Este es el marco en que insertan los talleres de formación teatral que, desde hace tres años, ofrece el Aula de Artes Escénicas de la Universidad Politécnica de Valencia. En este trabajo queremos mostrar el desarrollo de dos talleres, el Taller de Improvisación y Estudio de Escenas Dramáticas en Lengua Castellana y el realizado en Lengua Inglesa. Nuestro objetivo es doble. Por un lado, analizar y comparar los diversos resultados del empleo de las dos metodologías de práctica teatral que dan nombre a los talleres, la improvisación y el estudio de escenas dramáticas. Por otro, examinar y contrastar el comportamiento de los participantes en el taller de lengua castellana y en el de lengua inglesa

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Este texto discute aspectos referentes a la formación del artista de teatro en el ámbito universitario, presentando una propuesta metodológica centrada en la realización de experimentos escénicos incluyendo profesores y estudiantes de la universidad, profesores de artes de las escuelas regulares y la comunidad en general

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El objetivo de este trabajo es intentar inventariar las condiciones de emergencia que posibilitaron la instauración de la transformación como promesa de la Pedagogía Teatral. Se trata de pensar cómo la Pedagogía Teatral se ha transformado en una especie de didáctica o situación pedagógica para mejorar la vida, para transformar a los seres humanos, en el ámbito de la Educación. Ese tema me llevó a buscar relaciones entre la idea de la inquietud de sí y la Pedagogía del actor de Constantin Stanislavski. Para esa articulación, buscaré las ideas de Michel Foucault, especialmente en su estudio de la inquietud de sí en la Antigüedad, con la intención de abrir mi pensamiento y poder problematizar la Pedagogía Teatral como una especie de inquietud de sí