999 resultados para INSUFICIENCIA VENOSA
Resumo:
Venous ulcers (VU) is a chronic injury of the lower extremities and because of its high incidence and recurrence implies long and complex treatments, damaging the quality of life (QOL) and self-esteem (SE) of the people. This study aimed to analyze the association between self-esteem with the quality of life of people with venous ulcers treated in primary care. Cross sectional analytical study with a quantitative approach conducted with 44 people met with VU at 13 primary care units 2 and Mixed units in Natal/RN. The study was approved by the Ethics Committee in Research of the Federal University of Rio Grande do Norte (UFRN), CAAE: 07556312.0.0000.5537. Held data collection from February to April 2014 and used three instruments: a structured form covering sociodemographic, health care and clinical variables, the Rosenberg Self-Esteem Scale and the SF-36. The collected data were entered into a database and processed on computerized software for descriptive and inferential analyzes. The results showed a predominance of people with UV females (65,9%), with more than 60 years (59,1%), married or in a stable relationship (52,3%), low education (86,4%) without occupation (68,2%) and less than one minimum wage income (81,8%). Regarding assistance characteristics was observed that most patients performed the dressing with appropriate material (72,7%), professional or trained caregiver (61,4%) did not use compression therapy (81,8%), treating the injury for more than 6 months (77,3%), lack of guidelines for the use of compression therapy, elevation of legs, and regular exercise (77,3%) and consulting the angiologist last year (52,3% ). Regarding clinical features of the lesion was found that most of the recurrent lesions are (77,3%), over one year of current lesion (52,3%) medium to large lesions (54,8%), without signs of infection (61,3%) and pain (79,5%). The mean SE of respondents was 9,3 (± 5,1). The relations between the SE and the sociodemographic variables, health care and clinics showed that individuals without a partner (a) (p = 0,01), who did not wear compression therapy (p = 0,04), with more 6 months of treatment (p = 0,01) and larger lesions (p = 0,01) had a lower SE. The mean domain and the dimensions of the SF-36 were lower emphasizing the functional capacity 36.5 (± 27,6) and the physical aspects of 15.3 (± 30,6). There were significant correlations between AE people with VU and the domains and dimensions of the SF-36: physical functioning (r = -0,432), general health (r = -0,415), vitality (r = -0,573), aspects social (r = -0,517), mental health (r = -0,612) and mental health dimensions (r = -0,612) and physical health (r = -0,473). Based on these results it is concluded by rejecting the null hypothesis and accept the alternative proposed in the study in which it was found that there is a negative correlation between the SE and the QOL of people with venous ulcers
Resumo:
The therapeutic adherence is still a big problem among people with venous ulcers (VU) because the treatment is long, expensive and demand changes in lifestyle. In this context, this study aims to examine treatment adherence and quality of life (QOL) of people with VU assisted at primary health care. This is an analytical, cross-sectional study with a quantitative approach to treatment and data analysis. The study had the scenario 13 Family Health Units and 02 Units Mixed of Natal. The target population consisted of 44 persons with UV indicated by the teams of the Family Health Strategy between February and April 2014. Three instruments were used: an instrument to characterize the sociodemographic, health and care aspects, the Multidimensional Scale of Adherence Therapy composed of the dimensions: healthy lifestyle, compressive therapy and neurovascular monitoring and the Charing Cross Venous Ulcer Questionnaire (CCVUQ) that evaluates QOL in persons with VU composed by the domains: Total Score, Social Interaction, Domestic Activities, Aesthetics and Emotional State. The study was approved by the Ethics Committee in Research of the Federal University of Rio Grande do Norte, CAAE: 07556312.0.0000.5537. The data concerning the sociodemographic characteristics showed that there was a predominance of females (65.9%), age range as of 60 years (59.1%) and income of up to 1 minimum wage (81.8%). With the characterization of health, it was evident that most people reported chronic diseases (63.6%), sleep more than 6 hours (81.8%), present pain (81.8%), denying alcoholism (86 4%) and smoking (77.3%) and showed a number greater than or equal to 1 (77.3%) recurrences. Concerning the therapeutic adherence was found that in the dimension compressive therapy there poor adherence. No associations between the domains of adherence and sociodemographic and health variables were found. Was observed, however, better adherence among individuals without pain and with higher schooling. When analyzed the averages of the dimensions of therapeutic adherence with the care characteristics there was statistical significance between: adherence to compression therapy and guidance for use of compressive therapy (p = 0.002) and guidance for regular exercise (p = 0.026). Considering the mean of total score of CCVUQ (mean 51.47, SD 18.33) it is observed that the overall QOL of respondents has approximate value of the median of the scale (50). The mean of the domain Social Interaction (mean 44.23, SD 21.38) and Domestic Activities (mean 45.70, SD 23.21) were those who reported better QOL. There were weak correlations but significant between adherence to healthy lifestyle and Domains Total Score (p = 0.012), social interaction (p-value = 0.048), Aesthetics (p-value = 0.025) and Emotional State (0.017) of CCVUQ. From the data analysis it is concluded that among people with UV, there poor adherence to compressive therapy. Furthermore, we found no statistically significant association between treatment adherence and sociodemographic and health characteristics. It is added that there was a correlation between the healthy lifestyle dimension and domains CCVUQ
Resumo:
OBJETIVO: Rever os fatores predisponentes e a evolução em série de casos de trombose venosa profunda dos membros superiores de nossa instituição. MÉTODOS: Cinqüenta e dois pacientes consecutivos, com trombose venosa profunda dos membros superiores (29 homens e 23 mulheres), idade média de 52,3 anos, documentados por mapeamento dúplex (71,1%), flebografia (11,1%) ou clinicamente (15,6%), foram incluídos no presente estudo. RESULTADOS: As manifestações clínicas foram: dor no antebraço (24 casos - 46,1%), dor no braço (27 casos - 51,9%), edema do membro superior (45 casos - 86,5%), dor à compressão do membro superior (36 casos - 70,2%) e dor à movimentação do mesmo (32 casos - 61,7%). Os principais fatores de risco foram: punção ou acesso venoso (20 casos - 39,1%) e câncer (16 casos - 32,6%). As veias envolvidas foram: umeral (n = 18), axilar (n = 27), subclávia (n = 15) e jugular (n = 11). A embolia pulmonar estava inicialmente presente em quatro casos (7,6%). O tratamento inicial foi feito com heparina não-fracionada intravenosa (64,3%), subcutânea (16,7%), ou heparina de baixo peso molecular (17,1%), seguido de varfarina. Doze pacientes morreram antes da alta, em função de causas não relacionadas à embolia pulmonar. Foram acompanhados os 40 pacientes restantes por período de 3 meses a 10 anos, sendo que dois morreram de causas não relacionadas à embolia pulmonar, um paciente desenvolveu seqüelas pós-trombóticas, como edema residual e limitações aos movimentos, e seis ficaram com discretos sintomas residuais (edema e dor). CONCLUSÕES: A trombose venosa profunda dos membros superiores foi mais freqüente em pacientes submetidos a acessos venosos e com neoplasia em atividade. Comparando com dados da literatura, a evolução dos pacientes sob tratamento exclusivo com anticoagulantes foi, no mínimo, similar a outros tratamentos propostos.
Resumo:
O diagnóstico da trombose venosa profunda sintomática está bem estabelecido com o uso do mapeamento dúplex, que apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98%, para trombose venosa profunda proximal, e sensibilidade de 94% e especificidade de 75%, para distal. Na trombose venosa profunda recente e assintomática, o diagnóstico com o mapeamento dúplex ainda não está bem estabelecido, mostrando uma queda na acurácia desse método diagnóstico. Essa queda é devida ao fato de o trombo recente não ser oclusivo, apresentar a mesma ecogenicidade do sangue e uma consistência diminuída, prejudicando o teste da compressibilidade, que é o mais sensível para diagnóstico da trombose venosa profunda. Nesta revisão, serão revistos artigos publicados que avaliaram a acurácia do mapeamento dúplex no diagnóstico da trombose venosa profunda assintomática.
Resumo:
A avaliação clínica dos membros inferiores na insuficiência venosa por si só não identifica os sistemas envolvidos ou os níveis anatômicos, sendo necessários exames complementares. Esses exames podem ser invasivos ou não-invasivos. Os invasivos, como flebografia e pressão venosa ambulatória, apesar de terem boa acurácia, trazem desconforto e complicações. Dentre os não-invasivos, destacam-se: Doppler ultra-som de ondas contínuas, fotopletismografia, pletismografia a ar e mapeamento dúplex. O Doppler ultra-som avalia a velocidade do fluxo sangüíneo de maneira indireta. A fotopletismografia avalia o tempo de reenchimento venoso, fornecendo um parâmetro objetivo de quantificação do refluxo venoso. A pletismografia a ar permite quantificar a redução ou não da capacitância, o refluxo e o desempenho da bomba muscular da panturrilha. O dúplex é considerado padrão-ouro dentre os não-invasivos, porque permite uma avaliação quantitativa e qualitativa, fornecendo informações anatômicas e funcionais, dando avaliação mais completa e detalhada dos sistemas venosos profundo e superficial.
Resumo:
CONTEXTO: A aplicação de uma estratégia baseada em um modelo clínico associado ao mapeamento dúplex (MD) pode permitir um diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) mais seguro, eficaz e custo-efetivo. OBJETIVO: Testar o modelo clínico de Wells et al. associado ao MD e verificar a ocorrência de TVP nos pacientes categorizados quanto à probabilidade de apresentar a doença, e determinar se, a partir dos resultados obtidos, seria possível reduzir o número de exames seriados com o MD. MÉTODOS: Os pacientes com suspeita clínica de TVP foram categorizados quanto à apresentação de TVP em baixa, moderada e alta probabilidade (BP, MP, AP) e, em seguida, submetidos ao MD. Pacientes com MD negativo repetiram o exame em 24-48 horas e em 7 dias. Pacientes com exame positivo para TVP foram tratados. Todos os pacientes sem TVP foram convocados para reavaliação clínica em 3 meses. RESULTADOS: A ocorrência de TVP entre os 489 pacientes avaliados foi de 39,1% (191), sendo 35,6% identificados no exame inicial e 3,5% no exame seriado. Os índices de pacientes que apresentaram TVP foram de 6,1% no grupo de BP, 26,9% no grupo de MP e 79,5% no grupo de AP. No exame seriado, o percentual de TVP foi de 2,4, 7,8 e 15,1% nos grupos BP, MP e AP, respectivamente. Dos pacientes com MD negativo, 62,4% compareceram após 3 meses, e piora dos sintomas foi apresentada por apenas um paciente. Neste, o MD mostrou TVP de veia poplítea. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem que, para os pacientes com BP para TVP e MD negativo, seria possível prescindir do exame seriado, devido à baixa ocorrência de TVP neste grupo, tornando, assim, a abordagem diagnóstica mais simples.
Resumo:
INTRODUÇÃO: O artigo compara os protocolos Davison-Caprini (americano) e Sandri (brasileiro) para profilaxia da trombose venosa profunda (TVP), buscando a elaboração de um novo protocolo, mais abrangente e aplicável. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, durante um ano, abrangendo 212 pacientes, comparando os protocolos quanto à estratificação de risco de TVP, e ao tipo de profilaxia indicado. Um novo protocolo foi proposto, aplicado e comparado aos anteriores. RESULTADOS: Obteve-se um novo protocolo, denominado Sandri modificado, que restringe a heparina a um grupo seleto de pacientes, semelhante ao americano, mantendo-se adequado tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. CONCLUSÕES: A baixa adesão, por parte dos cirurgiões plásticos, ao uso rotineiro da profilaxia de TVP, espelha a escassez de informação sobre o tema. O protocolo Sandri modificado busca melhorar a compreensão e a aplicabilidade da profilaxia da TVP na cirurgia plástica.
Resumo:
Úlceras venosas são comuns na população adulta, causando significante impacto social e econômico devido a sua natureza recorrente e ao longo tempo decorrido entre sua abertura e cicatrização. Quando não manejadas adequadamente, as úlceras venosas têm altas taxas de falha de cicatrização e recorrência. Apesar da elevada prevalência e da importância da úlcera venosa, ela é freqüentemente negligenciada e abordada de maneira inadequada. Esta revisão discute abordagem diagnóstica e terapêutica das úlceras venosas. O diagnóstico clínico baseia-se em história e exame físico, com ênfase nos sinais e sintomas associados e palpação dos pulsos dos membros inferiores. A ultra-sonografia Doppler deve ser utilizada para determinar o índice pressórico entre o tornozelo e o braço, e exames não invasivos, como o duplex scan, devem ser realizados para avaliar o sistema venoso superficial, profundo e perfurante. Para abordagem terapêutica são fundamentais os diagnósticos clínico e laboratorial corretos, além do diagnóstico e tratamento adequados das complicações das úlceras crônicas. Os esforços devem ser direcionados para a cicatrização da úlcera e, posteriormente, para evitar as recidivas. O grande avanço no conhecimento da fisiopatogenia das úlceras venosas tem permitido o desenvolvimento de novas modalidades de tratamento clínico e cirúrgico.
Resumo:
A hiper-homocisteinemia, resultante da deficiência na conversão da homocisteína em cistationina, constitui em fator de risco isolado para doenças vasculares. A mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase é um fator adicional de risco para a trombose venosa profunda. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência da mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase em pacientes com trombose venosa profunda. Foram avaliados em estudo caso-controle 95 pacientes com trombose venosa profunda, a presença da mutação 844ins68 no éxon 8 do gene da cistationina beta-sintetase. Como critério de inclusão foi adotada a presença de trombose venosa profunda confirmada pelo dúplex ou flebografia. O grupo controle constituiu-se de 95 doadores de sangue, sem história familiar prévia de trombose venosa, com sexo, grupo étnico e idades pareados aos do grupo de estudo. Foram coletados 5 mL de sangue venoso com o uso de anticoagulante EDTA de cada participante. O DNA foi extraído dos leucócitos pelo método DTAB e CTAB. A detecção da mutação do gene foi realizada por amplificação de um segmento gênico por PCR, com iniciadores que flanqueiam a região de inserção e com revelação em gel de agarose a 2%, corado com brometo de etídio, sob luz UV. O fragmento correspondente ao alelo normal contém 184 pares de base e o correspondente ao alelo mutante, 252 pares de base. O teste exato de Fisher foi utilizado na análise dos resultados. A condição heterozigota para a mutação foi encontrada em 14,73% dos pacientes e em 3,1% dos indivíduos do grupo controle (p = 0,009). A freqüência do alelo mutante mostrou diferença significativa (p = 0,01), sendo 0,074 para os pacientes versus 0,016 para o grupo controle. Não foram encontrados casos de homozigose.
Resumo:
CONTEXTO: A insuficiência venosa crônica tem um impacto socioeconômico considerável nos países ocidentais devido à alta prevalência, custo das investigações e tratamento e à perda de dias trabalhados. O questionário de qualidade de vida Short Form Health Survey (SF-36), bem como a análise da ativação muscular e mobilidade da articulação tibiotársica, é um instrumento utilizado para a sua mensuração. OBJETIVO: Avaliar as limitações osteomusculares e as alterações na qualidade de vida em portadores de úlcera venosa em membros inferiores. MÉTODOS: Foram estudados dez pacientes com úlceras classificadas com Classificação de Doença Venosa Crônica (CEAP: Clinica, Eliologia, Anatomia e Fisiopatologia) 6, que responderam ao questionário SF36 e à escala analógica de dor e realizaram a goniometria, força muscular e eletromiografia. RESULTADOS: A idade média do grupo estudado foi 67,4 (±11,7), sendo 70% dos casos do sexo feminino. Não houve correlação significativa entre dor amplitude do movimento (ADM), força muscular, eletromiografia (EMG) e o tamanho da lesão. Entretanto, houve correlação entre o perfil psicológico do SF-36 e o domínio de atividades motoras, bem como do perfil psicológico com as atividades sociais e percepção de si mesmo. Também houve diferença significativa na avaliação eletromiográfica dos músculos estudados. CONCLUSÃO: A presença de úlcera venosa em membros inferiores pode gerar limitações e alterações na qualidade de vida destes indivíduos. O aspecto psicossocial demonstrou-se preponderante sobre o aspecto motor, aumentando as restrições nas atividades de vida diária.
Resumo:
Investigou-se a angioarquitetura venosa da genitália de fêmeas bovinas não prenhes, para avaliar a presença de possíveis anastomoses dos vasos provenientes da região da vulva e da vagina com a veia útero-ovariana, usando-se cinco peças obtidas em abatedouros. No laboratório, um ramo da veia vaginal caudal, infundido com contraste radiográfico intravascular, foi submetido à radiografia. Observou-se que a veia vaginal forma intensa rede de anastomoses na superfície ventral do útero, entre os antímeros direito e esquerdo. As genitálias apresentaram anastomoses dos vasos vulvares e vaginais com vasos da cérvice, corpo e cornos uterinos, sugerindo que parte de um agente luteolítico administrado via intravulvosubmucosa pode ser transportado diretamente aos ovários por uma rota local, sem atingir a circulação sistêmica.
Resumo:
Thrombosis was induced in the jugular vein of guinea pigs by damage of the epithelium with a sclerosing solution. The effect of heparin, Dextran 70, acetylsalicylic acid, dipyridamole and phenylbutazone in preventing the development of the thrombus was investigated. Only heparin in high doses showed this effect.
Resumo:
We examined the EEG of 88 patients with chronic renal failure (80 adults and 8 children) submitted to different types of treatment such as hemodialysis, peritoneal dialisys, renal transplantation, and ambulatory follow-up. The main alteration observed was diffuse disorganization of background activity. The following features were detected in decreasing order of frequency: low-voltage EEG, triphasic waves, abnormal waking reactions, and paradoxal alpha rhythm. The children showed abnormal alpha rhythm. The alterations induced by intermittent photic stimulation in our patients were minimal, and this was the main difference in relation to data reported by other authors in EEG studies on patients with chronic uremia.