292 resultados para Homeless


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa tem como objetivo analisar a vida de alguns Moradores de Rua no encontro com a Casa de Apoio Casa da Solidariedade ACASO, percebendo o que dessas vidas pode servir como analisador de nossas próprias vidas, analisando também a produção de assistencialismo, não autonomia e outros efeitos que uma prática deste tipo pode vir a causar. Em tempos de biopoder como estamos vivendo nos dias de hoje, em que a vida vale como uma mercadoria e Moradores de Rua são desqualificados como pessoas e estão sendo expulsos e vitimados pela força bruta do Estado, ousamos afirmar que a vida vale por si mesma. Esta tese também pretende analisar a Política para a Inclusão da População em Situação de Rua e enfrentar o tema da criminalização da pobreza, bem como a produção de vitimização desta população. Partindo dos conceitos de biopoder em Michel Foucault e Peter Pál Pelbart, bem como o de desfiliação em Robert Castel, analisa as tramas dos que escolhem a rua como lar. Um importante aspecto, também ressaltado pela tese, é a forma como a ACASO exerce suas práticas através da religião como forma de cuidado e acolhida ao diferente e àqueles e àquelas que se encontram excluídos da sociedade de consumo. Outro importante viés desta tese é a discussão de dois estereótipos da vida dos Moradores de Rua que os marcam cotidianamente, o de vítima e de criminoso

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta pesquisa busca ampliar o debate sobre os movimentos sociais de luta por moradia no contexto da cidade capitalista. Embasados no conceito de direito à cidade, objetivamos analisar as espacialidades dos movimentos sociais de luta por moradia na primeira década do século XXI, na área central do Rio de Janeiro. A presença de terrenos e edifícios vazios públicos ou privados suscita questionamentos pelo fato de um município com elevado déficit habitacional possuir tantos espaços vazios. Contradições que resultam da negação do direito à cidade a todos os cidadãos. Assim, a expansão das lutas por moradia na nossa sociedade expressa o profundo agravamento da denominada: questão social. Na atual conjuntura e ao mesmo tempo, revela a capacidade de organização de segmentos da classe trabalhadora extremamente pauperizada. A partir do estudo do processo de luta protagonizada pelos moradores das ocupações: Chiquinha Gonzaga, Manoel Congo e Regente Feijó. Analisamos como essa prática social produz uma nova espacialidade na área central, da cidade do Rio de Janeiro. Essa dinâmica não indica apenas o momento de luta pela moradia, mas também como os movimentos sociais se organizam a partir desse espaço. Movimentos sociais urbanos que, no embate da vida cotidiana, produzem espaços e relações sociais alternativos ao modelo vigente de desenvolvimento geográfico desigual. A espacialidade das ocupações simboliza uma resistência e uma ação criativa ao demonstrar ao poder público que é possível transformar os espaços vazios na cidade em moradia popular, proporcionando, dessa maneira, melhora em termos de qualidade de vida dos seus moradores. O direito à cidade significa estar na cidade e vivenciá-la na sua plenitude, ou seja, fazendo uso de todas as suas benesses, participando ativamente da sua construção e reconstrução. Porém, a ação contrária dos agentes que se beneficiam da ordem vigente é imediata, e várias são as estratégias para desmobilizar os movimentos sociais. Nesse sentido, a formação de uma rede de resistência solidária dos movimentos sociais pela moradia busca: promover o fortalecimento da luta pelo direito à cidade.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A proposta deste estudo é entender o fenômeno da adolescente em situação de rua através da Teoria das Representações Sociais, buscando a imbricação de relações, funções, tensões, saberes, valores que constroem e transformam as práticas cotidianas familiares para produzir o afastamento do convívio familiar ou prevenir a desafiliação. O objetivo principal é analisar o processo de desafiliação vivido na família e a possibilidade de sua prevenção a partir das representações sociais sobre a adolescente em situação de rua na perspectiva da própria adolescente. Trata-se de pesquisa qualitativa, na qual 21 adolescentes com experiência de viver na rua foram acessadas em um abrigo da rede municipal. Os dados foram produzidos através da entrevista semi-estruturada e analisados à luz da análise temático-categorial de conteúdo com auxílio do software NVivo. Os resultados indicam que a representação social da adolescente em situação de rua para a própria adolescente envolve um circuito que compreende a tradicional imagem do menor carente e abandonado, por suas perdas e ausências que constituem verdadeiros desafios de sobrevivência, para os quais encontram formas de enfrentamento em sua maioria consideradas desviantes, acrescentando a imagem da delinquência e criminalidade. Contudo, as práticas, relações, valores e lógicas estabelecidas, que tornam possível esse modo de viver, dão contorno a uma imagem da adolescente ancorada em atributos positivos como força, alegria, inteligência, afetividade, sagacidade/habilidade/capacidade de aprendizado, sinalizando uma ruptura (ainda que parcial) na tradicional representação da mulher como sexo frágil e submisso. O processo de desafiliação, por sua vez, é gradualmente constituído, de um lado pelos diversos fatores de esgarçamento dos laços familiares, e, de outro lado, pela aproximação e socialização com a rua, sendo fortemente influenciado pelas representações sociais acerca da adolescente em situação de rua (pela familiaridade com as práticas relacionadas com este modo de viver, mas, principalmente, pelos atributos positivos relativos à ideia de liberdade, força, diversão, facilidade, enfrentamento). Conhecer e valorizar a trajetória, crenças e representações de cada família e a estrutura de práticas e relações, situando-a num contexto histórico e cultural parece fundamental para a atuação junto às famílias e às adolescentes. A lógica das políticas públicas voltadas para a família deve considerar a instrumentalização que viabilize a atuação com base nesses parâmetros.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Patrick Bateman, o protagonista narrador do romance American Psycho (1991), de Bret Easton Ellis, confunde por ser rico, bonito e educado e, ao mesmo tempo, torturador, assassino e canibal. Mas esta personalidade antagônica não o torna singular. O que o particulariza são as quatro faces que ele apresenta ao longo de sua narrativa: (1) ele consome mercadorias e humanos, (2) compete para ter reconhecimento, (3) provoca horror por suas ações, e (4) não é um narrador confiável. Sendo um yuppie (termo popular usado nos Estados Unidos na década de 1980 para denominar jovens e bem sucedidos profissionais urbanos), Bateman é materialista e hedonista. Ele está imerso em uma sociedade de consumo, fato que o impossibilita de perceber diferenças entre produtos e pessoas. Sendo um narcisista, ele se torna um competidor em busca de admiração. No entanto, Bateman também é um serial killer e suas descrições detalhadas de torturas e assassinatos horrorizam. Por fim, nós leitores duvidamos de sua narrativa ao notarmos inconsistências e ambiguidades. Zygmunt Bauman (2009) afirma que uma sociedade extremamente capitalista transforma tudo que nela existe em algo consumível. Christopher Lasch (1991) afirma que o lendário Narciso deu lugar a um novo, controverso, dependente e menos confiante. A maioria das vítimas de Bateman são membros de grupos socialmente marginalizados, como mendigos, homossexuais, imigrantes e prostitutas, o que o torna uma identidade predatória, segundo Arjun Appadurai (2006). A voz autodiegética e a narrativa incongruente do protagonista, contudo, impedem que confiemos em suas palavras. Estas são as quatro faces que pretendo apresentar deste serial killer

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertação levantou um conjunto de questões relacionadas à reflexão do meu processo artístico, tendo como ponto de partida as imagens poéticas da casa, do dormir, do desabrigo, da invisibilidade e da visibilidade que culminaram em trabalhos acerca dos moradores de rua, da acessibilidade e do uso da cidade. Para analisar as experiências artísticas participativas realizadas em âmbito urbano, foi apresentado um estudo da produção de artistas como Flávio de Carvalho, Lygia Clark e Hélio Oiticica, assim como os conceitos de site specific e site oriented (KWON 1998). Acerca dos trabalhos que envolvem relações e propostas de convivência, foi acessado o livro Estética Relacional (BOURRIAUD 2009) e o texto Antagonismos e Estética Relacional (BISHOP 2004). O ato de ouvir e as histórias narradas durante as propostas participativas aproximaram o estudo da ideia de autoficção (DOUBROVSKY 1977) e da escrita de si (FOULCAULT 2002). A relação com o desenho foi observada como produção de sentido, assim como foi problematizado o papel do artista a partir da observação do papel do mediador, revelando possibilidades outras de definição com base nos conceitos de participação total (OITICICA 1967), e artista-etc. (BASBAUM 2013).

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Mestre em Psicologia Clínica e da Saúde.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Supported housing for individuals with severe mental illness strives to provide the services necessary to place and keep individuals in independent housing that is integrated into the community and in which the consumer has choice and control over his or her services and supports. Supported housing can be contrasted to an earlier model called the “linear residential approach” in which individuals are moved from the most restrictive settings (e.g., inpatient settings) through a series of more independent settings (e.g., group homes, supervised apartments) and then finally to independent housing. This approach has been criticized as punishing the client due to frequent moves, and as being less likely to result in independent housing. In the supported housing model (Anthony & Blanch, 1988) consumers have choice and control over their living environment, their treatment, and supports (e.g., case management, mental health and substance abuse services). Supports are flexible and faded in and out depending on needs. Results of this systematic review of supported housing suggest that there are several well-controlled studies of supported housing and several studies conducted with less rigorous designs. Overall, our synthesis suggests that supported housing can improve the living situation of individuals who are psychiatrically disabled, homeless and with substance abuse problems. Results show that supported housing can help people stay in apartments or homes up to about 80% of the time over an extended period. These results are contrary to concerns expressed by proponents of the linear residential model and housing models that espoused more restrictive environments. Results also show that housing subsidies or vouchers are helpful in getting and keeping individuals housed. Housing services appear to be cost effective and to reduce the costs of other social and clinical services. In order to be most effective, intensive case management services (rather than traditional case management) are needed and will generally lead to better housing outcomes. Having access to affordable housing and having a service system that is well-integrated is also important. Providing a person with supported housing reduces the likelihood that they will be re-hospitalized, although supported housing does not always lead to reduced psychiatric symptoms. Supported housing can improve clients’ quality of life and satisfaction with their living situation. Providing supported housing options that are of decent quality is important in order to keep people housed and satisfied with their housing. In addition, rapid entry into housing, with the provision of choices is critical. Program and clinical supports may be able to mitigate the social isolation that has sometimes been associated with supported housing.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Homelessness is associated with substance use, but whether substance use precedes or follows homelessness is unclear. We investigate the nature of the relationship between homelessness and substance use using data from the unique Australian panel dataset Journeys Home collected in 4 surveys over the period from October 2011 to May 2013. Our data refer to 1325 individuals who were homeless or at risk of becoming homeless. We investigate dynamics in homelessness and substance use over the survey period. We find that the two are closely related: homeless individuals are more likely to be substance users and substance users are more likely to be homeless. These relationships, however, are predominantly driven by observed and unobserved individual characteristics which cause individuals to be both more likely to be homeless and to be substance users. Once we take these personal characteristics into account it seems that homelessness does not affect substance use, although we cannot rule out that alcohol use increases the probability that an individual becomes homeless. These overall relationships also hide some interesting heterogeneity by ‘type’ of homelessness

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In the past decade in particular, research attention has shifted from an almost exclusive focus on routes or pathways into homelessness towards the investigation of exits from homelessness. As well as demonstrating the multiple paths possible for young people who become homeless, recent research, and longitudinal studies in particular, has contributed to a more nuanced understanding of the complexity of the homeless pathways of young people. Nonetheless, knowledge and understanding of the nature of homeless exits, and of the mechanisms that facilitate the transition out of homelessness, is far from complete. This paper explores the processes surrounding the exit routes taken by young people out of homelessness and the meanings attached by them to these housing transitions based on selected findings from an ongoing qualitative longitudinal study of homeless youth in Dublin, Ireland. More broadly, the paper considers the utility of distinguishing between the types of routes that young people take out of homelessness, with particular attention to the notions of ‘independent’ and ‘dependent’ exits. The paper aims to further the discussion and debate on the conceptualisation of homeless exits and also discusses a number of policy implications arising from the study's findings.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

In 1862, Glasgow Corporation initiated the first of a series of three legislative acts which would become known collectively as the City Improvements Acts. Despite having some influence on the nature of the built fabric on the expanding city as a whole, the most extensive consequences of these acts was reserved for one specific area of the city, the remnants of the medieval Old Town. As the city had expanded towards all points of the compass in a regular, grid-iron structure throughout the nineteenth century, the Old Town remained singularly as a densely wrought fabric of medieval wynds, vennels, oblique passageways and accelerated tenementalisation. Here, as the rest of the city began to assume the form of an ordered entity, visible and classifiable, one could still find and addresses such as ‘Bridgegate, No. 29, backland, stair first left, three up, right lobby, door facing’ (quoted in Pacione, 1995).

Unsurprisingly, this place, where proximity to the midden (dung-heap) was considered an enviable position, was seen by the authorities as a major health hazard and a source not only of cholera, but also of the more alarming typhoid epidemic of 1842. Accordingly, the demolitions which occurred in the backlands of the Old Town under the first of the acts, the Glasgow Police Act of 1862, were justified on health and medical grounds. But disease was not the only social problem thought to issue from this district. Reports from social reformers including Fredrick Engels suggested that the decay of the area’s physical fabric could be extended to the moral profile of its inhabitants. This was in such a state of degeneracy that there were calls for a nearby military barracks to be relocated to more salubrious climes because troops were routinely coming into contact ‘with the most dissolute and profligate portion of the population’ (Peter Clonston, Lord Provost, June 1861). Perhaps more worrying for the city fathers, however, was that the barracks’ arsenal was seen as a potential source of arms for the militant and often illegal cotton workers’ unions and organisations who inhabited the Old Town as well as the districts to the east. In fact, the Old Town and East End had been the site of numerous working class actions and riots since 1787, including a strike of 60,000 workers in 1820, 100,000 in 1838, and the so-called Bread Riots of 1848 where shouts of ‘Vive La Revolution’ were reported in the Gallowgate.

The events in Paris in 1848 precipitated Baron Hausmann’s interventions into that city. The boulevards were in turn visited by members of Glasgow Corporation and ultimately, it can be argued, provided an example for Old Town Glasgow. This paper suggests that the city improvement acts carried a similarly complex and pervasive agenda, one which embodied not only health, class conflict and sexual morality but also the more local condition of sectarianism. And, like in Paris, these were played out spatially in a extensive reconfiguration of the urban fabric of the Old Town which, through the creation of new streets and a railway yard, not only made it more amenable to large scale military manoeuvres but also, opened up the area to capitalist accumulation. By the end of the works, the medieval heritage of the Old Town had been almost completely razed, the working class and Catholic East End had, through the insertion of the railway yard, been isolated from the city centre and approximately 70,000 people had been made homeless.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Pretendemos com este estudo caracterizar os sem abrigo, as suas redes e relações sociais, bem como os modelos de intervenção, de forma a que se possa ter um maior conhecimento acerca desta problemática. Para a consecução destes propósitos, foram delineados os seguintes objectivos: caracterizar a população sem abrigo em termos de variáveis sócio-demográficas; identificar a sua rede social de apoio; caracterizar as dimensões sociais associadas à vinculação adulta nos sem abrigo; caracterizar a incidência de psicopatologia nesta população; analisar o seu bem estar psicológico; caracterizar os acontecimentos de vida stressantes que contribuem para a emergência desta problemática. Para atingir estes objectivos foram realizados dois estudos, um de carácter quantitativo e um segundo de carácter qualitativo. Participaram 225 indivíduos (105 sem abrigo e 120 pessoas carenciadas) garantindo a homogeneidade nas variáveis sexo e idade. A média de idades da amostra total (n= 225) é de 38 anos, sendo que a maioria dos sujeitos desta investigação pertence ao sexo masculino (78,5%). O grupo dos sem abrigo foi recolhido em duas comunidades de inserção, na zona centro do país, sendo importante destacar que todos nesta fase têm apoio residencial, satisfação das necessidades básicas, acompanhamento social e psicológico, bem como, projectos de inserção em curso. O protocolo de recolha de informação inclui dados pessoais, a versão portuguesa da (ASQ)-Questionário de Estilos de Vinculação nos Sem Abrigo (QEVSA), da escala de ocorrência de acontecimentos de vida stressantes relacionados com o surgimento do primeiro episódio de sem abrigo (EAVSSA), do Questionário de Morbilidade Psiquiátrica em Adultos (QMPA), do Medical Outcomes Study’s social support scale (MOS-SSS-P), a escala de medida de manifestação de bem-estar psicológico (EMMBEP), o programa de intervenção da CINO e uma entrevista estruturada utilizada no estudo qualitativo. Os principais resultados são: a) o perfil de sem abrigo encontrado é maioritariamente homem, em média com 39 anos, solteiro ou divorciado, com 1 filho, 2.º ciclo de escolaridade, desempregado e português; b) maioria viveu na rua mais de um ano, está na instituição há menos de meio ano, não teve nos últimos seis meses consumo de substâncias (álcool e drogas), frequenta consultas (saúde mental e toxicodependência), toma medicação (terapêutica de substituição e neurolépticos), afirma não ter comportamentos de risco, e na maioria têm patologia infecciosa (HIV ou hepatite c), tendo cerca de 40% estado detidos; c) a problemática dos sem abrigo é um fenómeno multicausal apontando como principais factores o conflito familiar, o desemprego e problemas de saúde; d) em termos de vinculação população sem abrigo parece corresponder a indivíduos com vinculação insegura, denotando uma falta de confiança generalizada; e) em termos de bem estar psicológico a média foi significativamente superior no grupo de pessoas carenciadas, quando comparado com o grupo dos sem abrigo; f) no que toca à saúde mental constatamos que 80% dos sem abrigo e 42.5% das pessoas carenciadas são portadores de transtorno mental; g) no que concerne ao apoio social os sem abrigo referem menor suporte social (apoio emocional, afectivo, instrumental e menor interacção social positiva) que as pessoas carenciadas; h) os sem abrigo têm menos familiares e amigos íntimos; i) os resultados do estudo qualitativo indicam que o programa de intervenção da CINO, parece contribuir para a emergência de uma rede social estável, activa, acessível e integrada que se constitui como um sistema salutogénico para o indivíduo, diminuindo o uso dos serviços. Parece ainda eficaz aos olhos dos próprios e destacam como factor fundamental a sua participação activa no mesmo, a importância de rotinas organizadoras, de espaços de terapia de grupo e a existência de equipa multidisciplinar. Destacam ainda como positivo o facto de existir um primeiro período de regime fechado como estratégia de prevenção de recaída, um programa faseado de aquisição de responsabilidades e autonomia, acesso a emprego no exterior da comunidade e o follow-up pós autonomização. Como implicação deste trabalho salienta-se a produção de conhecimentos acerca da realidade dos sem abrigo na região centro do país e de estratégias de intervenção.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Thesis (Master's)--University of Washington, 2015

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The purpose of this autoethnography was to reflect upon the ways in which my recovery was aided by the personal connections made while volunteering in a homeless shelter. Congruent with autoethnographic best practice, data were collected through a variety of means, including: journaling, field notes, participant observation, and collection of artifacts. An autoethnographic narrative emerged out of the analysis of data detailing my recuperative journey. Results indicated that my time spent volunteering at the shelter: (a) fostered a sense of Community, (b) made me aware of Realizations that broadened my perspective, and (c) aided in motivating me to be Intentional about Improving my Life. These three themes proved to be important factors in my recovery process. This thesis will inform social science researchers and health advocates by making a contribution to the growing body of literature regarding recovery.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The Woodruff Family Collection: From the time the Woodruff Family came to Canada from the United States in 1795, they took an active role in the forming of their communities both in a civic and social manner. This is evident through the documents contained in this collection. The Woodruffs played an active role in the battles fought in Upper Canada and they were an integral part of the Village of St. Davids. They were educated, business-minded and socially engaged. They accumulated much of their fortune through land dealings. Much of this collection focuses on Samuel DeVeaux Woodruff who was principally a businessman. His dedication to his work is shown through his numerous undertakings. He made his mark on the Niagara Peninsula through his work on the railways, roads, marsh land revisions, canals and the paper industry. He was also involved with the founding of the Long Point Company and he took control of building DeVeaux Hall down to the last detail. His offspring inherited his work ethic and his business acumen. The people who married into the Woodruff Family also possessed key social, political and business ties. Anne and Margaret Clement were from a staunch Loyalist background. Samuel Zimmerman was instrumental to the founding of Niagara Falls and Judge Samuel DeVeaux left behind a legacy for poor and homeless boys in Niagara Falls, New York. The Woodruff Family undoubtedly left a mark on the Niagara Peninsula. This collection brings to light many endeavours of the family and their varied contributions.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Research studies on labeling of children have either focused on the effects of formal labels on the lives of children with exceptionalities and mental health issues, or the effect of informal labeling by parents, peers and teachers on teenagers. The effects of informal labeling in childhood and its implications in later life or for one’s career choice have not yet been examined. This study adds to the growing research on informal labeling. The purpose of this qualitative study was to determine what negative effects informal labeling of children as deviant had on their lives. Data were gathered through semi-structured interviews conducted with seventeen young adults, between the ages of sixteen and thirty years, from a post-secondary institution and an organization for homeless youth. The results showed an initial negative impact on the lives of the young adults during their childhood and early teenage years but as they progressed into their late teens and early adulthood, most were able to overcome their negative labels suggesting resilience. There were no significant gender differences in the impact of the labels. The implications of the study for policy makers and parents are discussed as well as some recommendations for parents and practitioners are offered.