434 resultados para Historiador


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Esta tese investiga, através das produções do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro entre 1838 e 1889, sobretudo o seu periódico, os limites para a escrita da história do presente no século XIX. Os sócios, imbuídos de um discurso que por vezes legitimava essa prática por considerá-la pertinente em uma associação próxima ao imperador D. Pedro II, em geral a desqualificavam em prol de uma concepção moderna de história na qual o afastamento temporal, combinado à imparcialidade, era condição fundamental para se chegar à verdade dos fatos, e de contingências políticas do próprio tempo. Assim, a partir da análise do cotidiano da associação extraiu-se uma sequência de procedimentos que levou à consideração de que a força da censura foi muito maior do que a da permissividade em relação ao tratamento de fatos coetâneos naquele momento. A utilização de outras fontes de pesquisa, como memórias históricas e autobiografias produzidas fora do grêmio, além da análise das produções do Institut Historique de Paris, permitiu a ampliação da problemática e a conclusão de que se não havia um único conjunto de regras a partir do qual o historiador devia se pautar, mesmo no IHGB, fora dele essa diversidade era ainda maior e nisso incluía-se o problema da história contemporânea.

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Esta dissertação em História Política da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), inserida na linha de pesquisa Política e Cultura é um estudo sobre a historiografia brasileira tendo como elemento central a contribuição teórica do militar do Exército Brasileiro e historiador Nelson Werneck Sodré, no tocante a modernidade (ou melhor, o desenvolvimento) no Brasil. A sua obra notabiliza-se pela necessidade de modificar as estruturas políticas, sociais e econômicas do país, construídas ao longo de sua formação histórica, marcado pelo alinhamento das classes dominantes com o centro hegemônico, a sua intensa relação com o mercado externo e o seu mutualismo com o capital internacional. Escreveu extensa obra teoricamente fundamentada no marxismo-leninista, no afã de superar as forças tradicionais, que em sua visão impediam o avanço do país na constituição de uma nação, dificultando uma política de industrialização independente, em contraposição a setores progressistas da sociedade brasileira. Através da concepção dialética, do choque entre os opostos, no caso, o novo e o velho, no qual o primeiro era a Revolução Brasileira e a sua antítese, o segundo, as forças da tradição: o latifúndio e o imperialismo. Em nossa pesquisa também focamos a crise da Revolução Brasileira, com a instauração da ditadura, após o golpe de 1964, que culminou com a derrota de um projeto de nação de toda uma geração. Por fim observamos o intenso debate político-historiográfico que a obra de Werneck Sodré foi submetida, além do seu posicionamento.

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Este es un homenaje realizado bajo mi entera responsabilidad. En mi opinión no puede cerrarse la edición de ProBiota sin publicar un número sobre quien fue su alma mater. En lo personal, hacedor de un humor irónico increíble, aunque melancólico, con tendencia al abatimiento y a hacerse responsable por todo. Mediador, proclive a “poner la oreja”, con actitud democrática hacia sus laderos, otorgando una prudente libertad de acción a quienes trabajaron o trabajan bajo su jefatura. Fiel simpatizante de River Plate, fan de Clint Eastwood y admirador incondicional de Raúl A. Ringuelet a quien estará eternamente agradecido. Si tuviera que definirlo profesionalmente, al margen de su labor académica formal, diría que es un promotor, un luchador y un historiador innato. Generador de ideas, siempre intentó reunir a aquellos científicos de trayectoria con los jóvenes iniciados en el camino de las ciencias, impulsando el trabajo en equipo. Además de su producción a nivel de su especialidad, promocionó el rescate de trabajos ya editados digitalizándolos con el fin de ponerlos a disposición de todo interesado y despertar el interés de quienes no los conocían, especialmente las publicaciones “incunables” como él las denomina. Poseedor de un espíritu inquieto y motivador, en su camino quedaron algunos intentos frustrados por circunstancias ajenas, pero a su vez, muchísimos logros con aire renovador e integrador y con una marcada originalidad. Sería interesante y necesario que alguien más con parecida inquietud, continuara gran parte de esos logros para que no quedaran truncos desperdiciando en parte tanto esfuerzo y constancia. Sólo resta comentar que aunque a veces estuvimos en veredas opuestas siempre nos tendimos la mano en apoyo mutuo. Fuiste mi mejor jefe. Gracias Hugo! Justina Ponte Gómez

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In 1990, Juan Antonio Ramírez made known his iconological paranoiac method to the academic world. It is a system devised to study Dalí´s work, born of happy matrimony between the catalonian artist´s critical paranoiac method and the first iconographic school of Warburg and Panofsky. What, at first sight, seemed to be an extravagant methodology with little academic credibility, turned out to be, by going forward in time, an effective research method when analyzing Dali´s initial works. It is no wonder that, at the beginning of XXI century, this hybridization between Dalí´s and Panofsky’s methods, were regarded as a strange and nonsensical idea. Nevertheless, twenty years after, blatant examples have been noted, which endorse the advantages of this new system for “iconographic” study. As usual, this new contribution by Juan Antonio Ramirez to art history methodology is called upon to have a successful future survival, in forthcoming generations. This article, attempts to analyze this method, inquiring into the validity, effectiveness and practical utility.

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Tese de doutoramento, História e Filosofia das Ciências, Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2016

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Pretende-se, neste estudo, analisar o pensamento historiográfico de Alexandre Herculano, a partir dos paratextos com que o escritor enriqueceu a sua obra de ficção. Com esta análise pretende-se mostrar como o historiador Alexandre Herculano pensava a história, como sentia as limitações impostas pelo paradigma científico que, na sua época, dominava ou pretendia dominar todas as áreas do saber, e como se viu forçado a recorrer ao romance histórico para, juntando-o à história, produzir a síntese do homem global que perseguia.

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O confronto entre certas criações ficcionais e a dinâmica da colonização nos leva a diversos campos disciplinares. Se a história registrou o intenso intercâmbio de mercadorias e idéias que ocorreu entre Portugal e Brasil, a partir da descoberta do Novo Mundo, a literatura revisitou e recriou esse passado. É o que se constata na obra do escritor brasileiro João Guimarães Rosa, em que articulando a realidade e a imaginação, a natureza e o homem, o regional e o universal, o escritor de perfil naturalista ilumina a linguagem da História e da Ciência pela Arte. Com relação às expedições científicas portuguesas pelo Brasil, a história relata que, na segunda metade do século XVIII, Portugal impulsionou a elaboração de um projeto de confecção de uma História Natural, tendo como espaço de criação cultural a Academia Real das Ciências de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, não teria sido possìvel sem as ―viagens imaginárias‖ do intelectual Domenico Agostino Vandelli, correspondente de Lineu e um dos principais articuladores da política portuguesa dirigida às colônias. Assim, instruídos conforme o livro Viagens filosóficas ou dissertações sobre as importantes regras que o filósofo naturalista nas suas peregrinações deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Química, são preparados para explorar as colônias ultramarinas. Em meio à produção literária de Guimarães Rosa, destacamos o conto ―O recado do morro‖, do livro Corpo de baile, lançado em 1956, para um paralelo com a História. Nessa ficção, um narrador conta a estória de uma pitoresca expedição, formada por moradores de um vilarejo, contratados por um viajante alemão, que percorre o interior do estado de Minas Gerais. Região de grutas, minerais, vegetação de cerrado (com diversidade em espécies comestíveis e medicinais), de fazendas de gado, animais em perigo de extinção e homens sábios do sertão, é com o uso dessa enigmática paisagem, que o escritor vai moldar o seu ―recado‖. Através de um estudo comparado entre os ideais naturalistas de Vandelli (evidentes nas correspondências trocadas com Lineu e nas Instruções aos viajantes) e do escritor Guimarães Rosa (expresso de forma ficcional), destacamos a necessidade de se resgatar, nos dias atuais, seus trabalhos, como forma de se propor uma nova relação do homem com o meio ambiente. Nós, de fato, reconhecemos que Deus todo-poderoso escreveu dois livros, a natureza e a revelação [...] (Lineu, 1765) O confronto entre certas criações ficcionais e a dinâmica da colonização nos leva a percorrer interessantes caminhos da História, da Literatura e das Ciências da Natureza. Se a história registrou o intenso intercâmbio de produtos e idéias, que ocorreu entre Portugal e Brasil, via Atlântico, a partir da descoberta do Novo Mundo, alguns escritores do Modernismo brasileiro revisitaram e recriaram esse passado. No que se refere às expedições científicas portuguesas pelo Brasil, o historiador Oswaldo Munteal Filho lembra que, na segunda metade do século XVIII, Portugal impulsionou a elaboração de um projeto de confecção de uma História Natural de suas colônias, tendo como espaço de criação cultural e reflexiva a Academia Real das Ciências de Lisboa. Esse empreendimento, no entanto, não teria sido possìvel sem as ―viagens imaginárias‖ do intelectual ilustrado Domenico Agostino Vandelli, um dos principais articuladores da política portuguesa dirigida às colônias no âmbito da Academia. Segundo seu pensamento, era preciso munir os naturalistas com ferramentas capazes de desvendar um Brasil desconhecido do ponto de vista da ciência e ainda intocado quanto às potencialidades de seus elementos naturais. Portanto, o olhar do naturalista deveria passar, primeiro, pelo utilitário: as virtudes das plantas medicinais, os usos dos gêneros exóticos, o aproveitamento do reino animal e mineral e a fertilidade das extensas terras. Reordenar a Natureza, não mais de forma alegórica, mas através da observação e experiência figurava-lhe como medida necessária e urgente. A par disso e instruídos conforme o livro Viagens filosóficas ou dissertações sobre as importantes regras que o filósofo naturalista, nas suas peregrinações, deve principalmente observar, alunos da Universidade de Coimbra, onde Vandelli era professor de História Natural e Química, são preparados para explorar as colônias ultramarinas (p. 483-518).

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Dissertação apresentada para cumprimento dos requisitos necessários à obtenção do grau de Doutora em Estudos Portugueses, Especialidade de Estudos de Literatura

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Estruturado sob a influência dos modelos de “vida e obra” próprios da narrativa biográfica, este trabalho assume uma abordagem metodológica de compromisso entre a fixação da cronologia do percurso de José de Figueiredo e o desenvolvimento de uma reflexão sobre o seu papel nas áreas em que se destacou. Numa primeira parte são contextualizados e analisados as suas origens familiares, o seu percurso formativo em Coimbra, os anos de formação artística informal que teve em Paris no final de oitocentos e o seu processo de integração na sociedade erudita lisboeta do início do século XX. De seguida é apresentada uma análise das várias áreas da sua atuação no panorama cultural português: a sua integração na Academia Real de Belas- Artes de Lisboa, num período de afirmação do seu nome enquanto especialista em “assuntos de arte”; o seu papel na campanha de estudo, restauro e divulgação dos painéis de S. Vicente; as suas ideias e contribuições na definição da legislação artística e patrimonial portuguesa, nos diversos contextos político-sociais que integrou; a sua atividade como crítico e historiador de arte, num período marcado pelas narrativas nacionalistas e pelo desenvolvimento da História da Arte enquanto área disciplinar autónoma; o seu papel na divulgação da arte portuguesa, dentro e fora do país; e a sua ação no âmbito da museologia da arte em Portugal, destacando-se a identificação das suas ideias e influências no contexto europeu e a leitura descritiva e crítica da atividade desenvolvida ao longo dos 26 anos em que dirigiu o Museu Nacional de Arte Antiga. Propõe-se assim um balanço crítico das ações e contribuições desta personalidade no panorama cultural português, bem como do seu enquadramento na cultura Europeia. É ainda apresentada uma reflexão sobre a criação do “mito José de Figueiredo”, que se verifica ser fruto de três fatores que se interrelacionam: a sua ambição pessoal, marcada por uma enérgica vontade de singrar e de deixar uma marca na cultura portuguesa; o seu forte carisma, alimentado estrategicamente através da gestão eficaz da sua imagem pública; e os contextos que o acolheram e que simultaneamente estimularam o seu trabalho, proporcionando-lhe recursos materiais e humanos que geriu com sucesso, dentro e fora das instituições a que pertenceu.

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Situado em pleno coração da cidade de Lisboa, no cimo de uma colina, junto ao Miradouro de S. Pedro de Alcântara, um dos mais apreciados da capital, erguese o Palácio Maçónico, cujo museu permanece até hoje. A sua história prende-se também com a das mulheres, pois terá sido nesse templo que se deu a iniciação das feministas republicanas. Mas, detenhamo-nos um pouco na história mais recuada a que remonta o Professor Oliveira Marques. Este eminente historiador, ao relembrar os primórdios da entrada feminina na Maçonaria em Vénus Maçona, apontara meados do século XVIII para este evento.

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Ofrecer un material de trabajo para que los alumnos de los institutos lo realicen en sus clases de Historia y como libro de Historia dirigido a los que gustan de la lectura activa. Se trata de realizar unas clases de Historia donde el alumno trabaje tanto en el aula como fuera de ella con alguno de los instrumentos del historiador. La Revolución del 34 en Asturias como tema de trabajo para los alumnos de octavo de EGB y BUP (catorce a diecisiete años). La fuente inspiradora del proyecto se encuentra en el conocimiento del realizado por el 'Grupo 13/16' que ha adaptado al caso español los contenidos del proyecto inglés (History 13-16 the Schools Project). El trabajo se presenta formalmente como una sucesión de capítulos que el profesor puede seleccionar según el tiempo de que disponga y la edad de los alumnos: 1) Historia oral. 2) Presentación. 3) Así ocurrieron los hechos. 4) El escenario de los acontecimientos. 5) Antecedentes y causas de la Revolución del 34. 6) La preparación material: el armamento. 7) Rendición de cuarteles de la Guardia Civil en las cuencas mineras. 8) El avance de las columnas obreras sobre la ciudad de Oviedo. 9) La insurrección en otros núcleos asturianos. 10) Las fuerzas gubernamentales toman posiciones. 11) El final de la insurrección. 12) La represión. 13) Las valoraciones de los acontecimientos de la revolución del 34. 14) Pistas finales. Obtención de información mediante aporte de datos procedente de historia oral y textos que se ofrecen al alumno, debido a la falta de un buen fondo bibliográfico en los centros y la dificultad de consultar en hemerotecas. En el trabajo están presentes planteamientos didácticos que conectan con los intereses del muchacho, como los relacionados con la fuerza motivadora del acontecimiento presente y la vinculación al territorio. Se introduce el aporte de datos procedentes de la historia oral que el alumno debe calibrar y que se consiguen mediante una encuesta. Es el tema de la interpretación el que aparece con mayor intensidad en este informe. Se ofrecen textos con el fin de que los alumnos se planteen las cuestiones relativas al tratamiento de las distintas fuentes y basándose en ellos se orientan las actividades clásicas dentro de la historia escolar como pueden ser los comentarios de textos. Se trata de un trabajo donde los que se pretende es ofrecer un material que desencadene en el lector una participación donde la reflexión, duda, negligencia o rechazo sea la respuesta.

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Rosa Congost recupera l'expressió 'pensar històricament' per començar la lliçó inaugural del curs 2003-2004, i que resumeix el pensament i les preocupacions no solament de l'historiador sinó també de l'ensenyant Pierre Vilar

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Resumen basado en la publicación

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Resumen tomado de la publicaci??n. Resumen tambi??n en ingl??s

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L’historiador Xavier Torres acaba de publicar "Naciones sin nacionalismo". En el llibre es revelen els diversos aspectes que identificaven la nació catalana al segle XVII que, com adverteix el seu autor, no coincideixen gens amb els que ho fan als nostres dies. Engega ha convidat Xavier Torres a una conversa distesa sobre la vigència d’aquella nació sense nacionalisme. L’han acompanyat el també historiador Àngel Duarte i el professor de dret constitucional Xavier Arbós