912 resultados para HEART-ASSOCIATION


Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A prevalência da fibrilação atrial, os gastos com o sistema de saúde e a elevada morbidade e mortalidade associadas a ela, têm justificado a procura por novas abordagens terapêuticas. OBJETIVO: Avaliar a reprodutibilidade da técnica cirúrgica, a segurança e os resultados inicias da cirurgia vídeo-assistida para a ablação da fibrilação atrial isolada com radiofrequência bipolar. MÉTODOS: Dez pacientes (90% homens) com fibrilação atrial (50% paroxística) sintomática e refratária à terapia medicamentosa, sem doença cardíaca que requeresse cirurgia concomitante, foram submetidos à ablação da arritmia guiada por toracoscopia, no período de maio de 2007 a maio de 2008. Variáveis clínicas, laboratoriais e de imagem foram prospectivamente coletadas antes, durante e no seguimento pós-operatório. RESULTADOS: A cirurgia foi realizada conforme o planejado em todos os pacientes. Não houve lesão iatrogênica de estruturas intratorácicas ou óbitos. No seguimento médio de seis meses, 80% dos pacientes estão livres de fibrilação atrial. Houve melhora significativa dos sintomas de insuficiência cardíaca classe funcional New York Heart Association (2,4 ± 0,5 para 1,6 ± 0,7; p = 0,011). Não houve evidência de estenose de veias pulmonares à angiotomografia, nesta série. CONCLUSÃO: A cirurgia vídeo-assistida para o tratamento da fibrilação atrial é reprodutível e segura. Há melhora evolutiva dos sintomas de insuficiência cardíaca após a cirurgia.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Para o aconselhamento adequado de um planejamento alimentar, com vistas à prevenção da cardiopatia isquêmica, é necessário o conhecimento da composição química dos alimentos. ObJETIVO: Analisar a composição de gorduras, ácidos graxos e colesterol de alguns exemplos nacionais de óleos comestíveis, manteigas, margarinas, laticínios e ovos, utilizando os limites de uma dieta para prevenção de doença arterial coronariana. MÉTODOS: Foi analisada a composição de óleos comestíveis, manteigas, margarinas, laticínios e ovos. Os resultados foram empregados de acordo com o recomendado pela American Heart Association para uma dieta de 1.800 calorias. RESULTADOS: Na comparação entre os óleos comestíveis, o de canola apresentou-se como o melhor. Já entre os leites, o desnatado é o mais recomendável, porém não há vantagens em relação ao semidesnatado. No caso do ovo, não existiram diferenças nos tipos encontrados no mercado. Em relação aos queijos, o tipo minas é o que apresentou o menor conteúdo de colesterol e gordura saturada. Na comparação margarina com manteiga, a primeira levou vantagem quando os níveis de gorduras trans que não ultrapassam o recomendado. CONCLUSÃO: A composição de alimentos usados no Brasil indica que dietas com objetivo de prevenção primária e secundária da cardiopatia isquêmica podem priorizar o uso de leite semidesnatado, óleo de girassol, margarinas com baixo teor de gorduras trans e queijo do tipo minas.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: Pacientes com insuficiência cardíaca (IC) apresentam progressiva incapacidade e declínio na qualidade de vida, ambos relacionados com dispneia e fadiga. Dessa forma, há interesse crescente em mensurar a qualidade de vida (QV), seja por instrumento genérico, tal como o 36-item Short-Form Health Survey (SF-36), seja por específico, tal como o Minnesota Living with Heart Failure (MLHFQ). OBJETIVO: Este estudo objetivou correlacionar os questionários de QV, SF-36 e MLHFQ, com a capacidade funcional de pacientes com IC, expressa pelo teste cardiopulmonar e o TC6M. MÉTODOS: Utilizaram-se os questionários SF-36 e MLHFQ para avaliação da QV. Para avaliação da capacidade funcional, utilizou-se o teste cardiopulmonar, sendo executado em esteira com protocolo de Weber, bem como a distância percorrida no teste da caminhada de seis minutos (TC6M). RESULTADOS: Foram selecionados 46 pacientes com diagnóstico de IC (22 homens, idade média de 52 anos), classes II e III da New York Heart Association. Observou-se correlação fraca entre os domínios aspectos físico e emocional do SF-36 e o VE/VCO2pico (r=-0,3; p<0,05) e a distância percorrida no TC6M (r=0,4; p<0,05), respectivamente. Observaram-se ainda correlações de fraca a moderada do escore total do MLHFQ com o VO2pico (r=-0,5; p<0,05), o limiar anaeróbio (r=-0,4; p<0,05) e a distância percorrida no TC6M (r=-0,5; p<0,05). CONCLUSÃO: Os dados sugerem que a aplicação de ambos os instrumentos de avaliação da QV, genérico (SF-36) e específico (MLHFQ) em pacientes com IC, evidenciaram de fraca a moderada correlação com as variáveis do teste cardiopulmonar e a distância percorrida no TC6M.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O uso da rosiglitazona tem sido o objeto de extensas discussões. OBJETIVO: Avaliar os efeitos da rosiglitazona nas artérias ilíacas, no local da injúria e na artéria contralateral, de coelhos hipercolesterolêmicos submetidos à lesão por cateter-balão. MÉTODOS: Coelhos brancos machos receberam uma dieta hipercolesterolêmica através de gavagem oral por 6 semanas e foram divididos em 2 grupos: grupo rosiglitazona (GR - 14 coelhos tratados com rosiglitazona por 6 semanas) e grupo controle (GC - 18 coelhos sem rosiglitazona). Os animais foram submetidos a lesão por cateter-balão na artéria ilíaca direita no 14º dia. RESULTADOS: Na artéria ilíaca contralateral, não houve diferença significante na razão entre as áreas intimal e medial (RIM) entre os grupos GR e GC. A rosiglitazona não reduziu a probabilidade de lesões tipo I, II ou III (72,73% vs 92,31%; p=0,30) e lesões tipo IV ou V (27,27% vs 7,69%; p=0,30). Na artéria ilíaca homolateral, a área intimal era significantemente menor no GR quando comparado ao GC (p = 0,024). A área luminal era maior no GR quando comparado ao GC (p < 0,0001). Houve uma redução significante de 65% na IMR no GR quando comparado ao GC (p = 0,021). Nenhum dos critérios histológicos para lesões ateroscleróticas tipos I a V (American Heart Association) foram encontrados na artéria ilíaca homolateral. CONCLUSÃO: Esses achados demonstram que a administração de rosiglitazona por 6 semanas impede a aterogênese no local da lesão, mas não em um vaso distante do sítio da lesão.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O conhecimento teórico e a habilidade de realizar ressuscitação cardiopulmonar (RCP) de qualidade são essenciais para a sobrevida do paciente vítima de morte súbita. OBJETIVO: Determinar se o ensino apenas teórico é capaz de promover o ensino da RCP de boa qualidade e conhecimento em profissionais da área da saúde comparado com curso teórico-prático de suporte básico de vida. MÉTODOS: Vinte enfermeiras voluntárias participaram do treinamento teórico de RCP e desfibrilação externa automática (DEA) utilizando aula teórica e vídeo usado nos cursos de Suporte Básico de Vida da American Heart Association (BLS-AHA; grupo A). Foram comparadas com 26 alunos profissionais da saúde que participaram de um curso regular teórico-prático de BLS-AHA (grupo B). Após os cursos, os participantes foram submetidos à avaliação teórica e prática como recomendado nos cursos do BLS-AHA. As avaliações práticas foram gravadas e posteriormente pontuadas por três instrutores experientes. A avaliação teórica foi um teste de múltipla escolha usada nos cursos regulares do BLS-AHA. RESULTADOS: Não houve diferença na avaliação teórica (p = ns), entretanto a avaliação prática foi consistentemente pior no grupo A, evidenciado pelos três examinadores (p < 0,05). CONCLUSÃO: A Utilização de vídeos de RCP e aulas teóricas não melhoraram a capacidade psicomotora em realizar RCP de boa qualidade, entretanto pode melhorar a capacidade cognitiva (conhecimento). Áreas críticas de atuação são o ABCD primário e o correto uso do DEA.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: O levosimendan é conhecido pelo seu efeito bilateral de fortalecimento contração das miofibrilas sem aumentar a demanda de oxigênio no miocárdio. A anemia é uma deterioração que causa aumento da dosagem de fármacos em pacientes com insuficiência cardíaca. OBJETIVO: No presente estudo comparamos a eficácia do tratamento com levosimendan em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada com ou sem anemia. MÉTODOS: Foram incluídos no estudo 23 pacientes anêmicos com insuficiência cardíaca classe 3 ou 4, segundo a New York Heart Association (NYHA) e fração de ejeção abaixo de 35%. Outros 23 pacientes com o mesmo diagnóstico cardíaco, mas sem anemia, serviu como grupo controle. Ao tratamento da insuficiência cardíaca tradicional desses pacientes foi acrescido um tratamento de 24 horas de levosimendan. Amostras foram tomadas para dosar os níveis séricos do fator de necrose tumoral alfa sérico (TNF-alfa), peptídeo natriurético cerebral aminoterminal (NT-proPNB) e metaloproteinase da matriz 1 (MMP-1), antes e após a administração. RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre os níveis séricos de TNF-alfa e MMP-1, antes e depois do tratamento (p > 0,05). Embora o nível de NT-proBNP tenha diminuído em ambos os grupos após o tratamento, não foi estatisticamente significativo (p = 0,531 e p = 0,913 para os grupos de anemia e de controle, respectivamente). Uma restauração significativa da capacidade funcional foi observada em ambos os grupos avaliados, de acordo com a NYHA (p < 0,001 e p = 0,001 para os grupos de anemia e controle, respectivamente). CONCLUSÃO: O tratamento com levosimendan apresenta efeitos semelhantes em pacientes com insuficiência cardíaca, com anemia e sem anemia. No entanto, o efeito precoce desse tratamento sobre os níveis de TNF-alfa, NT-proPNB e MMP-1 não é evidente. Ele oferece uma melhora significativa na capacidade funcional, sem a influência da anemia.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A maioria das tabelas de classificação da Aptidão Cardiorrespiratória (ACR) utilizadas na prática clínica é internacional e não foi validada para a população brasileira, podendo resultar em discrepâncias importantes, uma vez que essa classificação é extrapolada para a nossa população. Objetivo: Avaliar as principais tabelas de ACR disponíveis em uma amostra populacional brasileira do Planalto Médio do Rio Grande do Sul (RS). MÉTODOS: Foram analisados dados retrospectivos de 2.930 indivíduos, residentes em 36 cidades do Planalto Central do RS. Levaram-se em consideração presença dos fatores de risco para doença cardiovascular e valores estimados do consumo de oxigênio de pico (VO2pico), obtidos por meio de teste de esforço com protocolo de Bruce. Para classificar a ACR, os sujeitos foram distribuídos de acordo com o sexo e inseridos nas respectivas faixas etárias das tabelas de Cooper, American Heart Association (AHA) e da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), e classificados conforme seu VO2pico. RESULTADOS: A amostra feminina apresentou valores mais baixos de VO2pico do que a masculina (23,5 ± 8,5 vs. 31,7 ± 10,8 mL.kg-1.min-1, p < 0,001), e o VO2pico apresentou correlação inversa e moderada com a idade considerando-se ambos os sexos (R = -0,48, p < 0,001). Foi observada importante discrepância entre os níveis de classificação da ACR entre as tabelas, que variaram de 49% (COOPERxAHA) até 75% (UNIFESPxAHA). CONCLUSÃO: Nossos achados indicam discrepâncias importantes na classificação da ACR proveniente das tabelas avaliadas. Estudos futuros poderiam investigar se a utilização das tabelas internacionais são aplicáveis à população brasileira e às populações de diferentes regiões do Brasil.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A associação da ativação autonômica, fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) e classe funcional da insuficiência cardíaca é mal compreendida. Objetivo: Nosso objetivo foi correlacionar a gravidade dos sintomas com a atividade simpática cardíaca, através do uso de iodo-123-metaiodobenzilguanidina (123I-MIBG); e com FEVE em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) sistólica sem tratamento prévio com betabloqueador. MÉTODOS: Trinta e um pacientes com IC sistólica, classe I a IV da New York Heart Association (NYHA), sem tratamento prévio com betabloqueador, foram inscritos e submetidos à cintilografia com 123I-MIBG e ventriculografia radioisotópica para determinação da FEVE. A relação precoce e tardia coração/mediastino (H/M) e a taxa de washout (WO) foram medidas. RESULTADOS: De acordo com a gravidade dos sintomas, os pacientes foram divididos em grupo A, com 13 pacientes em classe funcional NYHA I/II, e grupo B, com 18 pacientes em classe funcional NYHA III/ IV. Em comparação com os pacientes do grupo B, o grupo A apresentou uma FEVE significativamente maior (25% ± 12% para o grupo B vs. 32% ± 7% no grupo A, p = 0,04). As relações precoces e tardias H/M do Grupo B foram menores do que as do grupo A (H/M precoce 1,49 ± 0,15 vs. 1,64 ± 0,14, p = 0,02; H/M tardia 1,39 ± 0,13 vs. 1,58 ± 0,16, p = 0,001, respectivamente). A taxa de WO foi significativamente maior no grupo B (36% ± 17% vs. 30% ± 12%, p = 0,04). A variável que mostrou a melhor correlação com a NYHA foi a relação H/M tardia (r = -0,585, p = 0,001), ajustada para idade e sexo. CONCLUSÃO: Esse estudo mostrou que o 123I-MIBG cardíaco se correlaciona melhor do que a fração de ejeção com a gravidade dos sintomas em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica sem tratamento prévio com beta-bloqueador.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

FUNDAMENTO: A estimulação de ventrículo direito pode ser deletéria em pacientes com disfunção ventricular, porém, em pacientes com função normal, o impacto desta estimulação desencadeando disfunção ventricular clinicamente relevante não é completamente estabelecido. OBJETIVOS: Avaliar a evolução clínica, ecocardiográfica e laboratorial de pacientes, com função ventricular esquerdapreviamente normal, submetidos a implante de marca-passo. MÉTODO: Estudo observacional transversal em que foram acompanhados de forma prospectiva 20 pacientes submetidos a implante de marca-passo com os seguintes critérios de inclusão: função ventricular esquerda normal definida pelo ecocardiograma e estimulação ventricular superior a 90%. Foram avaliados: classe funcional (CF) (New York Heart Association), teste de caminhada de 6 minutos (TC6), dosagem do hormônio natriurético tipo B (BNP), avaliação ecocardiográfica (convencional e parâmetros de dessincronismo) e questionário de qualidade de vida (QV) (SF-36). A avaliação foi feita com dez dias (t1), quatro meses (t2), oito meses (t3), 12 meses (t4) e 24 meses (t5). RESULTADOS: Os parâmetros ecocardiográficos convencionais e de dessincronismo não apresentaram variação estatística significante ao longo do tempo. O TC6, a CF e a dosagem de BNP apresentaram piora ao final dos dois anos. A QV teve melhora inicial e piora ao final dos dois anos. CONCLUSÃO: O implante de marca-passo convencional foi associado à piora da classe funcional, piora do teste de caminhada, aumento da dosagem de BNP, aumento da duração do QRS e piora em alguns domínios da QV ao final de dois anos. Não houve alterações nas medidas ecocardiográficas (convencionais e medidas de assincronia).

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Cardiovascular diseases are the current leading causes of death and disability globally. Objective: To assess the effects of a basic educational program for cardiovascular prevention in an unselected outpatient population. Methods: All participants received an educational program to change to a healthy lifestyle. Assessments were conducted at study enrollment and during follow-up. Symptoms, habits, ATP III parameters for metabolic syndrome, and American Heart Association’s 2020 parameters of cardiovascular health were assessed. Results: A total of 15,073 participants aged ≥ 18 years entered the study. Data analysis was conducted in 3,009 patients who completed a second assessment. An improvement in weight (from 76.6 ± 15.3 to 76.4 ± 15.3 kg, p = 0.002), dyspnea on exertion NYHA grade II (from 23.4% to 21.0%) and grade III (from 15.8% to 14.0%) and a decrease in the proportion of current active smokers (from 3.6% to 2.9%, p = 0.002) could be documented. The proportion of patients with levels of triglycerides > 150 mg/dL (from 46.3% to 42.4%, p < 0.001) and LDL cholesterol > 100 mg/dL (from 69.3% to 65.5%, p < 0.001) improved. A ≥ 20% improvement of AHA 2020 metrics at the level graded as poor was found for smoking (-21.1%), diet (-29.8%), and cholesterol level (-23.6%). A large dropout as a surrogate indicator for low patient adherence was documented throughout the first 5 visits, 80% between the first and second assessments, 55.6% between the second and third assessments, 43.6% between the third and fourth assessments, and 38% between the fourth and fifth assessments. Conclusion: A simple, basic educational program may improve symptoms and modifiable cardiovascular risk factors, but shows low patient adherence.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

BACKGROUND: Dilated cardiomyopathy (DCM) is a leading cause of chronic morbidity and mortality in muscular dystrophy (MD) patients. Current pharmacological treatments are not yet able to counteract chronic myocardial wastage, thus novel therapies are being intensely explored. MicroRNAs have been implicated as fine regulators of cardiomyopathic progression. Previously, miR-669a downregulation has been linked to the severe DCM progression displayed by Sgcb-null dystrophic mice. However, the impact of long-term overexpression of miR-669a on muscle structure and functionality of the dystrophic heart is yet unknown. METHODS AND RESULTS: Here, we demonstrate that intraventricular delivery of adeno-associated viral (AAV) vectors induces long-term (18 months) miR-669a overexpression and improves survival of Sgcb-null mice. Treated hearts display significant decrease in hypertrophic remodeling, fibrosis, and cardiomyocyte apoptosis. Moreover, miR-669a treatment increases sarcomere organization, reduces ventricular atrial natriuretic peptide (ANP) levels, and ameliorates gene/miRNA profile of DCM markers. Furthermore, long-term miR-669a overexpression significantly reduces adverse remodeling and enhances systolic fractional shortening of the left ventricle in treated dystrophic mice, without significant detrimental consequences on skeletal muscle wastage. CONCLUSIONS: Our findings provide the first evidence of long-term beneficial impact of AAV-mediated miRNA therapy in a transgenic model of severe, chronic MD-associated DCM.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

We reviewed our surgery registry, to identify predictive risk factors for operative results, and to analyse the long-term survival outcome in octogenarians operated for primary isolated aortic valve replacement (AVR). A total of 124 consecutive octogenarians underwent open AVR from January 1990 to December 2005. Combined procedures and redo surgery were excluded. Selected variables were studied as risk factors for hospital mortality and early neurological events. A follow-up (FU; mean FU time: 77 months) was obtained (90% complete), and Kaplan-Meier plots were used to determine survival rates. The mean age was 82+/-2.2 (range: 80-90 years; 63% females). Of the group, four patients (3%) required urgent procedures, 10 (8%) had a previous myocardial infarction, six (5%) had a previous coronary angioplasty and stenting, 13 patients (10%) suffered from angina and 59 (48%) were in the New York Heart Association (NYHA) class III-IV. We identified 114 (92%) degenerative stenosis, six (5%) post-rheumatic stenosis and four (3%) active endocarditis. The predicted mortality calculated by logistic European System for Cardiac Operative Risk Evaluation (EuroSCORE) was 12.6+/-5.7%, and the observed hospital mortality was 5.6%. Causes of death included severe cardiac failure (four patients), multi-organ failure (two) and sepsis (one). Complications were transitory neurological events in three patients (2%), short-term haemodialysis in three (2%), atrial fibrillation in 60 (48%) and six patients were re-operated for bleeding. Atrio-ventricular block, myocardial infarction or permanent stroke was not detected. The age at surgery and the postoperative renal failure were predictors for hospital mortality (p value <0.05), whereas we did not find predictors for neurological events. The mean FU time was 77 months (6.5 years) and the mean age of surviving patients was 87+/-4 years (81-95 years). The actuarial survival estimates at 5 and 10 years were 88% and 50%, respectively. Our experience shows good short-term results after primary isolated standard AVR in patients more than 80 years of age. The FU suggests that aortic valve surgery in octogenarians guarantees satisfactory long-term survival rates and a good quality of life, free from cardiac re-operations. In the era of catheter-based aortic valve implantation, open-heart surgery for AVR remains the standard of care for healthy octogenarians.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Background: Blood pressure (BP) is strongly associated with body weight and there is concern that the pediatric overweight epidemic could lead to an increase in children's mean BP. Objectives: We analyzed BP trends from 1998 to 2006 among children of the Seychelles, a rapidly developing middle-income country in Africa. Methods: Serial school-based surveys of weight, height and BP were conducted yearly between 1998-2006 among all students of the country in four school grades (kindergarten, 4th, 7th and 10th years of compulsory school). We used the CDC criteria to define "overweight" (BMI _95th sex-, and age-specific percentile) and the NHBPEP criteria for "elevated BP" (BP _95th sex-, age-, and height specific percentile). Methods for height, weight, and BP measurements were identical over the study period. The trends in mean BMI and mean systolic/diastolic BP were assessed with linear regression. Results: 27,703 children aged 4-18 years (participation rate: 79%) contributed 43,927 observations on weight, height, and BP. The prevalence of overweight increased from 5.1% in 1998-2000 to 8.1% in 2004-2006 among boys, and from 6.1% to 9.1% among girls, respectively. The prevalence of elevated BP was 8.4% in 1998-2000 and 6.9% in 2004-2006 among boys; 9.8% and 7.8% among girls, respectively. Over the 9-years study period, age-adjusted body mass index (BMI) increased by 0.078 kg/m2/year in boys and by 0.083 kg/m2/year in girls (both sexes, P_0.001). Age- and height-adjusted systolic BP decreased by -0.37 mmHg/year in boys and by -0.34 mmHg/year in girls (both sexes, P_0.001). Diastolic BP did not change in boys (-0.02 mmHg/year, P: 0.40) and slightly increased in girls (0.07 mmHg/year, P: 0.003). These trend estimates were altered modestly upon further adjustment for BMI or if analyses were based on median rather than mean values. Conclusion: Although body weight increased markedly between 1998 and 2006 in this population, systolic BP decreased and diastolic BP changed only marginally. This suggests that population increases in body weight are not necessarily associated with corresponding rises in BP in children.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

IMPORTANCE: The 2013 American College of Cardiology/American Heart Association (ACC/AHA) guidelines introduced a prediction model and lowered the threshold for treatment with statins to a 7.5% 10-year hard atherosclerotic cardiovascular disease (ASCVD) risk. Implications of the new guideline's threshold and model have not been addressed in non-US populations or compared with previous guidelines. OBJECTIVE: To determine population-wide implications of the ACC/AHA, the Adult Treatment Panel III (ATP-III), and the European Society of Cardiology (ESC) guidelines using a cohort of Dutch individuals aged 55 years or older. DESIGN, SETTING, AND PARTICIPANTS: We included 4854 Rotterdam Study participants recruited in 1997-2001. We calculated 10-year risks for "hard" ASCVD events (including fatal and nonfatal coronary heart disease [CHD] and stroke) (ACC/AHA), hard CHD events (fatal and nonfatal myocardial infarction, CHD mortality) (ATP-III), and atherosclerotic CVD mortality (ESC). MAIN OUTCOMES AND MEASURES: Events were assessed until January 1, 2012. Per guideline, we calculated proportions of individuals for whom statins would be recommended and determined calibration and discrimination of risk models. RESULTS: The mean age was 65.5 (SD, 5.2) years. Statins would be recommended for 96.4% (95% CI, 95.4%-97.1%; n = 1825) of men and 65.8% (95% CI, 63.8%-67.7%; n = 1523) of women by the ACC/AHA, 52.0% (95% CI, 49.8%-54.3%; n = 985) of men and 35.5% (95% CI, 33.5%-37.5%; n = 821) of women by the ATP-III, and 66.1% (95% CI, 64.0%-68.3%; n = 1253) of men and 39.1% (95% CI, 37.1%-41.2%; n = 906) of women by ESC guidelines. With the ACC/AHA model, average predicted risk vs observed cumulative incidence of hard ASCVD events was 21.5% (95% CI, 20.9%-22.1%) vs 12.7% (95% CI, 11.1%-14.5%) for men (192 events) and 11.6% (95% CI, 11.2%-12.0%) vs 7.9% (95% CI, 6.7%-9.2%) for women (151 events). Similar overestimation occurred with the ATP-III model (98 events in men and 62 events in women) and ESC model (50 events in men and 37 events in women). The C statistic was 0.67 (95% CI, 0.63-0.71) in men and 0.68 (95% CI, 0.64-0.73) in women for hard ASCVD (ACC/AHA), 0.67 (95% CI, 0.62-0.72) in men and 0.69 (95% CI, 0.63-0.75) in women for hard CHD (ATP-III), and 0.76 (95% CI, 0.70-0.82) in men and 0.77 (95% CI, 0.71-0.83) in women for CVD mortality (ESC). CONCLUSIONS AND RELEVANCE: In this European population aged 55 years or older, proportions of individuals eligible for statins differed substantially among the guidelines. The ACC/AHA guideline would recommend statins for nearly all men and two-thirds of women, proportions exceeding those with the ATP-III or ESC guidelines. All 3 risk models provided poor calibration and moderate to good discrimination. Improving risk predictions and setting appropriate population-wide thresholds are necessary to facilitate better clinical decision making.

Relevância:

60.00% 60.00%

Publicador:

Resumo:

Transcatheter aortic valve implantation is an expanding procedure thus far restricted to a target population of old and high-comorbidity patients with symptomatic aortic stenosis. The need for bulky devices (up to 24F) combined with the high prevalence of peripheral vascular disease in these patients explains the increased risk of vascular complications in transfemoral Edwards Sapien (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif) transcatheter aortic valve implantation procedures, with a rate of 20% for the transfemoral arm of either the Placement of AoRTic traNscathetER valves in the European Union (PARTNER EU) trial or the SOURCE Registry.1,2