966 resultados para Geografía cultural


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Patrimônio cultural é tudo aquilo que possui significado social e representa identidades, sendo dividido em duas principais categorias: material e imaterial. O reconhecimento deste último foi construído ao longo de um processo de maturação, ampliação de debates, legislação e ação de órgãos públicos nacionais e internacionais. No Brasil, a Constituição Federal de 1988 incorporou, ao lado do patrimônio material, as diversas formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver, como patrimônio imaterial, adotando novos instrumentos de proteção aos bens culturais: o registro e o inventário. Entretanto, somente pelo Decreto 3.551/2000 é que o registro do imaterial foi definitivamente normatizado. Paulatinamente, ocorreu a descentralização da legislação e das políticas públicas, que passaram a ser compartilhadas por União, Estados e Municípios e, nesse sentido, um caso peculiar na gestão do patrimônio cultural ocorreu no estado de Minas Gerais, no qual o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) assumiu um valioso papel na preservação do patrimônio cultural, onde as ações municipais voltadas ao patrimônio cultural no Estado contam com repasses financeiros, via distribuição do Imposto Sobre Mercadorias e Serviços (ICMS). Esse cenário propiciou um campo para a reflexão e debate sobre o papel e a função desse órgão estadual frente às práticas de identificação, valorização e promoção do patrimônio imaterial de Minas Gerais.

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Este trabalho tem o intuito de discutir como um imóvel tombado na cidade de Joinville/SC vem respondendo ao mundo das influências contemporâneas da espetacularização. A Casa Boehm, hoje uma loja de calçados no comércio, foi construída em 1927 e tombada em 2001, por meio do Processo de Tombamento PFCC n. 627/003, de 10 de abril de 2000, homologado pelo Decreto n. 3.461/2001, do Governador do Estado, na época, Esperidião Amin. O imóvel vem sofrendo alterações físicas, que afetam princípios de unidade, volumetria, padrões de estilo arquitetônico, o que faz com surjam debates a respeito dos seus valores estéticos. A depender do gosto dos locatários, especialmente no que se referee às cores externas, sem autorização, vislumbra-se a partir da opinião dos participantes do Conselho de Patrimônio da cidade - COMPHAAN, a espetacularização que este bem vem suportando em nome de uma sociedade de consumo, que apenas visa o lucro, apesar de inúmeros debates teóricos acerca da preservação. Desta forma, quando se pensa em restauração de um patrimônio cultural edificado, a preocupação imanente é com a sua imagem subjetiva/simbólica, e ainda, não menos importante, no que se refere às cores utilizadas nas pinturas das edificações. A metodologia utilizada é qualitativa, por meio de pesquisa bibliográfica, documentais no Arquivo Histórico de Joinville – AHJ e na Fundação Cultural de Joinville – FCJ e, etnográfica. A etnografia, com nuances interdisciplinares, foi realizada nestes mesmos Arquivos da cidade de Joinville, nos arredores do bem em questão e analisando algumas impressões obtidas nas reuniões do Conselho de Patrimônio da cidade – COMPHAAN. Este estudo é parte integrante da pesquisa para doutoramento em Ciências Humanas, na Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC. Parte-se da hipótese inicial de que as discussões que envolvem as cores em bens tombados têm se relacionado com a autenticidade e a integridade dos conjuntos nos centros históricos. Porém, vai além, já que o espetáculo buscado pelos gestores públicos, com intento de valorizar suas cidades, acaba por homogeneizar esses territórios em torno de uma ideia de patrimônio que tem sido questionada por alguns teóricos.

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En nuestra comunicación, pretendemos abrir un debate sobre conceptos básicos en materia de Patrimonio, su soporte teórico y las prácticas desarrolladas desde 1972 (Convención sobre la Protección del Patrimonio Mundial Natural y Cultural) y desde 2003 (Convención para la Salvaguarda del Patrimonio Cultural Inmaterial). Si es posible afirmar que en más de una ocasión la percepción e interpretación de muchos bienes declarados no se han ceñido exactamente a lo dispuesto en la declaración de 1972, y sí en la del 2003, nosotros proponemos reflexionar sobre las posibles razones de ello. Alguna puede venir dada por la impropia formulación de los tipos (material/inmaterial) de Patrimonio Cultural y ello basándonos en el segundo Considerando de la Convención de 2003: “Considerando la profunda interdependencia que existe entre el Patrimonio cultural inmaterial y el Patrimonio material cultural y natural”. Por ello queremos presentar un breve análisis de bienes incluidos en la Lista del Patrimonio Mundial y alguno de los bienes incluidos en la Lista representativa del Patrimonio Cultural Inmaterial de la Humanidad: El Misterio de Elche (2008), El Espacio Cultural de la Plaza Jemaa el-Fna (2008), Las fiestas indígenas dedicadas a los muertos (2008) y La Dieta mediterránea (2014). Esta comparación de bienes de ambas listas nos permite reflexionar sobre las diferencias y semejanzas de los considerados dos tipos de bienes patrimoniales -Patrimonio material versus Patrimonio inmaterial- y analizar las diferentes maneras de relacionarse con cada uno de ellos tanto las administraciones estatales y locales como los ciudadanos particular y comunitariamente. Presentamos unas conclusiones provisionales que giran en torno a la mayor o menor implicación, en el conocimiento y en la pervivencia del bien, de los ciudadanos y de las diferentes comunidades. Se trata de acceder al conocimiento y valoración de los bienes culturales a través del conocimiento y empeño de la investigación, o a través de la experiencia y la vivencia de las personas y sociedades. En unos casos los ciudadanos son sujetos, u objetos pasivos, mientras que en otros son sujetos activos y directamente interesados en la vigencia, preservación y difusión del bien. Así se explicaría mejor la actitud natural e inevitable en la conservación y gestión de unos bienes por parte de los ciudadanos o la “libertad” de actuación más descontrolada de los gestores públicos.

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Almost every community, country and continent is experiencing a form of conflict, war or disaster. These wars have claimed lives, antiquities, heritage materials, contemporary Arts, Galleries, Museums, Archives, Monuments andHeritage sites. The aim of this study is to explore the challenges of safeguarding cultural heritage material during violent conflict in Nigeria bearing in mind the two UNESCO world heritage sites in Nigeria: Sukur kingdom and Osun Oshogbo sacred Grove. The outcome of this study will help the policy makers to address the challenges of safeguarding cultural heritage materials in times of conflicts, bridge the gap on the existing literature concerning the safeguarding of cultural heritage materials in times of conflict and to make a modest contribution to the existing body of knowledge on cultural heritage protection in Nigeria in particular and other parts of the world in general. This study relies on both primary and secondary sources using questionnaire and oral interview to elicit information from selected relevant cultural agencies, journalists and scholars in the field of art and culture. Relevant literature and documents on the challenges of safeguarding and securing of cultural heritage materials during conflicts were reviewed. The data gathered from the questionnaires and the oral interview is presented in frequency tabular form to give precise and comprehensive insight into the study findings. Notable among the challenges were insecurity and lack of professionalism in the field of cultural heritage profession. The study also revealed that governments are not enforcing the global laws and conventions for the protection of cultural heritage materials in times of violent conflict. The communities where these materials are located have little or no knowledge about the import of these materials and do not take part in securing them in the event of conflict. It is crucial that we place high value on heritage materials since they are inextricably linked with our identity and where we come from. It is strongly recommended that Cultural Heritage Institutions should involve as much as possible the local communities living around the sites by creating awareness educating and encouraging them to take ownership of the Sites located within their communities. They must ensure that the site is safeguarded against all forms of threat. Items of heritage value are not often considered in most disaster management plans therefore there is the need to consider heritage as priority just as the protection of lives and property.

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Aproximación a los principales elementos que, para la Geografía, constituyen lo esencial y definitorio del paisaje de la Campiña de Córdoba: las formas de relieve, el colorido del paisaje, la vegetación natural, el paisaje agrario, el poblamiento, etc… Teniendo en cuenta la clara diferenciación del territorio en “dos Campiñas”, la Campiña Baja y la Campiña Alta, al tiempo que se definen claramente las diferencias entre una y la otra, se analizan los factores que han intervenido en dicha diferenciación. El resultado es una aproximación a los que son los aspectos más significados y decisivos del paisaje: suelos, paisajes agrarios (considerando cultivos y aprovechamientos), el poblamiento, como materialización de la presencia humana en el paisaje, etc… Como síntesis se concluye afirmando que existe un paisaje campiñés perfecta y netamente definido, y que ese paisaje es un elemento fundamental en la cultura de los pueblos, en cuanto que es el resultado de la modulación y elaboración de los elementos naturales por parte del hombre; es por tanto una realidad mixta cuajada de elementos naturales retocados por la actividad antrópica; ese paisaje es una realidad que forma parte del bagaje cultural y existencial de los pueblos, aunque la conciencia de pertenencia e integración en ese paisaje es, en el caso de la Campiña de Córdoba, bastante escasa.

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El 15 de Diciembre de 1994, el comité del Patrimonio Mundial de la UNESCO, reunido en Phuket (Tahilandia) acordó incluir el entorno de la Mezquita-catedral de Córdoba en la lista de bienes pertenecientes al Patrimonio Mundial, esto es: declararlo Patrimonio Cultural de la Humanidad. Un hecho de tal magnitud, significación y trascendencia para el presente y el futuro de la ciudad de Córdoba, justificaba actuaciones extraordinarias que ayudaran a comprender y dar su verdadero significado a este hecho. Por ese motivo, el Departamento de Geografía y Ciencias del Territorio organizó un ciclo de conferencias que, bajo el título de IV Jornadas de Geografía, Ordenación del Territorio y Medio Ambiente, posibilitó el acercamiento de distintos expertos y especialistas a la cuestión, alcanzando tanto a los hechos y circunstancias concernientes a la ciudad de Córdoba, como a otras ciudades que disfrutan de la misma consideración tanto en España como en el contexto Internacional. El material de aquellas Jornadas, debidamente redactado y convertido en texto, es el que se incluye en este libro, de cuyo contenido ofrecemos una presentación general y el índice correspondiente

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La noción de paisaje ha formado parte del discurso geográfico desde el siglo XIX. Desde ese entonces, y aun con sus altibajos, ha resultado ser un concepto de interés para distintas perspectivas teórico-metodológicas de la disciplina. En las últimas décadas, el concepto de paisaje ha sido revalorizado y redefinido fundamentalmente por los geógrafos culturales, aunque desde otros campos temáticos de la geografía y desde otras disciplinas también ha sido rescatado como una herramienta con gran potencial heurístico. Puesto que el paisaje ha estado históricamente asociado a lo visual, en este trabajo intentaré presentar algunas de las diversas miradas que pueden hacerse sobre esta noción para la interpretación de distinto tipo de fenómenos geográficos. En particular, se revisará la apreciación estética de los paisajes a través del arte y el turismo, así como la potencialidad del paisaje como instrumento de interpretación de procesos sociales, económicos, políticos y culturales en su interacción con el territorio. Para concluir, se indagarán los recientes aportes de campos tales como la ecología, la arquitectura, la arqueología o la historia cultural y del arte a la conceptualización de la compleja idea de paisaje.

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