999 resultados para Fatores de não adesão
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Introdução: A caracterização dos padrões alimentares dos adolescentes permite analisar os efeitos da dieta como um todo sobre a saúde. Objetivos: Identificar na literatura científica as múltiplas soluções adotadas nas técnicas multivariadas para obtenção de padrões alimentares; Analisar a relação entre os principais padrões alimentares praticados por adolescentes brasileiros com o excesso de peso e obesidade e Analisar a influência de fatores socioeconômicos sobre os principais padrões alimentares praticados por um grupo multiétnico de adolescentes. Métodos: Esta tese foi composta de três artigos. O primeiro corresponde a uma revisão da literatura sobre padrões alimentares estimados por diferentes técnicas multivariadas. Para os demais artigos duas bases de dados foram utilizadas: a Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2008 09 e o estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescence (HELENA) conduzido em 2006-07. A análise fatorial exploratória foi utilizada para obtenção dos padrões alimentares. O segundo artigo utilizou modelo de regressão logística para verificar a associação entre os escores dos padrões alimentares e o excesso de peso e obesidade ajustado para variáveis socioeconômicas. O terceiro artigo utilizou o modelo de regressão linear para avaliar a associação entre indicadores de renda e escolaridade e os escores dos padrões alimentares. Resultados: Na revisão da literatura foi verificado grande heterogeneidade na escolha dos critérios adotados durante as múltiplas etapas das técnicas multivariadas. No segundo manuscrito, foi verificado que quanto maior a adesão ao Padrão Lanches e ao Padrão Snacks maior a chance de estar com excesso de peso e obesidade. No terceiro manuscrito, 10 padrões alimentares foram identificados entre adolescentes de áreas urbanas no Brasil e Europa. Entre os adolescentes brasileiros, maiores níveis socioeconômicos e educacionais da pessoa de referência do domicílio foram associados positivamente com o padrão composto por queijo, cereais matinais, frutas e sucos de fruta, leite e derivados. Entre os adolescentes europeus, maiores níveis socioeconômicos e maior educação das mães foram positivamente associados ao padrão composto por bebidas lácteas, cereais matinais; leite e derivados, manteiga e margarina, além disso, maiores níveis socioeconômicos também foram negativamente associados com o padrão composto por óleos vegetais, nozes, sementes, pão, carnes, leguminosas, hortaliças e tubérculos, ovos e os maiores níveis de de educação materna foram associados negativamente com o padrão composto por pão; carne; bebidas açúcaradas e salgadinhos. Conclusão: Os achados mostraram a elevada prática de padrões alimentares baseados em alimentos com altas concentrações de gorduras e açúcares os quais estão sendo responsáveis pelo aumento no excesso de peso e obesidade entre os adolescentes brasileiros. No geral, os adolescentes que possuíram maior renda ou bens materiais e maior nível de escolaridade do adulto responsável praticaram padrões alimentares um pouco mais saudáveis. No entanto, no Brasil a maior escolaridade da pessoa de referência do domicílio por si só não está diretamente associada a melhores práticas alimentares entre os adolescentes, o contrário do que acontece na Europa. Sendo assim, o maior acesso à renda e a maior escolaridade dos responsáveis desempenham um papel importante na adoção de padrões alimentares mais saudáveis entre os adolescentes.
Resumo:
Introdução - Na prevenção primária das doenças cardiovasculares, a adoção de estilo de vida saudável representa uma das estratégias mais importantes. Entretanto, baixos índices de adesão e o abandono da dieta constituem obstáculo importante ao tratamento. Neste sentido, as intervenções cirúrgicas surgiram como um mecanismo promotor da restrição alimentar e têm ganhado importância não só pelo tratamento da obesidade como também no controle dos fatores de risco cardiovascular e na possível redução da mortalidade. Através de estudos clínicos foi possível observar que estas estratégias cirúrgicas promovem profundas modificações estruturais no trato gastrointestinal gerando aumento da saciedade e da sensibilidade à insulina. Em especial para os pacientes diabéticos, por si só associados a maior risco cardiovascular, as cirurgias bariátricas seriam capazes de promover um efeito muito intenso e agudo sobre os marcadores relacionados ao desenvolvimento da aterosclerose. Um evento muito definido no tempo como uma intervenção cirúrgica pode ser muito útil para o estudo e identificação de mecanismos que ainda não estão completamente estabelecidos no processo aterosclerótico. Objetivos - Analisar o comportamento das variáveis laboratoriais, clínicas e estruturais relacionadas ao desenvolvimento e progressão da aterosclerose em indivíduos diabéticos submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos - Foram incluídos vinte voluntários diabéticos refratários ao tratamento clínico e que apresentavam obesidade abdominal. Deste grupo, metade foi aleatoriamente selecionada para realização da cirurgia bariátrica e metade foi mantida em tratamento clínico otimizado. Todos os participantes foram submetidos a exames clínicos e bioquímicos nas mesmas ocasiões, até trinta dias antes da cirurgia, três e vinte e quatro meses após a cirurgia. Nestas ocasiões além do perfil lipídico e da glicemia, determinamos os hormônios incretínicos, adipocinas. A avaliação da quantidade de gordura epicárdica e a presença de esteatose hepática será realizada somente após dois anos de seguimento em conjunto com as demais variáveis,. Foram incluídos também 10 indivíduos saudáveis e com IMC dentro da normalidade, como parte do grupo controle. Estes indivíduos foram submetidos à coleta de sangue em dois momentos para avaliação dos mesmos metabólitos. Resultados - No momento pré-intervenção os indivíduos do grupo cirúrgico e clinico eram diferentes em relação ao IMC, Glicemia e Triglicérides, sendo assim, os resultados obtidos foram ajustados minimizando o impacto destas diferenças. Após o seguimento de 3 meses, o grupo cirúrgico apresentou redução significativa nos valores de peso, IMC (33,4 ± 2,6 vs. 27,4±2,8 kg/m2, p < 0,001), HbA1c (9,26 ± 2,12 vs. 6,18±0,63%, p < 0,001), CT (182,9 ± 45,4 vs. 139,8 ± 13 mg/dl, p < 0,001), HDL (33,1 ± 7,7 vs. 38,4 ± 10,6 mg/dL, p < 0,001), TG (369,5 ± 324,6 vs. 130,8 ± 43,1 mg/dL, p < 0,001), Pro-insulina (12.72±9,11 vs. 1,76±1,14 pM, p < 0,001), RBP-4 (9,85±2,53 vs. 7,3±1,35 ng/ml, p < 0,001) e CCK (84,8±33,2 vs. 79,9 ± 31,1, ng/ml, p < 0,001), houve também aumento significativo nos níveis de HDL-colesterol (33,1 ± 7,7 vs. 38,4 ± 10,6 mg/dL, p < 0,001), Glucagon (7,4 ± 7,9 vs. 10,2±9,7 pg/ml, p < 0,001) e FGF- 19 (74,1 ± 45,8 vs. 237,3 ± 234 pg/ml, p=0,001). Um dado interessante foi que os valores de Pro-insulina, RBP-4, HbA1c e HDL- colesterol no grupo cirúrgico atingiram valores similares àqueles do grupo controle três meses após a intervenção, sendo que o FGF-19 apresentava valor duas vezes maior do que o encontrado no grupo de indivíduos saudáveis (237 ± 234 vs. 98 ± 102,1 pg/ml). O grupo clínico não apresentou variação nas variáveis clinicas, apenas nos valores de glucagon com redução significativa no período pós-intervenção (18,1 ± 20,7 vs. 16,8 ± 18,4 pg/ml, p < 0,001). Conclusão - Concluímos que indivíduos diabéticos descompensados e refratários ao tratamento clínico, quando submetidos à cirurgia bariátrica, apresentam uma alteração profunda do ponto de vista clínico, metabólico e hormonal, em relação ao indivíduos de mesmo perfil mantidos em tratamento clínico otimizado. Esta importante alteração, observada já com três meses após a intervenção, pode representar uma importante redução do risco cardiovascular nestes indivíduos. Individualmente, a notável modificação dos valores de FGF-19 associadas à intervenção devem ser estudadas com maior profundidade para compreensão de seu significado e sua potencial utilidade como marcador ou como um dos protagonistas no mecanismo de prevenção cardiovascular
Resumo:
A adesão ao tratamento ocorre quando o conselho médico ou de saúde coincide com o comportamento do indivíduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanças no estilo de vida, não sendo, portanto, um ato não passivo do paciente. Em pacientes com hipertensão arterial sistêmica a adesão ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas terapêuticas indicadas, sejam elas medicamentosas ou não, com o objetivo de manter a pressão arterial em níveis pressóricos normais. A não adesão em pacientes com doenças crônicas em tratamento a longo prazo em países desenvolvidos é em média de 50%, revelando a importância de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a não adesão em idosos hipertensos de uma unidade pública de saúde de Ribeirão Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 até junho de 2015, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Após a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a análise estatística descritiva e de correlação. Como resultado, constatou-se que houve predomínio de mulheres, com idade média de 69,4 anos, casados/união estável, não moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em média, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de até dois salários mínimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hábitos de vida razoáveis, sem predomínio de consumo de bebidas alcoólicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada à HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomínio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razão de lipídeos e fatores agravantes como proteína c reativa ultrassensível, microalbuminúria e síndrome metabólica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto após estratificação do risco. A percepção da qualidade de vida relacionada à saúde foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitações emocionais. A não adesão esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente à complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. Não foi observada correlação entre a não adesão e as variáveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de não adesão observado não esteve relacionada às variáveis estudadas nessa amostra e que são necessárias intervenções urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepção da qualidade de vida relacionada à saúde.
Resumo:
Dissertação para obtenção do grau de Mestre no Instituto Superior de Ciências da Saúde Egas Moniz
Resumo:
Systemic Arterial Hypertension – SAH – is defined as the syndrome which its main feature is the presence of high tensional levels, associated with alterations of functional or structural levels in the organs that it strikes. Its specific causes are not very well bounded and have an asymptomatic character. Due to its chronicity it requires adherence to the treatment plan in a systematic and permanent manner, implicating in lifestyle changes, combined or not with the use of medication. The personality inventories have been largely used in the lineation of indicative traits of difficulties with the adherence to the treatment. In this sense, developed by Theodore Millon, the Millon Behavioural Medicine Diagnostic – MBMD is an instrument made from the consensus among healthcare professionals, aiming at identifying psychological factors that may compromise medical treatment so that they can be conducted in a way to enable a better adherence. Objective: evaluation of the evidence of validity of the Millon Behavioural Medicine Diagnostic – MBMD for a public of patients with hypertension, aiming at investigating the indicators implicated in the adherence or not to the anti-hypertensive treatment. Method: there was a group of 200 participants in a university hospital in the city of Natal/RN, males and females, ranging from 20 to 70 years old. An interview protocol was administered in order to obtain information about socio-demographic data, clinical history, healthcare habits and way of conducting treatment, and after, the administration of the MBMD followed. Results: by means of Factor Analysis it was verified that the organization proposed by the factors is favorable and it adjusts to the theory, allowing the visualization of other underlying constructs to the scales, with adequate adjustment indexes and satisfactory Cronbach’s alpha indicators. Besides, the MBMD revealed itself sensitive to the intragroup differences relative to the sex, age, schooling, marital status, profession, income, SAH history, diagnostic time, medication use, comorbidity presence, hyposodic diet, social support and adherence criteria variables. The utilization of such instrument in the evaluation of the adherence to the anti-hypertensive treatment show, therefore, indicators of validity.
Resumo:
Candidiasis is a major oral manifestation in kidney transplant patients. Candida spp. possess essential virulence factors which contribute for the infectious process, including the ability to adhere to epithelial cells and biofilm formation. The extract obtained from the leaves of Eugenia uniflora [acetone: water (7:3, v/v)] has demonstrated antifungal activity against Candida spp. This study evaluated the influence of the extract of E. uniflora in adhesion to human buccal epithelial cells (HBEC) and biofilm formation of 42 strains of Candida spp. isolated from the oral cavity of kidney transplant patients. Candida spp. strains belonging to a culture collection were reactivated and phenotypically re-identified by classical and molecular methods (genotyping ABC and RAPD), when necessary, to complete the identification to the species level. For the virulence tests evaluated in vitro, yeasts were grown in the presence and absence of 1000 g/mL of the extract. A ratio of 10: 1 (Candida spp. cells x HBECs) was incubated for 1 hour at 37 ° C, 200 rpm, fixed with 10% formalin and the number of Candida cells adhered to 150 HBEC determined by optical microscope. Biofilms were formed on polystyrene microplates in the presence or absence of the extract. The quantification was performed with crystal violet staining at 570 nm. All isolates were viable and exhibited phenotypic characteristics suggestive of each species identified. Two strains presumptively identified as Candida dubliniensis belonged to this species as determined with genotyping ABC, while strains identified as belonging to the Candida parapsilosis species complex were differentiated by RAPD genotyping. Candida albicans was found to be the most adherent species to the buccal epithelia, while C. tropicalis showed remarkable biofilm formation.We could detect that the extract of E. uniflora was able to reduce adhesion to HBEC for both Candida albicans and non-Candida albicans Candida species. On the other hand, only 16 Candida spp. strains (36 %) showed reduced biofilm formation. However, two highly biofilm producer strains of C. tropicalis had an expressive reduction in biofilm formation. This study reinforces the idea that besides growth inhibition, E. uniflora may interfere with the expression of some virulence factors of Candida spp., and may be possibly applied in the future as a novel antifungal agent.
Resumo:
In the early 1990s, a major milestone in the treatment of Acquired Immune Deficiency Syndrome was the development of highly active combination antiretroviral therapy. The great benefit generated by the use of this therapy was prolonging the survival of the people who got this disease, since it is no longer considered fatal, becoming a chronic condition. Despite improvements generated by this therapy, there are still many difficulties to be overcome. One is the patient adherence to their treatment, bringing challenges to services and health professionals. Hence the need for early identification of nursing diagnosis Lack of Accession so that solutions are sought by the nurse with the patient and his family. With this problem, adds to the difficulty of hospital nurses in inferring that diagnosis, especially in identifying their defining characteristics. In this context, the objective was to evaluate the accuracy of clinical indicators of nursing diagnosis Lack of Adherence to antiretroviral treatment for people living with the Acquired Immunodeficiency Syndrome. The research took place in two stages. The first consists of the evaluation of the diagnostic indicators in the study; and second, the diagnostic inference performed by specialist nurses. The first step took place in a referral hospital in the treatment of infectious diseases in the Northeast of Brazil, and data were collected through an instrument for carrying out history and physical examination and analyzed for the presence or absence of the diagnostic indicators. In the second stage, the data were sent to experts, who judged the presence or absence of the diagnosis in the studied clientele. The project was submitted to the Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, obtaining approval with the General Certificate for Ethics Assessment (CAAE) No 46206215.3.0000.5537. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Test were used Fisher's exact, chi-square test of Pearson and logistic regression. Since the accuracy of clinical indicators was measured by sensitivity, specificity, predictive values, likelihood ratios. As a result, we identified the presence of diagnosis Lack of Accession on 69% (n = 78) of the study patients. The defining characteristics that showed statistically significant association with the diagnosis studied were: lack of adherence behavior, complications related to development, missing scheduled appointments, failure to achieve results, and exacerbation of symptoms. The characteristic with greater sensitivity was missing scheduled appointments and the highest specificity behavior of noncompliance. The logistic regression showed as predictors for the diagnosis Lack of Accession: lack of adherence behavior, missing scheduled appointments, failure to achieve results, and exacerbation of symptoms. It was concluded that the identification of clinical indicators accurately enabled a good prediction of the nursing diagnosis Lack of Accession on people living with the Acquired Immune Deficiency Syndrome, helping nurses develop early on strategies for promoting adherence to the use of antiretrovirals.
Resumo:
In the early 1990s, a major milestone in the treatment of Acquired Immune Deficiency Syndrome was the development of highly active combination antiretroviral therapy. The great benefit generated by the use of this therapy was prolonging the survival of the people who got this disease, since it is no longer considered fatal, becoming a chronic condition. Despite improvements generated by this therapy, there are still many difficulties to be overcome. One is the patient adherence to their treatment, bringing challenges to services and health professionals. Hence the need for early identification of nursing diagnosis Lack of Accession so that solutions are sought by the nurse with the patient and his family. With this problem, adds to the difficulty of hospital nurses in inferring that diagnosis, especially in identifying their defining characteristics. In this context, the objective was to evaluate the accuracy of clinical indicators of nursing diagnosis Lack of Adherence to antiretroviral treatment for people living with the Acquired Immunodeficiency Syndrome. The research took place in two stages. The first consists of the evaluation of the diagnostic indicators in the study; and second, the diagnostic inference performed by specialist nurses. The first step took place in a referral hospital in the treatment of infectious diseases in the Northeast of Brazil, and data were collected through an instrument for carrying out history and physical examination and analyzed for the presence or absence of the diagnostic indicators. In the second stage, the data were sent to experts, who judged the presence or absence of the diagnosis in the studied clientele. The project was submitted to the Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, obtaining approval with the General Certificate for Ethics Assessment (CAAE) No 46206215.3.0000.5537. Data were analyzed using descriptive and inferential statistics. Test were used Fisher's exact, chi-square test of Pearson and logistic regression. Since the accuracy of clinical indicators was measured by sensitivity, specificity, predictive values, likelihood ratios. As a result, we identified the presence of diagnosis Lack of Accession on 69% (n = 78) of the study patients. The defining characteristics that showed statistically significant association with the diagnosis studied were: lack of adherence behavior, complications related to development, missing scheduled appointments, failure to achieve results, and exacerbation of symptoms. The characteristic with greater sensitivity was missing scheduled appointments and the highest specificity behavior of noncompliance. The logistic regression showed as predictors for the diagnosis Lack of Accession: lack of adherence behavior, missing scheduled appointments, failure to achieve results, and exacerbation of symptoms. It was concluded that the identification of clinical indicators accurately enabled a good prediction of the nursing diagnosis Lack of Accession on people living with the Acquired Immune Deficiency Syndrome, helping nurses develop early on strategies for promoting adherence to the use of antiretrovirals.
Resumo:
A capacidade de mover-se com independência e segurança é fundamental para a execução das atividades de vida diária e manutenção da qualidade de vida do indivíduo. Diversos fatores, dentre eles o envelhecimento podem contribuir para seu declínio. Estudos têm demonstrado associação entre experiências de violência doméstica (VD) e diversos problemas de saúde física e mental. Até o momento, não há estudos que tenham avaliado a associação entre experiências de VD no curso de vida e limitações de mobilidade na senescência. OBJETIVOS: estimar a prevalência da VD (física e psicológica) em idosos, e avaliar o impacto da VD no curso de vida na limitação de mobilidade. MATERIAIS E MÉTODO: Estudo observacional analítico a partir da primeira coleta de dados do estudo longitudinal International Mobility in Aging Study (IMIAS). Idosos (n = 1995) de ambos os sexos entre 65 e 74 anos de cinco localidades distintas (Kingston e Saint-Hyacinthe, Canadá; Tirana, Albânia; Maniazales, Colômbia; e Natal, Brasil) participaram do estudo. Dados sobre variáveis sociodemográficas, econômicas, condições de saúde e experiências de VD (física e psicológica) durante o curso de vida foram coletados. A limitação de mobilidade na senescência foi avaliada pelo Short Physical Performance Battery (SPPB) e pela dificuldade de andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas. As prevalências foram avaliadas mediante frequências absolutas e relativas das exposições à VD, limitação de mobilidade e co-variáveis. Diferenças de gênero, bem como entre cidades foram analisadas utilizando o teste de qui-quadrado. Associação entre exposição à VD e limitação de mobilidade foi avaliada utilizando a regressão logística binária multivariada, ajustando pelas co-variáveis. Análise de mediação foram utilizadas, para avaliar possíveis caminhos entre a exposição à VD no curso de vida e a limitação de mobilidade. RESULTADOS: A violência física foi rara, com valores entre 0,63 e 0,85%. Relatos de violência psicológica variaram entre 3,2% e 23,5% (homens) e de 9% para 26% (mulheres). Mulheres experimentaram mais violência do que os homens em Saint-Hyacinthe (homens: 3,2% vs mulheres: 14%, p <0,001), Tirana (homens: 4,3% vs mulheres: 10,3%, p = 0,017), em Manizales (homens: 8,3 % vs mulheres: 18,3%, p = 0,004) e Natal (homens: 11,1% vs mulheres: 26%, p = 0,002). Em geral, o baixo suporte social pelo parceiro foi associado com a VD. Estar trabalhando foi associado a vitimização entre os homens, enquanto o oposto foi verdade para as mulheres. Arranjos de vida Multi-familiares e baixo suporte pelos parceiros, filhos e família foram associados com a VD. Baixo suporte social foi da maior importância para as mulheres do que os homens. A VD física foi associada tanto com o SPPB < 8 (OR 1,623 95%IC 1,161-2,269) como com a dificuldade para andar 400 metros e/ou subir um lance de escadas (OR 1,394 95%IC 1,063-1,829). A limitação de mobilidade decorrente da violência física no curso de vida pelo parceiro íntimo foi mediada pelas condições crônicas (efeito 25,56% 95%IC 0,036-0,277) e depressão (efeito 33,05% 95%IC 0,087-0,333). No caso da violência física por outros familiares, a limitação de mobilidade foi mediada pelas condições crônicas (efeito 20,85% 95%IC 0,022-0,202), não adesão à prática de atividades físicas (efeito 34,14% 95%IC 0,076-0,351) e depressão (efeito 44,40% 95%IC 0,144-0,315). CONCLUSÕES: A violência doméstica no curso de vida é uma realidade, que pode acarretar consequências que favorecem a limitação de mobilidade em idosos. São necessárias políticas públicas que combatam efetivamente a violência doméstica, garantindo um envelhecimento mais digno e independente funcionalmente.
Resumo:
Objective: To evaluate in vitro the surface roughness and bacterial adhesion of nanoparticle composites, after being subjected to different finishing and polishing systems. Materials and Methods: 66 specimens were prepared, and 30 with Filtek Z350 XT (3M ESPE, USA) and 30 with the resin IPS Empress Direct (Ivoclar Vivadent, USA), divided into 6 groups (n = 10 ). Six specimens were prepared for analysis in scanning electron microscopy (SEM) .Each kind of resin was subjected to finishing and polishing systems: Sof-Lex Pop-On discs (3M ESPE, USA) and AstropolTM system (Ivoclar Vivadent , USA), featuring the experimental group. The control group did not undergo any kind of finishing and polishing technique. The average roughness (Ra) in both groups was measured using a roughness in the setting of 0.25 mm (cut off) and surface images obtained with photomicrographs taken with a scanning electron microscope (SEM) magnified 500 times. Bacterial adherence was evaluated by determining the absorbance (OD) of the suspension of adhered cells by spectrophotometer at 570 nm. The results were submitted for analyzed with 2-way ANOVA at α=.05 and Tukey multiple comparison tests. Results: Statistically significant differences were found between the groups in terms of roughness and bacterial adhesion. Filtek Z350 XT for resin were no differences between the tested finishing and polishing systems, where the system of lowest surface roughness was the Sof-Lex Pop-On. To the resin IPS Empress Direct, the finishing and polishing system Astropol, had lower results of surface roughness. As for bacterial adhesion, the lowest optical density value for Filtek Z350 XT was for the group that used the finishing and polishing system Sof-Lex Pop-On and the resin IPS Empress Direct the group that used the Astropol system. In addition, there was a positive correlation between surface roughness and bacterial adhesion on polished surfaces (r = 0.612) Conclusions: surface roughness and bacterial adhesion are closely related. The finishing and polishing Sof-Lex Pop-On system is more suitable for nanoparticulate Filtek Z350 XT and the finishing and polishing system Astropol for resin nanohíbrida IPS Empress Direct.
Resumo:
Está bem documentado que a Atividade Física (AF) pode melhorar a saúde dos indivíduos, pelo que pode desempenhar um papel fundamental em programas de saúde pública. Contudo, a extensão de benefícios em saúde depende de fatores como o nível de intensidade e frequência com que é realizada. Segundo a OMS, ganhos adicionais em saúde podem ocorrer de uma prática de 150 minutos de atividade moderada ou 75 de atividade intensa, ou ambos, ao longo da semana. Assim, é de interesse caracterizar a população que, apesar de fisicamente ativa, não atinge os níveis de AF recomendados. Esta informação permitirá ajustar programas de saúde pública a esta população.
Resumo:
Dissertação de Mestrado, Ciências Farmacêuticas, Faculdade de Ciências e Tecnologia, Universidade do Algarve, 2016