259 resultados para FOSSA
Resumo:
Os dados obtidos no presente estudo sobre a ultraestrutura da espermiogênese e dos espermatozóides de Pseudopimelodidae e Heptapteridae mostram que eles compartilham algumas características, mas são bastante diferentes uns dos outros. As principais diferenças são a ocorrência de espermiogênese do tipo I em Pseudopimelodidae e do tipo III em Heptapteridae, a presença de fossa nuclear em Pseudopimelodidae e sua ausência em Heptapteridae, a presença de uma peça intermediária longa em Pseudopimelodidae e uma peça intermediária curta em Heptapteridae, a presença de um canal citoplasmático em Pseudopimelodidae e sua ausência em Heptapteridae, a presença de muitas vesículas grandes na peça intermediária de Pseudopimelodidae, e a presença de vesículas muito alongadas e dispostas em posição periférica distal em Heptapteridae e mitocôndrias distribuídas em toda a peça intermediária de Pseudopimelodidae e muito próximas ao núcleo em Heptapteridae. Heptapteridae e Pimelodidae compartilham várias características como a espermiogênese do tipo III, o mesmo padrão de condensação da cromatina e a ausência de fossa nuclear e projeções laterais ou fins. O espermatozóide de Pseudopimelodidae é mais similar aos dos Siluridae, porém a ausência de dados adicionais sobre a espermiogênese e o espermatozóide de outros siluriformes ainda limitam uma discussão mais ampla na ordem.
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Em Corydoradinae, a presença de espermátides junto com espermatozóides no lúmen dos túbulos testiculares sugere uma espermatogênese do tipo semicística, enquanto que em Callichthyinae a produção do esperma ocorre inteiramente dentro dos espermatocistos no epitélio germinativo, caracterizando a espermatogênese cística. A espermiogênese em Callichthyinae é caracterizada por um desenvolvimento inicial lateral do flagelo, pela presença de rotação nuclear em diferentes graus, formação de uma fossa nuclear excêntrica ou medial, formação de um canal citoplasmático, e presença de migração centriolar, sendo mais similar à espermiogênese do tipo I. em Corydoradinae, a espermiogênese é caracterizada pelo desenvolvimento excêntrico do flagelo, ausência de rotação nuclear, fossa nuclear excêntrica, formação de um canal citoplasmático, e ausência de migração centriolar, diferindo dos tipos descritos previamente. O processo de espermatogênese e espermiogênese em Corydoradinae e Callichthyinae revelaram caracteres únicos para cada subfamília, corroborando a hipótese de que as mesmas constituem grupos monofiléticos. em relação à ultraestrutura do esperma, a análise comparativa das espécies de Callichthyidae mostra que as características gerais encontradas nos espermatozóides foram similares, reforçando a hipótese de monofilia da família.
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Dez famílias são tradicionalmente agrupadas na Ordem Coraciiformes, Alcedinidae (martins-pescadores), Momotidae (udus e juruvas), Todidae ( todies ), Meropidae (abelharucos), Coraciidae (rolieiros), Brachypteraciidae ( ground-rollers ), Leptosomidae ( cuckoo-rollers ), Phoeniculidae ( woodhoopoes ), Upupidae (poupas-comuns) e Bucerotidae (calaus), mas não há caracteres na morfologia externa que sejam comuns a todos os membros da ordem. Assim, este trabalho apresenta uma comparação da osteologia craniana das espécies de Coraciiformes com a finalidade de encontrar caracteres osteológicos que possam diagnosticar a ordem ou grupos de táxons de Coraciiformes, servindo ainda como uma fonte de dados para futuras análises filogenéticas. Como constatado por dados da morfologia externa, os caracteres da osteologia craniana ratificaram a diversidade morfológica existente entre os táxons da Ordem Coraciiformes, sendo difícil diagnosticá-la ou encontrar caracteres comuns a todos os seus membros. Apenas dois caracteres são comuns à ordem, tais como a presença da fossa lateroesfenóide e a ausência do processo suprameático, embora tais caracteres também sejam encontrados em outros grupos de aves. Homologias primárias foram encontradas, indicando similaridades entre diversas famílias, tais como: a zona flexória craniofacial é oclusa nos indiviíduos adultos de Coraciidae, Leptosomidae, Phoeniculidae, Upupidae e Bucerotidae; a fossa temporal tem desenvolvimento e profundidade intermediários em Momotidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Bucerotidae; o lacrimal está ausente em Momotidae, fundido com o ectetmóide nos adultos de Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae, e presente e distinto em Alcedinidae, Todidae, Meropidae, Coraciidae, Brachypteraciidae e Leptosomidae; e o processo retroarticular da mandíbula é desenvolvido em Upupidae, Phoeniculidae e Bucerotidae.
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A estenose congênita da abertura piriforme é uma rara causa de obstrução nasal que pode ocorrer no recém-nascido. É provocada pelo crescimento excessivo do processo nasal medial da maxila causando um estreitamento do terço anterior da fossa nasal. Inicialmente foi relatada uma deformidade isolada, posteriormente a estenose congênita da abertura piriforme foi considerada como apresentação de forma menor da holoprosencefalia. Neste artigo relatamos um caso de recém-nascido do sexo masculino que apresentava desde o parto dispnéia, cianose e episódios de apnéia. O paciente foi submetido a cirurgia com alargamento da abertura piriforme por acesso sublabial. No seguimento apresentou boa evolução durante o acompanhamento. O relato desta deformidade mostra sua importância como causa de obstrução nasal congênita e diagnóstico diferencial de atresia coanal. A estenose congênita da abertura piriforme pode ser reparada adequadamente, quando necessário, através de procedimento cirúrgico.
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The middle cranial fossa of 100 cadavers were dissected under stereoscopic loupe in order to identify and systematize the venous vessels located along the lateral margin of the trigeminal cave. The author found that at the sensitive root and trigeminal ganglion level a dural venous canal was present in most individuals examined and that the upper side of this canal communicated with the superior petrosal sinus. However, at the level of the lateral border of the intracranial segment of the mandibular nerve, venous lacunae were found to prevail, and these lacunae communicated with several other venous formations in the peritrigeminal region. The author concludes that the venous vascularization of this area constitutes a major risk in surgical interventions made in the middle cranial fossa. In addition, it is a relevant factor in the hemodynamics of the intracranial circulation.
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Objective. Meningeal melanocytoma generally occurs in the posterior fossa. Orbital manifestation is rarely encountered.Methods. A thirty-five year-old man presented with progressive proptosis of his right eye. Computed tomography (CT) and Magnetic Resonance Imaging (MRI) of the brain showed an expansive intraconal mass lesion occupying the superior orbital compartment, the entire orbital apex, and the optic foramen. Histological analysis and Immunohistochical staining for S-100 and HMB-45 monoclonal antibodies confirmed melanocytoma.Findings. Microsurgical removal was accomplished through a fronto-orbital craniotomy. Chemotherapy and irradiation followed the initial intervention. The patient returned for follow up two years after surgery, complaining of headache and right visual loss. A subfrontal tumor with massive edema was found on follow up CT scan.Interpretation. Meningeal melanocytomas are rare benign pigmented tumors of the central nervous system. They are predominant in the posterior fossa and spinal cord and frequently mistaken for melanomas, especially on frozen sections. Orbital presentation is rare. The natural history is poorly defined.
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Ninety-two strains of Staphylococcus aureus isolated from the nasal fossa and udder skin of apparently healthy lactating cows were analyzed for resistance to antibiotics and production of penicillinase.The results showed a greater frequency of resistance patterns to penicillin and ampicillin.All strains were sensitive to oxacyllin and gentamicin.The most frequent Barber and Burston model was SSSS (60.90%), followed by RSSS (18.50%).With respect to the production of penicillinase although the Lucas method indicated a larger number of positive samples, we suggest the use of the Haight and Finland method due to a greater consistency of data obtained with it.
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The presence of tin in the network of silicate glasses produces changes in several of their physico-chemical properties. Glasses with the composition (mol%) 22Na(2)O (.) 8CaO (.) 70SiO(2) containing up to 5 wt% of SnO2 were analyzed under several experimental techniques. Dilatometric measurements showed an increase of the glass transition temperature with increasing tin content, while the average thermal expansion coefficient is reduced. Vickers microhardness, density, and refractive index also increase with the tin content. Diffuse reflectance spectra in the infrared (DRIFT) showed that the presence of tin, even at low concentrations, is responsible for some structural changes since there is an increase of the bridging oxygen concentration. The doped glasses present a brown color and optical absorption spectra measurements are interpreted as being due to precipitation of tin in the form of colloidal particles during cooling of the melted glass. In the Na+ <-> K+ ion exchange process the presence of tin in the glass network hinders the diffusion of these ions. The diffusion coefficients of those ions were calculated by the Boltzmann-Matano technique, after concentration profiles obtained by EDS measurements. All results obtained present evidences that Sn4+ cation acts as a glass network former. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
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In the tufted capuchin (Cebus apella) the main lacrimal gland is composed of 2 distinct portions with an intraorbital and extraorbital localisation, interconnected by a bridge of glandular tissue which crosses the lateral orbital wall through the lateral orbital fissure located in the sphenozygomatic suture. The intraorbital lacrimal gland is flattened and extremely thin, with a variable outline. It lies on the upper and outer third of the globe of the eye, and the aponeurosis and the belly of the lateral rectus muscle, extending antero-posteriorly from the upper lateral angle of the orbit midway along the orbital cavity. The extraorbital lacrimal gland is compact, halfmoon-shaped, with 3 surfaces, 3 borders and 2 extremities. It lies in the temporal fossa between the temporalis muscle and the temporal surface of the zygomatic bone, fitting into a depression in this bone, and totally surrounded by adipose tissue. The secretory cells have a flocculent appearance and either low or high density. They possess a basal region containing the nucleus and rich in granular endoplasmic reticulum, and an apical region filled with secretory granules varying in size, form and density.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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P>AimTo present a 52-year-old male patient who complained of intense pain of short duration in the region of the left external ear and in the ipsilateral maxillary second molar that was relieved by blockade of the auriculotemporal nerve in the infratemporal fossa.SummaryExtra- and intraoral physical examination revealed a trigger point that reproduced the symptoms upon finger pressure in the ipsilateral auriculotemporal nerve and in the outer auricular pavilion. The patient's medical history was unremarkable. The maxillary left second molar tooth was not responsive to pulp sensitivity testing and there was no pain upon percussion or palpation of the buccal sulcus. Periapical radiographs revealed a satisfactory root filling in the maxillary left second molar. on the basis of the clinical signs and symptoms, the auriculotemporal was blocked with 0.5 mL 2% lidocaine and 0.5 mL of a suspension containing dexamethasone acetate (8 mg mL(-1)) and dexamethasone disodium sulfate (2 mg mL(-1)), with full remission of pain 6 months later. The diagnosis was auriculotemporal neuralgia.Key learning pointAuriculotemporal neuralgia should be considered as a possible cause of nonodontogenic toothache and thus included in the differential diagnoses.The blockade of the auriculotemporal nerve in the infratemporal fossa is diagnostic and therapeutic. It can be achieved with a solution of lidocaine and dexamethasone.
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The knowledge of the normal anatomy and variations regarding the management of tumors of the sellar region is paramount to perform safe surgical procedures. The sellar region is located in the center of the middle cranial fossa; it contains complex anatomical structures, and is the site of various pathological processes: tumor, vascular, developmental, and neuroendocrine. We review the microsurgical anatomy (microscopic and endoscopic) of this region and discuss the surgical nuances regarding this topic, based on anatomical concepts.