206 resultados para F-FLAVICARPA


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O aproveitamento de água residuária de suinocultura, além de servir como fonte de nutrientes, constitui-se numa prática de reutilização da água, evitando a poluição de água e do solo. Com esse intuito, foi instalado e conduzido um experimento aproveitando a água residuária de suinocultura para o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo visando a suprir a necessidade de fertilizantes comerciais. Foi utilizado o esquema fatorial 5 x 2, no delineamento de blocos casualizados, sendo os fatores: as concentrações de água residuária de suinocultura (0; 25; 50; 75 e 100%) e os tipos de substrato (comercial e a mistura de terra+areia, na proporção v/v de 2:1), com 4 repetições e sete plantas por parcela. Após 60 dias, foram avaliadas as seguintes características: comprimento da parte aérea e do sistema radicular (cm), número de folhas, área foliar (cm²), matéria seca da parte aérea e do sistema radicular (mg) e análise foliar e de fertilidade do substrato terra+areia. O melhor desenvolvimento das mudas de maracujazeiro-azedo ocorreu com a aplicação da água residuária de suinocultura na concentração de 100%. A utilização da água residuária supriu a demanda nutricional de mudas de maracujazeiro-azedo na fase inicial, sem o fornecimento de fertilizantes comerciais. A utilização de substratos mais porosos, como o Plantmax, favoreceu o desenvolvimento de mudas de maracujazeiro-azedo.

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Este estudo descreve aspectos da biologia floral e sistema reprodutivo de Passiflora edulis f. flavicarpa (Passifloraceae), incluindo os padrões de forrageio e comportamento dos visitantes florais. O estudo foi desenvolvido em cultivo irrigado no Projeto Maniçoba, em Juazeiro-BA, em 2005/2006. A antese floral ocorreu entre 12h e 13h, o fechamento da flor teve início às 18h, terminando por volta de 1h. O tempo para a deflexão dos estiletes foi de 71,4 ± 12,4 min, mas cerca de 5% das flores permaneceram com os estiletes sem curvatura. Os estigmas foram receptivos durante toda a antese, e os grãos de pólen apresentaram viabilidade de 94%. O volume de néctar foi em média de 100 µL, com 48% de concentração de açúcares. O número médio de grãos de pólen/ flor foi de 140.595 ± 34.175, e 426 ± 77 óvulos/ovário. As maiores taxas de frutificação (74%) foram obtidas com polinização cruzada manual, confirmando a existência de sistema de autoincompatibilidade. Registraram-se 10% de flores com quatro estigmas que, quando polinizadas manualmente, apresentaram frutos maiores e com maior número de sementes (477,7 ± 76,8). Observou-se correlação positiva entre o número de sementes e o peso dos frutos. Os visitantes florais identificados foram Apis mellifera, Trigona spinipes, Xylocopa grisescens, X. frontalis e X. cearensis. As abelhas A. mellifera e T. spinipes foram pilhadores de pólen e néctar, respectivamente. As abelhas do gênero Xylocopa foram mais frequentes nas flores durante o período seco, e A. mellifera, durante o período chuvoso. Os polinizadores efetivos foram X. grisescens e X. frontalis, constatando-se uma limitação desses polinizadores nas áreas estudadas. Entretanto, eles foram mais frequentes em outras espécies vegetais no período chuvoso, indicando competição com as flores dos maracujazeiros pelos serviços de polinização.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de 14 genótipos cultivados no Distrito Federal. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, 14 tratamentos (genótipos), 8 plantas úteis por parcela. Foram avaliados os 14 genótipos: [PCF-2, EC-RAM, MAR 20#03, MAR 20#09, MAR 20#23, MAR 20#36, MAR 20#46, AR-01, AR-02, Yellow Master FB-200, FP-01, RC-3, GA2, AP-1], totalizando 1.111 plantas por hectare. Após vinte colheitas (período de 9 meses), foram avaliadas as seguintes características: produtividade (kg/ha), massa média de frutos (g), número de frutos e coloração da casca. Na avaliação geral, houve maior rendimento dos genótipos, PCF-2 com 15,8 t/ha, EC-RAM 13,9 t/ ha, FP-01 12,4 t/ha e o AR-01 com 12,3 t/ha. Dos 14 genótipos avaliados, 2 produziram mais que a média nacional de 13 t/ha/ano em 2008 (Banco de dados do IBGE, 2008). A massa média dos frutos variou de 105g para o PCF-2 a 192g para o genótipo AR-01. O número de frutos variou de 33.666 frutos/ha, no genótipo RC 3, a 142.791 frutos/ha no genótipo PCF-2. Todos os genótipos apresentaram maior produção de frutos amarelos, seguido de frutos de cor rosa e de cor roxa.

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A determinação da forma inicial a ser dada a uma planta é decisia para o manejo cultural e fitosanitário, assim como apresenta efeitos na produtividade e qualidade dos frutos colhidos. O presente trabalho teve como objetivo estabelecer o número adequado de ramos produtivos (terciários) e conhecer o seu efeito na produção, produtividade e qualidade dos frutos de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.). O experimento foi instalado e conduzido em pomar comercial no município de Lavras-MG (21º 14' S; 45º 58' W; 910 m de altitude), entre os meses de setembro de 2005 a julho de 2006, utilizando plantas oriundas de sementes, plantadas no espaçamento de 4m entre plantas e 3m entre as linhas, conduzidas em espaldeira vertical com um fio de arame na altura de 180 cm. Os tratamentos constaram de diferentes números de ramos produtivos, sendo eles: 40; 30; 24; 20 e 14 ramos por planta. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo a parcela composta por três plantas. Avaliaram-se a produtividade e o rendimento de suco (t/ha), número de frutos por planta, peso médio dos frutos, diâmetro longitudinal e transversal do fruto (mm), espessura da casca (mm), porcentagem de casca, semente e suco, sólidos solúveis totais e acidez total titulável. Houve diferença estatística significativa para as variáveis: número de frutos por planta, produtividade, rendimento de suco e peso médio dos frutos. As plantas com menor número de ramos produtivos tiveram a produtividade e o número de frutos reduzidos, com o peso médio do fruto aumentado sem, no entanto, modificar as suas características internas.

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O maracujá-roxo é uma fruta que, em boas condições de produtividade e qualidade, pode transformar-se numa fonte de renda importante para o agricultor, devido ao elevado valor pago no mercado europeu pela fruta in natura. Com o objetivo de avaliar a produção de frutos de maracujazeiro-roxo provenientes da Austrália, em condições de cerrado, foi realizado um experimento com delineamento em blocos casualizados, com nove tratamentos, sete plantas úteis por parcela e 4 repetições. Os acessos de maracujazeiro-roxo foram: 'Lacey', '14', '25', 'Supersweet 9', '37(1)', '37(2)' e '96A'. Como testemunha, foi avaliado o acesso de maracujazeiro-azedo 'Marília Seleção Cerrado' e do híbrido 'BRS Ouro Vermelho'. Com base nos resultados, pode-se concluir que as testemunhas apresentaram as maiores produções e, dentre as variedades de maracujazeiro-roxo, o acesso '14' foi o mais produtivo, enquanto o acesso 'Lacey' foi o que apresentou o maior número de frutos colhidos, o maior peso total de frutos, o maior número de frutos por planta, frutos por hectare e frutos da classe A. A variedade 'S9' apresentou o maior percentual de frutos roxos, maior peso médio de frutos e maior percentual de frutos da classe A.

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O maracujá-roxo (Passiflora edulis), apesar de ser desconhecido no Brasil, pode tornar-se numa fonte de renda alternativa para o agricultor, devido à boa remuneração e aceitação da fruta in natura no mercado europeu. Com o objetivo de avaliar a produção de mudas clonais de maracujá-roxo provenientes da Austrália, foi realizado um experimento no Setor de Fruticultura da Universidade de Brasília entre os meses de maio de 2005 e fevereiro de 2006. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, com 3 repetições, em arranjo fatorial 7 x 2 x 3, sendo sete porta-enxertos, duas variedades-copa e três épocas de avaliação. A parcela foi formada por 3 plantas úteis. Utilizaram-se como porta-enxertos (PE) as espécies P. serrato digitata, P. nitida, P. coccinea, P. quadrangularis, P. edulis e P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e o híbrido P. coccinea X P. setacea, e como copa (CP), as variedades '96A' e '25' de maracujazeiro-roxo. As estacas enraizadas foram transferidas para sacolas plásticas e mantidas sob nebulização intermitente. A enxertia foi efetuada 30 dias após. As avaliações do índice de pegamento foram efetuadas aos 31 e 61 dias após a enxertia (DAE). As combinações CP/PE (entre "25" e "96 A" X P. nitida), seguidas das combinações ("25" e "96 A" X P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0'), com 100%, 90%, 90% e 80%, respectivamente, obtiveram alto índice de pegamento aos 61 DAE. A produção de mudas de maracujazeiro-roxo enxertadas nas espécies de maracujazeiro silvestres e comerciais P. nitida, P. quadrangularis, P. edulis f. flavicarpa híbrido 'EC-2-0' e P. edulis é viável do ponto de vista técnico, pois não ocorreram problemas de incompatibilidade, e os enxertos apresentaram alta taxa de pegamento.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar as características agronômicas de seis genótipos de maracujazeiro-azedo cultivados no Distrito Federal. O experimento foi desenvolvido na área experimental da Fazenda Água Limpa da Universidade de Brasília, no DF. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições, seis tratamentos e sete plantas por parcela. Foram avaliados os genótipos: Rubi Gigante, EC-3-0, EC-L-7, RC-3, Redondão e Gigante Amarelo. Os parâmetros analisados, durante seis meses (17 colheitas), foram: produtividade total estimada, quantidade de frutos e coloração da casca. O genótipo Rubi Gigante teve a maior produtividade (16,69 t/ha-1), enquanto o RC-3 a menor (2,92 t/ha-1). Foram observados resultados semelhantes quanto às variáveis: produtividade total e quantidade de frutos de tamanho: primeira, 1B e 1A em relação aos seis genótipos. Não houve diferença significativa a 5%, pelo teste de Tukey, para: % de frutos de coloração amarela, rosa e roxa; massa fresca de frutos amarelos e rosas; quantidade de frutos rosas e roxos, e também quantidade de frutos de tamanho 2A e 3A em relação a todos os genótipos avaliados. Os genótipos Rubi Gigante, Redondão, EC-3-0 e EC-L-7 podem ser recomendados para o cultivo no DF e região geoeconômica, se confirmarem a superioridade quando avaliados por um maior período e em diferentes condições ambientais.

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O experimento foi realizado em área de pequeno produtor fornecedor da Maguari (Kraft Foods do Brasil) em Araguari - MG, e teve por objetivo avaliar o desenvolvimento de maracujazeiro-amarelo propagado por enxertia hipocotiledonar, sobre cinco porta-enxertos de passifloráceas nativas. Os tratamentos utilizados foram cinco porta-enxertos: P. edulis f. flavicarpa, P. caerulea, P. alata, P. gibertii e P. cincinnata, e o maracujazeiro-amarelo de pé-franco como controle, totalizando seis tratamentos. Para todos os tratamentos, a variedade-copa utilizada foi o maracujazeiro-amarelo Cv. FB 200. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. A parcela foi constituída de uma fileira de 20 metros de comprimento contendo quatro plantas. A condução foi realizada conforme os tratos culturais recomendados para a cultura. As características avaliadas foram: altura das plantas, número de folhas, diâmetro da região da enxertia, diâmetro do enxerto, diâmetro do porta-enxerto, relação enxerto/porta-enxerto. As plantas de P. edulis f. flavicarpa, P. caerulea e pé-franco apresentaram melhor desenvolvimento. Já as plantas sobre o porta-enxerto P. alata não desenvolveram bem. Embora as plantas de pé-franco tenham superado numericamente o desenvolvimento das enxertadas sobre P. cincinnata e P. gibertii, não houve diferenças significativas entre eles. O porta-enxerto P. alata influenciou negativamente na altura das plantas, número de folhas, diâmetro da região da enxertia, diâmetro do enxerto, diâmetro do porta-enxerto e na relação enxerto/porta-enxerto.

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O objetivo deste trabalho foi verificar quanto tempo após a realização da enxertia hipocotiledonar ocorre a soldadura ou adesão entre enxerto e porta-enxerto, e também a formação da ponte de calo, verificada pelo total preenchimento da fenda por tecido meristemático secundário (calo). Foram produzidas 56 mudas de maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims f. flavicarpa Deg.) pela enxertia hipocotiledonar em fenda cheia no topo sobre dois porta-enxertos (P. edulis Sims f. flavicarpa Deg. e P. alata Dryander). Aos 0, 3, 6, 9, 12, 15 e 18 dias após a enxertia, coletou-se a região da enxertia de quatro mudas de cada combinação. O material coletado foi fixado em solução de glutaraldeído a 3%, pós-fixado em tetróxido de ósmio a 2%, desidratado em uma série de álcool etílico (30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100%), levado ao secador de ponto crítico (CO2), montado, metalizado com ouro - paládio (35 nm) e, por fim, observados e eletromicrografados em microscópio eletrônico de varredura JEOL JSM 5410 (operado em 15 kV). Verificou-se que, aos seis dias após a enxertia, a soldadura para o porta-enxerto Passiflora alata já havia ocorrido, o que só foi constatado para Passiflora edulis f. flavicarpa aos nove dias. Também, aos nove dias, observou-se para ambos os porta-enxertos a completa formação da ponte de calo, indicando que, a partir daí, pode-se iniciar o processo de aclimatação da muda, para levá-la a um ambiente de menor umidade.

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O objetivo deste trabalho foi analisar a rentabilidade econômica do maracujazeiro-amarelo, sob diferentes formações da planta. O experimento foi conduzido em pomar comercial no Município de Lavras-MG (21º 14' S; 45º 58' W; 910 m de altitude), durante dois ciclos de produção (2006/2007). Os tratamentos constituíram na formação das plantas com diferente número de ramos terciários (T1=40, T2=30, T3=24, T4=20 e T5=14 por planta). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições, sendo a parcela composta por três plantas. Os custos econômicos e operacionais médios foram maiores para os sistemas de podas mais drásticas (manutenção de 20 e 14 ramos por planta), por apresentarem maior custo de produção e menor produtividade. A receita líquida foi negativa para os sistemas de condução com menor quantidade de ramos terciários (T4 e T5). Os sistemas com podas menos drásticas apresentaram receita líquida positiva variando de R$ 1.861,06/ha no T3 a R$ 3.895,74/ha (2006/2007) no T2. Nos tratamentos T1, T2 e T3, o resultado da situação econômica foi de lucro supernormal, indicando que a atividade está obtendo retornos maiores que as melhores alternativas possíveis de emprego do capital. Porém, nos tratamentos T4 e T5, os resultados foram de resíduos positivo e negativo, respectivamente, cobrindo apenas parte dos custos da lavoura, com a tendência do produtor de maracujá de buscar melhores alternativas de aplicação do seu capital, com abandono da atividade.

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O trabalho foi realizado no ripado e na área de Fruticultura do Departamento de Produção Vegetal da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Universidade Estadual Paulista (FCAV/UNESP), em Jaboticabal-SP, e em área de pequeno produtor fornecedor da Maguari (Kraft Foods do Brasil) em Araguari-MG, tendo por objetivo avaliar o desenvolvimento de maracujazeiro-amarelo enxertado por enxertia hipocotiledonar, sobre seis espécies de Passifloraceas. Foram utilizados sete tratamentos, sendo seis tratamentos com as espécies: P. edulis f. flavicarpa, P. caerulea, P. alata, P. gibertii, P. coccinea, P. cincinnata e um tratamento com pé-franco de P. edulis f. flavicarpa. Para todos os tratamentos, a variedade-copa utilizada foi o maracujazeiro-amarelo 'FB 200'. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com três repetições. A parcela foi constituída de uma linha de quatro plantas (20m lineares). A condução foi realizada conforme os tratos culturais recomendados para a cultura. As características avaliadas foram florescimento, produção, número e peso médio de frutos. Em Jaboticabal-SP, o pé-franco apresentou melhor desenvolvimento e maior produção que as plantas enxertadas. Em Araguari-MG, P. edulis f. flavicarpa, P. caerulea e pé-franco apresentaram melhor produção. Não houve diferença significativa no número de frutos, e o P. alata diminuiu, em relação aos outros porta-enxertos, o peso dos frutos.

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O maracujazeiro-amarelo (Passiflora edulis Sims. f. flavicarpa Deg.) é a principal Passifloraceae cultivada no Brasil, e seu cultivo tem encontrado algumas dificuldades, principalmente no que concerne à longevidade dos pomares, a qual tem sido reduzida devido à incidência de doenças e nematoides que atacam o seu sistema radicular. Este trabalho teve por objetivo estabelecer tecnologias para a produção de mudas de maracujazeiro-amarelo, através da enxertia hipocotiledonar, sobre sete porta-enxertos. Os porta-enxertos utilizados foram: P. edulis f. flavicarpa; P. caerulea; P. alata; P. gibertii; P. coccinea; P. cincinnata e P. setacea. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com 36 repetições para cada porta-enxerto. As características avaliadas foram: percentual de sobrevivência dos enxertos, altura das plantas, número de folhas, diâmetro do porta-enxerto. A metodologia de enxertia hipocotiledonar testada foi bem-sucedida para a maioria das espécies testadas. Destacaram-se os porta-enxertos: P. caerulea; P. gibertii; P. cincinnata e P. flavicarpa, tanto pelo alto índice de pegamento como pela precocidade na obtenção da muda.

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O maracujazeiro tem-se destacado entre as principais frutíferas do País. Porém, a vida útil vem sendo reduzida principalmente devido aos danos causados por doenças do sistema radicular, sendo que a enxertia com espécies nativas e resistentes a doenças pode solucionar o problema. Com isso, objetivou-se avaliar o desempenho vegetativo das mudas enxertadas de combinações de variedades-copa e espécies de porta-enxertos de maracujazeiro. O trabalho foi desenvolvido em viveiro telado (50% de sombreamento), na Embrapa/Acre, em Rio Branco-AC, entre setembro e dezembro de 2007. As sete variedades estudadas foram o maracujazeiro-amarelo 'FB 100' e 'FB 200' do viveiro Flora Brasil (Araguari-MG), UFAC 07; 25; 38; 64 e 70 (Universidade Federal do Acre, Rio Branco-AC), e os porta-enxertos foram Passiflora edulis f. flavicarpa (acesso Cuiabá-MT), P. alata, P. edulis e P. quadrangularis (acesso Guiratinga-MT), P. serrato-digitata (acesso IAC-Campinas-SP). O delineamento experimental foi o de blocos ao caso, com 12 repetições. Os tratamentos foram 35 combinações copa/porta-enxerto constituídas por 5 portas-enxertos combinados com 7 copas. O método de enxertia utilizado foi o de fenda cheia no topo hipocotiledonar, tendo os porta-enxertos as seguintes características: três folhas verdadeiras e altura de plântula variável (6 a 8cm), 30 a 90 dias após a semeadura. Foram avaliadas a altura de plantas, o diâmetro do caule, o número de folhas e de entrenós como valores de desenvolvimento das plantas. As combinações de melhor desenvolvimento vegetativo para o diâmetro e o número de entrenós foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, UFAC 07 sobre P. serrato-digitata e P. quadrangularis, UFAC 38 sobre P. edulis. Já para a altura de plantas e o número de folhas, as combinações de melhor desenvolvimento vegetativo foram FB 100 e FB 200 sobre P. edulis e P. alata, bem como FB 100 e FB 200 sobre P. serrato-digitata, UFAC 38 sobre P. alata para diâmetro de plantas e número de folhas.

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A nutrição mineral é essencial para elevar a produtividade e melhorar a qualidade dos frutos de maracujazeiro-amarelo. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de biofertilizante comum sobre os teores de macronutrientes de plantas de maracujazeiro-amarelo irrigadas com água salina em solo sem e com adubação mineral. Os tratamentos foram distribuídos em blocos ao acaso, com três repetições e quatro plantas por parcela. Foi usado o arranjo fatorial 4 × 2, relativo aos níveis de biofertilizante bovino fermentado, diluído em água, a 0,0; 33,3; 66,6 e 100%, em solo sem e com adubação mineral. A irrigação foi realizada pelo método de aplicação localizada por gotejamento com água salina, oriunda de poço amazonas, com condutividade elétrica média de 4 dS m-1. A aplicação de biofertilizante ao solo, exceto para cálcio, supriu adequadamente as plantas de maracujazeiro- amarelo em macronutrientes, mas com superioridade de valores nos tratamentos com adubação mineral.

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Neste estudo, foi avaliada a reação de genótipos de maracujazeiro-azedo (Passiflora edulis f. flavicarpa) à septoriose (Septoria passiflorae). Para a avaliação da reação dos genótipos, foi utilizado o índice de severidade de doença (1 - plantas sem sintomas; 2 - lesões esparsas nas folhas tomando até 10% do limbo foliar; lesões coalescentes tomando entre 10 a 33% do limbo foliar; 4 - lesões coalescentes tomando mais de 33% do limbo foliar; 5 - desfolha) e porcentagem de desfolha. Foi adotado o delineamento de blocos ao acaso, com quatro repetições e seis plantas por parcela, testando-se 60 genótipos. A inoculação foi feita por aspersão de suspensão de esporos (10(5) conídios/mL) patógeno. Foram feitas seis avaliações em intervalos de 7 dias. Os genótipos que apresentaram menor suscetibilidade foram MAR.20.27, Joseph e MAR.20.36. Entre a nota obtida pelo genótipo de menor suscetibilidade (3,4) e o de maior suscetibilidade (4,5), houve diferença de 31,8%, indicando que há variabilidade entre os genótipos para resistência à septoriose. Entre a maior (81,6%) e a menor (49,9%) porcentagem de desfolha apresentada pelos genótipos, houve diferença de 31,7%. Os genótipos MAR.20.58 e MAR.20.48 foram os mais suscetíveis, com severidade de 4,5 e 4,6 e de desfolha de 81,6% e 81,4%, respectivamente.