1000 resultados para Escritores brasileiros Correspondência
Resumo:
OBJETIVO: Analisar a qualidade dos registros de bitos por causas desconhecidas da populao adulta e explorar suas relaes com outros indicadores. MTODOS: Foram analisados dados de bitos por causas desconhecidas da populao adulta de todas as Unidades da Federao do Brasil, de 1990 a 2000. Os dados percentuais das mortes por essas causas foram classificados em quatro categorias quanto qualidade. Os padres etrios das causas mal definidas foram representados por Estados-tpicos e calculados coeficientes de correlao entre essas causas e alguns indicadores, como causas externas e grau de urbanizao. RESULTADOS: Verificou-se "boa" qualidade dos registros de bitos por causas desconhecidas para as regies Sul-Sudeste e no mximo como "regular" para o Norte-Nordeste. Avanos nas declaraes ocorreram para a metade dos estados do Pas, particularmente para as mulheres. As propores de mal definidas aumentaram com as idades, associando-se cobertura dos bitos, o grau de urbanizao e as mortes por causas externas. CONCLUSES: Embora tenha havido diminuio na qualidade das declaraes das causas bsicas de bitos para vrios estados do Pas, pode-se considerar a qualidade, no mnimo, como satisfatria. Isso significa que possvel resgatar o poder explicativo das estatsticas dos bitos por causas definidas.
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OBJETIVO: Obter validade interna, de construto e de critrio para a escala Center for Epidemiological Studies - Depression, em idosos. MTODOS: O instrumento foi aplicado a 903 idosos residentes em Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, entre os anos de 2002-2003. Os resultados foram comparados com a verso brasileira da Geriatric Depression Scale, aplicado a uma subamostra de 446 respondentes. A consistncia interna das duas escalas foi aferida pelo coeficiente alfa de Cronbach, calculado para os itens em sua totalidade e para os itens de cada fator obtido para o instrumento avaliado. Para avaliar a validade de construto, seus 20 itens foram submetidos anlise fatorial exploratria a fim de conhecer o padro de variao conjunta dos itens e a varincia explicada por cada fator. RESULTADOS: O instrumento revelou ndices satisfatrios de validade interna (alfa=0,860), sensibilidade (74,6%) e especificidade (73,6%), para nota de corte >11. Entretanto, apontou freqncia relativamente alta de falsos positivos em comparao Geriatric Depression Scale: de 33,8% vs. 15%. A anlise fatorial exploratria do instrumento gerou estrutura fatorial com trs fatores: afetos negativos, dificuldades de iniciar comportamentos e afetos positivos. CONCLUSES: O instrumento mostrou-se psicometricamente adequado para uso entre idosos. Entretanto, estudos adicionais de natureza longitudinal e transversal, desenvolvidos em diferentes contextos, podero esclarecer os efeitos de variveis somticas e situacionais sobre os resultados desse instrumento em pessoas idosas.
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Estudo transversal com 418 adolescentes entre dez e 19 anos, de escola particular da cidade de So Paulo, em 1998. O objetivo foi avaliar os valores crticos propostos para diagnstico de excesso de peso de adolescentes brasileiros. O percentual de gordura corporal foi medido pela absoro de duplo feixe de energia. Utilizou-se como ponto de corte para excesso de adiposidade 25% para meninos e 30% para meninas. O ndice de massa corporal foi classificado de acordo com Cole et al e Conde & Monteiro. O referencial brasileiro apresentou maior sensibilidade entre as meninas de menor (44,2% vs. 32,6%) e maior faixa etria (18,9% vs. 17%), assim como entre os meninos de maior faixa etria (83,3% vs 50%). A proposta de Conde & Monteiro apresentou maiores valores preditivos positivos e negativos e predisse com maior sensibilidade o excesso de adiposidade na populao estudada.
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OBJETIVO: Analisar os municpios brasileiros segundo morbidade e desempenho do controle da vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids. MTODOS: Anlise exploratria de dois grupos de clusters no hierrquicos de dados de vigilncia epidemiolgica de tuberculose e Aids, e indicadores operacionais do Programa Nacional de Controle de Tuberculose, perodo de 2001 a 2003. A distribuio foi estratificada nas regies metropolitanas e municpios prioritrios, segundo o tamanho da populao. A associao entre clusters de morbidade e desempenho foi avaliada pelo qui-quadrado, com anlise de resduos para identificar associaes significantes. RESULTADOS: Dos cinco clusters de morbidade, a situao epidemiolgica preocupante ocorre nos municpios com alta incidncia de Aids, com alta ou baixa incidncia de tuberculose, predominantes no Sudeste e Sul do Brasil, e nos grandes municpios. Dos seis clusters de desempenho do programa, desempenhos moderado e regular esto significantemente associados aos municpios prioritrios, de regies metropolitanas e com mais de 80 mil habitantes. Clusters regular e fraco concentram 10% dos municpios com abandono de tratamento elevado e baixa taxa de cura. O cluster "sem dados" est associado ao cluster de incidncia muito baixa de tuberculose e Aids. CONCLUSES: Os achados refletem inadequao da vigilncia realidade epidemiolgica do Brasil: precrios fatores sociais associados tuberculose e Aids e desempenho insuficiente do programa de controle.
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Dissertao apresentada Escola Superior de Comunicao Social como parte dos requisitos para obteno de grau de mestre em Audiovisual e Multimdia.
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OBJETIVO: Analisar a idade e o uso do preservativo na iniciao sexual de adolescentes brasileiros em dois perodos: 1998 e 2005. MTODOS: Amostras representativas da populao urbana brasileira foram entrevistadas em inqurito domiciliar por duas pesquisas, realizadas em 1998 e 2005. Dentre os entrevistados, 670 jovens (16 a 19 anos) sexualmente ativos foram selecionados para o estudo, 312 de 1998 e 358 de 2005. Para anlise dos dados ponderados foram utilizados o teste qui-quadrado de Pearson e o teste exato de Fisher (<5%). RESULTADOS: Em 2005, 61,6% dos jovens entrevistados tinham iniciado-se sexualmente, cuja idade mdia foi 14,9 anos, sem diferenas significativas para os jovens entrevistados em 1998. O uso de preservativo na primeira relao sexual aumentou significativamente em relaes estveis (48,5% em 1998 vs. 67,7% em 2005) e casuais (47,2% em 1998 vs. 62,6% em 2005) em quase todos os segmentos. Persistiram as diferenas relacionadas iniciao sexual e ao uso de preservativos segundo gnero, cor da pele e escolaridade, tal como observado em 1998. A diminuio no uso de preservativo entre os jovens que se iniciaram sexualmente antes dos 14 anos, em todos os contextos de parceria, foi expressiva na regio Sudeste e entre os mais escolarizados. CONCLUSES: Como em outros pases, observou-se tendncia estabilizao da idade da iniciao sexual entre jovens de 15 a 19 anos. O adiamento do incio da vida sexual, mais freqente entre os jovens mais escolarizados, deve ser tema discutido no planejamento da educao dos adolescentes para a sexualidade e preveno das IST. Quanto diminuio da vulnerabilidade ao HIV, relevante e significativo o incremento no uso de preservativo na iniciao sexual.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia das perdas dentrias em adolescentes brasileiros e os fatores a elas associados. MTODOS: Foram analisados dados de 16.833 participantes do estudo epidemiolgico nacional de sade bucal, realizado em 2002/2003. O desfecho investigado foi a ocorrncia de perda de pelo menos um dente. As variveis independentes incluram localizao geogrfica de residncia, sexo, cor de pele, idade, renda per capita, atraso escolar, tipo de servio e residncia em municpio com fluoretao das guas de abastecimento. Foram estimadas razes de prevalncia brutas e ajustadas por meio da regresso de Poisson para cada macrorregio e para o Pas como um todo. RESULTADOS: A prevalncia de pelo menos uma perda dentria foi de 38,9% (IC 95%: 38,2%; 39,7%). Os adolescentes residentes em locais no servidos por gua fluoretada apresentaram prevalncia de perdas dentrias 40% maior do que os residentes em reas com disponibilidade dessa medida. Houve forte associao (p<0,01) entre a ausncia da fluoretao das guas de abastecimento e as perdas dentrias para a regio Nordeste. Para as demais regies a associao das perdas com fluoretao de guas foi confundida pelas variveis mais distais, notadamente as socioeconmicas, reforando as caractersticas de desigualdades regionais. CONCLUSES: A alta prevalncia de perdas dentrias em adolescentes confirma a necessidade de haver prioridade para atendimento desse grupo pelos servios odontolgicos, considerando medidas preventivas em idades mais precoces, de recuperao dos danos instalados e acesso universal gua fluoretada.
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OBJETIVO: Analisar as tendncias de insero no trabalho e composio de renda dos mdicos a partir das Pesquisas Nacionais por Amostra de Domiclio (PNAD). MTODOS: Os microdados das PNAD de 1988, 1993, 1998 e 2003 foram analisados segundo parmetros demogrficos, sociais e ocupacionais. Na anlise exploratria foram consideradas as tendncias relacionadas com o emprego e renda dos mdicos. As associaes estatsticas foram avaliadas pelo teste qui-quadrado. RESULTADOS: Quanto ao perfil demogrfico observou-se uma tendncia de ampliao da presena de mulheres e de profissionais com mais de 55 anos, alm da preservao da alta proporo de brancos. Com relao ocupao e renda, observou-se um aumento do empresariamento mdico e a manuteno de elevados rendimentos, em termos relativos, especialmente para aqueles que mesclavam ocupaes de empregado e empregador. CONCLUSES: A possibilidade do exame de caractersticas individualizadas de ocupao e renda e dos mltiplos vnculos dos mdicos, disponveis nas PNAD, ainda que limitadas, contribui para o aprofundamento da compreenso dos padres e mudanas da insero dos mdicos brasileiros no mercado de trabalho no perodo ps-implementao do Sistema nico de Sade.
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OBJETIVO: Compreender os sentidos que bioeticistas brasileiros atribuem aos princpios da universalidade e da integralidade no sistema pblico de sade brasileiro. PROCEDIMENTOS METODOLGICOS: Estudo exploratrio qualitativo, realizado com 20 professores universitrios de biotica atuantes no campo das cincias da sade, com funes de diretores e ex-diretores da Sociedade Brasileira de Biotica e de diretorias regionais, no perodo de julho de 2007 a julho de 2008. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas, com perguntas abertas, sendo realizada anlise de contedo. ANLISE DE RESULTADOS: Quanto ao princpio da universalidade de acesso dos cidados brasileiros a um sistema pblico, as manifestaes dos entrevistados se posicionaram majoritariamente em prol de sua manuteno. Todavia, quanto ao princpio da integralidade, as divergncias foram manifestas, ensejando a maioria em restringi-lo. CONCLUSES: Os bioeticistas relatam pluralismo de valores morais e dificuldades em decidir moralmente sobre o que seria um sistema de sade justo.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia de cesariana em hospitais brasileiros. MTODOS: Estudo transversal com dados do Sistema Global de Dados para a Sade Materna e Perinatal, da Organizao Mundial da Sade, para os estados de So Paulo, Pernambuco e Distrito Federal. Analisaram-se dados de 15.354 mulheres que tiveram parto entre setembro/2004 e maro/2005, segundo caractersticas sociodemogrficas e reprodutivas e do hospital. Foram realizadas anlises bivariada - com clculos de razes de prevalncia e respectivos intervalos de confiana- e multivariada por regresso de Poisson. RESULTADOS: A razo de prevalncia de cesarianas foi significativamente maior entre mulheres com maior idade, entre as casadas/unidas, e com maior ndice de massa corporal. As condies apresentadas durante a gravidez ou parto, como diagnstico de HIV da parturiente, maior peso e permetro ceflico do recm-nascido, e maior nmero de consultas de pr-natal, se associaram maior razo de prevalncia de cesariana. Na anlise de regresso mostraram associao direta com o desfecho: maior idade e escolaridade da parturiente; presena de hipertenso/eclmpsia, doenas crnicas e de outras condies mdicas; maior permetro ceflico do recm-nascido, ser primpara, ter tido cesariana na ltima gravidez, e ter recebido analgesia peridural ou raquidiana durante o trabalho de parto. Embora a proporo de cesarianas tenha sido maior nos hospitais com ndice de complexidade alto, a diferena no foi estatisticamente significante, assim como para as demais caractersticas dos hospitais. CONCLUSES: As condies da gravidez, do recm-nascido e as caractersticas sociodemogrficas e reprodutivas da parturiente associaram-se independentemente realizao de cesariana. O ndice de complexidade hospitalar no esteve associado, provavelmente pela homogeneidade da amostra de hospitais.
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OBJETIVO: Analisar opinies de juzes e promotores de justia sobre a legislao brasileira e as circunstncias em que o aborto induzido deveria ser permitido. MTODOS: Estudo transversal realizado com 1.493 juzes e 2.614 promotores no Brasil entre 2005 e 2006. Os participantes preencheram um questionrio estruturado sobre caractersticas sociodemogrficas, opinies acerca da legislao que trata do aborto e circunstncias para permiti-lo. Realizaram-se anlises bivariada e multivariada por regresso de Poisson. RESULTADOS: A maioria (78%) dos participantes opinou que as circunstncias nas quais no se pune o aborto deveriam ser ampliadas, ou mesmo que o aborto no deveria ser considerado crime. As maiores propores de opinies favorveis a que o aborto seja permitido referiram-se a risco para a vida da gestante (84%), anencefalia (83%), malformao congnita grave (82%) e gravidez resultante de estupro (82%). As variveis relativas religio foram as mais freqentemente associadas a essas opinies. CONCLUSES: Observou-se uma tendncia a considerar a necessidade de mudanas na atual legislao brasileira no sentido de ampliar as circunstncias nas quais no se pune o aborto e at deixar de consider-lo como um crime, independentemente da circunstncia em que praticado.
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OBJETIVO: Analisar o perfil epidemiolgico da Aids nos municpios brasileiros entre 2002 e 2006, associando tendncia e magnitude com indicadores socio- demogrficos e caractersticas da epidemia local. MTODOS: Foi conduzido um estudo ecolgico que categorizou os municpios segundo a magnitude e tendncia da epidemia para, posteriormente, analis-los de acordo com os indicadores sociais, formas de transmisso do HIV e ano de registro do primeiro caso. Os dados so provenientes do Sistema Nacional de Vigilncia Epidemiolgica, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica e Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento no Brasil. Utilizou-se regresso linear para estimar a tendncia e estatsticas de qui-quadrado e Anova para o estudo dos indicadores. RESULTADOS: Um total de 4.190 municpios (75,3%) apresentou casos entre 2002 e 2006. Desses, 3.403 (81,2%) possuam ocorrncia de "pequena magnitude" (mdia = 4,7 casos), 367 (8,8%) "mdia magnitude" (mdia = 30,3 casos) e 420 (10,0%) "grande magnitude" (mdia = 378,7 casos). Os de "pequena magnitude" associaram-se menor incidncia, incio da epidemia aps 1991, existncia de uma ou duas categorias de transmisso, especialmente heterossexual, com ocorrncias de casos em um ou dois anos do perodo e menor ndice de desenvolvimento humano (IDH). Os de "grande magnitude" associaram-se s cidades de maior porte e IDH, apresentaram todas as categorias de transmisso, incio da epidemia entre 1980/1991 e tendncia de reduo/estabilizao, especialmente por diminuio da transmisso entre usurios de drogas injetveis. O crescimento da epidemia concentrou-se em cidades de "pequena magnitude", mas sem significncia, a ponto de alterar a participao proporcional (8,7%) desses municpios no conjunto de casos no Pas. CONCLUSES: A epidemia de Aids permanece concentrada nos centros urbanos e a interiorizao caracterizada pela ocorrncia irregular e de pequena magnitude. Municpios com baixo IDH e com transmisso exclusivamente por relaes heterossexuais apresentaram baixa capacidade de crescimento e a reduo da epidemia est associada especialmente diminuio da transmisso entre usurios de drogas injetveis.
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OBJETIVO: Avaliar o uso de medidas de comorbidade para predizer o risco de bito em pacientes brasileiros. MTODOS: Foram utilizados dados de internaes obtidos do Sistema de Informaes Hospitalares do Sistema nico de Sade, que permite o registro de somente um diagnstico secundrio. Foram selecionadas 1.607.697 internaes ocorridas no Brasil em 2003 e 2004, cujos diagnsticos principais foram doena isqumica do corao, insuficincia cardaca congestiva, doenas crebro-vasculares e pneumonia. O ndice de Charlson e as comorbidades de Elixhauser foram as medidas de comorbidade utilizadas; o simples registro de algum diagnstico secundrio foi tambm empregado. A regresso logstica foi aplicada para avaliar o impacto das medidas de comorbidade na estimava da chance de bito. O modelo de base incluiu as seguintes variveis: idade, sexo e diagnstico principal. Os modelos de predio de bitos foram avaliados com base na estatstica C e no teste de Hosmer-Lemeshow. RESULTADOS: A taxa de mortalidade hospitalar foi 10,4% e o tempo mdio de permanncia foi 5,7 dias. A maioria (52%) das internaes ocorreu em homens e a idade mdia foi 62,6 anos. Do total de internaes, 5,4% apresentava um diagnstico secundrio registrado, mas o odds ratio entre bito e presena de comorbidade foi de 1,93. O modelo de base apresentou uma capacidade de discriminao (estatstica C) de 0,685. A melhoria nos modelos atribuda introduo dos ndices de comorbidade foi fraca - equivaleu a zero quando se considerou a estatstica C com somente dois dgitos. CONCLUSES: Embora a introduo das trs medidas de comorbidade nos distintos modelos de predio de bito tenha melhorado a capacidade preditiva do modelo de base, os valores obtidos ainda so considerados insuficientes. A preciso desse tipo de medida influenciada pela completitude da fonte de informao. Nesse sentido, o alto sub-registro de diagnstico secundrio, aliado conhecida insuficincia de espao para anotao desse tipo de informao no Sistema de Informaes Hospitalares, so os principais elementos explicativos dos resultados encontrados.
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OBJETIVO: Identificar os fatores associados autopercepo da sade bucal entre idosos brasileiros. MTODOS: Utilizaram-se dados do Projeto SB Brasil, realizado em 20022003. Foi examinada e entrevistada amostra probabilstica de 5.349 idosos de 65 a 74 anos agrupados em dentados e edentados. A varivel dependente foi autopercepo da condio de sade bucal e as independentes foram: local de moradia, caractersticas individuais, comportamentos relacionados sade, condies objetivas de sade e condies subjetivas relacionadas sade. Foram conduzidas anlises descritivas e anlises de regresso linear mltipla hierrquica. RESULTADOS: Nos dois grupos a autopercepo da sade bucal foi considerada positiva, apesar das precrias condies de sade bucal entre os idosos. No modelo final, o local de moradia e as caractersticas individuais pouco contriburam para explicar a variabilidade da autopercepo. Entre dentados, o uso de servios odontolgicos esteve associado ao desfecho, e as condies objetivas e subjetivas se mostraram associadas nos dois grupos. Entre dentados e edentados, o R para o ambiente externo foi de 0,00; com o acrscimo das caractersticas individuais, respectivamente, 0,05 e 0,02; incluindo o comportamento relacionado sade, 0,06 e 0,03; acrescentando as condies objetivas de sade, 0,11 e 0,04; adicionando as condies subjetivas relacionadas sade foram 0,50 e 0,43. Foi possvel explicar 50% da variabilidade da autopercepo entre dentados e 43% entre edentados. CONCLUSES: Os principais fatores associados autopercepo da sade bucal como positiva nos dois grupos foram a autopercepo da aparncia como tima seguida pela autopercepo da mastigao como positiva. O terceiro fator associado, entre dentados, foi o relato de nenhuma necessidade de tratamento odontolgico e, entre edentados, a autopercepo da fala.