1000 resultados para Educação física Organização e administração


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Neste texto focalizamos a crise da Educação Física, situando-a na crise pela qual passa a modernidade. Destacamos, inicialmente, o embate entre razo e corpo (racionalidade e sensibilidade), argumentando que tal dicotomia causa central da crise. A seguir, procuramos distinguir os aspectos identitrios do oblato e do trnsfuga, com base em consideraes de Ricardo Vieira, aplicando essa distino dicotomia mente/corpo. Em um terceiro momento, ressaltamos a importncia do trabalho docente para o aprofundamento do processo de formao do professor de Educação Física. Por fim, apresentamos e analisamos, com base em nossas experincias acadmicas e profissionais, exemplos de reais situaes do trabalho docente, relacionando-as falta de identidade epistemolgica que afeta a profisso docente, assim como s perspectivas do oblato e do trnsfuga. Destacamos, ainda, desafios a serem superados pelos professores da disciplina escolar no contnuo processo de autoformao, insistindo no ponto de vista de que a maior compreenso do trabalho docente pode favorecer tal processo.

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Neste texto problematiza-se o enraizamento escolar da educação física, cotejando-se dois momentos histricos importantes da educação: um em Minas Gerais (a reforma do ensino de 1906) e o outro no Brasil (os novos ordenamentos legais). Ancorado em procedimentos da histria cultural da educação, indica-se que a educação física, no princpio do sculo XX, foi inicialmente representada como recurso de regenerao da raa e de preparao para o trabalho, contribuindo para o projeto social republicano. Ao final do sculo, novas maneiras de representar a educação e a sociedade colocam desafios para a permanncia da educação física nas prticas escolares, e neste artigo defende-se sua insero como rea do conhecimento responsvel pela escolarizao da cultura corporal de movimento.

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Neste texto discute-se o gnero como construo social que uma dada cultura estabelece em relao a homens e mulheres, mostrando que essa construo relacional, tanto no que se refere ao outro sexo quanto a outras categorias, tais como raa, idade, classe social e habilidades motoras. Analisa as expectativas corporais em relao a meninos e meninas e suas manifestaes na cultura escolar, o esporte como contedo genereficado da educação física e as possibilidades de interveno docente na construo das relaes entre meninos e meninas.

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O presente ensaio analisa o processo de construo das teorias pedaggicas da educação física no Brasil, buscando demonstrar como elas refletem a concepo e o significado humano de corpo engendrados na e pela sociedade moderna. O texto apresenta as teorias pedaggicas que no mbito da educação física se colocam numa perspectiva crtica em relao aos usos e aos significados atribudos pela sociedade capitalista s prticas corporais. E, finalmente, problematiza a possibilidade de estarmos diante de uma ruptura da viso moderna de corpo, refletindo sobre os desafios que essa transio coloca para a educação/educação física.

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O nosso estudo tem como problema central os critrios e opes dos professores no agrupamento dos alunos para a aprendizagem das matrias de grupo em Educação Física (Jogos Desportivos Colectivos, Dana, Raquetas e Ginstica Acrobtica). Tratando-se de uma questo sobre a qual no encontramos, ainda, base de investigao que nos permita uma abordagem de tipo dedutivo, procuramos compreender, atravs de uma abordagem indutiva, por entrevistas, como que professores especialistas na rea de Educação Física resolvem esta problemtica, numa amostra de autores (e colaboradores) de Programas Nacionais que apresentam recomendaes sobre este tema nas Orientaes Metodolgicas (Bom, et all, 1989; Jacinto et all, 2001). A partir desta primeira etapa, pudemos elaborar um questionrio fechado sobre as prinicpais opes indentificadas, que aplicmos a duas amostras: (i) professores orientadores de estgio de Educação Física (ULHT) e tambm a (ii) estudantes de Mestrado em Ensino da EF, de forma a perceber se seguiam a tendncia dos professores especialistas ou se divergiam destes. As concluses do estudo indicam que os professores especialistas so muito consistentes e coerentes no que respeita a esta questo dos grupos de aprendizagem j que, alm de referirem que o aspecto da composio dos grupos decisivo, referem tambm que a heterogeneidade da turma um recurso para a aprendizagem e no um problema que condiciona a eficcia do ensino. Assumem uma regra para a composio dos grupos ao longo do ano lectivo, valorizando os grupos preferencialmente mistos (alunos com nveis de competncia motora diferentes).

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O nosso estudo tem como problema central a observao na formao inicial dos professores de Educação Física, mais concretamente ao nvel do estgio pedaggico. Tratando-se de uma questo sobre a qual no encontramos, ainda, base de investigao que nos permita uma abordagem de tipo dedutivo, procuramos compreender, atravs de uma abordagem indutiva, por entrevistas, como que professores orientadores da rea da Educação Física resolvem esta problemtica, numa amostra de seis entrevistados do concelho de Lisboa e como apresentam recomendaes sobre este tema. A partir desta ideia, pudemos elaborar o guio da entrevista que aplicmos amostra: aos professores orientadores, de forma a perceber se seguiam a tendncia uns dos outros ou se divergiam entre eles. As concluses do estudo indicam que os professores orientadores so muito consistentes e coerentes no que respeita questo da observao como motor da aprendizagem j que alm de referirem que o aspecto da discusso em grupo decisivo, referem tambm que a observao de um estagirio um recurso para a sua aprendizagem e no um problema que condiciona a sua avaliao. Assumem uma regra para a aplicao da observao como instrumento de avaliao, ou seja, valorizando os feedbacks dados pelos orientadores e criando a autonomia/iniciativa por parte do estagirio.

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O presente trabalho ir tratar a Dana no Currculo de Educação Física escolar realizando um estudo sobre as dificuldades na leccionao desta temtica, assim como o porqu de a mesma ser to pouco abordada nas aulas de educação Física. Na bibliografia consultada sobre este tema, existem vrios autores que utilizei como fio condutor do meu trabalho devido sua importncia no desenvolvimento desta matria. Entre os vrios autores pesquisados, destaco Lus Bom, Lus Xarez (ambos responsveis pela criao de um currculo de dana nos PNEF), Helena Coelho, Alberto Sousa, Ralph Buck, Rossum e Judith Bell. O Trabalho de Campo foi concebido por duas etapas distintas. A primeira etapa consistiu em entregar questionrios a docentes de E.F. focando as opes pedaggicas dos mesmos nas suas aulas e as maiores dificuldades encontradas na leccionao da Dana. Posteriormente foi realizado um estudo de caso secundria Jos Gomes Ferreira visto esta ser um bom exemplo de sucesso desta matria uma vez que de alguns anos para c mantm a leccionao da Dana no currculo de E.F. de forma consistente e continuada. Uma das concluses do estudo refere como principal dificuldade/problema: a falta de formao especfica em dana por parte dos professores, mas o mesmo, evidencia a dana como uma matria muito importante no desenvolvimento dos alunos, potencializando as suas capacidades motoras e sociais.

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No conjunto das capacidades motoras, a fora parece ser uma das que menos se trabalha no mbito das aulas de Educação Física. Considerando a sua importncia ao nvel da sade, bem-estar e qualidade de vida, nos rendimentos motores e desportivos, e na aquisio da aptido física, temos como objectivo central verificar se um programa de fora tem efeitos mltiplos e multilaterais sobre as diferentes manifestaes de fora. Como tal, pretendemos verificar a treinabilidade da fora em jovens pr-pubescentes e pubescentes, testando a eficcia de um protocolo de treino da fora, nas condies da aula de Educação Física, durante 10 semanas razo de 3 unidades semanais de treino integradas na aula, utilizando apenas recursos existentes na maioria das escolas nacionais. A amostra foi constituda por 2 turmas do 7ano de escolaridade (55 alunos no total, de ambos os sexos e com idades compreendidas entre 12 e 15 anos, pertencentes Escola EB 2,3 Antnio Gedeo, em Odivelas). Em ambas as turmas aplicou-se o mesmo protocolo de treino de fora, diferindo apenas a sua carga. Numa turma aplicou-se uma carga contnua (grupo experimental), enquanto noutra aplicou-se uma carga descontnua e intermitente (grupo de controlo), no que elevao da capacidade motora fora concerne. A partir da anlise comparada das mdias dos testes, pudemos constatar a existncia de ganhos significativos de fora em ambos os sexos no grupo experimental; o trabalho contnuo mostrou-se mais efectivo no desenvolvimento da fora mdia, inferior e superior, enquanto o outro grupo no revelou ganhos significativos nas 3 variantes fora. Podemos concluir que possvel melhorar a fora nas condies da aula de Educação Física, com apenas trs unidades semanais de treino e durante 10 semanas; os rapazes so mais fortes que as raparigas e apresentam uma treinabilidade maior do que elas; enquanto os alunos mais velhos e maturacionalmente, segundo Tanner (1962) tm ganhos mais significativos que se revelam no nmero de testes de fora aptos, aps a aplicao dos programas de treino de fora.

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Reconhecidas as principais razes que justificam a importncia da Educação Física no desenvolvimento das crianas e tendo em ateno que esta uma rea que compe o currculo de todos os alunos do 1 ao 12 ano de escolaridade com preocupao vemos uma realidade longe de ser o desejvel no 1Ciclo do Ensino Bsico. Considerando o papel fundamental do professor do 1 Ciclo do Ensino Bsico na aplicao do currculo pretendemos perceber como a Educação Física entendida por estes agentes de ensino. O presente estudo analisa as concepes de Educação Física dos professores do 1 Ciclo do Ensino Bsico na linha de investigao do Pensamento do Professor. Foram tratados e analisados os dados de 49 questionrios e de 4 entrevistas tentando descortinar a forma como o professor ajuza e intervm na rea curricular de Expresso e Educação Fsico-Motora. Os resultados apontam para a existncia de diferentes concepes sobre a Educação Física. Apenas 28,6% dos professores revelam ter melhor concepo sobre a Educação Física no 1Ciclo do Ensino Bsico enquanto a grande maioria dos professores enquadra-se no grupo da pior concepo sobre a Educação Física neste nvel de ensino, colocando esta rea margem do currculo.