1000 resultados para Drogas - Resistencia em microorganismos Teses
Resumo:
Avaliou-se a evoluo temporal da resistncia in vitro do Plasmodium falciparum s drogas cloroquina, amodiaquina, quinino e mefloquina em duas reas com distintas caractersticas scio-econmicas e geogrficas: Loureno, no Estado do Amap e Paragominas no Estado do Par. A primeira caracteriza-se por ser uma rea de garimpos a cu aberto e a segunda uma rea de colonizao, pecuria e extrativismo de madeiras. O estudo revela alta prevalncia de resistncia cloroquina nas duas reas (79,8% em Loureno e 68,4% em Paragominas), enquanto que para amodiaquina e quinino observamos uma certa flutuao nas respostas para essas drogas, dependendo do perodo em que foi avaliada, f para mefloquina, no foram obsewadas cepas resistentes, mas uma perda da sensibilidade ao longo do perodo estudado.
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Memoria presentada para optar al grado de Doctor en Higiene, Salud y Seguridade en el Trabajo
Resumo:
Estudou-se patgenos associados s formigas encontradas no Hospital Escola da Universidade Federal do Tringulo Mineiro, Uberaba/MG. Trs espcies de formiga foram identificadas: Tapinoma melanocephalum, Pheidole sp e Paratrechina longicornis. Os principais microorganismos encontrados foram Staphylococcus sp, bacilo Gram-positivo, Pseudomonas sp e Micrococcus sp. Os resultados das coletas foram analisados, segundo o nmero de colnias e os diferentes microrganismos isolados, aplicando teste t de Student. A anlise estatstica revelou diferena significativa apenas para Staphylococcus sp com p = 0,005. possvel que formigas e agentes patognicos tenham associaes mutualsticas, e que a anlise dessa relao possa levar a novas estratgias de controle, com nfase no apenas nos insetos, mas especialmente em qual agente est associada essa espcie de inseto.
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Foram avaliados 37 isolados de 10 pacientes HIV negativos e 26 positivos, em Mato Grosso. Exame direto, cultura e quimiotipagem de espcies foram realizados. Cetoconazol, itraconazol, voriconazol, fluconazol e anfotericina B foram avaliados. Foram identificadas 37 leveduras do gnero Cryptococcus spp sendo 26 de pacientes HIV- positivos (25 Cryptococcus neoformans e um Cryptococcus gattii) e 10 de HIV- negativos (cinco Cryptococcus neoformans e cinco Cryptococcus gattii). Considerando isolados clnicos (Cryptococcus neoformans) de HIV positivos observou-se resistncia (8% e 8,7%) e susceptibilidade dose-dependncia (20% e 17,4%) para fluconazol e itraconazol respectivamente. Para isolados de Cryptococcus neoformans oriundos de pacientes HIV negativos, observou-se susceptibilidade dose-dependncia (40%) ao fluconazol. Os isolados de Cryptococcus gattii provenientes de pacientes HIV- negativos mostraram-se susceptveis a todos os antifngicos, exceto um isolado de Cryptococcus gattii que foi susceptvel dose-dependente ao fluconazol (20%). O isolado proveniente do paciente HIV- positivo demonstrou resistncia ao fluconazol (CIM > 256g/mL) e itraconazol (CIM=3g/mL).
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A descoberta de novas drogas (produtos naturais e substncias sintticas) com atividade antineoplstica vem sendo dificultada devido ao teste de laboratrio "in vitro". Optou-se, ento por usar para triagem dessas drogas antitumorais a cultura de clula humana neoplstica cultivada de modo contnuo: a linhagem de clula Hela derivada por Gey de uma carcinoma uterino humano. Foi utilizada uma cultura de clula estacionria, diluda 0-20 mcg/ml (contedo proteico celular, segundo tcnica de Oyama e Eagle) em meio basal de Eagle com 10% de soro de vitelo, acrescido de penicilina 100 unidades/ml, estreptomicina 100 mcg/ml e fungizon 5 mcg/ml. A essa cultura adicionou-se o material a ser testado em doses compreendidas entre 0,001 mcg/ml a 100 mcg/ml. Aps 72 horas, os resultados foram analisados para determinar-se a DI 50 (dose que inibe 50% do crescimento celular comparado ao controle). O numero de experimentos foram constantes para uma mesma droga. Foram testados 18 substncias sintticas e 16 produtos naturais. Consideraram-se ativas as amostras com DI 50≤40 mcg/ml para produtos naturais e com DI 50≤8 mcg/ml para substncias sintticas devido a menor sensibilidade da referida linhagem celular em relao a KB (derivada de carcinoma epidermide de nasofaringe humana) cultura utilizada pelo National Cancer Institute (U.S.A) para objetivos similares ao proposto no presente trabalho.
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OBJETIVO: Este estudo tem por objetivo avaliar o consumo de substncias psicoativas (bebidas alcolicas, tabaco e drogas ilcitas) por adolescentes do municpio de Pelotas (RS), de acordo com a presena de pai e/ou me no domiclio e o hbito de fumar ou no de ambos. MTODOS: Foi realizado, em 2002, um estudo transversal na rea urbana de Pelotas. Empregou-se amostragem em mltiplos estgios para se obter uma amostra de adolescentes entre 15 e 18 anos de idade. As entrevistas foram realizadas com questionrio auto-aplicado. RESULTADOS: A coabitao de pais ou mes e adolescentes parece reduzir significativamente as chances de os adolescentes consumirem tabaco, diminuir discretamente para drogas ilcitas e no tem influncia em relao ao consumo de bebidas alcolicas. CONCLUSO: O tabagismo de pais e mes parece aumentar as chances de os adolescentes fumarem. No houve interao entre as duas variveis em relao ao consumo de qualquer das substncias estudadas.
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OBJETIVO: O presente estudo teve como objetivo conhecer evidncias de validade fatorial e preditiva de uma medida de atitudes ante o uso de drogas em geral (EAAUD). MTODO: Participaram voluntariamente 276 estudantes universitrios de vrios cursos, provenientes de uma universidade pblica (94,2%) e outra particular (5,8%) da cidade de Joo Pessoa (PB). Estes tinham idade mdia de 21 anos (DP = 3,40; 93,5% eram de jovens de 17 a 25 anos), a maioria solteira (91%) e do sexo feminino (65,6%). Alm de um conjunto de perguntas demogrficas, os participantes preencheram a EAAUD. Esta compreende uma medida formada por quatro itens/adjetivos bipolares (positivo/negativo, gosto/desgosto, bom/ruim e desejvel/indesejvel) respondidos em escala do tipo diferencial semntico, de 9 pontos, variando de - 4 a + 4. RESULTADOS: De acordo com a anlise de componentes principais, um nico componente emergiu, com todos os itens apresentando saturao acima de |0,40|; este teve valor prprio de 3,17, explicando 79,3% da varincia total. Sua consistncia interna (alfa de Cronbach) foi de 0,91. Por meio de regresso logstica, comprovou-se que as pontuaes na EAAUD predisseram significativamente a condio de ser um usurio de drogas, B = 0,17, Wald (1) = 8,45, p = 0,004. CONCLUSO: Tais resultados indicam que esta medida rene evidncias de validade fatorial e preditiva, podendo ser empregada para conhecer o potencial envolvimento dos jovens com drogas. No obstante, sugerem-se novas pesquisas com amostras maiores e mais diversificadas.
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A entrevista motivacional e a preveno de recada so abordagens de tratamento para pessoas com problemas relativos ao uso indevido de lcool e drogas. Neste trabalho, apresentamos o caso de um paciente demonstrando a utilizao das duas abordagens associadas em tratamento em grupo e descrevemos o uso das tcnicas, as vrias etapas do tratamento e os resultados alcanados. So discutidos os resultados encontrados e as vantagens das tcnicas.
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OBJETIVO: Traar o perfil dos usurios de substncias psicoativas do curso de Farmcia do Centro de Cincias da Sade (CCS) da Universidade Federal do Esprito Santo (Ufes). MTODOS: Tratou-se de estudo exploratrio, descritivo, transversal e quantitativo. Foram pesquisados 148 alunos (80,4%) matriculados no curso de Farmcia. O instrumento utilizado foi o questionrio da Organizao Mundial de Sade adaptado realidade brasileira. Os dados foram tabulados e analisados por meio do programa Statistical Packcage for the Social Science (SPSS). RESULTADOS: Dos pesquisados, a maior representao foi na faixa etria de 20 a 22 anos (52,7%), do sexo feminino (67,6%), e da classe socioeconmica B (47,3%). Quanto ao uso de lcool, o " uso na vida" foi de 87,8%, " uso no ano" de 77,7% e " uso no ms" de 58,1%. Entre as outras drogas, o " uso na vida" mais prevalente foi dos inalantes (18,2%). CONCLUSO: Conforme observado, o uso de substncias psicoativas entre universitrios questo preocupante, demonstrando a importncia de maior abordagem temtica no currculo acadmico.
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O uso de drogas entre estudantes universitrios est cada dia mais difundido. Os ndices de uso de lcool e drogas ilcitas podem ser maiores na populao universitria do que na populao em geral. OBJETIVO: Este trabalho procurou detectar quais so as drogas de abuso usadas pelos estudantes de medicina de universidade privada de Curitiba para posterior implementao de programa de preveno secundria nesta populao. MTODOS: Durante 106 dias, em 2006, foi aplicada adaptao virtual do questionrio Alcohol, Smoking and Substance Involvement Screening Test (ASSIST) aos 209 estudantes de medicina participantes do presente trabalho. RESULTADOS: Oitenta e oito (42%) estudantes participaram. A maioria era solteira (88%) e tinham entre 17 e 25 anos (85%). Setenta e oito por cento usou lcool pelo menos uma vez na vida. O uso na vida de tabaco foi de 39%; cannabis sativa 26%, inalantes 22% e estimulantes 11%. DISCUSSO: Os resultados encontrados so semelhantes aos de outras pesquisas em universidades e mostram alto nmero de usurios de drogas, especialmente o lcool. Essa uma situao preocupante e aponta a importncia da instituio educacional na preveno da dependncia qumica. CONCLUSO: O ambiente universitrio influencia o uso de drogas e novas estratgias de preveno so necessrias.
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OBJETIVO: Avaliar as impresses e as opinies de mdicos de reas clnicas acerca do uso de drogas entre mdicos e, mais especificamente, em ambiente cirrgico. MTODOS: Foram sorteados 100 mdicos no-residentes de reas clnicas, selecionados ao acaso entre os profissionais com vnculo em um hospital pblico de So Paulo. Destes, 83 concluram o estudo, respondendo perguntas sobre o uso de drogas entre mdicos. RESULTADOS: Declararam conhecer algum colega com problemas relacionados ao uso de substncias 67,5% dos mdicos. Esse ndice foi de 41,0% quando a pergunta era acerca de drogas disponveis em ambiente cirrgico, visto que 68,6% julgam ser fcil o desvio de psicotrpicos desse local. Alm disso, 60,2% acreditam que os mdicos so mais suscetveis ao uso abusivo de psicotrpicos quando comparados populao geral. No entanto, 88,0% do total consideram difcil a procura por ajuda especializada. A porcentagem de 56,6% dos que no conhecem servio de atendimento direcionado exclusivamente para esses profissionais, algo que, na opinio de 83,1%, facilitaria a busca por tratamento. Dos participantes, 96,4% declararam no apresentar problemas relacionados ao uso de substncias, ainda que 16,9% admita j ter feito uso de psicotrpicos sem prescrio. CONCLUSO: A freqncia de uso de psicotrpicos sem prescrio foi elevada. No entanto, parcela considervel no considera isso problema. A maioria dos profissionais no conhece servios de atendimento especfico para mdicos.
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OBJETIVO: O presente estudo compara os perfis sociodemogrfico e clnico de pacientes que aderiram ou que no aderiram ao tratamento no Centro de Ateno Psicossocial a Usurios de lcool e Drogas (CAPSad). MTODO: Foram analisados 316 pronturios de pacientes do CAPSad de Campo Grande (MS). RESULTADOS: Com isso, pudemos observar que o grupo de pacientes que aderem ao tratamento so mais comumente homens (p = 0,072), mais velhos (p = 0,008), registrados por pai e por me (p = 0,068), usurios de lcool (p = 0,005) e com maior tempo de uso (p = 0,005). CONCLUSO: H a necessidade de reformulao das abordagens atualmente aplicadas aos usurios do CAPSad com perfil de no adeso ao tratamento.
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OBJETIVOS: O estudo objetivou avaliar o consumo de lcool e de outras drogas por estudantes de Enfermagem e investigar a relao entre esse consumo e o bem-estar espiritual e as caractersticas sociodemogrficas/religiosas dos estudantes. MTODOS: Trata-se de um estudo epidemiolgico, observacional e seccional, realizado com 100 graduandos do curso de Enfermagem de uma universidade do sul de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada no segundo semestre de 2011 e utilizou um questionrio sociodemogrfico, a Escala de Bem-estar Espiritual e o Teste de Triagem do Envolvimento com lcool, Tabaco e outras Substncias. O tratamento estatstico dos dados foi realizado utilizando-se a anlise univariada, por meio do teste qui-quadrado e anlise mltipla, por meio da regresso logstica dicotmica. RESULTADOS: O lcool demonstrou ser a substncia mais utilizada pelos estudantes (84%), o que, por sua vez, apresentou relao significativa com a espiritualidade deles, visto que possuir bem-estar espiritual negativo (OR: 3,325; IC95%: 1,059-10,441) e no ter prtica religiosa frequente (OR: 3,392; IC95%: 1,064-10,811) aumenta as chances de consumo abusivo dessa substncia. CONCLUSO: Iniciativas preventivas ao consumo de drogas psicoativas, vinculadas prtica de atividades espirituais, podem ser utilizadas como estratgias para a promoo de hbitos saudveis e para a manuteno da sade e tambm como recurso na formao profissional de estudantes de Enfermagem
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OBJETIVO: Comparar o uso de drogas entre os universitrios e a populao geral brasileira, assim como com os universitrios norte-americanos, identificando possveis diferenas de uso pela interferncia da cultura. MTODOS: Para comparar o uso de drogas na vida entre as populaes de interesse, foram utilizados os dados pblicos de levantamentos estatsticos brasileiros realizados com universitrios e a populao geral, assim como levantamento estatstico norte-americano, por meio da comparao de intervalos de confiana (IC 95%). RESULTADOS: O uso de drogas na vida mais frequente entre os estudantes norte-americanos, que relatam usar mais tabaco, tranquilizantes, maconha, ecstasy, alucingenos, cocana, crack e herona que os universitrios brasileiros. Em contrapartida, os universitrios brasileiros relatam usar quase duas vezes mais inalantes do que os universitrios norte-americanos. Esse padro se repete ao se analisarem as diferenas intragnero. A isso se soma que os universitrios brasileiros parecem envolver-se com mais frequncia no uso de bebidas alcolicas, maconha, tranquilizantes, inalantes, alucingenos e anfetamnicos que seus pares da populao geral brasileira. CONCLUSES: Conhecer as particularidades do uso de drogas entre os universitrios de suma importncia para a deteco precoce desse consumo. Investimentos nesse segmento e diferenas de sexo devem ser contempladas nas polticas preventivas, assim como na elaborao de estratgias para a reduo e o controle desse consumo, como programas de triagem e interveno breve, uma vez que possuem a melhor relao custo-benefcio.