1000 resultados para Doenças cardiovasculares Teses


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Introduo: Diversos estudos indicaram consequncias de alteraes na nutrio materna durante a gestao sobre a sade da prole adulta, tais como: hipertenso, doenças cardiovasculares, resistncia insulina, diabete melito e doena renal. No entanto, a literatura pobre em avaliaes decorrentes de modificaes nutricionais maternas sobre a prole logo aps o nascimento. Mtodos: Ratas Wistar durante o perodo gestacional foram alimentadas com dieta hipossdica (HO - 0,15% de NaCl), normossdica (NR - 1,3% de NaCl) ou hipersdica (HR - 8% de Na Cl). Aps o nascimento, nas primeiras vinte e quatro horas foram coletados rins e corao dos neonatos machos e fmeas (n=6- 8/grupo) para verificar as possveis alteraes na estrutura cardaca e renal pelo mtodo de estereologia. Tambm foi avaliada a expresso proteica e gnica dos componentes do sistema renina angiotensina (SRA) no corao e rins atravs do mtodo ELISA indireto e RT-qPCR. Resultados: O peso ao nascimento foi menor em machos e fmeas da prole de mes alimentadas com dieta hipossdica durante a gestao quando comparado NR e HR. No houve diferena no volume renal, volume de seus compartimentos (crtex, medula e pelve) e nmero de glomrulos entre os grupos experimentais (HO, NR e HR). No entanto, o nmero de glomrulos foi maior em fmeas comparado aos machos nos trs grupos experimentais. O dimetro transverso do ncleo dos cardiomicitos no ventrculo esquerdo e no ventrculo direito de machos da prole HR foi maior do que na prole NR. A expresso proteica do receptor AT1 no rim de machos da prole foi menor no grupo HO do que no grupo NR e HR. A expresso proteica do receptor AT2 tambm foi menor em machos do grupo HO do que no grupo NR. No houve diferena entre os grupos na expresso proteica dos receptores AT1 e AT2 no rim das fmeas. Concluso: O presente estudo detectou alteraes na estrutura cardaca de neonatos machos, mas no em neonatos fmeas decorrentes de sobrecarga de sal durante a gravidez. As alteraes observadas na expresso dos receptores AT1 e AT2 no rim de neonatos machos podem ser responsveis por alteraes na funo renal

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A adeso ao tratamento ocorre quando o conselho mdico ou de sade coincide com o comportamento do indivduo, ao uso de medicamentos, cumprimento da dieta e mudanas no estilo de vida, no sendo, portanto, um ato no passivo do paciente. Em pacientes com hipertenso arterial sistmica a adeso ao tratamento pode ser definida como o grau de cumprimento das medidas teraputicas indicadas, sejam elas medicamentosas ou no, com o objetivo de manter a presso arterial em nveis pressricos normais. A no adeso em pacientes com doenças crnicas em tratamento a longo prazo em pases desenvolvidos em mdia de 50%, revelando a importncia de serem avaliados os motivos que levam a esse comportamento. O estudo teve como objetivo avaliar a no adeso em idosos hipertensos de uma unidade pblica de sade de Ribeiro Preto - SP. Trata-se de um estudo de corte transversal, desenvolvido com uma amostra de 196 pessoas. A coleta de dados ocorreu entre agosto de 2014 at junho de 2015, aps aprovao do Comit de tica em Pesquisa. Para essa etapa foram utilizados os instrumentos Brief Medication Questionnaire, Medical Outcomes Studies 36-item Short Form Survey, Escore de Risco Global e Escore de Risco pelo Tempo de Vida. Aps a coleta dos dados, as entrevistas foram codificadas, os dados foram tabulados e foi realizada a anlise estatstica descritiva e de correlao. Como resultado, constatou-se que houve predomnio de mulheres, com idade mdia de 69,4 anos, casados/unio estvel, no moravam sozinhos, com 1,85 pessoas na casa em mdia, de cor branca, com ensino fundamental incompleto, renda de at dois salrios mnimos e aposentados/pensionistas, atendidos pelo SUS. Apresentaram hbitos de vida razoveis, sem predomnio de consumo de bebidas alcolicas, tabagismo, uso excessivo de sal e sedentarismo. A mais frequente comorbidade associada HAS foi a dislipidemia. Foi observado elevado predomnio de fatores de risco cardiovasculares como obesidade abdominal, obesidade geral, comorbidades, razo de lipdeos e fatores agravantes como protena c reativa ultrassensvel, microalbuminria e sndrome metablica. A maioria da amostra foi classificada como sendo portador de risco cardiovascular alto aps estratificao do risco. A percepo da qualidade de vida relacionada sade foi considerada baixa na maioria principalmente devido a limitaes emocionais. A no adeso esteve presente em quase metade dos idosos, relacionada principalmente complexidade da farmacoterapia e dificuldade em lembrar sobre o uso de seus medicamentos. No foi observada correlao entre a no adeso e as variveis estudadas. Conclui-se que o comportamento de no adeso observado no esteve relacionada s variveis estudadas nessa amostra e que so necessrias intervenes urgentes para reduzir o risco cardiovascular e prevenir doenças cardiovasculares e mortalidade, bem como melhora da percepo da qualidade de vida relacionada sade.

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INTRODUO: As doenças cardiovasculares (DCV) so a principal causa de morte no mundo, sendo muitos dos fatores de risco passveis de preveno e controle. Embora as DCV sejam complexas em sua etiologia e desenvolvimento, a concentrao elevada de LDL-c e baixa de HDL-c constituem os fatores de risco modificveis mais monitorados na prtica clnica, embora no sejam capazes de explicar todos os eventos cardiovasculares. Portanto, investigar como intervenes farmacolgicas e nutricionais podem modular parmetros oxidativos, fsicos e estruturais das lipoprotenas pode fornecer estimativa adicional ao risco cardiovascular. Dentre os diversos nutrientes e compostos bioativos relacionados s DCV, os lipdeos representam os mais investigados e descritos na literatura. Nesse contexto, os cidos graxos insaturados (mega-3, mega-6 e mega-9) tm sido foco de inmeros estudos. OBJETIVOS: Avaliar o efeito da suplementao com mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos em indivduos adultos com mltiplos fatores de risco e sem evento cardiovascular prvio. MATERIAL E MTODOS: Estudo clnico, randomizado, duplo-cego, baseado em interveno nutricional (3,0 g/dia de cidos graxos) sob a frmula de cpsulas contendo: mega-3 (37 por cento de EPA e 23 por cento de DHA) ou mega-6 (65 por cento de cido linoleico) ou mega-9 (72 por cento de cido oleico). A amostra foi composta por indivduos de ambos os sexos, com idade entre 30 e 74 anos, apresentando pelo menos um dos seguintes fatores de risco: Dislipidemia, Diabetes Mellitus, Obesidade e Hipertenso Arterial Sistmica. Aps aprovao do Comit de tica, os indivduos foram distribudos nos trs grupos de interveno. No momento basal, os indivduos foram caracterizados quanto aos aspectos demogrficos (sexo, idade e etnia) e clnicos (medicamentos, doenças atuais e antecedentes familiares). Nos momentos basal e aps 8 semanas de interveno, amostras de sangue foram coletadas aps 12h de jejum. A partir do plasma foram analisados: perfil lipdico (CT, LDL-c, HDL-c, TG), apolipoprotenas AI e B, cidos graxos no esterificados, atividade da PON1, LDL(-) e auto-anticorpos, cidos graxos, glicose, insulina, tamanho e distribuio percentual da LDL (7 subfraes e fentipo A e no-A) e HDL (10 subfraes). O efeito do tempo, da interveno e associaes entre os cidos graxos e aspectos qualitativos das lipoprotenas foram testados (SPSS verso 20.0, p <0,05). RESULTADOS: Uma primeira anlise dos resultados baseada em um corte transversal demonstrou, por meio da anlise de tendncia linear ajustada pelo nvel de risco cardiovascular, que o maior tercil plasmtico de DHA se associou positivamente com HDL-c, HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Observou-se tambm que o maior tercil plasmtico de cido linoleico se associou positivamente com HDLGRANDE e tamanho de LDL e negativamente com HDLPEQUENA e TG. Esse perfil de associao no foi observado quando foram avaliados os parmetros dietticos. Avaliando uma subamostra que incluiu indivduos tabagistas suplementados com mega-6 e mega-3, observou-se que mega-3 modificou positivamente o perfil lipdico e as subfraes da HDL. Nos modelos de regresso linear ajustados pela idade, sexo e hipertenso, o DHA plasmtico apresentou associaes negativas com a HDLPEQUENA. Quando se avaliou exclusivamente o efeito do mega-3 em indivduos tabagistas e no tabagistas, observou-se que fumantes, do sexo masculino, acima de 60 anos de idade, apresentando baixo percentual plasmtico de EPA e DHA (<8 por cento ), com excesso de peso e gordura corporal elevada, apresentam maior probabilidade de ter um perfil de subfraes de HDL mais aterognicas. Tendo por base os resultados acima, foi comparado o efeito do mega-3, mega-6 e mega-9 sobre os parmetros cardiometablicos. O mega-3 promoveu reduo no TG, aumento do percentual de HDLGRANDE e reduo de HDLPEQUENA. O papel cardioprotetor do mega-3 foi reforado pelo aumento na incorporao de EPA e DHA, no qual indivduos com EPA e DHA acima de 8 por cento apresentaram maior probabilidade de ter HDLGRANDE e menor de ter HDLPEQUENA. Em adio, observou-se tambm que o elevado percentual plasmtico de mega-9 se associou com partculas de LDL menos aterognicas (fentipo A). CONCLUSO: cidos graxos plasmticos, mas no dietticos, se correlacionam com parmetros cardiometablicos. A suplementao com mega-3, presente no leo de peixe, promoveu reduo no TG e melhoria nos parmetros qualitativos da HDL (mais HDLGRANDE e menos HDLPEQUENA). Os benefcios do mega-3 foram particularmente relevantes nos indivduos tabagistas e naqueles com menor contedo basal de EPA e DHA plasmticos. Observou-se ainda que o mega-9 plasmtico, presente no azeite de oliva, exerceu impacto positivo no tamanho e subfraes da LDL.

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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A associao entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na psmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na psmenopausa com idade de 60,4 5,5 anos e IMC de 25,3 4,7 kg/m2. As variveis consideradas foram: caracterizao do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrncia de hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doena arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regresso logstica, ajustados para outras variveis implicadas no risco para doenças CV, com nvel de significncia 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prvia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrncia de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,024,48], quando comparadas quelas com ciclos regulares. Anlise estratificada demonstrou as seguintes associaes significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertenso arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,395,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,174,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,104,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,4432,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrncia da sndrome dos ovrios policsticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na ps-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 5.5 years; BMI 25.3 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 2035y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.024.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.395.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.174.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.104.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.4432.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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Introduo: As doenças cardiovasculares so a principal causa de morte em Portugal. Apesar das taxas de bitos terem vindo progressivamente a descer, so ainda valores preocupantes em termos de sade pblica. Neste particular, o papel da dislipidmia na patognese das doenças cardiovasculares, est bem documentado. Das vrias classes de frmacos utilizadas para reduzir os nveis de colesterol, as Estatinas assumem especial importncia na reduo das co-morbilidades das doenças cardiovasculares. Assim, o objectivo deste trabalho, consiste em analisar as taxas de prevalncia das doenças cardiovasculares e as co-morbilidades associadas ao uso de Estatinas no perodo de 2000-2013. Mtodos: Este estudo de natureza epidemiolgica, de cunho descritivo, tendo a anlise retrospectiva incidido sobres os dados das doenças cardiovasculares e os consumos das estatinas em Portugal no perodo de 2000-2013. Resultados: O nmero de bitos por doenças do aparelho circulatrio entre 2000 e 2012 apresentou, um decrscimo de 19,8% de bitos. O nmero de embalagens de Estatinas dispensadas entre o mesmo perodo representou um aumento de 489%. A sinvastatina a substncia mais dispensada. Concluso: O benefcio da utilizao das Estatinas e o seu impacto nas doenças do aparelho circulatrio tem superado, o risco associado. Contudo haver muito, para ser investigado em relao s reaces adversas das Estatinas.

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Dissertao para obteno do grau de Mestre no Instituto Superior de Cincias da Sade Egas Moniz

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Resposta sistematizada, com base em reviso bibliogrfica, sobre o uso de diurticos tiazdicos no tratamento a hipertenso arterial sistmica (HAS) e sobre diferenas de eficcia entre a hidroclortiazida e clortalidona. O texto rene tambm informaes sobre definio, sintomas, diagnstico, manejo e tratamento da HAS.

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Os fatores de riscos reconhecidos no desenvolvimento das doenças cardiovasculares tm alta prevalncia na populao brasileira. As determinantes sociais como o desenvolvimento econmico social, e as polticas pblicas do pas que determinam a cultura e ambiente socioeconmico de uma regio com influncia sobre os hbitos e estilos de vida da populao como: tabagismo, hbitos alimentares inadequados, sedentarismo, os quais favorecem a hipertenso arterial, a diabetes, a obesidade, dislipidemias, que por sua vez incrementam os riscos de doenças cardiovasculares, produzindo invalidez, aposentadoria precoce, maior dificuldade econmica, estresse, e tambm aumento da mortalidade. Em nosso pas, as DCV tm sido a principal causa de morte, em 2007 ocorreram 308.466 bitos por doenças do aparelho circulatrio. A equipe Portinari do Centro Municipal de Sade Hlio Smidt, na Mar, no municpio do Rio de Janeiro propor um projeto de interveno educativa para elevar os conhecimentos sobre fatores de riscos cardiovasculares na populao adulta (entre 20 a 59 anos), trata-se de um estudo de interveno educativa com desenho quantitativo, bibliogrfica e descritiva para definir quais so os fatores de risco reconhecidos na populao adscrita, alm de explicar alguns aspectos epidemiolgicos da doena e elaborar uma proposta de interveno educativa para melhorar os conhecimentos sobre os fatores de riscos cardiovasculares nossa populao de abrangncia.

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Os fatores de risco modificveis tm alta prevalncia e baixas taxas de controle, sendo, por isso, considerados um dos mais importantes problemas de sade responsveis pelo desenvolvimento de doenças cardiocirculatrias e importantes causas de morbimortalidade. O controle adequado destes fatores de risco deve ser uma das prioridades da Ateno Bsica, a partir do princpio de que o diagnstico precoce, o bom controle e o tratamento adequado destes fatores de risco so essenciais para a diminuio dos eventos cardiocirculatrios. O objetivo geral deste trabalho foi propor intervenes sobre os principais fatores de risco modificveis no desenvolvimento das doenças cardiocirculatrias na populao da UBS Santa Maria. Para abordagem dos pacientes foi feito primeiramente a classificao dos principais fatores de risco modificveis que apresentam. Em segundo lugar, foi feita uma classificao dos pacientes segundo o nmero de fatores de risco que apresentam, depois foram aplicadas trs intervenes e por ltimo foi correlacionado o impacto destas na qualidade de vida da populao participante do estudo. O estudo foi realizado pela Equipe de Sade da Famlia Santa Maria, em Coxim, Mato Grosso do Sul. Alguns dos resultados deste estudo foram: um predomnio do sexo feminino na amostra participante com 58.2% do total, predomnio dos grupos etrios de 50-54 e 55-59 anos com 56.4% do total, e quanto aos fatores de risco, no sexo masculino preponderaram os maus hbitos alimentares com 17.5%, e no sexo feminino o estresse com 17.1%. Os fatores de risco que predominaram de forma geral em nossa populao mostram que foram dislipidemias com 14,8%, hipertenso arterial com 14,2% e os maus hbitos alimentares com 13.6%, existindo em nossa amostra um predomnio de pacientes que apresentam trs ou mais fatores de risco, o que representa 61,7% dos pacientes neste estudo (34 pacientes). Mais de 80% dos pacientes trocaram seu estilo de vida. Incorporaram-se mais pacientes sede do Conviver em nossa rea de sade, dos pacientes fumantes, 11 foram incorporados ao programa de tabagismo no PSF Santa Maria, deles 9 terminaram o programa com resultados satisfatrios, o que significa 81,8% dos participantes.

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O presente projeto trata da implantao da prtica de exerccios fsicos e abordagem de conhecimentos tericos para adultos e idosos cadastrados no Programa de Sade da Famlia (PSF) Nova Holanda, Divinpolis, visando a melhoria dos fatores de risco cardiovasculares. O projeto pretende promover a adoo de modos saudveis de vida, bem como o desenvolvimento de cidadania dos usurios, envolvendo a populao, o servio de sade, secretarias municipais e organizaes governamentais e no-governamentais (ONG's). A populao mundial encontra-se em processo de envelhecimento associado do aumento da morbimortalidade por doenças cardiovasculares. Atividade fsica regular se apresenta como base dos tratamentos, reduzindo fatores de risco cardiovasculares. Quando associada de mudanas de hbitos de vida (alimentao saudvel, reduo do estresse, do tabagismo e do etilismo) apresenta suas aes potencializadas. A instituio de outras terapias, medicamentosas ou cirrgicas, no exclui a prtica de exerccios fsicos. Entretanto, no Brasil, observa-se a baixa estimulao dos profissionais de sade para que a populao abandone o sedentarismo.

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O estudo tem por objetivo elaborar uma proposta de um plano de ao para controle da Hipertenso Arterial Sistmica e do Diabetes Mellitus dos pacientes inscritos em Unidades Bsicas de Sade de Visconde do Rio Branco - MG. Para tal realizou-se trs etapas: diagnstico situacional, reviso bibliogrfica e elaborao do plano de ao. Aps a realizao do diagnstico situacional, verificou-se que a principal causa de morbimortalidade da populao do municpio era por doenças cardiovasculares. Dentre elas as mais frequentes eram a Hipertenso Arterial Sistmica e o Diabetes Mellitus. Assim, foi proposto o Projeto Vida Mais Saudvel, cujo objetivo de promover a melhoria da qualidade de vida da populao por meio da adoo de modos de viver ativos e saudveis. Para tal, pretende-se realizar palestras periodicamente nas unidades de sade envolvendo mdicos, enfermeiros e agentes comunitrios de sade; contratar um profissional nutricionista para orientao dos grupos de risco e capacitao dos agentes comunitrios de sade para serem multiplicadores de educao alimentar em suas reas; contratar um educador fsico para acompanhamento e desenvolvimento de atividades fsicas nas Unidades Bsicas de Sade periodicamente.

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O cncer do colo do tero tem se configurado como uma das principais causas de morte no mundo. Do total de mortes ocorridas no mundo em 2005, essa doena foi responsvel por 7,6 milhes, ou seja, 13% desse total, sendo que mais de 70% ocorreram em pases de mdia ou baixa renda. No Brasil a segunda causa de morte, representando 10,3% do total, excludas as causas indeterminadas, ficando atrs somente de doenças cardiovasculares. O presente estudo foi realizado por meio da anlise de dados secundrios sobre os procedimentos realizados no Centro Especializado de Atendimento Mulher no que diz respeito s aes de preveno do cncer do colo do tero e das DSTs. Teve como objetivos analisar os dados referentes preveno do cncer do colo do tero e de DSTs nas mulheres a faixa de idade de 25 a 64 anos, atendidas no Centro Especializado de atendimento Mulher do municpio de Araua - Minas Gerais e descrever a faixa de maior incidncia de cncer de colo do tero e de DSTs a partir da anlise dos dados de registro do Centro Especializado de Atendimento Mulher. Os resultados mostraram que h uma necessidade de aperfeioar as aes de preveno e aumentar o acesso aos exames preventivos, bem como, ampliar as aes de preveno para mulheres jovens, com foco na faixa etria de 25 a 34 anos. Conclui-se que as Unidades Bsicas de Sade precisam incorporar no seu cotidiano realizao das atividades de preveno do cncer do colo do tero.

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Tup um bairro em Contagem, praticamente isolado da rea urbana, situado beira da Represa Vrzea das Flores. Administrativamente, est subordinado Regional Vargem das Flores. A Equipe 14 de Tup procura atender toda populao da rea de abrangncia composta por 1360 usurios sendo 649 (47,7%) homens e 711 (52,3%) mulheres. Do total 1138 so maiores de 15 anos e tem alta prevalncia de tabagismo, sedentarismo, alcoolismo, hipertenso arterial e diabetes mellitus, existindo um aumento para os riscos cardiovasculares devido na maioria das vezes a falta de conhecimento da populao. Considerando os riscos de doenças cardiovasculares importante elaborar um projeto de interveno utilizando aes educativas para levar conhecimentos sobre os fatores de riscos cardiovasculares a populao. Espera-se diminuir estes riscos e consequentemente haver diminuio de incidncia de casos novos e agravamento das patologias j existentes, complicaes, possveis sequelas e tambm mortalidade. A equipe receber capacitao para nivelar o conhecimento. Esta interveno importante na ateno bsica, j que permite populao obter as ferramentas para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

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As doenças circulatrias so responsveis por impacto expressivo na mortalidade da populao brasileira, correspondendo a 32% dos bitos em 2002. No Brasil, nos ltimos anos, as patologias cardiovasculares vm sendo a principal causa de mortalidade, tendo a hipertenso arterial e a diabetes mellitus como os principais fatores de risco que afeta, hoje, quase 20% da populao acima dos 20 anos. Em nossa populao o incremento desses fatores de risco na maioria dos casos deve-se diminuio de conhecimentos sob o tema. Assim, este estudo objetivou elaborar um plano de interveno para Incrementar o nvel de conhecimento sobre fatores de riscos cardiovasculares na populao do PSF So Judas, Contagem. Para tal, fez-se pesquisa nas bases de dados da LILACS, MEDLINE e IBECS, com os descritores planejamento em sade, risco e Doenças Cardiovasculares. O Plano de interveno baseou-se no mtodo de Planejamento Estratgico Situacional. Na interveno, pretende-se realizar educao em sade pelos integrantes da equipe, assim como reforar o sistema de cuidado para risco cardiovascular e capacitao, primeiramente, dos profissionais participantes. Este tipo de interveno importante na ateno bsica, j que permite que a populao obtenha as ferramentas para minimizar o desenvolvimento de doenças cardiovasculares.