498 resultados para Detritus


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O reservatório da UHE Coaracy Nunes no rio Araguari esta localizado entre os municípios de Ferreira Gomes e Porto Grande no estado do Amapá-Brasil, distando 200 km do Oceano Atlântico. A usina Coaracy Nunes foi a primeira hidrelétrica a ser construída na Amazônia brasileira, tendo suas obras iniciadas em 1967. O rio Araguari e o principal rio do estado do Amapá e representa fonte de geração de renda através da pesca, atividades agropecuárias em sua várzea, navegação, mineração, geração de energia e lazer. O presente estudo teve por objetivo avaliar as alterações impostas pela construção do reservatório da UHE Coaracy Nunes, através das assembleias de peixes de quatro áreas de influencia direta desta usina. Para isso, no período de maio de 2009 a julho de 2010, foram realizadas coletas bimensais, de peixes, com redes de malhas padronizadas variando de 1,0 a 10,0 cm entre nos adjacentes e outras técnicas auxiliares. A partir destas coletas, no capitulo 1 foi verificado a composição, abundancia (CPUEn) e biomassa (CPUEp) relativas da ictiofauna, eficiência amostral (curva do coletor, curva de rarefação e Jacknife) e descritores ecológicos de comunidades (riqueza, diversidade, equitabilidade e dominância) das assembleias das quatro áreas. Foram efetuadas analises de variância (ANOVA: bifatorial), Kruskal-Wallis, teste-T e Mann-Whitney para verificar se havia diferenças significativas dos descritores entre as áreas e períodos sazonais. Estas análises foram corroboradas por analises multivariadas de agrupamento (cluster), ordenamento (MDS), Anosim e Simper. No capitulo 2, os estados ecológicos das quatro áreas foram verificados utilizando como indicadores: curvas espécie abundancia, curvas K-dominância e curvas ABC, assim como modelos espécie-abundancia serie geométrica, log serie, log normal e broken stick, e modelo de regressão linear de espectros de tamanho. No capitulo 3, a estrutura trófica foi estimada a partir da categorização das espécies de cada área em 5 guildas: piscívora, onívora, detritívora, carnívora e herbívora. A abundancia, biomassa e índices ecológicos destas guildas foram estimados e verificados suas variações espaço-temporais, por analises de variância (ANOVA: bifatorial e Kruskal-Wallis) e teste t. No capitulo 4, a dieta das espécies mais abundantes das assembleias de cada área foi verificada e suas variações espaço-temporais detectadas por analise de variância (ANOVA: bifatorial e Kruskal-Wallis). Também foram estimados a amplitude e sobreposição de nicho das espécies mais abundantes, assim como a existência de competição entre as espécies através de modelagem nula. No capitulo 5 foi realizada a avaliação ecossistêmica das quatro áreas através de modelos de fluxo de biomassa na rede trófica do ecossistema, usando como instrumento de modelação o software Ecopath. Essas análises tinham por objetivo descrever as variações dos atributos ecológicos que quantificam as propriedades de maturidade, estabilidade e resiliência ecossistêmica que pudessem refletir os estados ecológicos dessas áreas. O modelo incluiu compartimentos funcionais desde produtores primários ate predadores de topo. No geral, todas as análises indicaram sensíveis alterações na ictiofauna atribuídas a implantação da UHE Coaracy Nunes, que se refletem nos três níveis de organização: ecossistema, comunidade (assembleia) e guilda. Os resultados indicaram a captura de 1.977 peixes distribuídos em 2 classes, 9 ordens, 23 famílias, 73 gêneros e 108 espécies. As curvas de acumulação de espécies e curvas de rarefação individualizadas demonstraram que houve suficiência amostral nas áreas Reservatório e Lacustre. Os resultados mostraram que a área Jusante foi mais rica, diversa e equitativa em relação as demais e que a sazonalidade não influenciou na variação destes índices. A abundancia relativa (CPUEn) foi superior nas áreas Reservatório e Lacustre e a biomassa relativa (CPUEb) foi superior na área Jusante, não havendo diferenças sazonais para esses descritores em todas as áreas. As analises de agrupamento (cluster) e ordenamento (MDS) da ictiofauna permitiram identificar a formação de três assembleias distintas: Jusante, Montante e uma assembleia que compreende as áreas Reservatório e Lacustre, ratificando a similaridade dessas duas áreas. Os resultados das curvas whitakeplot, ABC e K-dominância, assim como o ajuste satisfatório do modelo broken stick e os padrões das curvas de espectro de tamanho para a assembleia da área a jusante indicam que esta área foi a mais equilibrada em termos ecológicos. Nas áreas Lacustre e Reservatório, os resultados tanto do ajuste ao modelo serie geométrica, quanto os resultados das curvas whitake-plot, ABC e K-dominância e o espectro de tamanho, assim como os resultados das curvas e ajustes ao modelo série e menor espectro de tamanho para a assembleia da área Reservatório, refletem que os peixes destas áreas, em sua maioria, são indivíduos pequenos com elevada dominância e baixa equitabilidade, caracterizando comunidades típicas de áreas impactadas. A estrutura trófica das assembleias de peixes das áreas represadas (Reservatório e Lacustre) foram formatadas em função do barramento do rio, que isolou e fragmentou o ambiente, determinando sua modificação física, impondo o estabelecimento de uma ictiofauna de espécies pré-adaptadas as condições ambientais de represamento, diferente, em parte, da estrutura da ictiofauna fluvial pre-barramento, destacando as piscívoras, onívoras e detritívoras, que foram as mais ricas e abundantes em função da disponibilidade, nas duas áreas, dos recursos alimentares de sua preferencia. Os resultados demonstraram que as dietas das assembleias de todas as áreas foram similares quanto ao predomínio do consumo de peixes e detritos, seguidos de alimento vegetal aloctone, revelando um padrão com poucos nichos amplos e uma concentração maior de espécies com nichos mais estreitos. Contudo, o padrão de baixa amplitude trófica foi evidenciado pelo predomínio da guilda piscívora, somada as guildas detritívora e herbívora. A sazonalidade pouco influenciou na alimentação da maioria das espécies em todas as áreas. Os padrões comparativos da dieta entre as áreas Montante e Jusante com as áreas Reservatório e Lacustre indicam que a maioria das espécies das áreas represadas pertenciam as guildas piscívora, onívora e detritívora antes do barramento do rio, que colonizaram estes ambientes, influenciadas, principalmente, pela abundancia dos recursos alimentares de suas preferencias e das condições físicas ambientais favoráveis. Interações competitivas foram evidenciadas pelos modelos nulos, sugerindo que a competição também foi um fator importante na estruturação das assembleias. Ecossistemicamente, os quatro modelos de fluxo de biomassa representam ecossistemas com elevada produção primaria oriunda da floresta riparia e algas filamentosas, que são utilizadas parcialmente. A cadeia trófica baseada em detrito apresentou ser mais importante que a que tem como base a produção primaria nas áreas Reservatório e Lacustre. A maioria dos fluxos ocorre nos compartimentos de níveis tróficos baixos. As propriedades ecossistêmicas da área Jusante indicam que este ambiente se encontra mais desenvolvido e maduro em relação aos outros, caracterizado por resiliência e entropia altas. As áreas represadas (Reservatório e Lacustre) apresentaram atributos ecossistêmicos que lhe conferiram características de menos resiliente e menos maduro que as áreas de rio. A área Montante apresentou um padrão intermediário de resiliência, estabilidade e maturidade. Esses resultados evidenciam que apos quarenta anos da construção da barragem do reservatório de Coaracy Nunes, a fragmentação do ambiente proporcionou alterações ecossistêmicas negativas, refletidas nas assembleias de peixes das áreas acima do barramento e na analise ecossistêmica, evidenciando que a área jusante apresenta características de ambiente em bom estado ecológico, com baixa alteração de origem antrópica e capaz de suportar distúrbios.

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A presente pesquisa tem a finalidade de contribuir para o conhecimento da biologia e ecologia trófica da espécie H. unimaculatus no rio Araguari, na área de influência da UHE Coaracy Nunes, Amapá, Brasil. A região de estudo corresponde a uma porção da bacia do rio Araguari. As coletas foram realizadas bimestralmente entre Maio de 2009 à Julho de 2010. Foram utilizadas baterias de redes de malhas (2; 2,5; 3; 4; 5; 6; cm entre nós opostos com 10 m de comprimento x 1,5 m de altura) e tarrafa (15 e 20 mm). As malhadeiras ficaram expostas por 17 h, com revistas a cada 3h. Os exemplares capturados foram conservados no gelo e fixados em formalina 10%. Os mesmos foram pesados (PT) e medidos (CT). O sexo foi identificado a partir da análise macroscópica das gônadas, onde foram pesadas e fixadas em formol 10%. Os estômagos foram pesados e conservados em álcool 70%. O ambiente foi caracterizado através de análises multivariadas. A estrutura em comprimento da população, relação peso-comprimento, proporção sexual, abundância e biomassa relativa foram avaliados. O local e período de reprodução, tamanho de primeira maturação e tipo de desova, também foram estudados. A ecologia trófica foi avaliada pela atividade alimentar, e conteúdo com matéria orgânica. Os itens alimentares foram analisados pelos métodos de frequência de ocorrência (Fi), grau de preferência alimentar (GPA) e índice alimentar (IAi). Os resultados obtidos mostraram que na área a jusante da represa e na área lacustre houve maior transparência da água, no reservatório predominou a profundidade e na montante houve valores maiores de pH. O comprimento médio foi 193.74 mm (80-258 mm ± 22.71 mm) e o peso médio foi de 70.90 g (10-160 g ± 23.99 g). Houve diferença significativa do comprimento em relação aos períodos do ano. O crescimento relativo da espécie foi alométrico negativo (b = 2.34). A proporção sexual foi de 2:1 a favor das fêmeas. A abundância e biomassa relativa foram maiores no reservatório e na área lacustre. A desova ocorreu entre os meses de novembro 2009 e janeiro 2010; preferencialmente os indivíduos desovam no reservatório e no lago. O tipo de desova é total e o tamanho de primeira maturação é a partir de 157.5 mm. A espécie tem hábito alimentar iliófaga-detritívora com tendência a onivoria. A estratégia alimentar é generalista, mas dominante para os itens fitoplâncton e detrito. A espécie H. unimaculatus, adaptou-se com sucesso ao represamento e sua dieta pode ter sofrido alteração frente às mudanças causadas pelo ambiente.

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This study was focused on the predation upon microcrustaceans by an invertebrate predator (chaoborid larvae), and vertebrate predators (fish), in two small reservoirs in southeastern Brazil, with and without macrophytes, in two climatic periods (dry and rainy seasons). Chaoborus larvae were sampled in the limnetic zone, as they are scarce in the littoral, and fish in both limnetic and littoral zones. Their diets were evaluated by the analysis of the crop (chaoborid) or stomach contents (fish). Chaoborid larvae consumed the dinoflagellate Peridinium sp. or other algae, rotifers, and planktonic microcrustaceans. The fish species that included microcrustaceans in their diets were juveniles caught in the littoral. Aquatic insects, plant fragments, and detritus were their major dietary items, microcrustaceans representing a minor item. Planktonic copepods contributed more to the diet of chaoborid larvae than planktonic cladocerans. Fish preyed on planktonic microcrustaceans, as well as on benthic and macrophyte-associated species. Microcrustaceans were not heavily preyed on by chaoborid larvae and fish in both reservoirs.

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The aseptate gregarine Paraophloidina scolecoides n. sp. (Eugregarinorida: Lecudinidae) heavily infected the midgut of cultured larval and postlarval specimens of Penaeus vannamei from a commercial 'seed-production' facility in Texas, USA. It is morphologically similar to P. korotneffi and P. vibiliae, but it can be distinguished from them and from other members of the genus by having gamonts associated exclusively by lateral syzygy. Shrimp acquired the infection at the facility; nauplii did not show any evidence of infection, but protozoea, mysis, and postlarval shrimp had a prevalence and intensity of infection ranging from 56 to 80 % and 10 to >50 parasites, respectively. Infected shrimp removed from the facility to aquaria at another location lost their gamont infection within 7 days When voided from the gut, the gregarine disintegrated in seawater. Results suggest that P. vannamei is an accidental host, although a survey of representative members of the invertebrate fauna from the environment associated with the facility failed to discover other hosts. No link was established between infection and either the broodstock or the water or detritus from the nursery or broodstock tanks.

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This paper reports the results of a comparative study of the development of the larval Echinococcus multilocularis Leuckart, 1863), and associated tissue reaction in naturally and experimentally infected mammals representing 31 species. The histogenesis of the larval cestode was traced in detail in arvicoline rodents of several species, and interspecific differences were defined. In arvicoline rodents, the developing larva exhibited host-specific characteristics within about a month after infection was established. The tissue reaction in Microtus oeconomus was characterized by the production of a large quantity of detritus around the larva, and by the formation of a thick epithelioid zone. In one subspecies, M. oeconomus innuitus, development of the larva was retarded, and the detrital mass was often calcified; in another, M. oeconomus operarius, the detritus rarely became calcified and the larva proliferated more rapidly. In M. pennsylvanicus, the tissue reaction was minimal, and little detritus was present. The characteristics of the tissue reaction in M. montebelli placed it in an intermediate position between the aforementioned species. In Clethrionomys rutilus, a thin epithelioid zone and an outer zone of loose collagenous fibers composed the adventitial layer; exogenous budding was retarded in this vole. A minimal tissue reaction occurred in Lagurus curtatus. In Lemmus spp., larger cysts were characteristic, but areas of small-cystic proliferation were always present. Similar differences in species or subspecies of Citellus and Dicrostonyx were described. Lesions of alveolar bydatid disease in man also were studied. The invasive growth of the larval cestode in the human liver involves a process comparable to small-cystic proliferation in the natural intermediate hosts. Although the later stages of development of the larval cestode are inhibited in man, exogenous proliferation of vesicles continues for the life of the host. The lesion in man was compared with a morphologically similar formation produced by anomalous development of the larval E. granulosus in the bovine liver. The latter is distinguished by the absence of areas of small-cystic proliferation. Non-echinococcal lesions found in the tissues studied, some of which resembled foci caused by the larval E. multilocularis, were briefly discussed.

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Summer bloom-derived phytodetritus settles rapidly to the seafloor on the West Antarctic Peninsula (WAP) continental shelf, where it appears to degrade relatively slowly, forming a sediment ""food bank"" for benthic detritivores. We used stable carbon and nitrogen isotopes to examine sources and sinks of particulate organic material (POM) reaching the WAP shelf benthos (550-625 m depths), and to explore trophic linkages among the most abundant benthic megafauna. We measured delta(13)C and delta(15)N values in major megafaunal taxa (n = 26) and potential food sources, including suspended and sinking POM, ice algae, sediment organic carbon, phytodetritus, and macrofaunal polychaetes. The range in delta(13)C values (> 14 parts per thousand) of suspended POM was considerably broader than in sedimentary POC, where little temporal variability in stable isotope signatures was observed. While benthic megafauna also exhibited a broad range of VC values, organic carbon entering the benthic food web appeared to be derived primarily from phytoplankton production, with little input from ice algae. One group of organisms, primarily deposit-feeders, appeared to rely on fresh phytodetritus recovered from the sediments, and sediment organic material that had been reworked by sediment microbes. A second group of animals, including many mobile invertebrate and fish predators, appeared to utilize epibenthic or pelagic food resources such as zooplankton. One surface-deposit-feeding holothurian (Protelpidia murrayi) exhibited seasonal variability in stable isotope values of body tissue, while other surface- and subsurface-deposit-feeders showed no evidence of seasonal variability in food source or trophic position. Detritus from phytoplankton blooms appears to be the primary source of organic material for the detritivorous benthos; however, seasonal variability in the supply of this material is not mirrored in the sediments, and only to a minor degree in the benthic fauna. This pattern suggests substantial inertia in benthic-pelagic coupling, whereby the sediment ecosystem integrates long-term variability in production processes in the water column above. Published by Elsevier Ltd.

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Petroleum contamination impact on macrobenthic communities in the northeast portion of Todos os Santos Bay was assessed combining in multivariate analyses, chemical parameters such as aliphatic and polycyclic aromatic hydrocarbon indices and concentration ratios with benthic ecological parameters. Sediment samples were taken in August 2000 with a 0.05 m(2) van Veen grab at 28 sampling locations. The predominance of n-alkanes with more than 24 carbons, together with CPI values close to one, and the fact that most of the stations showed UCM/resolved aliphatic hydrocarbons ratios (UCM:R) higher than two, indicated a high degree of anthropogenic contribution, the presence of terrestrial plant detritus, petroleum products and evidence of chronic oil pollution. The indices used to determine the origin of PAH indicated the occurrence of a petrogenic contribution. A pyrolytic contribution constituted mainly by fossil fuel combustion derived PAH was also observed. The results of the stepwise multiple regression analysis performed with chemical data and benthic ecological descriptors demonstrated that not only total PAH concentrations but also specific concentration ratios or indices such as >= C24:< C24, An/178 and Fl/Fl + Py, are determining the structure of benthic communities within the study area. According to the BIO-ENV results petroleum related variables seemed to have a main influence on macrofauna community structure. The PCA ordination performed with the chemical data resulted in the formation of three groups of stations. The decrease in macrofauna density, number of species and diversity from groups III to I seemed to be related to the occurrence of high aliphatic hydrocarbon and PAH concentrations associated with fine sediments. Our results showed that macrobenthic communities in the northeast portion of Todos os Santos Bay are subjected to the impact of chronic oil pollution as was reflected by the reduction in the number of species and diversity. These results emphasise the importance to combine in multivariate approaches not only total hydrocarbon concentrations but also indices, isomer pair ratios and specific compound concentrations with biological data to improve the assessment of anthropogenic impact on marine ecosystems. (c) 2008 Elsevier Ltd. All rights reserved.