999 resultados para Desnutrição - Fatores de risco
Resumo:
OBJETIVO: Analisar aspectos clnico-laboratoriais da presena de doena coronariana em pacientes portadores de estenose artica e analisar a influncia de fatores de risco para o desenvolvimento de coronariopatia obstrutiva. MTODOS: Estudamos 65 pacientes portadores de estenose artica severa com indicao de cirurgia, com idade entre 51 a 85 anos, entre os quais havia 40 mulheres. Da realizao da cinecoronariografia resultaram dois grupos: 26(40%) com coronariopatia obstrutiva e 39(60%) sem leses em artrias coronrias. Foram analisados os antecedentes pessoais para doena coronariana (hbito de fumar, dislipidemia, diabetes mellitus, hipertenso arterial, antecedentes familiares, sedentarismo e alcoolismo), eletrocardiograma, ecocardiograma com Doppler e exames laboratoriais (glicemia, colesterol total e fraes, triglicrides, Apo A1 e B, fibrinognio, lipoproteina(a) e taxa fracional de remoo de triglicrides e colesterol nos dois grupos. RESULTADOS: Na anlise da idade, o grupo com coronariopatia obstrutiva apresentou faixa etria mais elevada com significncia estatstica (p<0,0001). A identificao de sinais de isquemia em parede anterior no eletrocardiograma apresentou relao significante com obstruo em artria interventricular anterior (p<0,002). A anlise univariada mostrou diferena significante entre os grupos em relao s mdias das variveis gradiente artico (p= 0,041), HDL (p=0,042) e fibrinognio (p=0,047). O grupo com doena coronariana apresentou mdia do gradiente e HDL menor que os sem coronariopatia obstrutiva. Na varivel fibrinognio, o grupo sem doena coronariana apresentou mdia com nveis menores comparados aos dos portadores de coronariopatia. A anlise multivariada pelo mtodo da regresso logstica mostrou como varivel independente para coronariopatia os nveis de fibrinognio ( p<0,039). CONCLUSO: O fibrinognio foi fator de risco independente para a associao de coronariopatia obstrutiva com estenose artica.
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OBJETIVO: Determinar a sensibilidade, a especificidade e o risco de eventos cardiovasculares em pacientes com Duke-escore (DE) baixo, intermedirio e alto risco, em comparao com a presena (ou no) de defeitos de perfuso cintilografia do miocrdio. MTODOS: Estudo prospectivo, consecutivo, com 173 pacientes com 2 ou mais fatores de risco para doena arterial coronariana (DAC), que foram submetidos cintilografia de perfuso do miocrdio com tetrofosmin marcado com tecncio-Tc 99m (CPM) e ao teste ergomtrico (aplicando-se o DE), de um bairro de Curitiba, entre janeiro de 2003 a fevereiro de 2004. Os pacientes tiveram seguimento de 131 meses e 162 completaram o acompanhamento. Foi avaliada a presena de morte, angina, infarto agudo do miocrdio, angioplastia coronariana e revascularizao do miocrdio. RESULTADOS: A mdia do DE dos pacientes que apresentaram eventos (18) foi de -0,27 (95% IC= -3,97 a +3,91) e daqueles livres de eventos (144) foi de +4,92 (95% IC= +4,03 a +5,81), com p<0,00069. A sensibilidade do DE foi de 72,22% e da CPM foi de 77,78%, sem diferena estatstica, com p=0,21. A especificidade do DE foi de 54,17% e a da CPM foi de 88,19%, com p<0,0001. A curva de Kaplan-Meier demonstrou que 94% dos pacientes com DE baixo risco permaneceram livres de eventos em 01 ano. Em contraste, todos os de alto risco apresentaram eventos no mesmo perodo. Os que apresentaram DE de intermedirio risco apresentaram 15% de eventos em 01 ano. CONCLUSO: O DE foi to sensvel quanto CPM em determinar o risco para DAC em um ano. Os pacientes com DE <-0,27 tiveram maior risco de eventos cardacos.
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OBJETIVO: Comparar perfil clnico e cirrgico entre dois grupos de pacientes submetidos a Cirurgia de Revascularizao Miocrdica (CRM) no Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul, com intervalo de 10 anos; observar sua influncia na mortalidade hospitalar e verificar previsibilidade deste resultado mediante escore de risco. MTODOS: Estudo de coorte retrospectivo, envolvendo 307 pacientes submetidos a CRM isolada em perodo semestral de 1991/92 (grupo INICIAL, n=153) ou 2001/02 (grupo ATUAL, n=154). Foram analisados caractersticas demogrficas, doenas cardacas, co-morbidades e eventos operatrios, visando comparao entre grupos e definio do escore de risco de morte hospitalar (conforme Cleveland Clinic). RESULTADOS: O grupo ATUAL tinha idade mais avanada, condio cardaca mais grave (classe funcional, prevalncia de insuficincia cardaca e nmero de vasos com leso severa) e maior prevalncia de co-morbidades. Os pacientes iniciais mostraram maior prevalncia na indicao cirrgica de urgncia. No ocorreu diferena no escore mdio de risco calculado para ambos os grupos (2,8 + 3,1 no INICIAL e 2,2 + 2,5 no ATUAL) ou na mortalidade hospitalar (respectivamente 3,3% e 1,9%), valores comparveis com os comunicados pela Cleveland Clinic (para escore de risco 3, mortalidade prevista de 2,0 %, com limite de confiana 95% de 0-4,3% e mortalidade real em estudo de confirmao de 3,4%). CONCLUSO: Pacientes atualmente submetidos a CRM so mais idosos e em pior condio clnica (cardaca e sistmica) que os operados h 10 anos, mas a pontuao no escore de risco e a mortalidade hospitalar foram discretamente aumentadas no grupo inicial. Para isto, pode ter contribudo maior prevalncia de cirurgias de urgncia. Um escore de risco pode ser utilizado para identificar pacientes que requerem maiores cuidados e predizer o resultado cirrgico.
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OBJETIVO: Estudar os fatores associados hipertenso arterial (HA) e ao diabete melito (DM) em trabalhadores de empresa metalrgica e siderrgica com unidades em So Paulo e Rio de Janeiro, mediante um modelo hierrquico de risco. MTODOS: Este um estudo transversal. Foram obtidas informaes sobre variveis demogrficas, ocupacionais, do estilo de vida, perfil lipdico, glicemia de jejum e presso arterial de 3.777 empregados, e realizadas anlise estatstica descritiva e anlise de regresso logstica mltipla hierarquizada. RESULTADOS: A prevalncia de HA foi de 24,7%, e a anlise de regresso hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das caractersticas demogrficas, trabalhar em metalurgia, estresse intenso no trabalho, sedentarismo, consumo de lcool, ndice de massa corporal superior a 25, colesterol alterado e triglicrides alterados estiveram associados com a HA. A prevalncia de DM foi de 11,5%, e a anlise de regresso hierarquizada indicou que sexo masculino e idade acima de quarenta anos apresentaram risco estatisticamente significativo. Independentemente das caractersticas demogrficas, as mesmas condies estiveram associadas com a DM. CONCLUSO: Os dados evidenciaram que o trabalhador acima de quarenta anos uma prioridade para aes de interveno que possam favorecer a preveno dos dois agravos. Nessas aes, deve-se dar ateno especial alimentao e prtica de exerccios fsicos, que favoreceriam o controle da obesidade e da alterao do perfil lipdico.
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OBJETIVO: Determinar a associao entre ndice de massa corporal (IMC) e circunferncia abdominal (CA) com fatores de risco para doenas cardiovasculares. MTODOS: Estudou-se 231 servidores da Universidade Federal de Viosa, sendo 54,1% do sexo masculino (21-76 anos). Analisou-se glicemia de jejum, colesterol total e fraes, triglicrides, presso arterial, IMC, CA, relao cintura-quadril e percentual de gordura corporal. Informaes sobre tabagismo, ingesto de bebidas alcolicas e atividade fsica tambm foram obtidas. RESULTADOS: As freqncias de sobrepeso/obesidade foram bastante elevadas, principalmente em mulheres. A obesidade abdominal foi observada em 74% das mulheres e 46,1% dos homens. Os homens apresentaram valores mdios e medianos de colesterol total, HDL, triglicrides, IMC e percentual de gordura corporal maiores do que as mulheres (p<0,05). O sedentarismo apresentou-se como fator de risco para obesidade e o tabagismo e o consumo de bebidas alcolicas foram mais freqentes entre homens e entre eutrficos. A maioria das correlaes entre ndices antropomtricos e fatores de risco foram significativas, entretanto apresentaram-se fracas. A CA foi o indicador antropomtrico que se correlacionou mais fortemente e com maior nmero de variveis. Observou-se que com o aumento do IMC e da gordura abdominal houve elevao principalmente da glicemia, dos triglicrides, da presso arterial e reduo do HDL. A freqncia de sndrome metablica foi maior no grupo sobrepeso/obesidade e em homens. CONCLUSO: Neste estudo, a freqncia de fatores de risco cardiovascular aumentou com aumento do IMC e CA.
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OBJETIVO: Avaliar a prevalncia da doena arterial coronariana (DAC) em portadores de aneurisma de aorta (AA), bem como as diferenas relacionadas s diferentes topografias. Descrever os principais fatores de risco para DAC relacionados a esta associao e suas eventuais diferenas de acordo com as diferentes topografias. MTODOS: Estudo prospectivo, aberto, no randomizado que avaliou 95 pacientes (62 homens, 33 mulheres, idade 63 11,8 anos) com AA. Todos os pacientes, assintomticos para DAC, possuam tomografia computadorizada de aorta e angiografia coronariana. De acordo com a topografia do AA, eles foram divididos em trs grupos: 1) pacientes com AA torcica (AAT); 2) com AA toracoabdominal (ATA) e 3) com AA abdominal (AAA). Foi criado um banco de dados com as informaes clnicas e de exames complementares. A anlise estatstica realizada com o teste t de Student ou anlise de varincia (ANOVA) para as variveis contnuas e qui-quadrado para as categricas, sendo considerado p significante quando < 0,05. RESULTADOS: A prevalncia de DAC foi de 63,1%, e o AAA apresentou maior prevalncia quando comparado ao AAT e ATA (76% vs. 70% vs. 30%, p = 0,001). A anlise comparativa dos fatores de risco para DAC de acordo com a topografia do AA revelou que os pacientes com AAA eram mais tabagistas (74,5% vs. 42,3% vs. 60%, p = 0,01) e dislipmicos (54,2% vs 19,9% vs 60%, p = 0,007). Quanto gravidade das leses coronarianas na populao de pacientes com AA, 12 (20%) possuam pelo menos uma leso coronariana > 70% e 19 (31,6%) > 50%. Quinze pacientes (25%) eram uniarteriais, 11 (18%) biarteriais e 34 (57%) triarteriais. CONCLUSO: Em portadores de AA a prevalncia de DAC assintomtica elevada, principalmente naqueles com AAA. Os resultados deste estudo sugerem a necessidade de uma estratificao diagnstica para DAC nos portadores de AA, principalmente nos com AAA.
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OBJETIVOS: Estabelecer o grau de associao entre fatores de risco cardiovascular e a presena de doena arterial coronria (DAC) em um grupo de pacientes submetidos a cintilografia de perfuso do miocrdio (CPM). MTODOS: Foram estudados 7.183 pacientes submetidos a CPM. Utilizando anlise de regresso logstica, avaliou-se a razo de chances dos seguintes fatores de risco: idade, sexo, antecedentes familiares, ndice de massa corprea, tabagismo, dislipidemia, diabetes melito (DM) e hipertenso arterial sistmica. Definiram-se como indicativas da presena de DAC as seguintes condies: infarto, revascularizao, angioplastia ou alterao na CPM. Analisou-se a amostra global de pacientes bem como os indivduos masculinos e femininos separadamente. Caracterizou-se tambm a importncia dos fatores de risco por faixas etrias. RESULTADOS: Observou-se associao estatisticamente significativa entre a idade e o sexo dos pacientes e a presena de DAC. Para o sexo feminino, o DM apareceu como o principal fator de risco controlvel para DAC. Para o masculino, vrios fatores de risco controlveis foram associados presena de DAC, destacando-se o DM e a dislipidemia. Na anlise por faixas etrias alguns fatores de risco passaram a apresentar associao mais expressiva. CONCLUSO: Os principais fatores de risco para DAC foram o envelhecimento e o sexo masculino. Dos fatores de risco passveis de serem controlados, os que apresentaram maior associao com a presena de DAC foram o DM e a dislipidemia no homem e o DM na mulher. Para faixas etrias especficas destacaram-se o tabagismo para homens jovens, o DM e o tabagismo para mulheres entre 40 e 50 anos.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia da hipertenso arterial (HA) e de alguns fatores de risco cardiovasculares na populao adulta de uma capital brasileira. MTODOS: Estudo descritivo, observacional e transversal, de base populacional, fundamentado em inqurito domiciliar de amostra aleatria simples (>18a). Questionrios padronizados, colhidas informaes sociodemogrficas, realizadas medidas de PA (duas tomadas), peso, altura, circunferncia abdominal. Dados armazenados (programa Microsoft Access) e analisados atravs do programa Epi Info 6. Foi considerada ltima medida da PA (critrio de HA ±140x90 mmHg). RESULTADOS: Avaliamos 1.739 pessoas (87% do previsto). Predomnio do sexo feminino (65,4%), mdia de idade de 39,7 anos (±15,6). A prevalncia de HA foi de 36,4%, sendo maior entre homens (41,8%) que entre mulheres (31,8%). Encontrada correlao positiva da HA com IMC, circunferncia da cintura (CC) e faixa etria, enquanto o sexo feminino representou fator de proteo para o risco de hipertenso. Prevalncia de sobrepeso 30,0% e de obesidade 13,6%. Sobrepeso maior entre as mulheres e obesidade entre os homens. Tabagismo teve prevalncia de 20,1%, mais freqente entre homens (27,1%) que entre mulheres (16,4%). Sedentarismo presente em 62,3% da populao, sem diferenas entre os sexos. Hbito da ingesto regular de bebidas alcolicas em 44,4% dos indivduos, mais freqente entre homens. CONCLUSO: Indicadores de HA e de outros fatores de risco cardiovascular (em particular sobrepeso/obesidade) mostram-se elevados. Esses dados reforam a necessidade da implementao de medidas objetivas em mbito nacional, visando combater esses agravos sade, com vistas reduo da morbidade e mortalidade por DCV.
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OBJETIVO: Analisar a evoluo a longo prazo de pacientes submetidos a valvoplastia mitral percutnea por balo com a tcnica do balo de Inoue versus a tcnica do balo nico Balt, identificando os fatores que predisseram bito e eventos maiores (bito, nova valvoplastia mitral por balo ou cirurgia valvar mitral). MTODOS: O perodo de seguimento, nos grupos do balo nico e do balo de Inoue, foi de 54 ± 31 (1 a 126) meses e de 34 ± 26 (2 a 105) meses, respectivamente (p < 0,0001). O balo nico Balt foi usado em 254 (84,1%) pacientes e o balo de Inoue, em 48 (15,9%). RESULTADOS: Foram encontrados os seguintes dados, respectivamente, no grupo do balo de Inoue e do balo nico: idade, 36,9 ± 10,4 (19 a 63) anos e 38,0 ± 12,6 (13 a 83) anos (p = 0,5769); escore ecocardiogrfico, 7,5 ± 1,3 pontos e 7,2 ± 1,5 pontos (p = 0,1307); sexo feminino, 72,9% e 87,4% (p = 0,0097); fibrilao atrial, 10,4% e 16,1% (p = 0,4275); mortalidade no seguimento, 2,1% e 4,3% (0,6984); e eventos maiores, 8,3% e 17,7% (p = 0,1642). No houve, na anlise univariada e nas curvas de Kaplan-Meier, diferena entre as tcnicas de Inoue e do balo nico Balt para sobrevida e sobrevida livre de eventos maiores. Na anlise multivariada, idade > 50 anos e escore ecocardiogrfico > 8 predisseram, independentemente, bito, e escore ecocardiogrfico > 8 e rea valvar mitral ps-procedimento < 1,50 cm predisseram eventos maiores. CONCLUSO: No houve diferena na evoluo a longo prazo dos pacientes submetidos a tcnica de Inoue versus a do balo nico. Predisseram bito e/ou eventos maiores: idade > 50 anos, escore ecocardiogrfico > 8 e rea valvar mitral ps-procedimento < 1,50 cm.
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FUNDAMENTO: Identificao de fatores de risco pr-operatrios na cirurgia cardaca valvar visa melhor resultado cirrgico pela possvel neutralizao de condies relacionadas com morbi-mortalidade aumentada. OBJETIVO: Este estudo objetiva identificar fatores de risco hospitalar em pacientes submetidos a implante de bioprtese de pericrdio bovino. MTODOS: Estudo retrospectivo incluindo 703 pacientes consecutivos submetidos a implante de pelo menos uma bioprtese de pericrdio bovino St. Jude Medical-Biocor de setembro de 1991 a dezembro de 2005 no Instituto de Cardiologia do RS, sendo 392 articos, 250 mitrais e 61 mitro-articos. Analisadas as caractersticas sexo, idade, ndice de massa corporal, classe funcional (New York Heart Association - NYHA), frao de ejeo, leso valvar, hipertenso arterial sistmica, diabete melito, funo renal, arritmias cardacas, cirurgia cardaca prvia, revascularizao miocrdica, plastia tricspide e carter eletivo, de urgncia ou de emergncia da cirurgia. Desfecho primordial foi mortalidade hospitalar. Utilizou-se regresso logstica para examinar relao entre fatores de risco e mortalidade hospitalar. RESULTADOS: Ocorreram 101 (14,3%) bitos hospitalares. Caractersticas significativamente relacionadas mortalidade aumentada foram sexo feminino (p<0,001), idade superior a 70 anos (p=0,004), fibrilao atrial (p=0,006), diabete melito (p=0,043), creatinina > 2,4mg/dl (p=0,004), classe funcional IV (p<0,001), leso valvar mitral (p<0,001), cirurgia cardaca prvia (p=0,005), plastia tricspide (p<0,001) e carter cirrgico emergencial (p<0,001). CONCLUSO: Observada mortalidade aceita pela literatura, justificvel pela prevalncia de alguns fatores de risco, tendo elevado nvel de significncia sexo feminino, idade superior a 70 anos, classe funcional IV, plastia tricspide e carter emergencial. A possvel neutralizao destes poder contribuir para reduo da mortalidade hospitalar na cirurgia valvar.
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OBJETIVO: Identificar a concomitncia de fatores de risco para acidente vascular cerebral e de disfuno na cognio de idosos acima de 60 anos. MTODOS: Idosos com diferentes graus de risco de acordo com a escala de Framinghan para acidente vascular cerebral (AVC) tiveram comparadas suas habilidades cognitivas. O risco de evento isqumico cerebral foi calculado pela escala de Framingham para AVC. Os instrumentos neuropsicolgicos aplicados foram os testes de memria seletiva de Buschke, fluncia verbal (animais), desenho do relgio, teste de aprendizado auditivo verbal de Rey, dgito span e vocabulrio. O estudo foi feito com uma amostra randmica e representativa de todos os 200 idosos residentes na rea de abrangncia de uma unidade de ateno primria de sade (posto Morada das Flores, Porto Alegre). Foi includo no estudo um nmero representativo de 46 idosos. RESULTADOS: Os idosos com escore de risco obtiveram um desempenho inferior em testes de memria (SOL com p=0,02) e na capacidade de planejamento (Teste do relogio com p=0,03). A presena de diabetes manteve-se como fator associado ao desempenho da evocao tardia do teste de aprendizado auditivo verbal de Rey (p=0,04). CONCLUSO: A presena de fatores de risco para AVC esteve associada com pior performance cognitiva em funes de memria e em funes executivas em idosos.
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OBJETIVO: Determinar a prevalncia de fatores de risco (FR) para doena arterial coronariana (DAC) e isquemia miocrdica em uma amostra de diabticos assintomticos atendidos ambulatorialmente. MTODOS: De 80 diabticos tipo 2 inicialmente recrutados no ambulatrio de endocrinologia do nosso Hospital Universitrio, sem sintomas e/ou diagnstico de DAC, apenas 61 completaram o protocolo da pesquisa, sendo 52,5% do sexo feminino, com uma mdia de idade de 56,3±10,9anos. Os pacientes foram submetidos a entrevista procurando-se identificar os FR e realizao de eletrocardiograma, ecocardiograma e cintilografia miocrdica perfusional (CMP), em repouso e sob estresse. De acordo com o resultado da CMP, foram distribudos em dois grupos: um isqumico e outro normal. RESULTADOS: Os FR identificados foram: sexo masculino (48%), idade > 55 anos (51%), histria familiar de doena aterosclertica precoce (16%), passado de tabagismo (46%), hipertenso arterial (44%), sedentarismo (62%), sobrepeso / obesidade (67%), HDL-colesterol < 45 mg/dl (69%), LDL-colesterol > 100 mg/dl (85%) e triglicrides > 150 mg/dl (54%). A CMP foi positiva para isquemia em 15% dos pacientes. As variveis associadas a esse diagnstico foram sexo masculino (p=0,007), HDL baixo (p=0,046), histria de tabagismo (p=0,038), hipertrofia ventricular esquerda (HVE) (p=0,043) e frao de ejeo do ventrculo esquerdo (FEVE) < 60% (p=0,01). CONCLUSO: Observou-se uma alta prevalncia de FR associados, bem como uma expressiva prevalncia, de 15%, de isquemia miocrdica. Sexo masculino, HDL-colesterol baixo, passado de tabagismo, HVE e FEVE < 60% foram as variveis identificadas como preditoras do diagnstico de isquemia miocrdica.
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OBJETIVO: Estimar a prevalncia de fatores de risco cardiovasculares na populao adulta do municpio de Luzerna, Santa Catarina. MTODOS: Estudo transversal com adultos de 20 a 59 anos (n = 411), de ambos os sexos. Foi estimada a prevalncia de hipertenso arterial sistmica, diabetes, dislipidemia, obesidade, circunferncia abdominal alterada e tabagismo. Realizou-se a distribuio de freqncia simples das variveis de interesse e teste de associao do Qui-quadrado. RESULTADOS: A taxa de resposta foi igual a 85,9%. As seguintes prevalncias foram encontradas: hipertenso arterial sistmica: 14,7%; diabetes: 2,3%; dislipidemia: 18,7%; obesidade: 15,6%; circunferncia abdominal alterada: 24,1%; e tabagismo: 15,6%. Verificamos que 52,4% dos indivduos no possuam nenhum dos fatores de risco; 22,4% apresentavam um fator e 13,6%, 6,8%, e 4,9% apresentavam dois, trs e quatro ou mais fatores associados, respectivamente. CONCLUSO: A populao analisada apresentou prevalncias baixas de hipertenso, diabetes e menor agrupamento de fatores de risco em um mesmo indivduo, quando comparada a outros dados relatados na literatura.