1000 resultados para Crianças Linguagem
Resumo:
Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianças caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Lngua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.
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abstract: Cape Verde is a country of bilingual characteristics, where coexist two languages: the mother tongue the Creole of Cape Verde (CCV) or the Capeverdian Language (LCV) and the Non Maternal language the Portuguese that is the official language and, therefore, the language used in the process of education and learning. This situation generates conflicts so much to linguistic level as to cultural level. The two languages presents some lexical resemblances, what drives, many times, to misconceptions and linguistics errors that complicate children in the learning, in particular, of reading that constitute the base for the learning of others knowledge. The learning of reading, in the Non Maternal language, requires a development of the oral language in Portuguese Language, which stimulates the reasoning of the child through playful exercises and cognitivists and construtivists approaches. In this way, the competences of phonological processing in the acquisition of the competences of reading are important for the discrimination of written text and favor the learning and the development of reading. The child, through the discovery, begins to elaborate concepts in the way to obtain a relation with the written language, by functional form. Adopting a methodology of case study and through questionnaires, direct observation and collect of documentary information, this dissertation presents and analyzes connected aspects to the literacy of capeverdian children in the beginning of the schooling and to the learning of reading as basic support for the learning of Non Maternal language. The subsidies collected by the study, presented in this dissertation will contribute for the education progress of reading and, also, for implement successfully the learning of reading of the students, developing to practical of reading and the expectations in uncover the multiplicity of the dimensions of experience in that domain and contribute for a relative comprehension of written and reading modes.
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Cabo Verde um pas de caractersticas bilingue, onde coexistem duas lnguas: a Lngua Materna o Crioulo de Cabo Verde (CCV) ou a Lngua Caboverdiana (LCV) e a Lngua No Materna o Portugus que a lngua oficial e, portanto, a lngua utilizada no processo de ensino e de aprendizagem. Esta situao gera conflitos tanto a nvel lingustico como a nvel cultural. As duas lnguas apresentam algumas semelhanas lexicais, o que conduz, muitas vezes, a equvocos e erros lingusticos que dificultam a criana na aprendizagem, em particular, da leitura que constitui a base para a aprendizagem de outros saberes. A aprendizagem da leitura, na Lngua No Materna, requer um desenvolvimento da linguagem oral em Lngua Portuguesa, para que o raciocnio da criana seja estimulado atravs de exerccios ldicos e abordagens cognitivistas e construtivistas. Deste modo, as competncias de processamento fonolgico na aquisio das competncias da leitura so importantes para a discriminao do texto escrito e favorecem a aprendizagem e o desenvolvimento da leitura. A criana, atravs da descoberta, comea a elaborar conceitos no sentido de conseguir realizar de forma funcional a sua relao com a lngua escrita. Adoptando uma metodologia de estudo de caso, e atravs de questionrios, observao directa e recolha de informao documental, esta dissertao apresenta e analisa aspectos ligados alfabetizao de crianças caboverdianas no incio da escolaridade e aprendizagem da leitura como suporte bsico para a aprendizagem da Lngua No Materna. Os subsdios recolhidos ao longo deste estudo, apresentados nesta dissertao contribuiro para fazer progredir o ensino da leitura e, tambm, para implementar com sucesso a aprendizagem da leitura por parte dos alunos, desenvolvendo a prtica da leitura e as expectativas em descobrir a multiplicidade das dimenses da experincia nesse domnio e contribuir para uma relativa compreenso das competncias do modo oral e do escrito.
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A Educao Inclusiva considera a sala de aula como o local fundamental para o ensino de todas as crianças. A incluso , neste sentido, uma expresso chave, assimilada pela linguagem da legislao, do discurso poltico, e pelas actuais tendncias acadmicas e pedaggicas. No obstante, os alunos com Necessidades Educativas Especiais (N.E.E.) colocam s escolas srios problemas, os quais, devido sua intensidade e variabilidade, questionam, sem dvida, o sentido da Educao escolar demasiado centrada nos contedos acadmicos. A necessria reorganizao das modalidades de trabalho com estes alunos requer cuidados especiais nos ambientes educativos e no papel frequentemente atribudo ao professor. Desta forma, as mudanas aconselhadas devem ter em conta as prticas dos professores e considerar certamente as suas atitudes. O objectivo geral deste estudo procurar aceder a um conhecimento mais actualizado sobre as concepes e prticas dos professores de uma instituio pblica de Ensino Secundrio, na cidade da Praia, face incluso educativa dos alunos com N.E.E. nas classes do regular. As tcnicas e instrumentos utilizados para a recolha de dados foram, designadamente, o inqurito por questionrio passado a 38 professores de uma escola pblica do Ensino Regular. A natureza do objecto de estudo induziu a um desenho de investigao de natureza interpretativa de carcter descritivo - Estudo de caso. Com base na anlise dos dados recolhidos, foi possvel identificar aspectos relevantes sobre o que pensam os professores relativamente ao tema em estudo, e concluir que estes profissionais manifestam-se recetivos incluso educativa das crianças com N.E.E. no sistema regular de ensino. Identificam ainda alguns constrangimentos que se colocam aos professores e s escolas, no sentido de um atendimento de qualidade e promoo do sucesso educativo de todos os alunos.
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O presente estudo com caris cientfico intitulado, Intervenes de Enfermagem s Crianças com Deficincia Auditiva, tem como questo de investigao quais as estratgias adoptadas pelos enfermeiros na prestao de cuidados de enfermagem as crianças com deficincia auditiva no Servio de Pediatria do Hospital Baptista de Sousa? Na tentativa de dar resposta a pergunta de partida traou-se o seguinte objectivo geral descrever as estratgias adoptadas pelos enfermeiros na prestao de cuidados s crianças com deficincia auditiva no servio de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A audio o sentido que nos permite perceber os sons sua perda pode ser parcial ou total podendo ser congnita ou adquirida. A linguagem preconizada como melhor forma de comunicao com deficientes auditivos a linguagem de sinais. A metodologia adoptada teve carcter descritivo e exploratrio com anlise qualitativa. Os sujeitos do estudo foram cinco enfermeiros do servio de pediatria do Hospital Baptista Sousa. A colecta de dados foi realizada nos meses de Julho a Agosto de 2015 atravs de entrevista semiestruturada. Aps a discusso e anlise dos dados, os mesmos foram agrupados conforme os objectivos do estudo, resultando em trs categorias: 1 caracterizao geral; II percepo dos enfermeiros em relao a deficincia auditiva; III atendimento do deficiente auditivo. Os resultados demonstraram que a principal limitao encontrada pelos enfermeiros a barreira na comunicao e que necessitam aprimorar seu conhecimento na comunicao com o deficiente auditivo a fim de prestar um cuidado individualizado a estes utentes. Cabe salientar que os enfermeiros demonstraram no terem formao na rea da deficincia, tendo que criar suas estratgias na comunicao com as crianças com deficincia auditiva. No entanto, relataram que, durante sua vida acadmica e profissional, no receberam informaes especficas sobre como cuidar e se comunicar com as crianças com deficincia auditiva, o que gerou uma limitao de conhecimentos.Conclui-se com este estudo que os enfermeiros de So Vicente esto fracamente capacitados para o atendimento de crianças com deficincia auditiva. E que a barreira na comunicao a principal causa para que haja lacunas quanto as intervenes de enfermagem.
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A interao a um s tempo complementar e conflitiva de trs temas: linguagem, cultura e alteridade, constituem o eixo de um debate sobre a infncia e a criana portadora de marcas sociais e tnicas. Na medida em que a percepo do social se prende a princpios e a valores considerados universais, verdadeiros, legtimos e nicos, que precisam ser relativizados, questiona-se o fato de a cultura e a alteridade se expressarem por linguagens nem sempre visveis e explcitas, que exigem um olhar atento e aprofundado nas muitas realidades do campo social e no seu cotidiano como meio de compreender-lhes seus muitos significados. Crianças pobres de periferia urbana e do meio rural, crianças brancas, negras e mestias e, ainda, crianças de rua, emprestam-nos suas falas e imagens construdas com desenhos, para expressar a sua percepo do meio em que vivem. Tais expresses referem-se tambm escola que a est, a seus processos e agentes para dizer, por meio de outras linguagens, como olham seu mundo e como so olhados por ele.
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Esta pesquisa analisa o desenvolvimento da habilidade de produzir textos dissertativos em crianças da 4. srie, relacionando com o contexto em que foram produzidos. Este estudo justifica-se devido escassez de trabalhos lingsticos na rea, bem como ao alto ndice de fracasso dos alunos nesta modalidade de texto. Coletou-se a produo escrita de crianças de rede pblica, durante um perodo de trs meses. O material foi analisado buscando-se identificar os operadores argumentativos, os tipos de argumentos utilizados e o estgio da capacidade argumentativa dessas crianças. O estudo sugere que a introduo do texto argumentativo nas sries iniciais do 1 grau, alm de proporcionar mais chances de sucesso aos alunos na produo deste tipo de texto ao trmino do 2 grau, certamente facilitar o desenvolvimento de uma postura crtica, possibilitando aos alunos refletirem sobre a realidade social onde vivem.
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O artigo apresenta um estudo do processo de produo de textos escritos vivenciado por dez crianças de 6 anos em uma classe de alfabetizao. O trabalho pedaggico realizado pela professora tem relevncia terica e metodolgica para este estudo. Dois objetivos foram definidos: (i) caracterizar as estratgias utilizadas pelas crianças para se aproximarem das convenes do sistema de escrita, notadamente, o princpio alfabtico e a segmentao do texto em palavras; e (ii) caracterizar a atividade de elaborao e reelaborao do conhecimento lingstico, evidenciando a atividade epilingstica das crianças e deixando emergir o sujeito da/na linguagem. So analisados 115 textos, produzidos ao longo de um semestre. utilizada uma metodologia de investigao indiciria, com base em Ginzburg (1989). A anlise dos dados apontou estratgias singulares e estratgias comuns de aproximao do sistema de escrita pelas crianças. Os saberes advindos dos textos escritos a que as crianças tm acesso, principalmente, organizaram as suas produes. A atividade epilingstica se manifestou durante todo o perodo estudado, em vrios nveis. Concluo que o percurso de produo dos textos escritos prprio de cada sujeito: o processo funda-se na escrita social e converge para a escrita social por caminhos singulares.
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Esta pesquisa teve como objetivo investigar a relao entre o desempenho em leitura e escrita de palavras e de texto de 110 crianças de 2 srie de escolas pblicas e o julgamento do professor sobre tais habilidades. Foram encontradas correlaes significativas entre o desempenho dos alunos e a percepo do professor sobre essas habilidades. A avaliao do professor sobre a competncia em leitura do aluno ao final do ano letivo mostrou-se um fator sensvel na determinao de diferenas de desempenho dos alunos. Apesar das correlaes positivas encontradas, houve algumas discrepncias entre o julgamento do professor e as avaliaes. O estudo sugere que o professor tem um conhecimento que o habilita a classificar as habilidades de leitura e escrita de seus alunos de forma relacionada ao desempenho deles, do ponto de vista da avaliao com base na psicologia cognitiva.
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Este texto discute a importncia da brincadeira infantil para o desenvolvimento da linguagem oral nas crianças. o desdobramento de pesquisa que investigou o trabalho com a linguagem em uma instituio educativa infantil que atende crianças de 2 a 6 anos de idade. O estudo de caso utilizou como tcnica de coleta dos dados a observao participante. Conclui que as crianças recriam, nas brincadeiras, situaes vivenciadas nas diversas esferas de comunicao humana das quais participam e, portanto, que as brincadeiras so de natureza cultural. Acentua, ainda, a importncia do trabalho colaborativo para o desenvolvimento infantil
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A incessante procura de conhecer o ser humano origina uma enorme necessidade, por parte dos cientistas, de descobrir o processo psicolgico do prprio Homem. A Sndrome de Asperger uma desordem pouco comum, todavia importante na preveno do processo psicolgico de crianças que, por vezes, tardiamente, diagnosticado devido falta de conhecimento por parte dos profissionais, nomeadamente dos professores e educadores. Esta Sndrome bastante recente na divulgao cientfica e encontra-se em uso geral nos ltimos quinze anos. Parece representar uma desordem neurobiolgica que muitas vezes classificada como uma Pervasive Developmental Disorders (PDD). caracterizada por desvios e anormalidades em trs amplos aspectos do desenvolvimento: interaco social, uso da linguagem para a comunicao e certas caractersticas repetitivas ou perserverativas sobre um nmero limitado, porm intenso, de interesses. Sintetizando, o presente trabalho confere duas abordagens: o enquadramento terico e o enquadramento emprico. A primeira apresenta uma reviso da literatura sobre a incluso, as representaes sociais e a Sndrome de Asperger e segunda a investigao, a apresentao e a discusso dos resultados segundo um inqurito por questionrio atravs de uma anlise de contedo (grficos). A concluso deste estudo revela-nos que os resultados dos inquritos e a comparao das representaes dos docentes do 1 Ciclo, do ano 2008 e do ano 2011, face a crianças com Sndrome de Asperger so favorveis.
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O trabalho Comunicao e linguagem na Sndrome de Down surgiu da necessidade de aprofundar o conhecimento sobre esta patologia e perceber a forma de estar to especial destas crianças, para poder dar-lhes o melhor enquanto educador. Atenta nos objectivos profissionais, planeou-se um estudo, onde se tentasse reflectir sobre a problemtica da Sndrome de Down e assim, salientar o facto de que uma criana ou jovem com esta problemtica pode ter uma vida integrada na sociedade. Pretende-se ainda compreender os mecanismos de comunicao e linguagem, pois a linguagem verbal o instrumento ou meio de comunicao e representao por excelncia. A linguagem um dos aspectos mais importantes a ser desenvolvido por qualquer criana, para que possa relacionarse com as outras pessoas e integrar-se no seu meio social. Neste sentido, fez-se um estudo para perceber se os educadores esto sensibilizados para esta problemtica e se procuram encontrar estratgias e recursos que facilitem e desenvolvam a comunicao e a linguagem promovendo a motivao e a igualdade de oportunidades criana com Sndrome de Down, considerando as suas necessidades e especificidades no desenvolvimento da planificao pedaggica para todo o grupo.
Resumo:
Este texto um recorte de minha pesquisa de doutorado que teve como questo central: qual o significado da arquitetura escolar na constituio do currculo da educao infantil para os arquitetos, para os professores e para as crianças? Nosso objetivo foi desvelar a relao entre arquitetura e currculo, tomando como hiptese que tanto a arquitetura quanto o currculo no so neutros e podem estimular ou inibir a prtica pedaggica das professoras na escola infantil. Para a elucidao dessa questo, desenvolvemos uma pesquisa etnogrfica, especificamente em uma escola da cidade de Uberlndia (MG - Brasil). Realizamos, ainda, entrevistas com a equipe multidisciplinar (arquitetos, diretores, professores) da escola e uma pesquisa de campo com registros de observaes da aula (Dirios de Bordo) das professoras envolvidas na pesquisa. Na anlise dos dados as categorias que nos auxiliaram na compreenso da nossa temtica foram: espao facilitador, espao inibidor, espao como promoo social, espao promotor de autonomia, espao como contato social e de privacidade. Pode-se concluir que a escola tem sua arquitetura construda para a Educao Infantil, o que possibilita diferentes atividades curriculares e concepes de infncia no seu cotidiano e que a parceria entre a comunidade escolar e o arquiteto envolvido na construo importante, como oportunidade de aprendizagem mtua sobre a otimizao das relaes entre arquitetura e currculo.
Resumo:
O presente trabalho resulta de um estudo terico sobre as crianças portadoras de sndrome de Down, partindo da seguinte questo: como que a famlia e a escola podem intervir para promover o desenvolvimento da linguagem na criana com sndrome de Down? Para tal, iremos pesquisar vrios autores para orientar esta investigao. Descrevem-se nela notas e conceitos fundamentais para o desenvolvimento integral da criana com sndrome de Down, tais como: uma educao inclusiva, estratgias para promover a autonomia e socializao das crianças portadoras desta patologia. A relao parental ir ser objeto de estudo, pois exerce uma forte influncia no crescimento destas crianças. Se a criana viver num ambiente favorvel de estimulao ao seu desenvolvimento, vai certamente melhorar o seu nvel intelectual e social. Iremos compreender que o ritmo de aprendizagem destas crianças mais lento que o desenvolvimento de uma criana que no apresente o transtorno. As crianças com sndrome de Down, devido a caratersticas inatas, tm dificuldade na articulao dos sons e apresentam um atraso cognitivo e motor no seu desenvolvimento.
Resumo:
A criana quando inicia a educao pr-escolar, j sabe muitas coisas sobre o mundo que a rodeia atravs do seu meio familiar e sociocultural. O conjunto de estimulaes fornecidas, desde muito cedo, faz com que a criana desenvolva o potencial cognitivo e afetivo. O desenvolvimento e as aprendizagens adquiridas dependem das estimulaes realizadas pelo meio envolvente e da qualidade das interaes logo desde o nascimento. Este processo antes da entrada na escola movido pelo desejo de saber da criana e a sua explorao do meio, passando com o incio da escolaridade a ser movido por necessidades externas criana. O aluno confrontado com um currculo formal com objetivos prvios de aprendizagem que, por vezes, podem estar alm dos seus desejos de descoberta ou da sua histria de vida. A aprendizagem da leitura uma construo que tem incio antes da entrada no 1 ciclo atravs do desenvolvimento da linguagem oral e do contacto com a cultura escrita, que permite novas modalidades de comunicao, nova capacidade de simbolizar e de dominar o meio envolvente. O sucesso escolar vai depender quer das aprendizagens prvias quer da capacidade de adaptao e integrao no meio escolar. Foi nosso propsito verificar se existem habilidades cognitivas antecedentes que predizem o sucesso da leitura. O interesse por este estudo prende-se com a necessidade que professores e restantes profissionais da educao tm em compreender e analisar com cuidado a situao de entrada na aprendizagem da leitura de cada uma das crianças. Escolhemos, baseado na literatura cientfica, duas habilidades que testamos previamente em alunos do 1. ano: a conscincia fonolgica e o vocabulrio. Entre Maro e Junho foi aplicado um teste de leitura/descodificao. O estudo de tipo correlacional que se situa entre o estudo descritivo e uma abordagem experimental. Constatamos que na anlise dos resultados obtidos nesta pesquisa, no observamos correlao entre os nveis da conscincia fonolgica e a leitura e o vocabulrio e a leitura, no permitindo afirmar que existe uma relao preditora de uma dessas habilidades com a competncia leitora.