1000 resultados para Crescimento de espécies arbóreas
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Pós-graduação em Agronomia - FEIS
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O sucesso do desenvolvimento da dinâmica das formações vegetais depende das relações estabelecidas entre as espécies vegetais com outros organismos e com o meio físico. Tais relações estão sujeitas a situações de estresse, podendo esse ser de caráter abiótico, como condições elevadas de radiação solar e temperatura e déficit hídrico ou de caráter biótico, como a herbivoria e o ataque de patógenos. Dessa maneira, em virtude à necessidade de um sistema de defesa, as plantas utilizam compostos químicos, como compostos fenólicos e ligninas, para se desenvolverem com proteção. Os compostos fenólicos são compostos oriundos do metabolismo secundário vegetal e ocorrem na parede celular dos tecidos vegetais, constituindo assim uma rápida linha de defesa vegetal a lesões e infecções e funcionando como substrato para atuação de enzimas de defesa como peroxidases e polifenoloxidases. Junto com a atuação dos compostos fenólicos, as ligninas fornecem à planta maior resistência mecânica e impermeabilidade suficiente aos vasos condutores do xilema, proporcionando, assim, desde um fundamental auxílio aos vegetais na conquista do ambiente terrestre até o estabelecimento de uma barreira protetora eficiente contra o ataque de microorganismos. Assim, por meio da extração e análise dos teores de compostos fenólicos e de ligninas de porção de raiz, caule, ápice caulinar e folhas maduras e imaturas de indivíduos de Erythrina speciosa Andrews, Eugenia uniflora L., Hevea brasiliensis M. Arg., Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang, Joannesia princeps Vell., Lecythis pisonis Cambess, Licania tomentosa (Benth.) Fritsch, Pachira aquatica Aubl. e Psidium guajava L., classificou-se como espécies pioneiras Erythrina speciosa Andrews, Hymenaea courbaril L. var. stilbocarpa (Hayne) Lee et Lang, Joannesia princeps Vell., Pachira aquatica Aubl... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Herbivoria por Atta sexdens rubropilosa Forel, 1908 sobre espécies arbóreas em restauração florestal
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Pós-graduação em Ciência Florestal - FCA
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No estudo das comunidades florestais, estabelecer a importância relativa dos fatores que definem a composição e a distribuição das espécies é um desafio. Em termos de gradientes ambientais o estudo das respostas das espécies arbóreas são essenciais para a compreensão dos processos ecológicos e decisões de conservação. Neste sentido, para contribuir com a elucidação dos processos ecológicos nas principais formações florestais do Estado de São Paulo (Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas, Floresta Ombrófila Densa Submontana, Floresta Estacional Semidecidual e Savana Florestada) este trabalho objetivou responder as seguintes questões: (I) a composição florística e a abundância das espécies arbóreas, em cada unidade fitogeográfica, variam conforme o gradiente edáfico e topográfico?; (II) características do solo e topografia podem influenciar na previsibilidade de ocorrência de espécies arbóreas de ampla distribuição em diferentes tipos vegetacionais? (III) existe relação entre o padrão de distribuição espacial de espécies arbóreas e os parâmetros do solo e topografia? O trabalho foi realizado em parcelas alocadas em unidades de conservação (UC) que apresentaram trechos representativos, em termos de conservação e tamanho, das quatro principais formações florestais presentes no Estado de São Paulo. Em cada UC foram contabilizados os indivíduos arbóreos (CAP ≥ 15 cm), topografia, dados de textura e atributos químicos dos solos em uma parcela de 10,24 ha, subdividida em 256 subparcelas. Análises de correspodência canônica foram aplicadas para estabelecer a correspondência entre a abundância das espécies e o gradiente ambiental (solo e topografia). O método TWINSPAN modificado foi aplicado ao diagrama de ordenação da CCA para avaliar a influência das variáveis ambientais (solo e topografia) na composição de espécies. Árvores de regressão \"ampliadas\" (BRT) foram ajustadas para a predição da ocorrência das espécies segundo as variáveis de solo e topografia. O índice de Getis-Ord (G) foi utilizado para determinar a autocorrelação espacial das variáveis ambientais utilizadas nos modelos de predição da ocorrência das espécies. Nas unidades fitogeográficas analisadas, a correspondência entre o gradiente ambiental (solo e topografia) e a abundância das espécies foi significativa, especialmente na Savana Florestada onde observou-se a maior relação. O solo e a topografia também se relacionaram com a semelhança na composição florística das subparcelas, com exceção da Floresta Estacional Semicidual (EEC). As principais variáveis de solo e topografia relacionadas a flora em cada UC foram: (1) Na Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC) - teor de alumínio na camada profunda (Al (80-100 cm)) que pode refletir os teor de Al na superfície, acidez do solo (pH(H2O) (5-25 cm)) e altitude, que delimitou as áreas alagadas; (2) Na Floresta Ombrófila Densa Submontana (PECB) - altitude, fator que, devido ao relevo acidentado, influencia a temperatura e incidência de sol no sub-bosque; (3) Na Savana Florestada (EEA) - fertilidade, tolerância ao alumínio e acidez do solo. Nos modelos de predição BRT, as variáveis químicas dos solos foram mais importantes do que a textura, devido à pequena variação deste atributo no solo nas áreas amostradas. Dentre as variáveis químicas dos solos, a capacidade de troca catiônica foi utilizada para prever a ocorrência das espécies nas quatro formações florestais, sendo particularmente importante na camada mais profunda do solo da Floresta Ombrófila Densa de Terras Baixas (PEIC). Quanto à topografia, a altitude foi inserida na maioria dos modelos e apresentou diferentes influências sobre as áreas de estudo. De modo geral, para presença das espécies de ampla distribuição observou-se uma mesma tendência quando à associação com os atributos dos solos, porém com amplitudes dos descritores edáficos que variaram de acordo com a área de estudo. A ocorrência de Guapira opposita e Syagrus romanzoffiana, cujo padrão variou conforme a escala, foi explicada por variáveis com padrões espaciais agregados que somaram entre 30% e 50% de importância relativa no modelo BRT. A presença de A. anthelmia, cujo padrão também apresentou certo nível de agregação, foi associada apenas a uma variável com padrão agregado, a altitude (21%), que pode ter exercido grande influência na distribuição da espécie ao delimitar áreas alagadas. T. guianensis se associou a variáveis ambientais preditoras com padrão espacial agregado que somaram cerca de 70% de importância relativa, o que deve ter sido suficiente para estabelecer o padrão agregado em todas as escalas. No entanto, a influência dos fatores ambientais no padrão de distribuição da espécie não depende apenas do ótimo ambiental da espécie, mas um resultado da interação espécie-ambiente. Concluiu-se que: (I) características edáficas e topográficas explicaram uma pequena parcela da composição florística, em cada unidade fitogeográfica, embora a ocorrência de algumas espécies tenha se associado ao gradiente edáfico e topográfico; (II) a partir de características dos solos e da topografia foi possível prever a presença de espécies arbóreas, que apresentaram particularidades em relação a sua associação com o solo de cada fitofisionomia; (III) a partir de associações descritivas o solo e a topografia influenciam o padrão de distribuição espacial das espécies, na proporção em que contribuem para a presença das mesmas.
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The Caatinga and Atlantic Forest exhibit great species richness, which can attend requirements for various uses. Considering the current level of degradation of vegetation in Rio Grande do Norte, and the increasing use of exotic species, it is urgent to perform actions for the conservation of these biomes. From this perspective, using native plant species in the urban forestry becomes an instrument for the conservation and enhancement of local biodiversity. In this context, the general objective of this study is to gather and provide information about the ornamental native tree species in the state in order to promote and disseminate their use in urban areas. Specific aims of this work are: (1) evaluate and verify the demand and maintenance costs of native and exotic urban forestry, comparatively, with data obtained in the state (Cap. 1); (2) Provide a ornamental native tree species list in the state, including species already widespread use and suggesting new elements with ornamental potential (Cap. 2); and (3) produce a guide of native tree species as a means of disseminating the results obtained in a way accessible to the society. Analysis of maintenance of urban trees was performed at the UFRN's Central Campus, and the ornamental native tree species survey was carried out through literature survey combined with expeditions to forest fragments in the state. As a result, it was obvious that the maintenance of native vegetation resulted in lower costs and least demand for services highlighting the visible advantage in using a afforestation with regionalized floristic composition. The survey of ornamental native tree species led to the selection of 95 species belonging to 30 families, 17 species (17.35%) occurring exclusively in the Caatinga, 27 species (25.55%) in the Atlantic Forest and more than half (55.10%) occurring in both biomes, which provides a good selection available for the composition of urban forestry, both for cities located in the area of Atlantic Forest (81 spp.) or for those located in the Caatinga (71 spp.). From these results, a guide for the recognition and cultivation of native ornamental trees was prepared, consisting in the initial step in the enhancement of existing floristic potential value with the aim to assist in the development of a regionalized perspective of urban environmental management in the state
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2016
Espécies arbóreas de floresta secundária utilizadas para produção de lenha e carvão em Belterra(PA).
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Vinte e três espécies arbóreas de floresta secundária são utilizadas para produção de lenha e/ou carvão no município de Belterra na Amazônia brasileira. As madeiras das espécies Vismia sp., Myrcia sp., Hymenolobium excelsum Ducke, Casearia javitensis HBK e Inga sp. foram consideradas pelos produtores como de boa a excelente qualidade para lenha e carvão, portanto, de melhor aceitação no mercado, indicando a necessidade de incluir essas espécies em programas de manejo silvicultural na floresta secundária, para que suas participações na estrutura da floresta não sofram grandes alterações que possam comprometer o equilíbrio do ecossistema.
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O conhecimento da distribuição espacial de cada espécie na floresta é de fundamental importância como base para o manejo do ecossistema. Na presente revisão bibliográfica são comentados vários aspectos ecológicos relacionados à distribuição espacial de espécies arbóreas em florestas tropicais, que poderão contribuir para o estabelecimento de pianos de utilização sustentável dos recursos florestais.
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As florestas de várzea são de grande importância ecológica e socioeconômica, mas apesar de sua capacidade produtiva e resiliência natural, a ausência de planejamento está degradando esse ambiente. Para propor técnicas de manejo sustentável para esse ambiente é necessário a realização de estudos científicos do mesmo. Nesse contexto, o objetivo desse estudo é caracterizar e avaliar a dinâmica de fluxo de indivíduos em sete sítios de várzea em ilhas no Delta do Amazonas. Através de inventários realizados em duas ocasiões por sítio, obtiveram-se os dados necessários para calcular em percentagem a mortalidade natural, exploração e ingressos totais por comunidade e em classes diamétricas. Observou-se alto dinamismo do fluxo de passagem de classe diamétrica das espécies florestais na várzea e ao mesmo tempo taxas de recrutamento superiores aos constatados para a mortalidade. Conclui-se que no curto período monitorado as florestas de várzea apresentam alta resiliência em reação as fortes pressões antrópicas, embora essas constatações sejam apenas em nível de abundância do número de fustes independente da diversidade florística.