411 resultados para Cinematographic enunciation
Resumo:
El estreno de la película Las tres ratas, basada en la novela homónima de Alfredo Pareja, se realizó en 1946 en Argentina y, en Ecuador, dos años después. Aunque inicialmente el autor se sintiera muy desencantado con esta adaptación, participó en la recuperación de la misma, y su reestreno en 1989, en un contexto muy distinto. En este año culminaba el proyecto -iniciado en 1981 por Cinemateca Nacional- de acopiar el patrimonio cinematográfico del Ecuador, como memoria del país. En 1989, la institución gestionó la declaratoria del cine ecuatoriano como parte del Patrimonio Cultural del Estado, y la delegación de esa custodia a la misma Cinemateca. Alfredo Pareja tuvo un rol importante en la recuperación, por vía diplomática, de una copia de Las tres ratas, y contribuyó adicionalmente con documentos relativos a varias películas del novelista Demetrio Aguilera Malta. Fue un impulsor del proyecto global, pese a la ambigüedad de sentimientos vinculados con los estrenos de cuarenta años atrás, de lo cual da fe un fragmento de carta de Alfredo Pareja al pintor Galo Galecio, de 1946.
Resumo:
La autora lee la novela de Sergio Pollastri desde la perspectiva crítica de las posibilidades e imposibilidades de la reconstrucción de una historia, a partir de este relato testimonial que se mueve en el territorio de la violencia y las armas (la militancia política) y en el de la subjetividad (la poesía, la ficción). Resalta los vínculos entre vida y literatura, que cruzan toda la novela, así, apela a la metáfora para referirse a dos tipos de silencios en las ficciones sobre la violencia revolucionaria: la opción por las armas y la delación bajo tortura. Resalta el rol de la metáfora en este texto que tensa hasta sus límites el género testimonial, y que cobra su mayor fuerza hacia el final: «La revolución es frágil y superficial como una violeta, aquello que la comparación desarrolla es al mismo tiempo lo que amortigua la caída del salto brutal al vacío con el que la novela cierra su enunciación».
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El artículo es un ejercicio de historia cultural que explora la conflictiva relación entre la obra cinematográfica del realizador boliviano Jorge Sanjinés y del grupo Ukamau, desarrollada en los años setenta, y la novela indigenista andina escrita varias décadas antes, en relación a la problemática de la representación del indígena y de su lugar en la comunidad nacional. En esta perspectiva, el trabajo analiza la compleja interacción entre cultura letrada, cinematografía y construcción nacional en Bolivia. El estudio considera el contexto histórico modernizador emprendido por la revolución de 1952 y los ulteriores momentos de este proceso político y social fundamental de ese país andino, situando los desafíos estéticos y políticos que la obra de Jorge Sanjinés debió enfrentar.
Resumo:
This paper, first result of a larger research, proposes a query about some aspects of social representation of libraries and librarians, as they appear in literary and cinematographic productions. Little by little, this query, which arose from purposes of organizing catalogues, revealed elements that established different series, in which the narrative genre (literary or cinematographic) has no relevance to either libraries or librarians` representations. The presence of these elements seems to show some expectations and utopias in relation to the common knowledge, independently from narratives being located in the past, in the present or in the future, stimulating reflection on some medieval and baroque traditions about the library universe and its main characters, the librarians. The cinematographic material selected for research was The time machine, Farenheit 451, The day after tomorrow, Star Wars - episode II and the novels Martin Eden, The man without qualities, The time machine and La sombra del viento.
Resumo:
Partindo de duas questões teóricas preliminares, uma, da representação (literária e cinematográfica)do real e do imaginário, tanto no ângulo da produção como no da sua recepção e, a outra, da articulação entre formas de expressão artísticas distintas, ou seja, da interdisciplinaridade, este trabalho examina a presença do tema relativo aos limites entre realidade e fantasia no teatro, no cinema e na literatura, centrando sua atenção na obra de Harold Pinter. Consta de duas partes, cada uma com três capítulos. Na primeira, "Os pressupostos," discute-se as questões que fornecem seu substrato teórico. A segunda é dedicada ao corpus, identificando em seu título o tema investigado: "Os limites da realidade." Quanto à questão da representação, procura-se refutar "a afirmação de que a arte seja uma imitação da realidade. Uma releitura da Poética, de Aristóteles, reforçada pela opinião de diversos estudiosos da mesma, permite afirmar que a mÍmese corresponde, isto sim, a uma representação que envolve uma construção em que elementos da realidade são organizados segundo uma verdade criada pela própria obra, de acordo com critérios inerentes a ela. Além disso, através de uma leitura de Kathryn Hume, procura-se afirmar a interação sinestésica quase que permanente dos impulsos realista e da fantasiana literatura, identificando os tipos com que a fantasia se manifesta e as técnicas usadas para sua criação. A primeira parte encerra-se com um exame do relacionamento da literatura com as artes visuais e dramáticas, relações inter-disciplinares que situam este trabalho na literatura comparada.Dentre vários autores cujas obras contribuem para tal fim, destaca-se Martin Esslin, que estabelece os limitesde cada uma das artes dramáticas, identifica contatos delas com a literatura e permite, através de uma leitura de seu estudo sobre o teatro do absurdo, seja estabelecida a evolução que liga Aristóteles a Pinter. O corpus centra-se na obra de Pinterpara o teatro e para o cinema, sem limitar-se a ela,pois são também analisadas obras de outros escritores e cineastas, estabelendo-se aproximações ou contrastes entre elas. No quarto capítulo estão agrupadas obras nas quais desponta a imposição de verdades pela força fisica ou verbal. A luta pelo poder, a expulsão de elementos estranhos, dúvidas sobre a identidade e a inter-penetrablidade arte-vida caracterizam o capítulo seguinte. A ênfase temática do sexto capítulo recai sobre as limitações impostas pela condição humana. Praticamente todas as obras expressam a impossibilidade da existência de certezas absolutas e de uma perfeita distinção dos limites da realidade. Com isso, é possível afirmar não ser o objetivo da arte reproduzir a realidade. Mesmo que o fosse, tal tentativa resultaria infrutífera devido às limitações humanas.
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo principal propor uma metodologia que agilize a construção de uma ferramenta no campo da Documentação. Trata-se da geração de uma base de dados terminológica com sustentação na terminologia utilizada pelo especialista em sua área de domínio. Ela se apóia nos pressupostos teóricos da Teoria da Enunciação, da Teoria Comunicativa da Terminologia e da Socioterminologia. Com esse referencial acredita-se ser possível assegurar a efetiva comunicação entre os Sistemas de Recuperação de Informação e os usuários, sendo o bibliotecário o mediador do processo comunicativo que tem origem no autor do texto indexado. Buscou-se o suporte da Terminografia e da Lingüística de Corpus pela possibilidade de coletar, tratar e armazenar um grande volume de informações de uma determinada área do saber.