135 resultados para COHABITATION
Resumo:
Ao estudarmos a evolução histórica e o panorama atual do ensino religioso no Brasil, nos deparamos hoje com o problema da exclusão mútua de duas visões do seu tratamento na escola pública: ou deve existir o ensino religioso confessional ou não deve existir nenhum tipo de ensino religioso. Superando uma visão de laicidade de abstenção ao afirmar que o religioso, por definição, não nos diz respeito ou não diz respeito à ciência, e admitindo uma laicidade de inteligência ao defender que é nosso dever ou dever da ciência compreendê-lo como expressão humana e social, o ensino do fenômeno religioso pode superar essas duas visões, a partir de uma base epistemológica sólida para esta área de conhecimento, como já é prevista pela nossa legislação. Ele garante o respeito à diversidade e à pluralidade cultural da sociedade brasileira e contribui para a compreensão do fenômeno religioso como “objeto de cultura”. Ele é capaz de subsidiar práticas de ensino do fenômeno religioso no sistema de ensino laico, sem prejuízo de sua laicidade, mas a favor dela. A educação laica para a cidadania não pode ignorar as religiões pela sua forte presença e função na sociedade. É preciso decodificar criticamente as representações e práticas religiosas em nome da convivência mais construtiva entre as pessoas e extrair das tradições religiosas valores que contribuam para a vida humana na sua plenitude. Este modelo de ensinar a religião como fenômeno antropológico, social e cultural pode ainda cumprir uma função específica no que se refere ao conhecimento de si mesmo (identidade) e do outro para a aceitação do diferente (alteridade) apontando para a construção de valores éticos e de cidadania. Esta pesquisa se baseia em um grande levantamento bibliográfico e entrevistas com especialistas em laicidade e ensino do religioso a partir da proposta de Régis Debray adotada na França. Ela nos leva a concluir que o ensino do fenômeno religioso na escola pública do Brasil não é apenas necessário, mas até indispensável, se queremos uma educação que contribua para a formação dos nossos alunos e alunas para a convivência solidária.
Resumo:
Em oposição à situação predominante da heterogeneidade da maioria dos países africanos, cuja sociedade compreende a existência de inúmeros grupos étnicos ou diferentes religiões e culturas, Cabo Verde é definido como um Estado-Nação que reconhece uma identidade coletiva, traduzida na língua e na identificação de elementos culturais comuns pertencentes a um mesmo espaço arquipelágico. O ponto de partida para este estudo assenta na preocupação em se compreender a noção de Nação neste país, que sugere a ideia de uma sociedade onde os fatores homogéneos predominam sobre os heterogéneos ou, em último caso, que se trata de um mecanismo de coabitação entre estas duas dimensões que poderão inicialmente parecer antagónicas, mas que prestam um especial sentido ao debate acerca da identidade nacional. Ao longo deste artigo, destacaremos tantos os factos históricos, bem como o contributo dos principais movimentos culturais, sem ignorar a importância da tomada de consciência no que se refere à ideia de Nação.
Resumo:
Objetivos: O presente estudo tem como objetivo analisar as características estruturais, funcionais e relacionais-contextuais das redes sociais pessoais de famílias unipessoais idosas. Metodologia: Utilizámos para recolha de dados um questionário para caracterizar sociodemograficamente a amostra, o Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (versão para idosos) (IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) e a escala de solidão UCLA (Neto, 1989). Participantes: A amostra é constituída por 567 indivíduos com média de idades de 75,53 anos, maioritariamente do sexo feminino (63,0%; n = 357). Predominam os sujeitos casados (53,7%; n = 304), com filhos (87,8%; n = 498) e em situação de coabitação (n = 450; 79,4%). Contudo, 20,6% (n = 117) vivem sós, constituindo as famílias unipessoais. Resultados: As redes sociais dos idosos têm em média 7,99 elementos, predominantemente familiares (M = 76,89%). Os participantes percecionam um nível elevado de apoio por parte das suas redes. São redes coesas, pouco dispersas e os contactos entre os elementos são frequentes. As mulheres, os indivíduos solteiros, viúvos ou divorciados e os idosos sem filhos têm uma maior probabilidade de viverem sós (p < 0,05) e estes apresentam uma maior probabilidade de necessitar de apoio social formal (p < 0,05). As famílias unipessoais, quando comparadas com os que não vivem sós, apresentam um maior número de campos relacionais e maior proporção de relações de amizade e de vizinhança (p < 0,05). Têm menor perceção de apoio material e instrumental, informativo, companhia social, acesso a novos vínculos e reciprocidade de apoio (p < 0,05). Além disso, referem menor frequência de contactos e uma maior dispersão geográfica (p < 0,05). Nas famílias unipessoais, observou-se a existência de correlações negativas significativas (p < 0,05) entre a percepção de solidão e o tamanho da rede, a proporção das relações familiares na rede, o apoio emocional e informativo e a reciprocidade de apoio. CONCLUSÃO: Os idosos com famílias unipessoais percecionam menor apoio por parte das suas redes, tendo uma maior propensão à solidão. É fundamental, ao longo do ciclo vital, promover a quantidade e qualidade dos vínculos, no sentido de manter a efetividade do suporte das redes mesmo quando se vive só. / Objectives: The present study aims to analyze the structural, functional and relational-contextual characteristics of older single-person households. Methodology: We used as instruments a questionnaire to evaluate sociodemographic data, the Instrumento de Análise da Rede Social Pessoal (version for elderly people: IARSP-Idosos) (Guadalupe, 2010; Guadalupe e Vicente 2012) and the UCLA Loneliness Scale (Neto, 1989). Participants: The sample consists of 567 individuals with an average age of 75.53 years, mostly females (63.0%; n = 357). There is a predominance of married individuals (53.7%; n = 304) with children (87.8%; n = 498). Older people live mainly in cohabitation (n = 450; 79.4%), however 20.6% oh them live alone, constituting one-person households. Results: The elderly personal social networks have 8 elements, on average, with a predominance of family relationships (M = 76.89%). The participants perceived a high level of support from their networks. In general the networks are cohesive, with low dispersion and have frequent contacts. The women, single, widowed or divorced and childless elderly are more likely to live alone (p < 0.05) and to need social services support (p < 0.05). The single-person households, compared with those who do not live alone, have a greater number of relational fields and a higher proportion of friendships and neighborhood relations (p < 0.05). They have a lower perception of material and informative support, social company and acess to new ties and reciprocal support (p < 0.05). They also refer lowest frequency of contacts and a wider geographical dispersion (p < 0.05). In single-person households there was a negative significant correlation between the perception of loneliness and the social network size, the proportion of family relationships in the network, emotional and informational support and reciprocal support. Conclusions: The elderly single-person households perceived less support from their networks and a greater propensity to loneliness. It is critical to promot the quality of ties, rather then their quantity, throughout the life cycle, in order to maintain the network effectiveness even when the person lives alone.
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A presente investigação pretende analisar a eficácia de um programa breve de promoção de competências de assertividade na relação conjugal. Fez-se uma revisão da literatura de conceitos ligados à conjugalidade sendo os mais pertinentes para este estudo a satisfação conjugal, a comunicação e a intimidade. Focou-se também o psicodrama moreniano e outras abordagens utilizadas no trabalho de educação e enriquecimento do casal. Na elaboração do programa, optou-se por uma abordagem eclética, conciliando o modelo cognitivo-comportamental com uma técnica do Psicodrama Moreniano. O estudo foi realizado com uma amostra (conveniência) composta por 2 casais heterossexuais que vivem em coabitação. A metodologia utilizada foi maioritariamente qualitativa e para a recolha de informação usou-se a entrevista semi-estruturada IRI - Intimate Relationship Interview (Lima, Soares, Vieira & Collins, 2005) e a técnica da escultura. Os resultados obtidos demonstraram que os casais têm uma perceção bastante satisfatória na maioria das áreas da intimidade conjugal; a comunicação aparenta ser a área que requer mais intervenção por parte dos casais. Os instrumentos de recolha de informação mostraram-se eficazes e complementares. O programa evidenciou resultados satisfatórios atendendo aos ganhos dos casais, contudo serviu mais para o levantamento das áreas de dificuldades na relação do que para a aquisição de competências assertivas.
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Cet essai est une analyse du régime juridique applicable aux accusés qui ont été reconnus non-responsables criminellement pour cause de troubles mentaux en vertu de l'article 16 du Code criminel. Nous exposons tout d'abord l'historique dudit verdict lequel mène à un suivi à double volets, soit juridique et médical, dont nous détaillons le cadre normatif dans une seconde partie. Le premier volet est assuré par une instance administrative alors que le second relève d'un hôpital. Le suivi à double volets sous-tend donc la cohabitation de deux domaines aux objectifs distincts, à savoir la protection de la société à l'égard d'un accusé ayant commis un acte criminel pour l'un et le traitement d'un patient psychiatrique pour l'autre. Les hôpitaux, et plus particulièrement les psychiatres, se retrouvent ainsi avec l'obligation de jongler avec le droit criminel, tout en poursuivant leur objectif principal, soit le traitement de leurs patients. Dans ce contexte, le présent essai tente d'étudier les conséquences potentielles de la rencontre de ces deux domaines sur les droits des accusés. En effet,la mise en place du suivi à double volets visait un respect plus adéquat des droits et libertés des accusés ainsi qu'une meilleure prise en charge médicale de leurs besoins aux fins de leur offrir un traitement approprié. Toutefois, les tensions existant entre le domaine juridique et celui de la santé permettent-elles vraiment d'atteindre de tels objectifs?
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Objective: To assess depressive symptoms in men deprived from freedom in a prison in a Colombian intermediate city. Material and Method: A cross sectional study was performed on a sample of three hundred and three patients in the Medium Security penitentiary and Prison Facility of the city of Manizales between April and May 2014. The information was collected through the Zung self-rating depression scale (SDS), subsequently there were established the positive results for depression screening according to the final score of the scale. Results: 303 men deprived from freedom were evaluated, mean age of 32.96 years +/- 10.8 years, 43.5% were living in cohabitation, 38% were single and 10.2% married; 33.7% had a primary education, 58% had secondary or incomplete secondary education, 5.6% reported higher studies; 38.6% (95% CI: 35.8; 41.4) reported symptoms of depression, predominating in ages between 18 to 44 years, no statistically significant differences p> 0.05 between the variables analyzed were found. Conclusions: The results of this study give rise to clinical evaluation, by specialized staff in the area of psychiatry and his intervention, given the characteristics of self-reported depression for this population.
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This thesis explores how architectures sense of place is rooted in the natural environment. The built environment has been constructed to protect and sustain human culture from the weathering of nature. Separating experience from the natural environment removes a sense of place and belonging in the natural and reinforces architectural dominance. This separation distinguishes the natural world as an article of spectacle and gives the human experience an unnatural voyeurship to natural changes. By examining the fusion of architectural and natural edges this thesis analyzes how the human experience can reconnect with a naturalistic sense of place through architecture, blending the finite edge where architecture maintains nature, and adapting buildings to the cycles of the environment. Removing dominance of man-made spaces and replacing them with the cohabitation of the edge between built and natural forms.
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The aim of this paper is to propose a composite indicator to measure ‘familism’, conformed by two main dimensions: values on one hand (duty to take care of the family, importance of the family, sacrifices for the family...) and behaviours, on the other (predominance of married couples instead of cohabitant couples, high frequency of contact among members, family support…). In contrast to this idea of ‘familism’ we find that of individualism, that defends the independence of family members, tolerance to new family models, cohabitation instead of marriage,… , that implies less frequency of interaction among relatives and more governmental intervention towards children and elderly care. We observe that a higher degree of ‘familism’ does not always match with a lower degree of individualism when both dimensions, attitudes and behaviours, are considered. For instance, we find countries which are individualist in values but not in behaviours (such as Spain), whilst others, such as Japan, are ‘familist’ both in values and behaviours and finally, others, such as Sweden, are individualist with regards to both perspectives. We propose two different methodological approaches to the question. First, we use microdata from the Family, Work and Gender Roles module of the International Social Survey Programme-ISSP (years 1994, 2002 and 2012), in which 45 countries have participated. Information for the three rounds is collected for 17 countries with very different family values and welfare systems (for instance, Sweden, Japan, Russia, Spain, United Kingdom or the United States). From this data source, we create a first index on familism that can be related to individual sociodemographic characteristics. Second, we complete it through the inclusion of macro data (such as the divorce rate per country), in order to refine comparison at a country level by adding new variables to the previous index.
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The aim of this paper is to propose a composite indicator to measure ‘familism’, conformed by two main dimensions: values on one hand (duty to take care of the family, importance of the family, sacrifices for the family...) and behaviours, on the other (predominance of married couples instead of cohabitant couples, high frequency of contact among members, family support…). In contrast to this idea of ‘familism’ we find that of individualism, that defends the independence of family members, tolerance to new family models, cohabitation instead of marriage,… , that implies less frequency of interaction among relatives and more governmental intervention towards children and elderly care. We observe that a higher degree of ‘familism’ does not always match with a lower degree of individualism when both dimensions, attitudes and behaviours, are considered. For instance, we find countries which are individualist in values but not in behaviours (such as Spain), whilst others, such as Japan, are ‘familist’ both in values and behaviours and finally, others, such as Sweden, are individualist with regards to both perspectives. We propose two different methodological approaches to the question. First, we use microdata from the Family, Work and Gender Roles module of the International Social Survey Programme-ISSP (years 1994, 2002 and 2012), in which 45 countries have participated. Information for the three rounds is collected for 17 countries with very different family values and welfare systems (for instance, Sweden, Japan, Russia, Spain, United Kingdom or the United States). From this data source, we create a first index on familism that can be related to individual sociodemographic characteristics. Second, we complete it through the inclusion of macro data (such as the divorce rate per country), in order to refine comparison at a country level by adding new variables to the previous index.
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La littérature de l’Acadie du Sud-Est émerge dans un contexte lui-même déjà hétérolingue (Grutman). Le chiac porte d’ailleurs les traces de cette cohabitation linguistique puisque son caractère hybride traduit la forte interaction entre les communautés de la région. Or, son usage suscite-t-il une réflexion inquiète sur la situation diglossique du français acadien ou est-il strictement créatif ? Le présent mémoire porte sur le rapport à la langue dans les romans récents de France Daigle, soit Pas pire (1998), Un fin passage (2001), Petites difficultés d’existence (2002) et Pour sûr (2011), en mettant au jour les particularités sociolinguistiques et la façon dont le texte « parle la langue » (Gauvin). Bien qu’il mette à distance les présupposés idéologiques, l’œuvre de Daigle demeure extrêmement sensible au contexte socioculturel d’où il émerge. Ainsi, si l’œuvre s’affranchit d’un réalisme sociolinguistique, c’est afin de créer une « fiction linguistique » (Baetens Beardsmore) qui reconfigure l’imaginaire social de Moncton tout en intégrant certaines inquiétudes bien « réelles ». Qui plus est, la prise en compte de la polyphonie structurelle de l’œuvre permet de s’affranchir de la lecture ethnographique.
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The Ukraine crisis and Russia’s contribution to it have raised numerous concerns regarding the possible emergence of a new ‘Cold War’ in Europe. At the same time, Ukraine’s popular choice and enthusiasm for European integration expressed clearly on the streets of Kyiv seem to have caused Russia to adopt a (neo)revisionist attitude. In this context, relations between Russia and the EU (and the West for that matter) have been limited, frozen and directed on path towards conflict. This article analyses how the traditional dichotomy between conflict and cooperation in EU–Russia relations was replaced by conflict in the context of the Ukraine crisis. The article contends that the breakdown of the symbolic and peaceful cohabitation between the EU and Russia has been influenced by the fact that both actors have chosen to ignore key tensions that characterized their post-Cold War interactions. The article identifies three such tensions: the first emphasizes divisions between EU member states and their impact on coagulating a common EU approach towards Russia; the second (geopolitical) tension highlights the almost mutually exclusive way in which the EU and Russia’s security interests have developed in the post-Soviet space; finally, the third contends that a clash of values and worldviews between the EU and Russia makes conflict virtually unavoidable.
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La littérature de l’Acadie du Sud-Est émerge dans un contexte lui-même déjà hétérolingue (Grutman). Le chiac porte d’ailleurs les traces de cette cohabitation linguistique puisque son caractère hybride traduit la forte interaction entre les communautés de la région. Or, son usage suscite-t-il une réflexion inquiète sur la situation diglossique du français acadien ou est-il strictement créatif ? Le présent mémoire porte sur le rapport à la langue dans les romans récents de France Daigle, soit Pas pire (1998), Un fin passage (2001), Petites difficultés d’existence (2002) et Pour sûr (2011), en mettant au jour les particularités sociolinguistiques et la façon dont le texte « parle la langue » (Gauvin). Bien qu’il mette à distance les présupposés idéologiques, l’œuvre de Daigle demeure extrêmement sensible au contexte socioculturel d’où il émerge. Ainsi, si l’œuvre s’affranchit d’un réalisme sociolinguistique, c’est afin de créer une « fiction linguistique » (Baetens Beardsmore) qui reconfigure l’imaginaire social de Moncton tout en intégrant certaines inquiétudes bien « réelles ». Qui plus est, la prise en compte de la polyphonie structurelle de l’œuvre permet de s’affranchir de la lecture ethnographique.
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The occurrence of OsHV-1, a herpes virus causing mass mortality in the Pacific oyster Crassostrea gigas was investigated with the aim to select individuals with different susceptibility to the infection. Naïve spat transferred to infected areas and juveniles currently being grown at those sites were analyzed using molecular and histology approaches. The survey period distinguishes itself by very warm temperatures reaching up to 3.5°C above the average. The virus was not detected in the virus free area although a spread of the disease could be expected due to high temperatures. Overall mortality, prevalence of infection and viral load was higher in spat confirming the higher susceptibility in early life stages. OsHV-1 and oyster mortality were detected in naïve spat after 15 days of cohabitation with infected animals. Although, infection was associated with mortality in spat, the high seawater temperatures could also be the direct cause of mortality at the warmest site. One stock of juveniles suffered an event of abnormal mortality that was significantly associated with OsHV-1 infection. Those animals were infected with a previously undescribed microvariant whereas the other stocks were infected with OsHV-1 μVar. Cell lesions due to the infection were observed by histology and true infections were corroborated by in situ hybridization. Survivors from the natural outbreak were exposed to OsHV-1 μVar by intramuscular injection and were compared to naïve animals. The survival rate in previously exposed animals was significantly higher than in naïve oysters. Results derived from this study allowed the selection of animals that might possess interesting characteristics for future analysis on OsHV-1 resistance.
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Las preferencias en elección de pareja de hombres y mujeres interesados en establecer relaciones a largo plazo con personas de su mismo sexo biológico ha sido un tema de interés para el análisis evolucionista, ya que existe debate frente a los resultados de las investigaciones y los planteamientos de las teorías de inversión parental y estrategias sexuales. Con el objetivo de identificar qué características son preferidas por hombres y mujeres interesados en establecer una relación a largo plazo con personas de su mismo sexo biológico y contribuir a esta discusión, se llevó a cabo un estudio descriptivo en el que analizamos el contenido de 732 perfiles de hombres y mujeres (H=491; M=241) que buscaban una relación estable con parejas de su mismo sexo biológico. Las categorías analizadas fueron: edad, atractivo físico (apariencia, contextura, estatura y peso), estatus socioeconómico (situación laboral, nivel educativo y zona de residencia buscada), estado civil, número de hijos y hábitos saludables (fumar y beber). Los resultados encontrados muestran que los hombres presentan rangos amplios en las características deseadas en una pareja (edad=16.87; estatura=11.37; peso=15.23) y además buscan personas menores a la edad ofrecida (M=-4.17 años). En las mujeres se encontró que los rangos son más restringidos (edad=13.85; estatura=9.83; peso=12.77) y además prefieren parejas mayores (M=2.89 años). A nivel general, se evidencia que los resultados encontrados en la mayoría de las variables podrían indicar congruencia con los planteamientos de la teoría de inversión parental y estrategias sexuales; sin embargo, en otras variables los resultados no son claros.