972 resultados para CLINICAL CONDITIONS
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A plasmaféresis é a técnica de tratamento de escolha para pacientes com anemia hemolítica grave. Uma de suas conseqüências é a depleção de colinesterase plasmática, o que interfere na metabolização de alguns bloqueadores neuromusculares de uso corrente na prática anestesiológica. RELATO do CASO: Paciente com 26 anos, estado físico ASA IV, gestação de 30 semanas e 3 dias, portadora de anemia falciforme, traço talassêmico e alo-imunização para antígenos de alta freqüência. Apresentou crise de falcização, sendo transfundida com derivado sangüíneo incompatível. Evoluiu com hemólise maciça, sendo admitida com hemoglobina de 3 g/dL e hematócrito de 10%, icterícia intensa, taquicardia, apatia e descoramento. Na avaliação hematológica concluiu-se ser situação de inexistência de sangue compatível para transfusão. Foi tratada com corticoterapia, imunoglobulinas e plasmaféresis. No segundo dia de internação, evoluiu com insuficiência renal aguda e edema pulmonar agudo, piora do estado geral e instabilidade hemodinâmica. Indicada a resolução da gestação em decorrência do quadro clínico da paciente e do sofrimento fetal agudo que se sobrepôs. A paciente foi admitida na sala de operações consciente, dispnéica, pálida, ictérica, SpO2 de 91% em ar ambiente, freqüência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial de 110 x 70 mmHg, em uso de dopamina (1 µg.kg-1.min-1) e dobutamina (10 µg.kg-1.min-1). Optou-se por anestesia geral balanceada, com alfentanil (2,5 mg), etomidato (14 mg) e atracúrio (35 mg) e isoflurano. Não se observou intercorrências anestésico-cirúrgicas. Ao final, a paciente foi encaminhada à UTI, sob intubação orotraqueal, e em uso de drogas vasoativas, tendo sido extubada após 3 horas. CONCLUSÕES: Este caso mostrou-se um desafio para a equipe, visto que a paciente apresentava instabilidade hemodinâmica e alteração do coagulograma, condições que contra-indicam a anestesia regional; além disto, a plasmaféresis potencialmente depleta os estoques de colinesterases plasmáticas, o que interfere na anestesia. Entretanto, o arsenal medicamentoso disponível permitiu o manuseio seguro desta situação.
Resumo:
FUNDAMENTO: O tratamento intervencionista da insuficiência coronariana é subempregado nos pacientes em diálise, pois há poucos estudos comprovando sua eficácia. OBJETIVO: Avaliar os resultados do tratamento intervencionista da doença arterial coronariana em pacientes tratados por diálise no HC da FMB. MÉTODOS: Foram avaliados 34 pacientes em diálise submetidos à angiografia coronariana entre set/95 e out/04, divididos de acordo com a presença ou ausência de lesão coronariana, tipo de tratamento e presença ou ausência de diabetes. Os grupos foram comparados de acordo com suas características clínicas e sobrevida. A sobrevida dos pacientes submetidos a tratamento intervencionista foi comparada à sobrevida geral dos 146 pacientes em diálise na instituição no mesmo período. O tratamento intervencionista foi indicado nas mesmas situações clínicas que na população geral. RESULTADOS: Os 13 pacientes que realizaram coronariografia e não exibiam lesões coronarianas apresentaram sobrevida de 100% em 48 meses, contra 35% dos 21 coronarianos no mesmo período. Os diabéticos coronarianos apresentaram sobrevida inferior aos não-diabéticos. A angioplastia exibiu pior prognóstico quando comparada à cirurgia; entretanto 80% dos submetidos a angioplastia eram diabéticos. Os 17 pacientes submetidos a procedimentos de revascularização coronariana apresentaram sobrevida semelhante aos 146 pacientes gerais do serviço. CONCLUSÃO: Esta pequena casuística mostra que a revascularização miocárdica, quando indicada, pode ser realizada em pacientes em diálise. Esta conclusão é corroborada pelo índice de mortalidade semelhante nos dois extratos de pacientes: coronarianos revascularizados e pacientes em diálise de maneira geral.
Resumo:
Uma cadela, Dachshund, quatro anos, foi encaminhada ao H.V. da FMVZ-UNESP-Botucatu-SP com histórico de prostração, emagrecimento progressivo, anorexia, cansaço e tosse seca. Ao exame clínico observou-se apatia, secreção nasal serosa bilateral e dispnéia intensa. Radiografia torácica demonstrou efusão pleural, edema pulmonar acentuado, desvio dorsal da traquéia e possível massa mediastinal. A ultra-sonografia, após drenagem torácica, confirmou a presença de massa mediastinal, sendo classificada como neoplasia maligna de origem epitelial pela citologia aspirativa por agulha fina. O animal veio a óbito logo após o diagnóstico de neoplasia. À necropsia constatou-se massa mediastinal encapsulada, consistência macia e superfície de corte com coloração branco-acinzentada e áreas necrótico-hemorrágicas, localizada na região ântero-ventral do tórax. O exame histopatológico demonstrou células epiteliais neoplásicas, células linfóides (timócitos) com morfologia normal, vasos sangüíneos de pequeno e médio calibre, formações císticas com conteúdo eosinofílico e corpúsculos de Hassall. A imunohistoquímica apresentou positividade para citoqueratina AE1/AE3 e UCHL, confirmando o diagnóstico de timoma.
Resumo:
A doença vascular encefálica (AVE) é a principal causa de morte no Brasil. As seqüelas em indivíduos pós-acidente vascular encefálico incluem distúrbios motores, distúrbios de fala ou de linguagem e distúrbios de deglutição. A disfagia orofaríngea ocorre em cerca de 50% dos pacientes com AVE. Este estudo teve por objetivo determinar a incidência da disfagia após AVE. Foram avaliados todos os pacientes que deram entrada em hospital universitário de referência no período de um ano, tão logo apresentassem condições para avaliação clínica, fonoaudiológica e neurológica (102 pacientes), com análise objetiva da deglutição (61 pacientes). Foi observada incidência de disfagia em 76,5% dos pacientes avaliados clinicamente, este percentual elevando-se a 91% com avaliação videofluoroscópica. A alta incidência de disfagia observada neste estudo que avaliou pacientes com amplo espectro de gravidade, em diferentes fases de recuperação, ressalta a importância de equipe multidisciplinar, incluindo fonoaudiólogos capacitados, para avaliar os distúrbios da deglutição nos diversos momentos de recuperação dos AVEs.
Resumo:
O fumo é considerado importante fator predisponente para muitas doenças, incluindo-se as periodontopatias. Desde que as doenças periodontais representam a inter-relação entre os fatores de virulência da microbiota subgengival sobre um hospedeiro susceptível, foi objetivo avaliar a freqüência de isolamento de três periodontopatógenos em indivíduos sadios e pacientes com doença periodontal, fumantes ou não, com níveis variados de higiene bucal; verificar a relação entre o número de microrganismos produtores de sulfeto de hidrogênio na placa subgengival de fumantes e não fumantes e sua condição clínica. Foram examinados 189 pacientes e indivíduos sadios, dos quais 60 foram selecionados para análise microbiológica. O índice de placa foi registrado de acordo com o índice de O'Leary e os espécimes de placa subgengival coletados e processados de acordo com SLOTS35 (1982). A identificação dos isolados foi obtida pelas suas características morfocelulares, morfocoloniais e bioquímico-fisiológicas. Verificou-se que a freqüência de isolamento dos bastonetes anaeróbios produtores de pigmento negro, Fusobacterium nucleatum e bactérias produtoras de sulfeto de hidrogênio foi similar entre fumantes e não fumantes, sendo mais elevada nos pacientes com doença periodontal. Já Actinobacillus actinomycetemcomitans foi isolado mais freqüentemente em sadios fumantes do que sadios não fumantes.
Resumo:
Several studies have assessed the morphology and thickness of hybrid layer, the dentin bend strengths as well as sealing ability of dentin adhesive systems. However, few in vivo studies have evaluated the biocompatibility of the adhesive systems following application to deep dentin or directly to the pulp of human teeth. Many studies performed in non-human primate teeth or teeth of rats have reported pulp healing and dentin bridging following pulp capping with bonding agents. In addition, a few clinical and radiographical reports of the success of resin pulp capping have been described in the dental literature.Objectives: the aim of this review was to evaluate the literature on pulp responses following total acid etching and application of adhesive resins on deep cavities or pulp exposures. In addition, the clinical/radiographical evidence for the apparent success of vital pulp therapy and results obtained from animal and human studies were compared and discussed.Significance and conclusions: the self-etching adhesive systems may be useful and safe when applied on dentin, In contrast, persistent inflammatory reactions as well as delay in pulpal healing and failure of dentin bridging were seen in human pulps capped with bonding agents. The results observed in animal teeth cannot be directly extrapolated to human clinical conditions. Consequently, vital pulp therapy using acidic agents and adhesive resins seems to be contraindicated. (C) 2000 Academy of Dental Materials. Published by Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.
Resumo:
This investigation studied the effects of disinfectant solutions on the hardness of acrylic resin denture teeth. The occlusal surfaces of 64 resin denture teeth were ground flat with abrasives up to 400-grit silicon carbide paper. Measurements were made after polishing and after the specimens were stored in water at 37 degreesC for 48 h. The specimens were then divided into four groups and immersed in chemical disinfectants (4% chlorhexidine; 1% sodium hypochlorite and sodium perborate) for 10 min. The disinfection methods were performed twice to simulate clinical conditions and hardness measurements were made. Specimens tested as controls were immersed in water during the same disinfection time. Eight specimens were produced for each group. After desinfection procedures, testing of hardness was also performed after the samples were stored at 37 degreesC for 7, 30, 60, 90 and 120 days. Data were analysed using two-way analysis of variance (anova) and Tukey's test at 95% confidence level. According to the results, no significant differences were found between materials and immersion solutions (P > 0.05). However, a continuous decrease in hardness was noticed after ageing (P < 0.05). It was conclude that the surfaces of both acrylic resin denture teeth softened upon immersion in water regardless the disinfecting solution.
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a autopercepção das condições de saúde bucal por idosos e analisar os fatores clínicos, subjetivos e sociodemográficos que interferem nessa percepção. MÉTODOS: Participaram do estudo 201 pessoas, dentadas, com 60 anos ou mais, funcionalmente independentes, que freqüentavam um centro de saúde localizado em Araraquara, SP, Brasil. Foi aplicado questionário com questões sobre as características sociodemográficas da amostra, a autopercepção da condição bucal e o índice Geriatric Oral Health Assessment Index (GOHAI). Realizou-se exame clínico para determinar a prevalência das principais doenças bucais. Foram usados testes estatísticos para determinar a associação das variáveis sociodemográficas e clínicas e do índice GOHAI com a autopercepção da condição bucal e a identificação dos preditores da auto-avaliação. RESULTADOS: O exame clínico revelou grande prevalência das principais doenças bucais, apesar de 42,7% das pessoas avaliarem sua condição bucal como regular. As variáveis associadas à auto-avaliação foram: classe social, índice de GOHAI, dentes cariados e indicados para extração. A análise multivariada mostrou que os preditores da auto-avaliação foram o GOHAI, os dentes com extração indicada e o índice Community Periodontal Index and Treatment Needs. Esses preditores explicaram 30% da variabilidade da auto-avaliação. CONCLUSÕES: Concluiu-se que a percepção da saúde bucal teve pouca influência nas condições clínicas, mostrando ser necessário desenvolver ações preventivas e educativas para a população.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os distúrbios neurodegenerativos representam condições clínicas graves, por provocar declínio neuropsíquico. OBJETIVO: Analisar a prevalência dos distúrbios neuropsiquiátricos em pacientes com demência, em relação à sua locomoção (independentes vs. dependentes), e no que se refere ao desgaste emocional e à qualidade do sono dos cuidadores. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram do estudo 34 sujeitos, assim divididos: dez pacientes independentes para locomoção e sete dependentes (cadeirantes); dez cuidadores dos pacientes independentes e sete cuidadores de pacientes dependentes. Os sujeitos foram avaliados no Ambulatório de Neuropsiquiatria da Universidade Estadual de Campinas. Para avaliar as funções cognitivas, utilizou-se o CAMCOOG; para quantificar frequência, intensidade e desgaste do cuidador, aplicou-se o Inventário Neuropsiquiátrico; e para mensurar as alterações do sono dos cuidadores, foi utilizado o Miniquestionário do Sono. A análise estatística foi realizada por meio dos testes U - Mann Whitney e índice de correlação de Spearman, ambos com 5% de significância. RESULTADOS: Com relação à prevalência dos distúrbios neuropsiquiátricos entre os pacientes, observou-se diferença estatisticamente significativa entre os grupos, especificamente no que se refere à irritabilidade (p < 0,05) e ao escore total dos distúrbios neuropsiquiátricos (p < 0,01). Também foram encontradas diferenças entre os grupos de cuidadores, com relação às alterações do sono (p < 0,05). CONCLUSÃO: Idosos independentes para locomoção apresentam menor prevalência dos distúrbios neuropsiquiátricos, quando comparados a idosos dependentes de cadeira de rodas. A locomoção parece não influenciar no desgaste físico e emocional do cuidador, mas constitui uma variável relevante na qualidade do sono dos cuidadores de idosos com diagnóstico de demência vascular e mista.
Resumo:
RACIONAL: O carcinoma basalóide escamoso ocorre com maior freqüência no trato aerodigestivo superior e raramente acomete o esôfago. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos e os atributos imunoistoquímicos de um paciente com carcinoma basalóide escamoso do esôfago. RELATO do CASO: Dos 134 pacientes com câncer do esôfago atendidos no Hospital Universitário de Botucatu-Unesp, São Paulo, de 1990 a 1999, somente um paciente (0,74%) apresentou carcinoma basalóide escamoso do esôfago. Tratava-se de paciente masculino, 41 anos, branco, lavrador com disfagia, regurgitação e emagrecimento há três meses. Referia tabagismo e etilismo há muitos anos. O esofagograma e o exame endoscópico revelaram lesão vegetante no terço distal do esôfago. A biópsia demonstrou neoplasia intraepitelial de alto grau associada a blocos de células basalóides que infiltravam o cório da mucosa, caracterizando o carcinoma basalóide escamoso. Os marcadores imunoistoquímicos foram positivos para o antígeno carcinoembriônico e para citoceratinas de alto peso molecular. A tomografia computadorizada revelou múltiplas metástases nos pulmões, fígado, e nódulos linfáticos regionais, documentando a fase avançada de evolução da doença. O tratamento consistiu apenas na realização de gastrostomia. O paciente apresentou queda acentuada do estado geral e evoluiu para óbito com quadro de melena quatro meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: O carcinoma basalóide escamoso é uma forma rara e agressiva de câncer do esôfago e o prognóstico depende do estadiamento da lesão e das condições clínicas do paciente no momento do diagnóstico.
Resumo:
This study aimed to evaluate whether maternal obesity leads to the onset of diabetes in adult Wistar rats offspring. MSG solution neonatally administration induced obesity in rats (F(1)MSG group, n = 30); and saline solution was also administrated to control rats (F1CON group, n = 13). In 3rd month of age, both control and MS G groups were mated for offspring (generation FA named as F2CON, n = 28 and F(2)MSG groups, n = 15; and so both generations were studied until 7th month of life. Lee Index was measured for experimental obesity validation from 5th to 7th month. Glycemia was weekly determined during pregnancy and monthly from 3rd to 7th month. In the end of experimental period all rats were submitted to oral glucose tolerance test (OGTT), with estimation of total area under the curve (AUC); and insulin tolerance test (ITT). Rats were then anesthetized and killed. Data were statistically analyzed with significance level of p < 0.05. Lee Index has confirmed obesity in all MSG rats. Glycemic levels comparisons between generations showed significant maternal interference in control and MSG groups. OGTT analysis showed higher glycemia in obese rats (F(1)MSG) and their offspring (F(2)MSG) as compared to their respective controls; and MSG groups increased AUC from OGTT. As regards ITT, F(2)MSG showed higher glycemia at 30 and 120 min, suggesting a delay of insulin action decreasing. Although glucose intolerance and insulin resistance clinical conditions represent as a factors for type 2 Diabetes mellitus development, this experimental model proposal was not efficient to induce type 2 Diabetes mellitus, but for obesity developing, glucose intolerance and insulin resistance in successive generations of rats. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Objectives. This paper attempts to provide critical perspectives on common in vitro research methodologies, including shear bond testing, wear testing, and load-to-failure tests. Origins of interest in high-quality laboratory data is reviewed, in vitro data is categorized into property and simulation protocols, and two approaches are suggested for establishing clinical validity. It is hoped that these insights will encourage further progress toward development of in vitro tests that are validated against clinical performance and/or by producing clinically validated failure or damage mechanisms.Materials and methods. Published shear and tensile bond data (macro and micro) is examined in light of published finite element analyses (FEA). This data is subjected to a Weibull scaling analysis to ascertain whether scaling is consistent with failure from the bonded interface or not. Wear tests results are presented in light of the damage mechanism(s) operating. Quantitative wear data is re-examined as being dependent upon contact pressure. Load-to-failure test results are re-analyzed by calculating contact stresses at failure for 119 tests from 54 publications over more than 25 years.Results. FEA analyses and reported failure modes (adhesive, mixed, cohesive) are consistent with failure not involving interfacial "shear stresses" as calculated in published work. Weibull scaling clearly suggests failure involving external surfaces of specimens, not interfacial origins. Contact stresses (pressures) are clearly an important variable in wear testing and are not well-controlled in published work. Load-to-failure tests create damage not seen clinically due to excessively high contact stresses. Most contact stresses in the 119 tests examined were calculated to be between 1000 MPa and 5000 MPa, whereas clinical contact stresses at wear facets have been measured not to exceed 40 MPa.Conclusions. Our community can do a much better job of designing in vitro tests that more closely simulate clinical conditions, especially when contact is involved. Journals are encouraged to thoughtfully consider a ban on publishing papers using bond tests and load-to-failure methods that are seriously flawed and have no clinical relevance. (C) 2011 Academy of Dental Materials. Published by Elsevier Ltd. All rights reserved.
Resumo:
Objectives: This study evaluated the marginal gaps on several surfaces of onlays created with the Cerec 3D system using one intraoral and two extraoral optical impression methods. Methods: A human molar (#19) was mounted with its adjacent teeth on a typodont (Frasaco) and prepared for a MODL onlay. The typodont was assembled in the mannequin head in order to simulate clinical conditions. The same operator took 36 individual optical impressions using a CEREC 3D camera. For group 1 (IP), a thin layer of titanium dioxide powder (CEREC powder-VITA) was applied directly onto the surface of the preparation for imaging (n=12). For group 2 (EP), a sectional impression was taken with hydrocolloid Identic Syringable (Dux Dental), a die made with polyvinylsiloxane KwikkModel Scan (R-dental Dentalerzeugnisse GmbH) and powdered with titanium dioxide for imaging (n=12). For group 3 (ES), a sectional impression was taken with PVS and a sectional stock tray, a die fabricated in stone (Diamond die- HI-TEC Dental Products) and the die being imaged without powdering (n=12). One operator designed and machined the onlays in Vita Blocks Mark II for Cerec (VITA) using a CEREC 3D. The marginal gaps (pm) were measured with an optical microscope (50x) at 12 points, three on each surface of the MODL. The results were analyzed by two-way ANOVA/Tukey's (p=0.05). Results: The overall mean marginal gaps (mu m) for the three methods were: IP=111.6 (+/- 34.0); EP=161.4 (+/- 37.6) and ES=116.8 (+/- 42.3). IP and ES were equal, but both were significantly less than EP. The pooled mean marginal gaps (mu m) for the occlusal = 110.5 (+/- 39) and lingual = 111.5 (+/- 30.5) surfaces were equivalent and significantly less than the distal = 136.5 (+/- 42.5) and mesial = 161.1 (+/- 43.3). Conclusion: The marginal gap of CEREC 3D onlay restorations was not different when the optical impression was taken intraorally vs extraorally using a stone cast that does not require powdering. The lingual and occlusal surfaces showed the lowest gaps.
Resumo:
BACKGROUND:Guidelines for red blood cell (RBC) transfusions exist; however, transfusion practices vary among centers. This study aimed to analyze transfusion practices and the impact of patients and institutional characteristics on the indications of RBC transfusions in preterm infants.STUDY DESIGN and METHODS:RBC transfusion practices were investigated in a multicenter prospective cohort of preterm infants with a birth weight of less than 1500 g born at eight public university neonatal intensive care units of the Brazilian Network on Neonatal Research. Variables associated with any RBC transfusions were analyzed by logistic regression analysis.RESULTS:Of 952 very-low-birth-weight infants, 532 (55.9%) received at least one RBC transfusion. The percentages of transfused neonates were 48.9, 54.5, 56.0, 61.2, 56.3, 47.8, 75.4, and 44.7%, respectively, for Centers 1 through 8. The number of transfusions during the first 28 days of life was higher in Center 4 and 7 than in other centers. After 28 days, the number of transfusions decreased, except for Center 7. Multivariate logistic regression analysis showed higher likelihood of transfusion in infants with late onset sepsis (odds ratio [OR], 2.8; 95% confidence interval [CI], 1.8-4.4), intraventricular hemorrhage (OR, 9.4; 95% CI, 3.3-26.8), intubation at birth (OR, 1.7; 95% CI, 1.0-2.8), need for umbilical catheter (OR, 2.4; 95% CI, 1.3-4.4), days on mechanical ventilation (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.2), oxygen therapy (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.1), parenteral nutrition (OR, 1.1; 95% CI, 1.0-1.1), and birth center (p < 0.001).CONCLUSIONS:The need of RBC transfusions in very-low-birth-weight preterm infants was associated with clinical conditions and birth center. The distribution of the number of transfusions during hospital stay may be used as a measure of neonatal care quality.
Resumo:
Purpose: The influence of early dental care on the prevalence of dental caries was determined in children ages 35 to 40 months divided into 2 groups of 160 children each, with 1 group participating in a dental care program from the first year of life to the time of the study, while the other group did not receive any dental care. Methods: The clinical conditions considered for the evaluation were: sound teeth, enamel caries without cavitation, enamel caries with cavitation, and dentinal caries. The proportion and chi-square tests were used for statistical analysis with the level of significance set at 5%. Results: A significant difference regarding the presence of dental caries, especially in the number of children presenting enamel caries with cavitation (P<.0001), was observed between the 2 groups. The number of children with enamel caries without cavitation and dentinal caries was similar for the 2 groups. Conclusions: Considering the aspect of dental caries prevention, the authors concluded that children in the age range of 3 to 4 years who received early dental care showed better oral conditions.