998 resultados para CCD (cromatografia de camada delgada)
Resumo:
Pós-graduação em Ciências Farmacêuticas - FCFAR
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A Organização Mundial de Saúde recomenda o estudo e o uso de plantas medicinais regionais, como fonte de recursos para diminuir os custos dos programas de saúde pública e ampliar o número de beneficiários, sobretudo em países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Na Amazônia, a prática da fitoterapia já é parte integral da cultura tradicional, mas em muitas ocasiões existe uma profunda carência de conhecimento científico sobre o efeito dessas plantas. Portanto se torna essencial o estudo com base científica que justifique ou não a indicação dessas plantas para o tratamento ou prevenção doenças. Nesse contexto, as doenças alérgicas são a segunda maior complicação que afeta significativamente a qualidade de vida da população. Nas alergias, os mastócitos são células efetoras chaves participando através da liberação de diversos mediadores pró-inflamatórios, entre eles a histamina. A estabilização de mastócitos e, portanto a inibição da liberação de histamina seria um fator primordial na prevenção e/ou controle das alergias. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial antialérgico de 5 espécies oriundas ou adaptadas na Amazônia Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk) (barbatimão do pará), Fridericia chica (Bonpl.) L.G. Lohmann (pariri), Luehea speciosa Willd (açoita cavalo), Morinda citrifolia Linn (noni) e Mansoa alliacea (Lam.) A.H. Gentry (cipó d´alho) através da análise de secreção de histamina. Foi realizada a prospecção fitoquímica de extratos brutos etanólicos a 70% de cada espécie de planta (fruto, folhas e/ou casca) e avaliada a liberação de histamina de mastócitos peritoneais de rato incubados in vitro com diferentes concentrações dos extratos e/ou com agentes secretores (composto 48/80 e ionóforo A23187). O presente trabalho monstra pela primeira vez a ação inibitória dessas cinco plantas medicinais sobre a liberação de histamina. Dentre essas 5 plantas, o extrato que demonstrou um efeito mais potente foi o da casca da Connarus perrottetii var. angustifolius (Radlk). Um estudo mais aprofundado desse extrato revelou uma baixa toxicidade aguda e a ausência de genotoxicidade, o que apoiaria seu uso como planta medicinal. As frações aquosa, hexânica e de acetato de etila desse extrato também apresentaram potente efeito inibitório sobre a liberação induzida de histamina. A análise fitoquímica por cromatografia de camada delgada revelou a presença de taninos condensados, catequinas e flavonoides que poderiam ser os responsáveis por esses potentes efeitos Mediante os resultados obtidos, novas bases científicas são formadas para elucidação das informações etnofarmacológicas de plantas tradicionalmente utilizadas na região amazônica. Assim, a possibilidade de investigar alternativas terapêuticas com estes extratos, contra as afeções alérgicas ou condições em que a secreção de mastócitos seja relevante, pode favorecer sobretudo a populações de baixa renda e que habitam áreas com acesso restrito aos centros de saúde, como muitas vezes ocorre na Amazônia, mas que por outro lado tem acesso direto às plantas medicinais.
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A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium. O tratamento da malária está se tornando cada vez mais difícil com a expansão dos casos de parasitas resistentes aos fármacos utilizados na terapêutica. Neste contexto, produtos isolados a partir de plantas têm dado importante contribuição, representando importante fonte para a obtenção de novos fármacos antimaláricos. A atividade antiplasmódica de alcalóides de origem vegetal tem sido amplamente relatada na literatura. Plantas da família Apocynaceae, ricas em alcalóides indólicos, apresentam amplas propriedades medicinais e algumas espécies do gênero Aspidosperma já demonstraram potencial antimalárico. Assim, este trabalho teve como objetivo realizar uma abordagem fitoquímica, avaliar a atividade antiplasmódica in vitro e a toxicidade preliminar do extrato hidroetanólico concentrado das cascas de A. excelsum, nativa da Região Amazônica, onde é usada tradicionalmente para tratar várias enfermidades, inclusive malária. A atividade antiplasmódica in vitro de diferentes concentrações do extrato e frações alcaloídica e metanólica foi avaliada em culturas de P. falciparum W2 pela percentagem de inibição da parasitemia e determinação da concentração inibitória média (CI50) em intervalos de 24, 48 e 72 h. O ensaio de citotoxicidade do extrato e fração alcaloídica foi realizado em fibroblastos L929 de camundongo pelo método do MTT e o teste de toxicidade aguda oral do extrato foi realizado de acordo com o Procedimento de Dose Fixa adotado pela OECD com pequenas adaptações. A prospecção fitoquímica revelou a presença de saponinas, açúcares redutores, fenóis e taninos e alcalóides e estes foram confirmados em quantidades significativas na fração alcaloídica extraída com clorofórmio (C2). Através de cromatografia em camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência do extrato, foi caracterizada a presença do alcalóide indólico ioimbina. O extrato e as frações apresentaram atividade antiplasmódica in vitro. O extrato apresentou a melhor atividade em 24 h (CI50= 5,2 ± 4,1 μg/mL), indicando uma boa atividade esquizonticida. Apenas a fração alcaloídica C2 apresentou uma pequena, porém significativa citotoxicidade (concentrações superiores a800 μg/mL). O extrato não só não apresentou citotoxicidade como também nenhum sinal evidente de toxicidade aguda oral na dose de 5000 mg/mL. Os resultados obtidos indicam que o extrato de Aspidosperma excelsum Benth apresenta promissor potencial antimalárico, merecendo estudos mais detalhados sobre sua atividade antiplasmódica, com vistas no isolamento de compostos ativos e elucidação de seu(s) mecanismo(s) de ação.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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A partir deste estudo, métodos para análise qualitativa foram desenvolvidos a fim de identificar ceftazidima em matéria-prima e em formulações farmacêuticas. Esses métodos incluíram testes físico-químicos baseados em propriedades químicas por reações clássicas de coloração e testes instrumentais, tais como cromatografia em camada delgada, calorimetria e espectroscopia no ultravioleta. Os resultados foram obtidos diretamente através de identificação visual pela coloração desenvolvida e pela análise dos espectros obtidos nos testes instrumentais. Esses métodos mostraram-se reprodutíveis e rápidos para identificar ceftazidima na presença de outros antibióticos -lactâmicos, podendo ser usados rotineiramente em análises de controle de qualidade. Palavras-chave: Análise qualitativa. Controle de qualidade. Ceftazidima. ABSTRACT Qualitative methods for the identification of ceftazidime In this study, qualitative analytical methods were developed for the identification of ceftazidime in raw material and in pharmaceutical formulations. These methods included physicochemical tests based on chemical properties, performed by classical colorimetric reactions, and instrumental tests, such as thin-layer chromatography, calorimetry and ultraviolet spectroscopy. Results were obtained directly, through the visual identification of the drug by the color developed, and by analyzing the spectra obtained. These methods proved to be reproducible and fast means of identifying ceftazidime in the presence of other beta-lactam antibiotics and may be used for routine quality control tests. Keywords: Qualitative analysis. Quality control. Ceftazidime.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Ciências Biológicas (Botânica) - IBB
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Pós-graduação em Química - IQ
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Pós-graduação em Química - IQ
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Casearia sylvestris Swartz (Salicaceae), conhecida como guaçatonga, é uma espécie vegetal distribuída amplamente pela América do Sul, ocorrendo em 22 estados brasileiros. Na medicina popular é utilizada no tratamento de picadas de cobra, úlceras gástricas, como cicatrizante, anti-inflamatório e antisséptico tópico. Extratos de suas folhas demonstraram atividade antiulcerogênica, anti-inflamatória e citotóxica em células tumorais, dentre outras. Diversos metabólitos secundários foram isolados e/ou identificados principalmente de suas folhas, incluindo monoterpenos, sesquiterpenos, diterpenos, compostos fenólicos, etc. Apesar do extenso conhecimento sobre ações farmacológicas e sobre a fitoquímica das folhas, há apenas um trabalho publicado sobre metabólitos secundários de suas flores. Portanto, foi proposto neste trabalho realizar análises cromatográficas e espectrométricas de extratos de folhas e flores de C. sylvestris Swartz com o objetivo de comparar os perfis químicos destes órgãos com ênfase em terpenos. Os extratos produzidos com diferentes solventes (hexano: acetato de etila: isopropanol; hexano e etanol 70 %) de folhas e flores foram obtidos por sonicação com rendimentos variando entre 0,03 e 23,39% (m/m), sendo os maiores rendimentos obtidos com etanol 70 %. Os óleos essenciais de folhas e flores foram obtidos por extração por arraste a vapor d`água e foram analisados por cromatografia em fase gasosa e o componente majoritário apresentado foi o biciclogermacreno, tanto em folhas como em flores; o óleo essencial de flores demonstrou ser mais complexo. Os extratos foram analisados por cromatografia em camada delgada e cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos. Os dados de cromatografia em camada delgada sugerem um perfil químico praticamente idêntico para folhas e flores, o que não foi confirmado pelas análises por cromatografia líquida de alta eficiência que ...
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A descoberta de agentes hipoglicemiantes constitui ainda um grande desafio no tratamento do diabetes, devido ao elevado índice de efeitos adversos e à baixa eficácia dos fármacos existentes. As alfa-glicosidases, enzimas essenciais ao metabolismo dos açúcares, são alvos terapêuticos estratégicos para a descoberta e desenvolvimento de fármacos antidiabéticos. Na busca de novos modelos estruturais com atividade antidiabética, o presente projeto teve como objetivo a síntese de aminochalconas e nitrochalconas como inibidores potenciais de alfaglicosidases. Para atingir o objetivo delineado foi planejada a síntese de 4’-nitrochalconas através da condensação de Claisen-Schmidt, que conduziriam à obtenção das respectivas 4’- aminochalconas na presença de cloreto de estanho II como agente redutor. Ao todo foram sintetizadas 14 substâncias, sendo 6 nitrochalconas e 8 aminochalconas que foram purificadas utilizando-se técnicas cromatográficas tais como Cromatografia em Coluna e Cromatografia em Camada Delgada Preparativa. A identificação espectroscópica foi realizada por Ressonância Magnética Nuclear de 13C e 1H. As chalconas sintetizadas foram avaliadas por meio de ensaios de inibição de alfa-glicosidases de Saccharomyces cerevisiae. As substâncias 10 e 14 apresentaram valores de CI50 (concentração capaz de inibir em 50% a atividade enzimática) de 1,23 e 1,88 μM respectivamente, mostrando-se mais potentes que a acarbose (CI50 4,90 μM), a qual foi empregada como controle positivo. Os dados de CI50 revelaram que a presença de hidroxilas no anel B, bem como a posição e o número desses substituintes é de fundamental importância para a inibição da atividade enzimática. Em contrapartida, a presença de grupos doadores ou receptores de elétrons no anel A é pouco significativa para a inibição de
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O interesse pelo estudo fitoquímico e biológico das espécies pertencentes à Aristolochiaceae é devido ao vasto uso desta na medicina tradicional e homeopática. Muitas das espécies pertencentes ao gênero Aristolochia têm apresentado atividades diversas como antiinflamatórias, sedativas, diuréticas e abortivas. O presente trabalho descreve o isolamento, a identificação e a elucidação estrutural dos constituintes químicos da Aristolochia giberti, utilizando métodos de partição e cromatográficos. O extrato acetônico de folhas da espécie foi fracionado por cromatografia em coluna de sílica gel, sendo as frações resultantes analisadas por cromatografia em camada delgada comparativa e posteriormente por métodos espectrométricos (IV, UV, EM, RMN de 1 H e de 13 C) e análise elementar (C, H, N e S), identificando assim um total de cinco substâncias: ácido copálico, ácido ent-labdan-8-ol-15-óico, a lignana kusunoquinina, e os dois epímeros da cubebina. Da mesma forma, o extrato acetônico de raízes foi submetido ao mesmo tipo de fracionamento e às mesmas análises utilizadas no acetônico de folhas, resultando na identificação de quatro substâncias: ácido 13,14-dihidrocolavênico (composto até então não obtido da espécie A. giberti), os dois epímeros da cubebina e a kusunoquinina
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)