153 resultados para Brycon


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A utilização de produtos anestésicos durante práticas de manejo é frequentemente empregada, porém doses corretas de diferentes fármacos e para espécies distintas ainda estão em fases de pesquisa. O objetivo do estudo foi determinar a melhor concentração de benzocaína e eugenol para juvenis de piraputanga (B. hilarii). Foram utilizados 104 juvenis de piraputanga com peso médio de 50,04 ± 20,80 g e comprimento total médio de 16,30 ± 12,32 cm adquiridos em uma piscicultura comercial localizada na região Oeste do Estado do Paraná. O trabalho foi conduzido no Laboratório de Aquicultura do Grupo de Estudos de Manejo na Aquicultura - GEMAq da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Os animais foram submetidos a cinco concentrações de benzocaína (50,0; 100,0; 150,0; 200,0 e 250,0 mg L-1) e sete concentrações de eugenol (50,0; 100,0; 150,0; 200,0; 250,0; 300,0 e 350 mg L-1), para a aferição dos tempos referentes à letargia. Para a recuperação, os animais foram mantidos em aquários livre do anestésico e observado o tempo em que retornaram às atividades normais. A melhor dose de benzocaína verificada foi de 100 mg L-1, enquanto a melhor dose de eugenol foi entre 100 e 150 mg L-1.

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O objetivo deste estudo foi avaliar o efeito do horário, taxa e freqüência de alimentação no desempenho do matrinxã (Brycon amazonicus) em tanques de cultivo. O trabalho foi realizado no Centro de Aqüicultura da UNESP, Jaboticabal, SP, no período de outubro de 1997 a janeiro de 1998 sendo realizados três ensaios, em tanques de 200m² subdivididos em 4 de 50 m². No ensaio I foram medidos em 3 períodos (manhã-m; meio do dia-md e tarde-t) o consumo de ração, índice de ingestão, tempo de saciação e velocidade de ingestão em peixes com peso médio de 232,13 g, alimentados com ração extrusada (32% de PB). Não foi observada diferença significativa nos parâmetros analisados. No ensaio II, em peixes com peso médio de 233,98 g, foi medido o consumo médio de ração, em intervalos de duas horas, das 07 às 19 horas. O maior consumo ocorreu quando o matrinxã foi alimentado às 17 horas. No ensaio III, durante 57 dias, os peixes foram alimentados uma vez ao dia (m); uma vez ao dia (t); duas vezes ao dia(m/t) e três vezes ao dia (m,md,t). Peixes com peso médio inicial de 322,25 g receberam ração com 32% de PB, na quantidade de 2% do PV. Não foram observadas diferenças significativas no ganho de peso diário (3,17; 2,80; 3,04 e 2,81 g) e na conversão alimentar aparente (2,11; 2,48; 2,16 e 2,31:1). Concluiu-se que a freqüência de alimentação de uma vez ao dia, em qualquer horário, mostrou ser suficiente.

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Na aquicultura são utilizados análises da ativação e incremento da migração de macrófagos, com intuito de verificar a capacidade imunológica inespecífica dos peixes frente a um desafio. Neste sentido, o objetivo deste estudo foi determinar o tempo de migração de monócitos/macrófagos para a cavidade peritoneal em matrinxã, Brycon amazonicus, por meio da técnica de inoculação de leveduras Saccharomyces cerevisiae, e verificar as possíveis alterações dos parâmetros hematológicos após o estímulo. Foram utilizados 30 matrinxãs com peso médio de 101,55 ± 24,50 g e comprimento médio de 19,75 ± 1,72 cm. Os tempos de inoculação utilizados foram 2, 4, 8 e 12 horas, sendo utilizados 6 animais por tempo. Após os períodos de incubação (2, 4, 8 e 12 horas), os exemplares foram anestesiados e alíquotas de sangue foram coletadas por punção do vaso caudal, para a análise: número total de células, contagem diferencial e total dos leucócitos e contagem total de trombócitos, hematócrito, taxa de hemoglobina e índices hematimétricos (VCM, HCM e CHCM). Os resultados mostram que a capacidade fagocítica do macrófago não apresentou diferenças significativas entre os tempos experimentais. Com relação ao índice fagocítico, o tempo de 2 horas representa o tempo em que os macrófagos fagocitaram maior número de leveduras com diferenças significativas em relação aos outros tempos experimentais, indicando que este tempo (2 horas) de incubação foi suficiente para a migração e ativação máxima dos macrófagos da cavidade peritoneal, da espécie estudada. Os valores do número de eritrócitos apresentaram diferenças entre os tempos de incubação. Entretanto, os valores dos outros parâmetros hematológicos não apresentaram diferenças significativas.

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A divergência existente nas informações sobre os níveis de proteína bruta em rações para matrinxã, evidencia a necessidade de pesquisas que visem gerar conhecimentos sobre as necessidades protéicas de juvenis da espécie, objetivo de estudo desse trabalho.

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Respostas fisiológicas ao estresse do peixe de águas tépidas matrinxã (Brycon amazonicus) submetido à queda brusca de temperatura.

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Durante o resgate do material arqueológico dos sítios da região de Piratuba, SC, e de Aratiba, Machadinho e Maximiliano de Almeida, RS, área de influência da Usina Hidroelétrica de Machadinho, foram observadas grandes quantidades de ossos e escamas de peixes incorporando os restos alimentares encontrados nestes locais. Utilizando uma coleção osteológica de referência pudemos identificar restos de Salminus maxillosus Valenciennes, 1850, Brycon orbignyanus (Valenciennes, 1849), Pogonopoma obscurum Quevedo & Reis, 2002, Hemiancistrus fuliginosus Cardoso & Malabarba, 1999, Prochilodus lineatus (Valenciennes, 1836), Schizodon sp., Leporinus sp., Hoplias sp., Hypostomus sp. e Crenicichla sp. Com base em medições realizadas em exemplares de coleções, foram obtidas regressões a partir das dimensões do osso pré-maxilar em Crenicichla spp. e do esporão peitoral em Hemiancistrus fuliginosus, Pogonopoma obscurum e Hypostomus spp. correlacionadas com o comprimento padrão e peso dos espécimes. A partir das estimativas de comprimento padrão e peso das peças ósseas encontradas foi possível formular hipóteses sobre a tecnologia de pesca utilizada pelos habitantes destes sítios.

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The effects of parasitic infections in condition factor, hematocrit, hemoglobin, mean corpuscular hemoglobin concentration (MCHC), and leucocytes and thrombocytes distribution in Piaractus mesopotamicus, Leporinus macrocephalus, hybrid tambacu (P. mesopotamicus x Colossoma macropomum and Brycon amazonicus collected in feefishing from Franca, São Paulo, Brazil were evaluated. Parasitized tambacu and L. macrocephalus had higher (p<0.05) condition factor than unparasitized fish. However, the contrary occurred in P. mesopotamicus and B. amazonicus. Changes in the hematocrit, hemoglobin and MCHC were not related to parasitism. Parasitic infections did not cause effect on leucocytes and thrombocytes percentage (p>0.05) of tambacu. In P. mesopotamicus parasitized by Monogenea Anacanthorus penilabiatus and dinoflagellate Piscinoodinium pillulare, increase in monocytes and decrease in thrombocytes percentage (p<0.05) were found. However, the same parasitic association in L. macrocephalus caused a decrease in lymphocytes percentage accompanied by increase in neutrophils percentage (p<0.05). In B. amazonicus, infection by Ichthyophthirius multifiliis, P. pillulare and monogeneans caused increase in neutrophils percentage.

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Flavobacterium columnare é o agente etiológico da columnariose em peixes de água doce, ocasionando enfermidade na pele e nas brânquias, provocando freqüentemente um grande número de mortalidade. O objetivo deste estudo foi o isolamento e a caracterização de Flavobacterium columnare em peixes tropicais no Brasil. Piracanjuba (Brycon orbignyanus), pacu (Piaractus mesopotamicus), tambaqui (Colossoma macropomum) e cascudo (Hypostomus plecostomus) foram examinados externamente com relação a sinais característicos de columnariose, como manchas acinzentadas na cabeça, região dorsal e pedúnculo caudal dos peixes. A amostragem compreendeu a coleta de 50 exemplares de peixes, representando as quatro diferentes espécies escolhidas para este estudo. Amostras para o isolamento foram obtidas através de raspado com swab estéril das lesões e do rim dos peixes clinicamente diagnosticados como acometidos por columnarios e imediatamente semeados em meios de culturas artificiais (líquido e sólido) próprios para o estudo de Flavobacterium segundo Carlson e Pacha (1968). No meio líquido, houve o desenvolvimento de microrganismos que observados em gota pendente apresentaram a forma de bacilos finos, longos, móveis por deslizamento. Através da coloração de Gram, apresentaram morfologia de bacilos finos, Gram negativos, agrupados em colunas. em meio sólido, as colônias eram pequenas, cinza-amareladas, com borda em forma de raiz. No total, foram obtidos quatro isolamentos: 01 cepa de Brycon orbignyanus; 01 cepa de Piaractus mesopotamicus; 01 cepa de Colossoma macropomum; e 01 cepa de Hypostomus plecostomus. A caracterização bioquímica das amostras, como absorção do vermelho Congo, produção de flexirrubina, produção de H2S e redução do nitrato, sugere que os isolamentos poderiam ser classificados como Flavobacterium columnare.

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Foi avaliado o efeito do processo de defumação a quente (45-90ºC/5 horas) e a frio (27-45ºC/10 horas) nas propriedades organolépticas, no rendimento e na composição dos filés de matrinxã (Brycon cephalus). Não houve diferença significativa no rendimento de filés defumados e não-defumados. As perdas no processo de defumação foram significativamente maiores para defumação a quente (19,37%) em comparação à defumação a frio (17,08%). O processo de defumação reduziu a umidade (in natura = 72,91%; defumado a quente = 58,51%; e defumado a frio = 59,68%) e aumentou os teores de proteína bruta, lipídios e cinzas. Houve diferença significativa somente nos teores de proteína no defumado a quente (28,07%) e defumado a frio (27,14%). O processo a frio resultou em melhor aparência e cor de filé, enquanto o processo a quente melhorou o sabor, o teor de sal e a aparência geral. O aroma e a textura não diferiram significativamente entre os processos. O processo de defumação a quente melhora as propriedades organolépticas e os níveis de proteína do filé de matrinxã.

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This study evaluated the effect of extract of Aloe vera in the transport water of matrinxã (Brycon amazonicus) fish on stress response and leukocyte respiratory activity. Fish was transported for 4 h in water containing Aloe at levels 0; 0.02; 0.2 and 2 mg/L, and sampled before transport 2, 4, 24 and 96 h after for determination of plasma glucose and respiratory activity of leukocytes. An additional in vitro assay was conducted with another fish species, pacu (Piaractus mesopotamicus), to test the respiratory burst of leukocytes exposed to Aloe extract (0.0, phosphate-buffered saline (PBS) only) at 0.1, 0.2, 0.5 and 1 mg/L). Plasma glucose increased after 2 and 4 h of transport and returned to control levels within 24 h, but the addition of Aloe in the transport water did not affect the level of blood glucose. However, at 2 h of transport, Aloe enhanced the respiratory activity of leukocytes in a dose-dependent way. The highest value of respiratory burst activity of leukocytes was observed in the fish transported in water containing Aloe at 2 mg/L. The enhancing effect of the plant extract on the production of oxygen radicals was confirmed in vitro in leukocytes of pacu incubated in Aloe at concentrations 0.1 and 0.2 mg/L. The results suggest that Aloe vera is a modulator of the immune system in fish improving the innate immune response tested.

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Flavobacterium columnare is a cosmopolite bacteria and it is one of the main problem in Brazilian aquaculture, causing high mortalities index and economic damage. The main factors that contribute to columnaris disease are inadequate water quality, excess handling, high density of fish and temperature variations. For a successful epidemiological study and disease control, it is essential to differentiate the F. columnare from other yellow pigmentation bacteria. The present study used molecular techniques to characterize, by RAPD-PCR, two strains of F. columnare isolated from Oreochromis niloticus and Brycon orbignyanus. Data were analyzed as binary (0 and 1) and a genetic similarity matrix was generated by Jaccard's coefficient. Cluster analysis was performed by the neighbor joining method. The RAPD-PCR technique confirmed to be a usefull tool to obtain genetic profiles from F. columnare isolates based on the oligonucleotides used and to verify genetic similarity.

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The present work studied protozoan parasites of cultivated fishes (N = 433) from two feefishing farm situated in Franca, São Paulo, Brazil, during a period of April 1997 through March 1999. Specimens of piauçú Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 (Anostomidae), pacu Piaractus mesopotamicus Holmberg, 1887 (Characidae) carp Cyprinus carpio Linnaeus, 1758 (Cyprinidae), Tillapia rendalli Boulenger, 1896 (Cichlidae), nile-tilapia Oreochromis niloticus Linnaeus, 1758 (Cichlidae), matrinxã Brycon cephalus Günther, 1869 (Characidae) and tambacu hybrid (male of P. mesopotamicus x female of Colossoma macropomum Cuvier, 1818) were collected. The fishes were parasitized with protozoans Ichthyophthirius multifiliis Fouquet, 1876 (Protozoa), Trichodina sp. and Piscinoodinium pillulare (Schaperclaus, 1954), Lom, 1981 (Protozoa). In the cold season (autumn and/or winter) all species of fish were infected with I. multifiliis. Higher susceptibility to Trichodina sp. was observed in L. macrocephalus, C. carpio and P. mesopotamicus compared to tambacu, B. cephalus, T. rendalli and 0. niloticus. It was not observed significant difference (P > 0.05) in the seasonal variation of Trichodina sp. and P. pillulare infection of all species. A great number of P. pillulare without significant difference (P > 0.05) was reported to L. macrocephalus, P. mesopotamicus and tambacu.

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Metazoan fauna from cultivated fishes (N = 433) in two feefishing farm of Franca, State of São Paulo, Brazil, was studied during a period of April 1997 through March 1999. Specimens of piauçú Leporinus macrocephalus Garavello & Britski, 1988 (Anostomidae), pacu Piaractus mesopotamicus Holmberg, 1887 (Characidae), carp Cyprinus carpio Linnaeus, 1758 (Cyprinidae), Tillapia rendalli Boulenger, 1896 (Cichlidae), nile-tilapia Oreochromis niloticus Linnaeus, 1758 (Cichlidae), matrinxã Brycon cephalus Günther, 1869 (Characidae) and tambacu hybrid (male of P. mesopotamicus x female of Colossoma macropomum Cuvier, 1818) were collected. A total of 29.3% was parasitized by monogenean, 9.7% with crustacean (copepodits and adults of Lernaea cyprinacea Linnaeus, 1758 and Argulus sp.) and 1.6% with myxosporean (Henneguya piaractus Martins & Souza, 1997 and Myxobolus colossomatis Moinar & Békési, 1993).The most susceptible species to myxosporean infestation was P. mesopotamicus. L. macrocephalus and P. mesopotamicus that showed a higher susceptibility to Argulus sp infestation. It was not observed significant difference (P > 0.05) in the seasonal variation of L. cyprinacea infection of all species. L. macrocephalus, P. mesopotamicus and tambacu showed a great number of P. pillulare with no significant difference (P > 0.05) between them. Monogenean infections were observed in all examined species, without significant difference (P > 0.05) in the seasonal variation. Nevertheless, occurrence of monogenean was higher in P. mesopotamicus and lower in Nile-tilapia. By the other hand, parasites number collected from P. mesopotamicus was lower in the winter. Copepodits of L. cyprinacea were found in the gills of P. mesopotamicus, tambacu and L. macrocephalus. However, adults of L. cyprinacea were observed only in the P. mesopotamicus and tambacu.

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In this study we describe pacus, Piaractus mesopotamicus, detecting the presence of a predator by conspecific alerting pheromone. Moreover, we investigate whether this chemical information indicates the presence of a specific predator, or whether it indicates general disturbance. We exposed groups of pacus to the view of a predator fish (trahira, Hoplias malabaricus), a non-predator fish (piracanjuba, Brycon orbignyanus) or an aquarium without any fish (control), and then we transferred their water to isolated conspecifics. We set up six trials of each condition in which we analysed the dispersion and the distance from the visual stimulus in water-donor fish and the distance from the chemical stimulus in water-receiver pacus. This study showed that pacus visually identified the presence of another fish and recognised it as predator or non-predator. This is interpreted as an innate response. Such heterospecific detection affects the behaviour of pacus, which release chemicals that induce conspecifics to adopt a similar behavioural response. At least two chemicals might be involved, one of them possibly an alerting pheromone.