134 resultados para Bibliotecário
Resumo:
Este trabalho buscou investigar a importância da educação patrimonial no processo de reconhecimento de bibliotecas históricas enquanto instituições patrimoniais e as possibilidades de atuação do profissional bibliotecário neste contexto, sendo o objeto de estudo desta pesquisa a Biblioteca Rio-Grandense, localizada na cidade de Rio Grande (RS). Nota-se que esta tem passado despercebida pela comunidade local, situação possivelmente explicada, segundo observações pessoais da autora, pelo comportamento da própria entidade, a qual denota pouca expressividade quanto a realização de atividades culturais, fato que possivelmente vem interferindo na relação e na possibilidade de maiores interações da mesma com a população entorno. Logo, esta pesquisa buscou averiguar quais têm sido as estratégias encontradas pela referida instituição para se fazer perceber junto à comunidade riograndina, especialmente sob o seu aspecto patrimonial. De caráter exploratóriodescritivo, seguindo uma abordagem qualitativa, assume a forma de estudo de caso. Para sua consecução se elaborou um questionário semiestruturado que foi aplicado no período de julho a agosto de 2015 junto às bibliotecárias e equipe gestora da Biblioteca Rio-Grandense, prosseguindo a tabulação e observação crítica das informações coletados adotando o método da Análise de Conteúdo. O conjunto de dados analisados implicou o surgimento de categorias temáticas: Temporalidade; Valor cultural sublimado; Pouco uso popular, quando se questionou se os sujeitos acreditavam que a Biblioteca Rio-Grandense seria reconhecida como elemento patrimonial pela comunidade local; Centralização do planejamento organizacional; Realização de atividades, acerca do planejamento estratégico e projetos para dar visibilidade popular à biblioteca e seu acervo; Serviços culturais restritos; Entrave financeiro, referente a quais ações culturais são executadas pela Biblioteca Rio Grandense; Práticas literárias; Uso do acervo; Público direcionado, relativas a quais atividades que desenvolveriam para divulgar a Biblioteca Rio-Grandense. Pensando ainda no aspecto da mediação cultural foram sugeridas algumas ações que a Biblioteca poderá empregar visando a uma maior aproximação e comunicação com a população local.
Resumo:
O tema surgiu pela necessidade de saber mais sobre o trabalho do professor bibliotecário, função bastante recente, e compreender aquilo que poderá ser o seu desempenho enquanto animador de leitura. Por outro lado, quisemos verificar se, o espaço da biblioteca escolar estava se constitui num espaço onde se desenvolve adequadamente e consolida hábitos de leitura, não só através do professor bibliotecário mas da parceria deste com outros professores, para que haja interacção necessária no sentido de melhor desenvolver a aprendizagem dos alunos, durante o processo educativo das crianças. Sendo estas algumas das nossas maiores preocupações, um dos aspectos que quisemos conhecer foram as estratégias de dinamização da Hora do Conto desenvolvidas por estes professores. Outro ponto importante, consiste em verificar se a animação da leitura é conduzida para que os alunos se sintam motivados a ouvir uma história, bem como com a preocupação de fazer com que os alunos aprendam a gostar de ler e produzir sentido a partir do que lêem. Assim, apontamos para aspectos importantes acerca da função exercida pelo professor bibliotecário e o professor titular de turma, ora questionando, ora indicando acerca do desempenho, ora tentando compreender o perfil de cada um deles, visto que ocupam lugares simbólicos distintos. Possivelmente, a animação da Hora do Conto, ainda, se constitui como um desafio para os professores de maneira geral e, em especial, para o professor bibliotecário. v Então, consideramos de suma importância a observação da dinamização da Hora do Conto, pois, que é na acção que se pode produzir significados para novas abordagens teóricas. Desta forma, o nosso trabalho consistiu principalmente em tentar perceber como o professor bibliotecário e o professor titular de turma animam o momento da Hora do Conto, isto é, que “alma” emprestam às histórias neste momento que é de formação de leitores. Além disso, consideramos importante observar se os alunos apreciam positivamente a Hora do Conto e se ficam satisfeitos com a dinamização aí realizada, bem como com a leitura proporcionada tanto no contexto de sala de aula como de biblioteca. As nossas bases metodológicas foram sustentadas através de entrevistas, questionários e observação. Para tal, seguimos orientações de autores como, Bardin, Campenhoudt e Quivy, entre outros. Apoiamo-nos teoricamente em alguns dos principais autores contemporâneos que tratam do assunto como Bogdan e Biklen. Finalmente, norteados por alguns autores que se destacam nos estudos acerca da leitura e da pedagogia da leitura, tentamos analisar o que para nós é de fundamental importância, naquilo que se refere à Animação da Hora do Conto, ou seja, como agem o professor titular e o professor bibliotecário quando se propõe a formar leitores, e que formação possuem para dinamizarem a Hora do Conto de forma eficaz, sensível e significativa.
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Analisa a indexação dos documentos da Biblioteca Setorial de Química através de um estudo informétrico na ferramenta de busca do Sistema de Bibliotecas (SISBI) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Descreve um estudo informétrico realizado na ferramenta de busca do SISBI da UFRN, sendo feita direcionada para os documentos Biblioteca Setorial de Química. Enfoca a importância do estudo informétrico para analisar a recuperação da informação relacionada à indexação. Aborda a relação da informetria com a indexação e recuperação da informação com o intuito de que o profissional bibliotecário seja mais analítico e tenha uma compreensão maior do campo da ciência da informação. Utiliza de uma metodologia de consultas de assuntos pré-definidos, sendo feita uma filtragem de forma quantitativa com o objetivo de verificar se a indexação dos documentos está sendo satisfatória para a recuperação da informação na ferramenta de busca do SISBI. Constata a relevância dos documentos em cada busca sua precisão e revocação, mostrando que para haver uma boa recuperação da informação tem que a indexação seja feita de forma que não haja ambiguidade com outros termos, com isso mostra a importância de sempre ser feito um estudo informétrico com que verifique a recuperação da informação para que possa sempre haver uma melhora na mesma.
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SANTOS, Raimunda Fernanda dos; SILVA, Eliane Ferreira da. A importância da Arquitetura da Informação no planejamento de ambientes digitais inclusivos.In: SEMINÁRIO DE PESQUISA DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS,17.,2012,Natal/RN. Anais... Natal/RN: Centro de Ciências Sociais Aplicadas, 2012. Trabalho oral.
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Ler proporciona ao indivíduo novas descobertas. Com a leitura o indivíduo passa a adquirir práticas e conhecimentos, modificando a sua percepção do mundo. A leitura é uma porta que abre passagem para diversos universos diferentes. Além da informação inicial a visão pessoal do leitor irá determinar novos pensamentos, irá criar diferentes interpretações, recriará ideias, ela dá significado à vida e ao papel de cada um diante a sociedade em que está inserido. A capacidade de ler do aluno, quando ele é ainda criança, está veiculada com a biblioteca e o bibliotecário escolar, fortalecendo o ensino do professor em sala de aula oferecendo ao estudante novas informações de forma dinâmica e criativa. O bibliotecário escolar tem um papel fundamental na formação intelectual do aluno. Para que se tenham resultados satisfatórios, quando se trata da formação de leitores na escola, é preciso que se tenha uma biblioteca escolar bem estruturada e um profissional bibliotecário capacitado. A biblioteca precisa sempre esta com o seu acervo atualizado para oferecer condições de trabalho para o profissional bibliotecário, fazendo com que ele cative e estimule os alunos a irem mais vezes na biblioteca, pois lá é o espaço de aquisição dos conhecimentos. O presente artigo apresentou a relação e o hábito de leitura desses estudantes do 1° e 3° ano do ensino médio da escola pública estadual CPDAC.
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A organização, a gestão e o planejamento de uma unidade de informação compreende várias etapas e envolve os processos e técnicas do campo de pesquisa do profissional do Bibliotecário. Neste estudo pretendemos construir uma proposta de reestruturação da Biblioteca do Centro de Estudos Teológicos das Assembléias de Deus na Paraíba - CETAD/PB. E especificamente: definir um sistema de organização para o acervo que conduza à autonomia do usuário no processo de busca e recuperação da informação; indicar um software de gerenciamento de bibliotecas que supra as necessidades da unidade de informação; conhecer o público alvo, a partir de instrumento de estudo de usuário, a fim de adequar as ferramentas tecnológicas que serão utilizadas; organizar um guia para auxiliar o processo de reestruturação e propor medidas para a regulamentação do funcionamento da biblioteca do CETAD/PB. A metodologia utiliza a abordagem de pesquisa qualitativa, com características do tipo descritiva e exploratória. Adota a pesquisa de campo, para conhecer e detalhar o universo de pesquisa que foi o Centro de Estudos Teológicos das Assembléias de Deus na Paraíba CETAD/PB, bem como os sujeitos da pesquisa, ou seja, os alunos da instituição. O instrumento de coleta dos dados utilizado foi o questionário. Para representar os dados recorre às técnicas e aos recursos estatísticos da pesquisa quantitativa. Com as análises dos dados desvenda o perfil dos seus usuários, constata a insatisfação dos mesmos com relação a organização do acervo, assim como quais ferramentas tecnológicas se adéquam a esse perfil para o aprimoramento nas etapas de tratamento e disseminação dos suportes informacionais, como também no serviços de atendimento ao usuário. Destaca o profissional da informação como gestor nas Unidades de Informação, com atuação que vai além dos procedimentos e técnicas tradicionais da profissão. Palavras-chave: Biblioteca Especializada. Biblioteca – Teologia. Organização de Bibliotecas.
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Apresenta um levantamento de editais de concursos públicos para o cargo de bibliotecário, lançados entre os anos de 2010 a 2015. A coleta de dados foi realizada a partir do site www.biblioconcursos.com.br, que disponibiliza o link para os editais de concursos públicos contemplados com vagas para o cargo de Bibliotecário. A coleta contou com a categorização feita pelo site. Os editais foram analisados e categorizados quanto ao número de vagas e aos valores de remuneração, de acordo com oferta para cada região. Este trabalho é um estudo do Programa de Educação Tutoria PET de Biblioteconomia da Universidade Federal do Cariri, como parte de ações e estudos para divulgar e o curso de Biblioteconomia, da referida Instituição.
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Discorre sobre a importância do hábito da leitura para o profissional bibliotecário. Tendo a leitura como principal ferramenta de trabalho, é importante saber se esses futuros profissionais da informação cultivam esse hábito tão importante para exercer suas funções. Identifica o nível de interesse e prazer pela leitura dos alunos concluintes do curso de Biblioteconomia da Universidade Federal da Paraíba. Caracteriza-se como pesquisa descritiva, exploratória e estudo de caso. Os dados coletados foram analisados através das abordagens quantitativa e qualitativa. Utilizou-se como instrumento de pesquisa o questionário com perguntas abertas e fechadas e a amostra foi composta por vinte e oito concluintes. Constatou-se que os concluintes do curso de Biblioteconomia estão cientes que ler é fundamental, mas ainda são poucos os que disponibilizam um tempo razoável para se dedicar à leitura. Pais e professores não foram os maiores incentivadores na formação desses leitores. Sabem a importância que a leitura tem, mas são poucos que na prática vivenciam esse prazer. Conclui-se que é preciso ler, não somente por obrigação ou para se manter informado e se desenvolver profissionalmente, mas porque sente gosto e prazer pela leitura. A leitura precisa se tornar um hábito e para isso deve fazer parte da rotina dos estudantes de Biblioteconomia, que serão futuros formadores de leitores.
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Este artigo apresenta uma nova performance da gestão documental, voltada para o desenvolvimento das coleções no âmbito da informação jurídica, estabelecendo critérios de qualidade para os processos de seleção, aquisição e avaliação das informações. Para esse propósito, é feita uma avaliação das várias dimensões que permeiam a gestão documental da informação jurídica como um todo. A rapidez com que a informação jurídica se inova torna a literatura (ainda que recente) ultrapassada e obsoleta, ocasionando, assim, uma maior dificuldade das bibliotecas permanecerem com suas publicações sempre atualizadas. Por isso, é preciso que sejam elaborados mecanismos de controle e que seja efetuado um bom desenvolvimento dos serviços prestados pelas mesmas. Esses mecanismos são criados por meio da política de desenvolvimento de coleções, pois, quando bem fundamentada, assegura o bibliotecário na tomada de decisões, tanto em relação ao processo de seleção, aquisição e descarte do acervo,como na sustentação da qualidade na atualização da coleção. O processo de desenvolvimento da coleção é visto sob o viés da abordagem sistêmica das organizações.
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O ambiente da pesquisa acadêmica nas bibliotecas universitárias se apresenta em constante evolução. Nesta perspectiva, as construções de novos espaços se fazem necessários na promoção e acesso à informação, via vários tipos de suportes. Atualmente, antigos paradigmas são sobrepostos com uma velocidade luz. Neste artigo, apresenta-se a implantação, manutenção e consolidação do Setor de Pesquisas Virtuais em uma biblioteca universitária, com vistas à democratização do acesso à informação eletrônica, como também à criação de uma rede de comunicação rápida, eficaz, tendo como foco central as novas Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs). Assim, enfoca-se a construção do espaço físico do Setor de Pesquisas Virtuais, através da criação de normas, produtos, serviços e divulgação desse novo recurso. A consolidação deste espaço encontra-se em pleno desenvolvimento, via aquisição de produtos específicos, consorciamentos junto às redes especializadas, geração de novos produtos e, principalmente, a presença direta de um profissional bibliotecário intervindo e mediando o processo da busca e do acesso às informações com segurança e confiabilidade das fontes. Consequentemente, essas ações estão trazendo benefícios à comunidade atendida.
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Analisa as práticas de mediação desenvolvidas nas bibliotecas universitárias pelos bibliotecários diante das tecnologias digitais. Para tanto estabelece como objetivo geral analisar de forma comparativa, o impacto e mediação das tecnologias digitais no funcionamento de bibliotecas Universitárias de Portugal e da região Nordeste do Brasil. Integraram esta pesquisa 10 universidades federais brasileiras e 12 universidades públicas portuguesas, com um total geral de 115 bibliotecários, que são os sujeitos participantes. É uma pesquisa qualitativa que adota o método quadripolar – recomendado para os trabalhos desenvolvidos no âmbito das Ciências Sociais Aplicadas, e em especial na área de Ciência da Informação. Através da interação entre os polos: epistemológico, teórico, técnico e morfológico, que fundamentam este método, houve o fortalecimento e a fluidez das questões estudadas. Os resultados dos questionários aplicados aos bibliotecários, bem como da análise dos sítios das bibliotecas pesquisadas, foram interpretados através de um alicerce teórico baseado em três pontos principais: as questões paradigmáticas que envolvem a área de Ciência da Informação, a análise da mediação pós-custodial informacional e científica e as Tecnologias de Informação e Comunicação presentes nas bibliotecas. Como principais resultados vemos que o impacto das tecnologias digitais nas bibliotecas universitárias é considerado pelos bibliotecários brasileiros e portugueses como positivo, com ênfase em dois pontos: a inovação dos suportes de informação e a autossuficiência dos utilizadores. A maior diferença se percebe em relação ao aspecto social, através de uma maior preocupação entre os bibliotecários brasileiros com as barreiras informacionais causadas por questões econômica, social e educacional e sentido com menos intensidade pelos bibliotecários portugueses, que ascendem as tecnologias digitais com mais facilidade. De forma conclusiva, a análise do impacto e a mediação das tecnologias digitais nas bibliotecas pesquisadas, apontam para uma evolução nas práticas mediadoras das bibliotecas universitárias de Portugal e do Nordeste do Brasil e uma convergência laboral entre os bibliotecários portugueses e brasileiros.
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A Biblioteca Pública de Évora é uma das mais importantes bibliotecas patrimoniais de Portugal, quer pela sua colecção quer por ter sido uma das primeiras bibliotecas a abrir as portas aos leitores. Neste trabalho analisam-se os dados sobre a leitura na Biblioteca Pública de Évora, entre 1887-1921, em particular o número de lei- tores em cada ano, os livros requisitados, as temáticas mais populares, a leitura de jornais e a comparação entre a leitura pública e a alfabetização da população. Como fontes utilizam-se os dados publicados pelo Anuário Estatístico de Portugal, os livros de registo de leitores e visitantes, os relatórios dos bibliotecários e verbetes de leitura. Esta análise tem como objectivo traçar o perfil do leitor da Biblioteca Pública de Évora e contribuir para a caracterização do público leitor em Portugal na transição do século XIX para o século XX.Abstract: The Public Library of Évora is one of the most important heritage libraries of Portugal, both for its collection either by being one of the first libraries to open the doors to readers. This paper analyzes the data on reading at Public Library of Évora, between 1887-1921, in particular the number of readers in each year, the required books, the most popular themes, reading newspapers and the comparison between the public reading and literacy of the population. It is use as sources the data published by the Statistical Yearbook of Portugal, readers and visitors registration books, reports from librarians and reading entries. This analysis aims to draw the profile of reader at the Public Library of Évora and contribute to the characterization of the reading public in Portugal in the transition of the nineteenth century to the twentieth century.
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A obra, que aqui se apresenta, tem como tema central a educação literária. Conceito estudado, trabalhado e divulgado há anos no âmbito do ensino superior, entrou há pouco tempo nas Metas Curriculares de Português para o Ensino Básico e, por consequência, chegou formalizado às escolas e às salas de aulas. A promoção da educação literária exige do mediador de leitura - docente, bibliotecário escolar, família – um amor incondicional à literatura, porque o fomento de uma educação literária só é efetiva com a aproximação e a apropriação do texto literário. E este texto literário vale por si, não necessitando para o seu conhecimento ou apreciação de uma panóplia de exercícios e atividades que o limitam, o desmembram, o desvirtuam, o reduzem aquilo que ele nunca foi nem nunca será. O trabalho com o livro de literatura é a primeira condição para a promoção de uma educação literária. Em literatura nada se desperdiça e tudo pode ser portador de sentido. Deste modo, só o livro permite uma relação eficaz e frutífera entre o texto e os seus múltiplos paratextos, de modo a que a comunicação literária de facto se estabeleça. Comunicar literariamente é permitir aos leitores que se relacionem com o texto literário e conduzam essa relação como assim o desejarem. Educar literariamente é permitir a esses jovens que leiam ou não leiam esse texto; que gostem dele ou o detestem; que com ele construam os seus sentidos, as suas interpretações, as suas representações. Educar literariamente é possibilitar aos jovens uma reação individual, única perante o texto literário, estabelecendo com ele uma relação de diálogo que consentirá uma relação marcada pelo prazer, pela emoção e pelo afeto.
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CARTOGRAFIA ANTIGA Resumo: A cartografia, ou seja, a ciência de preparar cartas, mapas e planos para os mais variados fins, com diversos níveis de complexidade e informação, baseados em elementos científicos, técnicos e artísticos de extremo apuro, tendo por base os resultados da observação direta ou da análise de documentos, remonta a tempos muito antigos. Conhecem-se cartas ou representações de território ou do mundo que ia sendo descoberto, desde Ptolomeu que os realizou baseado nas referências de viajantes e mercadores, e no material coligido por geógrafos que o antecederam, dados sobre a Europa, Ásia e África. Uma das representações mais remotas que existe é uma reconstituição (de autor não identificado) do mapa de Eratóstenes, de cerca de 220 a.C. O matemático grego e bibliotecário da Alexandria usou os levantamentos do mundo conhecidos, após as conquistas de Alexandre, o Grande. Posteriormente nos mapas-mundo medievais, a Terra não tem forma geográfica, mas geográfica ou anti geográfica -como se poderá observar em Psalter, manuscrito em papel velino, anónimo, 1265). Mais tarde o Planisfério de Cantino (1502), constitui-se como a mais antiga carta náutica portuguesa conhecida, mostrando o resultado das viagens de Vasco da Gama à Índia, Colombo à América Central, Gaspar Corte Real à Terra Nova e Pedro Álvares Cabral ao Brasil, representando a superfície terrestre em seu conjunto, apresentando os dois hemisférios lado a lado. A época dos descobrimentos, foi para Portugal, altura em que a ciência da cartografia se desenvolveu de forma muito assinalável, sendo de referir inúmeros cartógrafos reais, de entre os quais André Homem, Bartolomeu Velho, Fernando Álvaro Seco, João Teixeira Albernaz, o Moço, João Teixeira Albernaz, o Velho, Lopo Homem, Pedro Reinel, Pedro Teixeira Albernaz, Diogo Ribeiro, entre muitos outros. Os portugueses também se destacaram na produção de portulanos, especialmente no período do Infante D. Henrique e da lendária "Escola de Sagres “. A partir do século XVI a designação de ‘'portulano'' disseminou-se e começou a ser aplicado a qualquer coleção de instruções náuticas, assim como aos mapas que as acompanhavam. A partir do século XIX o termo passou a designar, de forma genérica, as cartas marítimas produzidas até aos fins do século XVI. A cartografia, foi desde sempre um conjunto de documentos fundamentais, para que homens e bens pudessem circular, que as diferentes civilizações, nas mais distantes partes do mundo se conectassem. Como elementos de orientação terrestre ou marítima foram a representação de territórios novos a explorar. Mais ou menos guarnecidos de cor ou representações fantásticas de gentes e animais procuraram transmitir a visão dos homens coevos.