134 resultados para BREAKPOINTS
Resumo:
Most cases of congenital adrenal hyperplasia, the inherited inability to synthesize cortisol, are caused by mutations in the steroid 21-hydroxylase gene (CYP21). Steroid 21-hydroxylase deficiency is unusual among genetic diseases in that approximately 95% of the mutant alleles have apparently been generated by recombination between a normally active gene (CYP21) and a linked pseudogene (CYP21P). Approximately 20% of mutant alleles carry DNA deletions of 30 kb that have presumably been generated by unequal meiotic crossing-over, whereas 75% carry one or more mutations in CYP21 that are normally found in the CYP21P pseudogene. These latter mutations are termed "gene conversions," although the mechanism by which they are generated is not well understood. To assess the frequency at which these different recombination events occur, we have used PCR to detect de novo deletions and gene conversions in matched sperm and peripheral blood leukocyte DNA samples from normal individuals. Deletions with breakpoints in a 100-bp region in intron 2 and exon 3 were detected in sperm DNA samples with frequencies of approximately 1 in 10(5)-10(6) genomes but were never detected in the matching leukocyte DNA. Gene conversions in the same region occur in approximately 1 in 10(3)-10(5) genomes in both sperm and leukocyte DNA. These data suggest that whereas deletions occur exclusively in meiosis, gene conversions occur during both meiosis and mitosis, or perhaps only during mitosis. Thus, gene conversions must occur by a mechanism distinct from unequal crossing-over.
Resumo:
Frequencies of meiotic configurations in cytogenetic stocks are dependent on chiasma frequencies in segments defined by centromeres, breakpoints, and telomeres. The expectation maximization algorithm is proposed as a general method to perform maximum likelihood estimations of the chiasma frequencies in the intervals between such locations. The estimates can be translated via mapping functions into genetic maps of cytogenetic landmarks. One set of observational data was analyzed to exemplify application of these methods, results of which were largely concordant with other comparable data. The method was also tested by Monte Carlo simulation of frequencies of meiotic configurations from a monotelodisomic translocation heterozygote, assuming six different sample sizes. The estimate averages were always close to the values given initially to the parameters. The maximum likelihood estimation procedures can be extended readily to other kinds of cytogenetic stocks and allow the pooling of diverse cytogenetic data to collectively estimate lengths of segments, arms, and chromosomes.
Resumo:
To test whether yeast artificial chromosomes (YACs) can be used in the investigation of mammalian development, we analyzed the phenotypes of transgenic mice carrying two types of beta-globin locus YAC developmental mutants: (i) mice carrying a G-->A transition at position -117 of the A gamma gene, which is responsible for the Greek A gamma form of hereditary persistence of fetal hemoglobin (HPFH), and (ii) beta-globin locus YAC transgenic lines carrying delta- and beta-globin gene deletions with 5' breakpoints similar to those of deletional HPFH and delta beta-thalassemia syndromes. The mice carrying the -117 A gamma G-->A mutation displayed a delayed gamma- to beta-globin gene switch and continued to express A gamma-globin chains in the adult stage of development as expected for carriers of Greek HPFH, indicating that the YAC/transgenic mouse system allows the analysis of the developmental role of cis-acting motifs. The analysis of mice carrying 3' deletions first provided evidence in support of the hypothesis that imported enhancers are responsible for the phenotypes of deletional HPFH and second indicated that autonomous silencing is the primary mechanism for turning off the gamma-globin genes in the adult. Collectively, our results suggest that transgenic mice carrying YAC mutations provide a useful model for the analysis of the control of gene expression during development.
Resumo:
Parcela considerável de pacientes com distúrbios de crescimento não têm a causa de seus quadros clínicos estabelecida, incluindo aproximadamente 50% dos pacientes com diagnóstico clínico de síndrome de Silver−Russell (SRS) e 10-20% dos pacientes com síndrome de Beckwith-Wiedemann (BWS). O objetivo deste estudo foi investigar as causas genéticas e epigenéticas de distúrbios de crescimento, de etiologia desconhecida, numa contribuição para o entendimento de mecanismos que regulam o crescimento. O estudo compreendeu: (1) a investigação de microdesequilíbrios cromossômicos, por aCGH; (2) a análise do perfil de expressão alelo-específica de genes sujeitos a imprinting (IG), por pirossequenciamento (PSQ) ou sequenciamento de Sanger; (3) a investigação do padrão de metilação global em pacientes com restrição de crescimento, utilizando microarray de metilação. A casuística constituiu-se de 41 pacientes não aparentados, com distúrbios de crescimento, de etiologia desconhecida: (1) 25, com hipótese diagnóstica de SRS; (2) seis, com restrição de crescimento intrauterino e peso ao nascimento abaixo do 10º percentil, associados a outros sinais clínicos; (3) sete, com hipótese diagnóstica de BWS; e (4) três, com macrossomia pré-natal ou pós-natal, associada a outros sinais. A investigação de microdesequilíbrios cromossômicos foi realizada em 40 pacientes. Foram detectadas 58 variantes raras em 30/40 pacientes (75%): 40 foram consideradas provavelmente benignas (18 pacientes, 45%), 12, com efeito patogênico desconhecido (11 pacientes, 27,5%), duas, provavelmente patogênicas (um paciente, 2,5%) e quatro, patogênicas (três pacientes, 7,5%). Essas frequências são comparáveis àquelas descritas em estudos que investigaram CNV em grupos de pacientes com distúrbios de crescimento e outras alterações congênitas, incluindo SRS, e mostram a importância da investigação de microdesequilíbrios cromossômicos nesses pacientes. A diversidade dos microdesequilíbrios cromossômicos identificados é reflexo da heterogeneidade clínica das casuísticas. Neste estudo, muitos dos pacientes com hipótese diagnóstica de SRS e BWS apresentavam sinais clínicos atípicos, explicando a ausência neles das alterações (epi)genéticas que causam essas síndromes. A identificação de CNV características de outras síndromes reflete a sobreposição de sinais clínicos com BWS e SRS. A análise do perfil de expressão alelo-específica de IG foi realizada em um subgrupo de 18 pacientes com restrição de crescimento. Trinta IG com função em proliferação celular, crescimento fetal ou neurodesenvolvimento foram inicialmente selecionados. Após seleção de SNP transcritos com alta frequência na população, genotipagem de pacientes, genitores e indivíduos controle, determinação da expressão dos IG em sangue periférico e seu padrão de expressão (mono ou bialélico), 13 IG, expressos no sangue, tiveram a expressão alelo-específica avaliada, sete deles por PSQ e seis por sequenciamento de Sanger. Alterações no perfil de expressão de dois genes, de expressão normalmente paterna, foram detectadas em 4/18 pacientes (22%). Este estudo é o primeiro a utilizar pirossequenciamento e sequenciamento de Sanger na avaliação do perfil de expressão alelo-específica de IG, em pacientes com restrição de crescimento. Apesar de terem limitações, ambas as técnicas mostraram-se robustas e revelaram alterações de expressão alélica interessantes; entretanto, a relação dessas alterações com o quadro clínico dos pacientes permanece por esclarecer. A investigação da metilação global do DNA foi realizada em subgrupo de 21 pacientes com restrição de crescimento e em 24 indivíduos controle. Dois tipos de análise foram realizados: (1) análise diferencial de grupo e (2) análise diferencial individual. Na primeira análise, em que foi comparado o padrão de metilação do grupo de pacientes com quadro clínico sugestivo de SRS (n=16) com o do grupo controle (n=24), não houve indicação de hipo ou hipermetilação global no grupo SRS. Na segunda análise, foi comparado o padrão de metilação de cada um dos 21 pacientes com restrição de crescimento e dos 24 indivíduos controle, com o padrão de metilação do grupo controle. O número médio de CpG hipermetilados e de segmentos diferencialmente metilados (SDM) foi significativamente maior nos pacientes. Foram identificados 82 SDM hipermetilados, estando 57 associados a gene(s) (69,5%), em 16 pacientes, e 51 SDM hipometilados, 41 deles associados a gene(s) (80,4%), em 10 pacientes. A análise de ontologia genética dos 61 genes associados aos SDM hipo ou hipermetilados nos pacientes destacou genes que atuam no desenvolvimento e na morfogênese do sistema esquelético e de órgãos fetais, e na regulação da transcrição gênica e de processos metabólicos. Alterações de metilação em genes que atuam em processos de proliferação e diferenciação celulares e crescimento foram identificadas em 9/20 dos pacientes (45%), sugerindo implicação clínica. Não foi detectada alteração epigenética comum aos pacientes com diagnóstico clínico de SRS, explicável provavelmente pela heterogeneidade clínica. A investigação de metilação global, utilizando microarray, produziu novos dados que podem contribuir para a compreensão de mecanismos moleculares que influenciam o crescimento pré- e pós-natal. Na translocação aparentemente equilibrada - t(5;6)(q35.2;p22.3)dn, detectada em paciente com suspeita clínica de SRS, a interrupção de um gene, pela quebra no cromossomo 6, pode ser a causa do quadro clínico; alternativamente, a translocação pode ter impactado a regulação de genes de desenvolvimento localizados próximos aos pontos de quebra. A análise de expressão em sangue periférico mostrou que os níveis de cDNA do gene, interrompido pelo ponto de quebra da translocação, estavam reduzidos à metade. Além de sinais típicos da SRS, a paciente apresentava algumas características clínicas sugestivas de displasia cleidocraniana. Assim, a translocação t(5;6) pode ter alterado a interação de genes de desenvolvimento e seus elementos reguladores, levando à desregulação de sua expressão espaço-temporal, e resultando num fenótipo atípico, com características sobrepostas de mais de uma síndrome genética
Resumo:
Este estudo teve como objetivos (a) identificar mecanismos pelos quais rearranjos cromossômicos citogeneticamente equilibrados possam estar associados de maneira causal a determinados quadros clínicos e (b) contribuir para a compreensão dos mecanismos de formação desses rearranjos. Para isso, foram estudados 45 rearranjos cromossômicos citogeneticamente equilibrados (29 translocações, 10 inversões e seis rearranjos complexos), detectados em pacientes que apresentavam malformações congênitas, comprometimento do desenvolvimento neuropsicomotor ou déficit intelectual. Foram 31 rearranjos cromossômicos esporádicos, três familiais que segregavam com o quadro clínico e mais 11 rearranjos cromossômicos herdados de genitores fenotipicamente normais. Inicialmente os pontos de quebra desses rearranjos foram mapeados por hibridação in situ fluorescente (FISH). A busca por microdeleções e duplicações genômicas foi realizada por a-CGH. A investigação dos pontos de quebra prosseguiu com a aplicação da técnica de Mate-Pair Sequencing (MPS), que permite localizar as quebras em segmentos de 100 pb - 1 kb, na maioria dos casos. Para obter os segmentos de junção das quebras no nível de pares de bases, os segmentos delimitados por MPS foram sequenciados pelo método de Sanger. A análise por aCGH revelou microdeleções ou microduplicações localizadas nos cromossomos rearranjados, em 12 dos 45 pacientes investigados (27%). A análise de 27 rearranjos por MPS permitiu a caracterização dos pontos de junção das quebras. MPS expandiu o número de pontos de quebra, detectados por análise do cariótipo ou aCGH, de 114 para 156 (em resolução < 2kb, na maioria dos casos). O número de pontos de quebra/rearranjo variou de 2 a 20. Os 156 pontos de quebra resultaram em 86 variantes estruturais equilibradas e outras 32 variantes não equilibradas. Perdas e ganhos de segmentos submiscroscópicos nos cromossomos rearranjados constituíram a principal causa ou, provavelmente, contribuíram para o quadro clínico de 12 dos 45 pacientes. Em cinco desses 12 rearranjos foram detectadas por MPS a interrupção de genes já relacionados à doença, ou provável alteração de sua região reguladora, contribundo para o quadro clínico. Em quatro dos 33 rearranjos não associados a perdas ou ganhos de segmentos, a análise por MPS revelou a interrupção de genes que já foram anteriormente relacionados a doenças, explicando-se, assim, as características clínicas dos portadores; outro rearranjo pode ter levando alteração da expressão gênica de gene sensível a dosagem e ao quadro clínico. Um rearranjo cromossômico familial, identificado na análise após bandamento G como uma translocação equilibrada, t(2;22)(p14;q12), segregava com quadro de atraso do desenvolvimento neuropsicomotor e dificuldade de aprendizado associados a dismorfismos. A combinação das análises por FISH, aCGH e MPS revelou que se tratava, na verdade, de rearranjo complexo entre os cromossomos 2, 5 e 22, incluindo 10 quebras. A segregação de diferentes desequilíbrios submicroscópicos em indivíduos afetados e clinicamente normais permitiu a compreensão da variabilidade clínica observada na família. Rearranjos equilibrados detectados em indivíduos afetados, mas herdados de genitores clinicamente normais, são, em geral, considerados como não tendo relação com o quadro clínico, apesar da possibilidade de desequilíbrios cromossômicos gerados por permuta desigual na meiose do genitor portador do rearranjo. Neste trabalho, a investigação de 11 desses rearranjos por aCGH não revelou perdas ou ganhos de segmentos nos cromossomos rearranjados. No entanto, a análise por aCGH da portadora de um desses rearranjos - inv(12)mat - revelou deleção de 8,7 Mb no cromossomo 8, como causa de seu fenótipo clínico. Essa deleção estava relacionada com outro rearranjo equilibrado também presente em sua mãe, independente da inversão. Para compreender os mecanismos de formação de rearranjos citogeneticamente equilibrados, investigamos os segmentos de junção no nível de pares de base. A análise por MPS que levou, na maioria dos casos, ao mapeamento dos pontos de quebras em segmentos <1kb permitiu o sequenciamento pelo método de Sanger de 51 segmentos de junções de 17 rearranjos. A ocorrência de blunt fusions ou inserções e deleções <10 pb, e a ausência de homologia ou a presença de micro homologia de 2 pb a 4 pb de extensão indicaram o mecanismo de junção de extremidades não homólogas (non-homologous end joinging; NHEJ), na maioria das 51 junções caracterizadas. As características de três dos quatro rearranjos mais complexos, com 17-20 quebras, indicaram sua formação pelo mecanismo de chromothripsis. Este estudo mostra a importância da análise genômica de variações de número de cópias por microarray, juntamente com o mapeamento dos pontos de quebra por MPS, para determinar a estrutura de rearranjos cromossômicos citogeneticamente equilibrados e seu impacto clínico. O mapeamento dos segmentos de junção por MPS, permitindo o sequenciamento pelo método de Sanger, foi essencial para a compreensão de mecanismos de formação desses rearranjos
Resumo:
This paper considers the influence of business cycles and economic crises on Spain's tourism competitiveness. This competitiveness is measured by its share in world tourism. Analysing the presence of unit roots in the market share series from 1958 to 2010, the permanent effects of economic crises on competitiveness are evaluated. The evidence from standard linear unit root tests indicates that crises on Spanish market shares are highly persistent. When we account for endogenously determined structural breaks, we obtain greater support for stationarity, but breakpoints are identified with major economic crises. Therefore the main conclusion obtained is that the effects of the economic shocks are not neutral on competitiveness, with the negative effects being more persistent in highly intensive crises. These crises reinforce a natural downward trend of the Spanish world tourism market share caused by the natural emergence of new competing destinations and by the maturity of the Spain's principal tourism product.
Resumo:
Pseudomonas aeruginosa is a dreaded opportunistic pathogen that causes severe and often intractable infections in immunocompromised and critically ill patients. This bacterium is also the primary cause of fatal lung infections in patients with cystic fibrosis and a leading nosocomial pathogen responsible for nearly 10% of all hospital-acquired infections. P. aeruginosa is intrinsically recalcitrant to most classes of antibiotics and has the ability to acquire additional resistance during treatment. In particular, resistance to the widely used β-lactam antibiotics is frequently mediated by the expression of AmpC, a chromosomally encoded β-lactamase that is ubiquitously found in P. aeruginosa strains. This dissertation delved into the role of a recently reported chromosomal β-lactamase in P. aeruginosa called PoxB. To date, no detailed studies have addressed the regulation of poxB expression and its contribution to β-lactam resistance in P. aeruginosa. In an effort to better understand the role of this β-lactamase, poxB was deleted from the chromosome and expressed in trans from an IPTG-inducible promoter. The loss of poxB did not affect susceptibility. However, expression in trans in the absence of ampC rendered strains more resistant to the carbapenem β-lactams. The carbapenem-hydrolyzing phenotype was enhanced, reaching intermediate and resistant clinical breakpoints, in the absence of the carbapenem-specific outer membrane porin OprD. As observed for most class D β-lactamases, PoxB was only weakly inhibited by the currently available β-lactamase inhibitors. Moreover, poxB was shown to form an operon with the upstream located poxA, whose expression in trans decreased pox promoter (Ppox) activity suggesting autoregulation. The transcriptional regulator AmpR negatively controlled Ppox activity, however no direct interaction could be demonstrated. A mariner transposon library identified genes involved in the transport of polyamines as potential regulators of pox expression. Unexpectedly, polyamines themselves were able induce resistance to carbapenems. In summary, P. aeruginosa carries a chromosomal-encoded β-lactamase PoxB that can provide resistance against the clinically relevant carbapenems despite its narrow spectrum of hydrolysis and whose activity in vivo may be regulated by polyamines.
Resumo:
Purpose: Our purpose in this report was to define genes and pathways dysregulated as a consequence of the t(4;14) in myeloma, and to gain insight into the downstream functional effects that may explain the different prognosis of this subgroup.Experimental Design: Fibroblast growth factor receptor 3 (FGFR3) overexpression, the presence of immunoglobulin heavy chain-multiple myeloma SET domain (IgH-MMSET) fusion products and the identification of t(4;14) breakpoints were determined in a series of myeloma cases. Differentially expressed genes were identified between cases with (n = 55) and without (n = 24) a t(4;14) by using global gene expression analysis.Results: Cases with a t(4;14) have a distinct expression pattern compared with other cases of myeloma. A total of 127 genes were identified as being differentially expressed including MMSET and cyclin D2, which have been previously reported as being associated with this translocation. Other important functional classes of genes include cell signaling, apoptosis and related genes, oncogenes, chromatin structure, and DNA repair genes. Interestingly, 25% of myeloma cases lacking evidence of this translocation had up-regulation of the MMSET transcript to the same level as cases with a translocation.Conclusions: t(4;14) cases form a distinct subgroup of myeloma cases with a unique gene signature that may account for their poor prognosis. A number of non-t(4;14) cases also express MMSET consistent with this gene playing a role in myeloma pathogenesis.
Resumo:
Pseudomonas aeruginosa is a major cause of morbidity and mortality in cystic fibrosis patients. This study compares the antimicrobial susceptibility of 153 P. aeruginosa isolates from the United Kingdom (UK) (n=58), Belgium (n=44), and Germany (n=51) collected from 120 patients during routine visits over the 2006-2012 period. MICs were measured by broth microdilution. Genes encoding extended spectrum β-lactamases (ESBL), metallo-β-lactamases and carbapenemases were detected by PCR. Pulsed Field Gel Electrophoresis and Multi-Locus Sequence Typing were performed on isolates resistant to ≥ 3 antibiotic classes among penicillins/cephalosporins, carbapenems, fluoroquinolones, aminoglycosides, polymyxins. Based on EUCAST/CLSI breakpoints, susceptibility was ≤ 30%/≤ 40% (penicillins, ceftazidime, amikacin, ciprofloxacin), 44-48%/48-63% (carbapenems), 72%/72% (tobramycin), and 92%/78% (colistin) independently of patient's age. Sixty percent of strains were multidrug resistant (MDR; European Centre for Disease prevention and Control criteria). Genes encoding ESBL (most prevalent BEL, PER, GES, VEB, CTX-M, TEM, SHV, and OXA), metallo β-lactamases (VIM, IMP, NDM), or carbapenemases (OXA-48, KPC) were not detected. The Liverpool Epidemic Strain (LES) was prevalent in UK isolates only (75% of MDR isolates). Four MDR ST958 isolates were found spread over the three countries. The other MDR clones were evidenced in ≤ 3 isolates and localized in a single country. A new sequence type (ST2254) was discovered in one MDR isolate in Germany. Clonal and non-clonal isolates with different susceptibility profiles were found in 21 patients. Thus, resistance and MDR are highly prevalent in routine isolates from 3 countries, with carbapenem (meropenem), tobramycin and colistin remaining the most active drugs.
Resumo:
Introdução - As anemias hipocrómicas e microcíticas, não sideropénicas, são, na sua maioria, de origem talassémica. As talassémias são hemoglobinopatias caraterizadas pela redução ou ausência da produção de cadeias globínicas, provocadas por mutações nos genes globínicos. A β-talassémia está mais frequentemente associada a mutações pontuais e pequenas deleções ou inserções no gene HBB, enquanto que a α-talassémia normalmente resulta de deleções que eliminam os genes HBA2 e/ou HBA1. Deleções de um só gene, -α3.7 e -α4.2, são frequentes entre africanos, mediterrânicos e asiáticos enquanto que grandes deleções que removem ambos os genes alfa, como a deleção do Sudeste Asiático (--SEA), são comuns nas populações asiáticas. Grandes deleções nos clusters alfa e beta são condições raras, geralmente associadas a fenótipos severos. A identificação destas deleções é realizada através da técnica de MLPA (multiplex ligation-dependent probe amplification). Objetivos - O objetivo principal deste trabalho foi estudar um grupo de indivíduos com hipocromia e microcitose e Hb A2 normal, com suspeita de possuirem deleções nos clusters α ou β. Pretendeu-se, ainda, caraterizar a extensão das deleções encontradas e, quando possível, determinar a localização dos seus breakpoints. Materiais e Métodos - Cinquenta e oito indivíduos (28 homens e 30 mulheres), com hipocromia e microcitose de origem desconhecida, seguidos na Consulta de Hematologia do Hospital Pediátrico e do Hospital Geral do CHC, ou enviados de outros centros, foram testados para a presença de deleções nos clusters α e β. Foram efetuados hemogramas a todas as amostras e os estudos de hemoglobina foram realizados por cromatografia líquida de alta performance (HPLC). Os estudos moleculares incluiram GAP-PCR, MLPA, sequenciação genética e PCR / hibridização reversa. Resultados - Foi possível obter o padrão do rácio das sondas MLPA para as deleções α e β conhecidas ou já caraterizadas. Foram encontradas 6 deleções HBA desconhecidas que removem os genes α ou as regiões reguladoras desse cluster. Detetou-se, também, uma deleção no cluster β, que elimina praticamente todos os seus genes. Conclusões - A identificação de grandes delções nos clusters α e β-globínicos em indivíduos com hipocromia e microcitose, com HbA2 normal, é crucial para o aconselhamento genético. A metodologia de MLPA é uma abordagem simples e fiável, muito útil para o diagnóstico de casos de talassemia, em que não são detetadas mutações α ou β através das técnicas convencionais
Resumo:
The resistance of aluminum and their alloys, to the corrosion phenomenon, in aqueous solutions, is a result of the oxide layer formed. However, the corrosion process in the aluminum alloy is associated with the presence a second phase of particles or the presence of chloride ions which promote the disruption of the oxide layer located producing the corrosion process. On the other hand, the term water produced is used to describe the water after the separation of the oil and gas in API separators. The volumes of produced water arrive around 5 more times to the volume of oil produced. The greatest feature of the water is the presence of numerous pollutants. Due to the increased volume of waste around the world in the current decade, the outcome and the effect of the discharge of produced water on the environment has recently become an important issue of environmental concern where numerous treatments are aimed at reducing these contaminants before disposal. Then, this study aims to investigate the electrochemical corrosion behavior of aluminum alloy 6060 in presence of water produced and the influence of organic components as well as chloride ions, by using the electrochemical techniques of linear polarization. The modification of the passive layer and the likely breakpoints were observed by atomic force microscopy (AFM). In the pit formation potential around -0.4 to -0.8 V/EAg/AgCl was observed that the diffusion of chloride ions occurs via the layer formed with the probable formation of pits. Whereas, at temperatures above 65 °C, it was observed that the range of potential for thepit formation was -0.4 to -0.5 V/EAg/AgCl. In all reactions, the concentration of Al(OH)3 in the form of a gel was observed
Resumo:
Pseudomonas aeruginosa is a dreaded opportunistic pathogen that causes severe and often intractable infections in immunocompromised and critically ill patients. This bacterium is also the primary cause of fatal lung infections in patients with cystic fibrosis and a leading nosocomial pathogen responsible for nearly 10% of all hospital-acquired infections. P. aeruginosa is intrinsically recalcitrant to most classes of antibiotics and has the ability to acquire additional resistance during treatment. In particular, resistance to the widely used β-lactam antibiotics is frequently mediated by the expression of AmpC, a chromosomally encoded β-lactamase that is ubiquitously found in P. aeruginosa strains. This dissertation delved into the role of a recently reported chromosomal β-lactamase in P. aeruginosa called PoxB. To date, no detailed studies have addressed the regulation of poxB expression and its contribution to β-lactam resistance in P. aeruginosa. In an effort to better understand the role of this β-lactamase, poxB was deleted from the chromosome and expressed in trans from an IPTG-inducible promoter. The loss of poxB did not affect susceptibility. However, expression in trans in the absence of ampC rendered strains more resistant to the carbapenem β-lactams. The carbapenem-hydrolyzing phenotype was enhanced, reaching intermediate and resistant clinical breakpoints, in the absence of the carbapenem-specific outer membrane porin OprD. As observed for most class D β-lactamases, PoxB was only weakly inhibited by the currently available β-lactamase inhibitors. Moreover, poxB was shown to form an operon with the upstream located poxA, whose expression in trans decreased pox promoter (Ppox) activity suggesting autoregulation. The transcriptional regulator AmpR negatively controlled Ppox activity, however no direct interaction could be demonstrated. A mariner transposon library identified genes involved in the transport of polyamines as potential regulators of pox expression. Unexpectedly, polyamines themselves were able induce resistance to carbapenems. In summary, P. aeruginosa carries a chromosomal-encoded β-lactamase PoxB that can provide resistance against the clinically relevant carbapenems despite its narrow spectrum of hydrolysis and whose activity in vivo may be regulated by polyamines.^
Resumo:
To investigate the validity and reliability of surface electromyography (EMG) as a new non-invasive determinant of the metabolic response to incremental exercise in elite cyclists. The relation between EMG activity and other more conventional methods for analysing the aerobic-anaerobic transition such as blood lactate measurements (lactate threshold (LT) and onset of blood lactate accumulation (OBLA)) and ventilatory parameters (ventilatory thresholds 1 and 2 (VT1 and VT2)) was studied.Twenty eight elite road cyclists (age 24 (4) years; VO2MAX 69.9 (6.4) ml/kg/min; values mean (SD)) were selected as subjects. Each of them performed a ramp protocol (starting at 0 W, with increases of 5 W every 12 seconds) on a cycle ergometer (validity study). In addition, 15 of them performed the same test twice (reliability study). During the tests, data on gas exchange and blood lactate levels were collected to determine VT1, VT2, LT, and OBLA. The root mean squares of EMG signals (rms-EMG) were recorded from both the vastus lateralis and the rectus femoris at each intensity using surface electrodes. Results - A two threshold response was detected in the rms-EMG recordings from both muscles in 90% of subjects, with two breakpoints, EMG(T1) and EMG(T2), at around 60-70% and 80-90% of VO2MAX respectively. The results of the reliability study showed no significant differences (p > 0.05) between mean values of EMG(T1) and EMG(T2) obtained in both tests. Furthermore, no significant differences (p > 0.05) existed between mean values of EMG(T1), in the vastus lateralis and rectus femoris, and VT1 and LT (62.8 (14.5) and 69.0 (6.2) and 64.6 (6.4) and 68.7 (8.2)% of VO2MAX respectively), or between mean values of EMG(T2), in the vastus lateralis and rectus femoris, and VT2 and OBLA (86.9 (9.0) and 88.0 (6.2) and 84.6 (6.5) and 87.7 (6.4)% of VO2MAX respectively). Rms-EMG may be a useful complementary non-invasive method for analysing the aerobic-anaerobic transition (ventilatory and lactate thresholds) in elite cyclists.
Resumo:
Introducción: La IVU es muy frecuenten en la (FCI - IC), Alrededor el 60% de los pacientes con diagnóstico de IVU nosocomial corresponden a gérmenes resistente, Desde el año 2010 el CLSI disminuyó los puntos de corte de sensibilidad en las enterobacteriaceae y removió la necesidad de tamizaje y confirmación de (BLEE), en el presente trabajo se pretende determinar el perfil epidemiológico de la formulación antibiótica en pacientes con IVU nosocomial. Diseño: Se realizó un estudio observacional analítico de corte transversal. Métodos: Se realizó un análisis univariado, bivariado y multivariado. El análisis bivariado y multivariado se realizó para determinar la medida de asociación teniendo en cuenta la formulación de Carbapenemico la variable dependiente, evaluándose mediante chi cuadrado. Resultados: Se revisaron 131 urocultivos, se incluyeron 116. Los aislamientos microbiológicos más frecuentemente encontrados fueron E. Coli y K. Pneumoniae, el 43.4% de los aislamientos, presentaron expresión de BLEE, 90% de los aislamientos fueron sensibles a Cefepime. La mayoría de los modelos obtenidos mostraron una fuerte asociación entre el reporte de BLEE en antibiograma con la formulación de carbapenémicos como terapia final OR 33,12 IC 95% (2,90 – 337,4). Conclusión: La epidemiologia de la IVU nosocomial en la FCI-IC no difiere de las referencias internacionales, no hay adherencia a las guías de manejo intrahospitalario y el reporte de la palabra BLEE en el antibiograma predice la formulación de antibiótico carbapenémico por el médico que lee el urocultivo