999 resultados para Arte moderna Séc. XX
Resumo:
No presente trabalho interpreta-se a poesia de Max Martins, focando, principalmente, a abertura que ela oferece para o acontecer do silncio da linguagem. Pensa-se, aqui, no silncio como uma questo que fala e se confunde com a questo da essncia da linguagem e, por conseguinte, tambm com a da essncia do potico. Sendo assim, a dissertao desdobra-se em discusses potico-filosficas, articulando essas duas esferas criativas nas vrias dimenses em que a obra martiniana manifesta o silncio: na linguagem, no dilogo com o pensamento e a poesia orientais, no erotismo e na verbivocovisualidade. Busca-se a escuta da voz do silncio, como aparece no ttulo do trabalho. Nessa travessia, importante dizer, as reflexes implementadas pelo filsofo alemo Martin Heidegger acerca da linguagem, assim como suas ideias sobre hermenutica potica, so de grande valia. Certamente, alm de Heidegger, h outros pensadores cujos nomes ecoam pelo trabalho, mas o do alemo merece destaque, pois a compreenso da essncia da linguagem como fala silenciosa encontra abrigo tanto em sua filosofia como na obra potica de Max Martins. Realizando um dilogo entre poesia e filosofia no que elas tm em comum o pensamento de questes , aqui no se aplicou uma teoria prvia ao acontecer da arte. Procurou-se, ao contrrio, empreender ao longo desta jornada interpretativa a escuta da potica que os prprios textos martinianos pe em obra.
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Este trabalho estabelece um dilogo entre o poema O Nativo de Cncer, do paraense Ruy Paranatinga Barata, e o conceito de transculturao de Angel Rama. A Anlise ser a estilstica proposta por Carlos Reis (1976), segundo a qual tanto os aspectos formais lingsticos quanto a transgresso deles no texto contribuem para seu significado, dialogando inclusive com o contexto. O poema ser abordado sob o pressuposto de ser ele uma epopia moderna da Amaznia, na qual lrico e pico se amalgamam, conforme Emil Staiger (1977) relaciona-se idia de modernidade, segundo Baudelaire. Assim, apresentaremos o poema e seu contexto histrico-literrio relacionando sua forma e contedo poticos aos conceitos de transculturao, modernidade, epopia, mediao, autonomia e engajamento. Veremos que na sua estrutura os elementos externos, como sociedade, histria e biografia se tornam internos, principalmente pelo recurso da imagem, passando a integrar a estrutura do texto, conforme postula Antonio Candido (2006).
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Este trabalho fruto de pesquisas que vem sendo desenvolvidas pelo Laboratrio de Memria e Patrimnio Cultural (LAMEMO) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Par acerca da arquitetura no-erudita presente no Estado do Par em meados do século XX, que emprestou elementos do modernismo para compor o que se conhece hoje por Raio que o parta (RQP), contemplando sua anlise historiogrfica a partirdos estudos j realizados sobre o assunto e a caracterizao das tipologias presentes nas fachadas de residncias de trs bairros: Cidade Velha, Umarizal e Telgrafo. Nos trs locais, possvel observar uma quantidade considervel de exemplares, embora cada um apresente um contexto distinto. Na Cidade Velha, casas com essa caracterstica so frequentes, fato curioso por se tratar de uma rea onde dominam as construes eclticas e tombadas por rgos do patrimnio histrico. No Umarizal, apesar de sensveis modificaes de seu estrato social e da especulao ao longo de sua histria, dos trs bairros o que apresenta maior nmero de casas, mas tambm alto nmero de apagamentos. A quantidade de exemplares e a caracterizao popular nas fachadas tambm justificam a escolha pelo terceiro recorte, o bairro do Telgrafo, onde encontramos o maior ndice de renovao arquitetnica que provoca o desaparecimento das linhas RQP. Usando ferramentas como a Etnografia de Rua e a anlise semitica de fachadas, identificamos 90 casas com traos Raio que o parta, levando em considerao a relao do morador/proprietrio com as mesmas, no que diz respeito aos condicionantespara sua remoo/apagamento e considerando aspectos como anseios demodernizao da residncia ou juzo de valor cambiante, identificados por Riegl (2006).
Processo de trabalho e pensamento social no século XX: um estudo a partir da obra de Benjamin Coriat
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Ps-graduao em Msica - IA
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Ps-graduao em Msica - IA
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Ps-graduao em Letras - IBILCE
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A escassez de estudos contrapondo as prticas dos artistas concretos paulistas s dos cinticos venezuelanos durante a dcada de 1950 motivou o este estudo, que tenta estabelecer as influncias construtivas europeias nos dois movimentos, espcies de balizas para a produo artstica posterior em ambos os pases. A pesquisa partiu de levantamento bibliogrfico, trabalhos acadmicos, artigos e catlogos de exposies, e explora as similaridades entre os dois movimentos desde suas razes construtivas, para chegar s suas respectivas particularidades. A autora recorta ambos os movimentos nas figuras de trs artistas representativos de cada pas: Luiz Sacilotto, Judith Lauand e Geraldo de Barros, no caso dos concretos paulistas, e Jess Rafael Soto, Carlos Cruz-Diez e Alejandro Otero, no que diz respeito aos cinticos venezuelanos. O livro disseca as duas tendncias, a partir dos artistas que as originaram: os concretos paulistas, em torno do Grupo Ruptura, surgido das ideias construtivistas defendidas por Waldemar Cordeiro e das tendncias abstracionistas no Brasil poca; e os cinticos venezuelanos, do grupo Los Disidientes, articulado por Alejandro Otero. A autora examina ainda o intercmbio de ideias entre os dois grupos de artistas sul-americanos na Paris dos anos 1950, em boa parte responsvel pela convergncia das propostas
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Ps-graduao em Histria - FCHS
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Esta tese apresenta uma proposta interdisciplinar para abordar o objeto artstico, almejando demonstrar como a Psicologia pode enfocar a leitura e a interpretao das produes artsticas visuais. Foram aplicados mtodos psicolgicos considerados eficazes para entender o fenmeno artstico e, assim, interpretar o trabalho do artista. O instrumental terico foi o da apreenso fenomenolgica e o conhecimento psicanaltoco. Trinta e nove telas de Van Gogh (produzidas em Arles, 1888; no asilo de Saint Rmy, Provence, 1889; e em Auvers Sur Oise, 1890) foram selecionadas para anlise. Foram Observados os aspectos da visualidade da obra, segundo a tica fenomenolgica, e as imagens foram investigadas em sua disposio em um espao simblico do espao pessoal do artista, dos elementos configurados que compem a foma, da iluminao e cor empregadas no trabalho e da dinmica e expresso dos contedos manifestos. A tese constitui-se de quatro captulos. O primeiro apresenta a histria do artista; o segundo, a teoria para abordar a percepo fenomenolgica, definindo elementos utilizados para interpretar o objeto artstico; o terceiro analisa as imagens produzidas por Van Gogh no perodo estudado; o quarto diagnostica, analisa e interpreta a expresso das imagens. Foi tambm analisada a temtica explorada pelo artista, de acordo com sua manifestao simblica. A trajetria deste trabalho assemelhase ao psicodiagnstico, que levanta hipteses e verifica se elas so verdadeiras ou falsas. Assim foi levantada a hiptese de que a arte atuava na existncia do artista como um procedimento teraputico e mantenedor do seu equilibrio. A maior ncase da literatura recai na loucura de Van Gogh como propulsora de sua obra, viso oposta desta tese... (Resumo completo, clicar acesso eletrnico abaixo)
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Ps-graduao em Letras - FCLAS
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)
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Fundao de Amparo Pesquisa do Estado de So Paulo (FAPESP)
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Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel Superior (CAPES)