639 resultados para Antígeno Ki67


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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Espírito Santo. O Estado foi dividido em dois circuitos produtores. Em cada circuito foram amostradas aleatoriamente cerca de 300 propriedades e, dentro dessas, foi escolhido de forma aleatória um número pré-estabelecido de animais, dos quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 5.351 animais, provenientes de 622 propriedades. Em cada propriedade amostrada foi aplicado um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e o reteste dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. Para o Estado, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de 9,0% [7,0-11,6%] e 3,5% [1,9-6,4%]. Para os circuitos, as prevalências de focos e de animais infectados foram, respectivamente, de: circuito 1, 6,8% [4,5-10,2%] e 3,4% [1,3-8,6%]; circuito 2, 10,9% [7,9%-14,8%] e 3,7% [2,1-6,3%]. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: utilização de inseminação artificial (OR = 7,05 [2,51-19,82]) e confinamento/semiconfinamento dos animais (OR = 2,98 [1,22-7,26]). A vacinação de fêmeas entre três e oito meses de idade foi um fator protetor (OR = 0,03 [0,01-0,1]).

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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Distrito Federal (DF). No total foram amostrados 2.019 animais, provenientes de 278 propriedades. Em cada propriedade visitada aplicou-se um questionário epidemiológico para verificar o tipo de exploração e as práticas de criação e sanitárias que poderiam estar associadas ao risco de infecção pela doença. O protocolo utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo quando pelo menos um animal foi reagente às duas provas sorológicas. A prevalência no DF foi de 2,5% [1,0-5,1%] para propriedades e de 0,16% [0,04-0,28%] para animais. Em razão dos resultados encontrados, que permitem pensar em estratégias de erradicação, recomenda-se que o DF intensifique o diagnóstico de brucelose, tanto na forma de testes sorológicos sistemáticos como pela introdução de mecanismos de detecção rápida em laticínios, em ambos os casos a fim de aumentar o número de propriedades certificadas como livres da doença e melhorar a sensibilidade do sistema de vigilância ativa.

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O trabalho consistiu em estratificar o Estado da Bahia em quatro regiões com características homogêneas (circuitos produtores) para que fossem amostradas aleatoriamente, em cada uma delas, 300 propriedades. Em cada propriedade foram escolhidas, de forma aleatória, 10 a 15 fêmeas bovinas adultas, das quais foi obtida uma amostra de sangue. No total, foram amostrados 10.816 animais, provenientes de 1.413 propriedades. O protocolo de testes utilizado foi o da triagem com o teste do antígeno acidificado tamponado (Rosa Bengala) e a confirmação dos positivos com o teste do 2-mercaptoetanol. O rebanho foi considerado positivo se pelo menos um animal reagiu às duas provas sorológicas. As prevalências de focos e a de fêmeas adultas soropositivas do Estado foram de 4,2% [3,1-5,3%] e 0,66% [0,41-0,93%], respectivamente. Para os circuitos produtores foram: circuito 1, 5,8% [3,6-8,7%] e 0,86% [0,41-1,3%]; circuito 2, 3,1% [1,5-5,6%] e 1,2% [0,25-2,1%]; circuito 3, 6,3% [4,0-9,3%] e 1,7% [0,66-2,7%]; e circuito 4, 0,60% [0,07-2,2%] e 0,07 [0,00-0,21%]. Para a análise de fatores de riscos associados à doença foi aplicado um questionário epidemiológico em cada propriedade visitada. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco foram: compra de reprodutores (OR= 2,27) e presença de áreas alagadiças (OR= 1,76). A vacinação de fêmeas de três até oito meses de idade foi um fator de proteção (OR= 0,53).

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Placentation starts with the formation of a spheroidal trophoblastic shell surrounding the embryo, thus facilitating both implantation into the uterine stroma and contact with maternal blood. Although it is known that diabetes increases the placental size and weight, the mechanisms responsible for this alteration are still poorly understood. In mammals, cellular proliferation occurs in parallel to placental development and it is possible that diabetes induces abnormal uncontrolled cell proliferation in the placenta similar to that seen in other organs (e.g. retina). To test this hypothesis, the objective of this work was to determine cell proliferation in different regions of the placenta during its development in a diabetic rat model. Accordingly, diabetes was induced on day 2 of pregnancy in Wistar rats by a single injection of alloxan (40 mg/kg i.v.). Placentas were collected on days 14, 17, and 20 postcoitum. Immunoperoxidase was used to identify Ki67 nuclear antigen in placental sections. The number of proliferating cells was determined in the total placental area as well as in the labyrinth, spongiotrophoblast and giant trophoblast cell regions. During the course of pregnancy, the number of Ki67 positive cells decreased in both control and diabetic rat placentas. However, starting from day 17 of pregnancy, the number of Ki67 positive cells in the labyrinth and spongiotrophoblast regions was higher in diabetic rat placentas as compared to control. The present results demonstrate that placentas from the diabetic rat model have a significantly higher number of proliferating cells in specific regions of the placenta and at defined developmental stages. It is possible that this increased cell proliferation promotes thickness of the placental barrier consequently affecting the normal maternal-fetal exchanges.

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Dendritic cells (DC) can be generated by culture of adherent peripheral blood (PB) cells in the presence of granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF) and interleukin-4 (IL-4). There is controversy as to whether these DC arise from proliferating precursors or simply from differentiation of monocytes. DC were generated from myeloid-enriched PB non-T cells or sorted monocytes. DC generated from either population functioned as potent antigen-presenting cells. Uptake of [H-3]-thymidine was observed in DC cultured from myeloid-enriched non-T cells. Addition of lipopolysaccharide or tumor necrosis factor-alpha led to maturation of the DC, but did not inhibit proliferation. Ki67(+) cells were observed in cytospins of these DC, and by double staining were CD3(-)CD19(-)CD11c(-)CD40(-) and myeloperoxidase(+), suggesting that they were myeloid progenitor cells. Analysis of the starting population by flow cytometry demonstrated small numbers of CD34(+)CD33(-)CD14(-) progenitor cells, and numerous granulocyte-macrophage colony-forming units were generated in standard assays. Thus, production of DC in vitro from adherent PB cells also enriches for progenitor cells that are capable of proliferation after exposure to GM-CSF. Of clinical importance, the yield of DC derived in the presence of GM-CSF and IL-4 cannot be expanded beyond the number of starting monocytes. (C) 1998 by The American Society of Hematology.

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Dendritic cells (DC) can be generated by culture of adherent peripheral blood (PB) cells in the presence of granulocyte-macrophage colony-stimulating factor (GM-CSF) and interleukin-4 (IL-4). There is controversy as to whether these DC arise from proliferating precursors or simply from differentiation of monocytes. DC were generated from myeloid-enriched PB non-T cells or sorted monocytes. DC generated from either population functioned as potent antigen-presenting cells. Uptake of [H-3]-thymidine was observed in DC cultured from myeloid-enriched non-T cells. Addition of lipopolysaccharide or tumor necrosis factor-alpha led to maturation of the DC, but did not inhibit proliferation. Ki67(+) cells were observed in cytospins of these DC, and by double staining were CD3(-)CD19(-)CD11c(-)CD40(-) and myeloperoxidase(+), suggesting that they were myeloid progenitor cells. Analysis of the starting population by flow cytometry demonstrated small numbers of CD34(+)CD33(-)CD14(-) progenitor cells, and numerous granulocyte-macrophage colony-forming units were generated in standard assays. Thus, production of DC in vitro from adherent PB cells also enriches for progenitor cells that are capable of proliferation after exposure to GM-CSF. Of clinical importance, the yield of DC derived in the presence of GM-CSF and IL-4 cannot be expanded beyond the number of starting monocytes. (C) 1998 by The American Society of Hematology.

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Objective: Bronchial typical carcinoid tumors are tow-grade malignancies. However, metastases are diagnosed in some patients. Predicting the individual risk of these metastases to determine patients eligible for a radical lymphadenectomy and patients to be followed-up because of distant metastasis risk is relevant. Our objective was to screen for predictive criteria of bronchial typical carcinoid tumor aggressiveness based on a logistic regression model using clinical, pathological and biomolecular data. Methods: A multicenter retrospective cohort study, including 330 consecutive patients operated on for bronchial typical carcinoid tumors and followed-up during a period more than 10 years in two university hospitals was performed. Selected data to predict the individual risk for both nodal and distant metastasis were: age, gender, TNM staging, tumor diameter and location (central/peripheral), tumor immunostaining index of p53 and Ki67, Bcl2 and the extracellular density of neoformed microvessels and of collagen/elastic extracellular fibers. Results: Nodal and distant metastasis incidence was 11% and 5%, respectively. Univariate analysis identified all the studied biomarkers as related to nodal metastasis. Multivariate analysis identified a predictive variable for nodal metastasis: neo angiogenesis, quantified by the neoformed pathological microvessels density. Distant metastasis was related to mate gender. Discussion: Predictive models based on clinical and biomolecular data could be used to predict individual risk for metastasis. Patients under a high individual risk for lymph node metastasis should be considered as candidates to mediastinal lymphadenectomy. Those under a high risk of distant metastasis should be followed-up as having an aggressive disease. Conclusion: Individual risk prediction of bronchial typical carcinoid tumor metastasis for patients operated on can be calculated in function of biomolecular data. Prediction models can detect high-risk patients and help surgeons to identify patients requiring radical lymphadenectomy and help oncologists to identify those as having an aggressive disease requiring prolonged follow-up. (C) 2008 European Association for Cardio-Thoracic Surgery. Published by Elsevier B.V. All rights reserved.

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This study described a 23-year experience in the treatment of children with pilocytic astrocytomas (piloA) with the aim of identifying putative clinical, histopathological, and/or immunohistochemical features that could be related to the outcome of these patients. Clinical data of 31 patients under 18 years of age with piloA were obtained from 1984 to 2006. The mean age at the time of surgery was 7.8 +/- 4.2 years (1 to 17 years), and the mean follow-up was 5.7 +/- 5.4 years (1 to 20 years). The most common site of tumor formation was the cerebellum (17), followed by brainstem (4), optic chiasmatic hypothalamic region (4), cerebral hemisphere (3), cervical spinal cord (2), and optic nerve (1). Gross total resection (GTR) was achieved in 23 (74.1%), mainly in those with tumors located in the cerebellum and cerebral hemispheres (P = 0.02). The global mortality rate was 6.4%. Nine patients were reoperated. Rosenthal fibers, eosinophilic granular bodies, microvascular proliferation, and lymphocytic infiltration were observed in most cases. The mean Ki-67LI was 4.4 +/- 4.5%. In all cases, Gal-3 expression in tumor cells was observed with variable staining pattern. Aside from GTR, no other clinical, histopathological, or immunohistochemical features were found to be related to the prognosis. We postulate that strict follow-up is recommended if piloA is associated with high mitotic activity/Ki67-LI, or if GTR cannot be achieved at surgery. Tumor recurrence or progression of the residual lesion should be strictly observed. In some aspects, childhood piloA remains an enigmatic tumor.

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Topoisomerases are ubiquitous nuclear enzymes that regulate DNA structure in eukaryotic cells. The role of topoisomerase III beta, the newest member of the topoisomerase family, in the clinical outcome of breast cancer is still poorly understood. This study aims to investigate the immunoexpression of topoisomerase III beta in breast cancer and its relationships with clinicopathologic features and immunohistochemical markers of prognostic significance in breast pathology. Using tissue microarrays containing 171 cases of primary invasive breast cancer, we analyzed the immunoexpression of topoisomerase III beta, estrogen receptor, progesterone receptor, HER-2, BRCA-1, p53, and Ki67. Immunostaining for topoisomerase III beta was found in 33.9% of breast carcinomas, and immunopositivity was correlated with distant metastasis (P = .036) and death (P = .006). Decreased expression of topoisomerase III beta correlated with low expression of Ki67 (P < .001) and negativity for HER-2 (P < .001), BRCA-1 (P = .001), and p53 (P < .001). In the multivariate analysis, topoisomerase Hip expression was a significant predictor of survival (hazard ratio, 3.006 [95% confidence interval, 1.582-5.715]; P = .001). In conclusion, topoisomerase III beta expression can be a useful marker in assessing the prognosis of patients with breast cancer and is an independent predictor of survival. (C) 2010 Elsevier Inc. All rights reserved.

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Most meningiomas are benign tumours of arachnoidal origin, although a small number have high proliferative rates and invasive properties which complicate complete surgical resection and are associated with increased recurrence rates. Few prognostic indicators exist for meningiomas and further research is necessary to identify factors that influence tumour invasion, oedema and recurrence. Paraffin sections from 25 intracranial meningiomas were analysed for expression of the proteins vascular endothelial growth factor (VEGF), VEGF receptors Flt1 and Flk1, E-cadherin, metalloproteinases 2 and 9 (MMP2, MMP9), CD44, receptor for hyaluronic acid-mediated motility (RHAMM), hyaluronic acid (HA), CD45, cyclooxygenase 2 (COX2), brain fatty acid binding protein (BFABP), Ki67, and proliferating cell nuclear antigen (PCNA). Correlations among protein expression were found for several markers of proliferation (Ki67, PCNA, MI) and microvessel density (MVD). COX2 expression increased with increasing with tumour grade and correlated with Ki67, PCNA, MI, MVD, and BFABP. BFABP expression also correlated with Ki67 and PCNA expression. Relationships were also identified among angiogenic factors (VEGF, Flt1, Flk1) and proliferation markers. Oedema was found to correlate with MMP9 expression and MMP9 also correlated with proliferation markers. No correlations were found for MMP2, E-cadherin, or CD44 in meningiomas. In conclusion Ki67, PCNA, MI, MVD, BFABP, and COX2 were significantly correlated with meningioma tumour grade and with each other. These findings, by correlating both intracellular fatty acid transport and eicosanoid metabolism with tumour proliferation, as determined by Ki67 labelling and mitotic index, suggest fatty acids are involved in the progression of meningiomas.

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In the present study we evaluated the toxic effects on the male adult rat prostate of DBP exposure during fetal and lactational periods, because although many studies have addressed the influence of phthalates on the male reproductive system, only a few have discussed their possible effects on prostate development. Pregnant females were distributed into two experimental groups: Control (C) and Treated (T). The females of the T group received DBP (100 mg/kg, by gavage) from gestation day 12 to postnatal day 21, while C rats received the vehicle (corn oil). In adulthood (90 days old), the animals were euthanized. The serum and testicular testosterone levels were measured. Ventral prostate was removed and weighed. Distal segment fragments of the ventral prostate were fixed and processed for histochemistry and immunohistochemistry to detect androgen receptor (AR) and Ki67 antigens. Protein extraction from ventral prostate fragments was performed for AR immunoblotting and Gelatin zymography for MMP-2 and MMP-9 (MMP, metalloproteinase). Stereological and histopathological analyses were also performed. Serum and testicular testosterone levels and prostate weight were comparable between groups. In the T group the relative proportions (%) of epithelial (C=32.86; T=42.04*) and stromal (C=21.61; T=27.88*) compartments were increased, while the luminal compartment was decreased (C=45.54; T=30.08*), *p < 0.05. In T, disseminated inflammatory infiltrate in the stroma, associated or not with epithelial dysplasia and PIN (Prostatic Intraepithelial Neoplasia), was observed. Increases in AR expression, proliferation index and metalloproteinase 9 (MMP-9) activity were noted in T animals. In some T animals, collagen fibrils accumulated adjacent to the epithelium. As far as we are aware, this is the first report in the literature showing that phthalates could play a role in proliferative and inflammatory disorders of the rat prostate. (C) 2009 Elsevier Ireland Ltd. All rights reserved.

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A Escherichia coli de aderência difusa (DAEC), um patotipo diarreiogênico de E. coli, corresponde a um grupo heterogêneo sem marcador de virulência comum a todos os isolados e de papel controverso na diarreia infantil. O objetivo deste estudo foi caracterizar genotipica e fenotipicamente amostras de DAEC, portadoras e não portadoras de adesinas Afa/Dr, isoladas de crianças com e sem diarreia. Em 70 amostras de DAEC, PCR foi realizado para pesquisa de genes descritos em DAEC, EAEC ou UPEC, que codificam: (i) oito adesinas fimbriais e afimbriais (fimH, papC, sfa, aggA, aafA, agg3A, aidA/aah, afaC); (ii) cinco toxinas (pet, astA, set1A, sat, hlyA); (iii) três proteínas captadoras/receptora de ferro (irp2, iucA, chuA/shuA); (iv) invasina (daaD) e; antígeno 43 (agn43). Ensaio de formação de biofilme foi realizado a partir da bactéria cultivada em caldo Luria-Bertani e inoculada em placas de poliestireno com DMEM suplementado com 0,4% glicose. A leitura da densidade ótica (DO490) foi realizada após coloração com safranina. Soroaglutinação para 23 antígenos O (Probac do Brasil) foi realizada em 50% das DAEC. Método de difusão de disco foi realizado para testar a suscetibilidade a 13 antimicrobianos. A presença de pelo menos um gene que codifica adesinas, toxinas, proteínas captadoras/receptora de ferro, invasina ou antígeno 43 foram encontrados em 58,6%, 51,4%, 80%, 48,6% e 57,1%, respectivamente, com os genes fimH, irp2, agn43, iucA, chuA/shuA, presentes em mais de 50% das amostras. Gene afaC+ (PCR) e/ou sonda afaBC+ (hibridização de colônias) classificou 50% das DAEC como Afa/Dr, sendo pet, sat, irp2, iucA, chuA/shuA e agn43 significantes nessas amostras (p<0,05). Do total das DAEC, 44,3% foram formadoras de biofilme, igualmente distribuídas entre as Afa/Dr e não Afa/Dr, e nenhum gene foi associado com esse fenótipo. Sorologia de 35 amostras evidenciou os seguintes sorogrupos: 1 O29, 2 O125, 2 O127 e 7 O86. Todas as O86 foram de DAEC Afa/Dr. Maiores frequências de resistência antimicrobiana foram encontradas para ampicilina (55,7%), sulfametoxazol/trimetoprim (35,7%) e tetraciclina (28,6%) e o perfil resistente/intermediário para amoxicilina/ácido clavulânico, ampicilina, sulfametoxazol/trimetoprim foi significante nas DAEC Afa/Dr, assim como a multi-droga resistência (p<0,05). Em conclusão, observou-se: (i) alta frequência de fimH e pet e presença de agn43, até então não descrito em DAEC, em frequências similares àquelas encontradas em EAEC, UPEC e EAEC/UPEC, respectivamente; (ii) que as amostras de DAEC Afa/Dr e não Afa/Dr constituíram grupos com perfis genéticos diferenciados entre si; (iii) poucos sorogrupos foram encontrados entre as DAEC; (iv) frequências de resistência menores quando comparado com as poucas descrições em DAEC, sugerindo uma menor pressão seletiva da população do presente estudo e; (v) amostras de DAEC Afa/Dr podem representar um importante reservatório de genes de resistência a antimicrobianos, além de diversos fatores de virulência.

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Células de Langerhans (CL) são um tipo de células dendríticas que têm funções que envolvem apresentação de antígeno e a estimulação de resposta T dependente. Elas representam aproximadamente 4% das células do epitélio laríngeo. OBJETIVO: Identificar a presença de CL no epitélio das pregas vocais, comparar suas subpopulações, bem com comparar a capacidade de quatro marcadores imunoistoquímicos. FORMA DE ESTUDO: Experimental. CASUÍSTICA E MÉTODO: Seis cadáveres, 3 homens e 3 mulheres foram estudados. Foram analisadas amostras de pele e das pregas vocais coradas e imunomarcadas para vimentina, proteína S-100, CD-68 e fascina. Após análise histológica, foi realizado o teste t de Student e análise de variância no estudo estatístico. RESULTADOS E CONCLUSÕES: Foi possível identificar a presença de CL no epitélio das pregas vocais de humanos não fumantes de ambos os sexos. A fascina, a vimentina o CD-68 mostraram-se bons marcadores das CL, enquanto a proteína S-100 teve estatisticamente menor poder de marcação tanto na prega vocal (p=0,01) como na pele (p=0,02). Foi possível identificar três diferentes subpopulações de CL presentes tanto na prega vocal como na pele destes indivíduos, contudo apenas na pele observarmos maior quantidade estatisticamente significante na camada basal do epitélio.

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OBJETIVO: Neste trabalho foram avaliadas as características histológicas e imunohistoquímicas (Ki-67 e CK-16) do colesteatoma espontâneo do meato acústico externo comparando-as com as do colesteatoma adquirido da orelha média. FORMA DE ESTUDO: Caso controle. MATERIAL E MÉTODO: Fragmentos de colesteatoma do meato acústico externo foram submetidos a estudo histológico e imunohistoquímico com o intuito de verificar a expressão da CK16 e do antígeno nuclear Ki-67 nas células de sua matriz, e os resultados foram comparados com os encontrados no colesteatoma adquirido da orelha média. RESULTADOS: Os aspectos histológico e imunohistoquímico quanto à presença da CK16 e do antígeno nuclear Ki-67 na matriz do colesteatoma do meato acústico externo foram idênticos àqueles encontrados no colesteatoma adquirido da orelha média. DISCUSSÃO: Acreditamos que a ocorrência do colesteatoma do meato acústico externo seja devido ao comportamento anormal de células com potencial hiperproliferativo no epitélio do meato. Este potencial estaria relacionado com a presença da CK16 em uma região onde estes marcadores não são usualmente encontrados. Esta característica hiperproliferativa do colesteatoma do meato fica patente pela presença do antígeno nuclear Ki-67 nas células suprabasais de sua epiderme. Possivelmente esta doença deve ser desencadeada pela interação desta citoqueratina (CK16) com citocinas presentes no tecido conjuntivo subepitelial inflamado, como a TGF-µ. CONCLUSÃO: As características histológicas (presença de cones epiteliais) e histoquímicas (expressão da CK16 e do antígeno nuclear KI-67) são idênticas no colesteatoma adquirido da orelha média e no colesteatoma espontâneo do meato acústico externo.

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Os glicocorticóides (GC) são drogas de escolha no tratamento clínico da polipose nasossinusal conforme recomendação da literatura. Entretanto, seus mecanismos de ação nas regressões dos sintomas clínicos e dos pólipos não são totalmente compreendidos. Sabe-se que a administração tópica e ou sistêmica dos glicocorticóides leva a variações na expressão de citocinas, quimiocinas e linfocinas, além das alterações celulares. Assim, os GC suprimem a expressão de citocinas pró-inflamatórias, de quimiocinas, de moléculas de adesão, além de estimular a transcrição de citocinas antiinflamatórias. Citocinas pró-fibróticas como a IL-11, fator básico de crescimento do fibroblasto (b-FGF) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF), relacionados com o crescimento do pólipo, também são suprimidos pela ação do GC. Tal ação depende fundamentalmente da interação com os seus receptores (GR), pois alguns indivíduos apresentam algum grau de resistência celular ao seu efeito, que parece estar relacionada com a presença da isoforma b do GR. Genes envolvidos nas fases de produção de imunoglobulinas, apresentação e processamento do antígeno também sofrem ação dos GC de forma variada. OBJETIVOS: Fazer uma revisão da literatura sobre os mecanismos de ação do GC na PNS. CONCLUSÃO: A compreensão desses mecanismos implicará no desenvolvimento de drogas mais eficazes na sua terapêutica.