291 resultados para Antígeno
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
OBJETIVO: Avaliar a eficácia da mitomicina C (MMC) na prevenção da recorrência quando previamente utilizada no transplante autólogo de conjuntiva (TAC). A avaliação da proliferação celular epitelial pelo antígeno Ki-67 e a cariometria do núcleo dos fibroblastos foram usados como auxiliares na avaliação do tratamento. MÉTODOS: Vinte e nove pacientes com pterígio recidivado foram divididos em três grupos: Grupo (G) 1-TAC e colírio placebo (PLA); G2-TAC, MMC 0,015% subconjuntival e PLA; G3-TAC e colírio de MMC 0,02%. A imuno-histoquímica foi realizada no tecido excisado para o antígeno Ki-67, como a cariometria dos núcleos dos fibroblastos (divididos em lado nasal e temporal). A cariometria dos núcleos dos fibroblastos foi avaliada de acordo com os seguintes parâmetros: volume (Vl) e área (Ar) em pelos menos 50 células por paciente. RESULTADOS: A porcentagem das células epiteliais positivas para o antígeno Ki-67 no lado nasal e temporal após o tratamento dos três grupos estudados foi: nasal (3,30% G1, 4,49% G2 e 3,38% G3) e temporal (3,30% G1, 4,46% G2 e 4,14% G3) não mostrando diferença significativa. A cariometria do núcleo dos fibroblastos foi: Vl nasal (792,1 µ3 G1, 605,1 µ3 G2, e 549,9 µ3 G3) e a Ar (100,58 µ2 G1, 83,13 µ2 G2, e 78,41 µ2 G3). Os três grupos mostraram uma diferença significativa p=0,039 e p=0,035, respectivamente do Vl e da Ar no lado nasal. Após seis meses de tratamento, os três grupos apresentaram a seguinte taxa de recidiva: 22,22% G1, 18,18%, G2 e 33,33% G3 respectivamente. CONCLUSÃO: O uso da MMC não interferiu nas células epiteliais positivas para o antígeno Ki-67 no pterígio recidivado, mas acarretou diminuição do volume e área dos núcleos dos fibroblastos no lado nasal do pterígio. As células epiteliais positivas para o antígeno Ki-67 parecem não ter relação com a recidiva do pterígio após seis meses da cirurgia. Outros estudos devem ser realizados para avaliar o papel da proliferação das células epiteliais na recorrência do pterígio.
Resumo:
Investigamos a resposta imunológica celular e humoral frente a extrato salino de tecido cerebral em 9 pacientes com síndrome de Lennox-Gastaut, 15 pacientes com síndrome de West e 20 crianças normais. A técnica de imunodifusão dupla em gel de agar (Ouchterlony) evidenciou em todos os pacientes, altos níveis de um anticorpo precipitante contra o extrato salino de tecido cerebral. O teste de inibição de migração de leucócitos com o mesmo antígeno mostrou-se positivo na maioria dos pacientes. O possível papel destas respostas autoimmunes na patogenia das sindromes de West e Lennox-Gastaut é discutido.
Resumo:
Um ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) baseado em antígeno bruto foi avaliado na detecção de anticorpos contra Babesia bigemina. A sensibilidade e a especificidade do teste foram de 98,0% e 99,0%, respectivamente. Concordando com a alta especificidade do teste, não foram verificadas reações cruzadas com soros de bezerros inoculados três vezes com 10(7) merozoítos de Babesia bovis. Com relação à comparação do ELISA com a imunofluorescência indireta (IFAT) na detecção de anticorpos contra B. bigemina em bezerros experimentalmente infectados com cinco isolados brasileiros geograficamente distintos deste hemoparasito, o IFAT foi capaz de detectar anticorpos um dia antes do ELISA na maioria dos soros dos animais. Houve uma boa concordância entre os resultados encontrados no ELISA e no IFAT com soros de bovinos de região de estabilidade enzoótica (k=0.61). No entanto, não houve concordância entre os testes sorológicos com soros de animais de área de instabilidade enzoótica (k=0.33). O ELISA foi empregado em um inquérito epidemiológico com 1.367 soros de quatro municípios do Pantanal de Mato Grosso do Sul e caracterizou esta região como uma área de estabilidade enzoótica, uma vez que as prevalências variaram de 87,7 a 98,9%. Dessa forma, este ELISA, que apresentou alta sensibilidade, especificidade e desempenho similar ao IFAT, pode ser utilizado no diagnóstico sorológico de B. bigemina.
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Comparou-se a prova de imunodifusão em gel de ágar (IDGA), utilizando extrato polissacarídico (POLI O), obtido da amostra de B. abortus 1119-3, com os testes de soroaglutinação rápida em placa, de soroaglutinação lenta em tubos, de antígeno acidificado e de 2-mercaptoetanol para o diagnóstico da brucelose bovina. O IDGA mostrou alta especificidade, porém sensibilidade inferior aos métodos convencionais.
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Estudou-se a distribuição espaço-temporal do fator de crescimento fibroblástico básico (bFGF), do receptor 1 do fator de crescimento fibroblástico (FGFR1) e do receptor 2 do fator de crescimento fibroblástico (FGFR2) na placenta bubalina, correlacionando-a à proliferação celular. Para a detecção do bFGF, FGFR1, FGFR2 e antígeno Ki-67, colheram-se 12 placentas de búfalas nos terços inicial, médio e final da gestação, em abatedouros, e realizaram-se testes de imunoistoquímica. Detectou-se e avaliou-se a expressão do bFGF, do FGFR1, do FGFR2 e do antígeno Ki-67 ao longo da gestação. No compartimento fetal da placenta, observaram-se correlações positivas entre a expressão do bFGF e Ki-67, entre FGFR1 e Ki-67 e entre FGFR2 com Ki-67 (r=0,313, 0,358 e 0,384, respectivamente). No epitélio e estroma maternos observaram-se altas correlações entre FGFR1 e Ki-67 (r=0,739 e r=0,511, respectivamente). Os resultados sugerem envolvimento do bFGF, FGFR1 e FGFR2 na proliferação do trofoblasto enquanto no compartimento materno da placenta bubalina apenas o FGFR1 atuaria como modulador dessa atividade.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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RACIONAL: O carcinoma basalóide escamoso ocorre com maior freqüência no trato aerodigestivo superior e raramente acomete o esôfago. OBJETIVO: Apresentar os aspectos clínico-patológicos e os atributos imunoistoquímicos de um paciente com carcinoma basalóide escamoso do esôfago. RELATO do CASO: Dos 134 pacientes com câncer do esôfago atendidos no Hospital Universitário de Botucatu-Unesp, São Paulo, de 1990 a 1999, somente um paciente (0,74%) apresentou carcinoma basalóide escamoso do esôfago. Tratava-se de paciente masculino, 41 anos, branco, lavrador com disfagia, regurgitação e emagrecimento há três meses. Referia tabagismo e etilismo há muitos anos. O esofagograma e o exame endoscópico revelaram lesão vegetante no terço distal do esôfago. A biópsia demonstrou neoplasia intraepitelial de alto grau associada a blocos de células basalóides que infiltravam o cório da mucosa, caracterizando o carcinoma basalóide escamoso. Os marcadores imunoistoquímicos foram positivos para o antígeno carcinoembriônico e para citoceratinas de alto peso molecular. A tomografia computadorizada revelou múltiplas metástases nos pulmões, fígado, e nódulos linfáticos regionais, documentando a fase avançada de evolução da doença. O tratamento consistiu apenas na realização de gastrostomia. O paciente apresentou queda acentuada do estado geral e evoluiu para óbito com quadro de melena quatro meses após o diagnóstico. CONCLUSÃO: O carcinoma basalóide escamoso é uma forma rara e agressiva de câncer do esôfago e o prognóstico depende do estadiamento da lesão e das condições clínicas do paciente no momento do diagnóstico.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A doença de Chagas causada pelo T. cruzi é transmitida, principalmente, por insetos vetores e está distribuída na Argentina, no Chile, na Venezuela e no Brasil. O cão, além de ser um importante reservatório, também é vítima da doença e a única espécie capaz de desenvolver manifestações clínicas iguais a do homem. O presente trabalho teve como objetivo descrever as alterações clínicas encontradas em quatro cães infectados naturalmente pelo T. cruzi e alertar para a possibilidade de que a ocorrência dessa enfermidade em cães de Mato Grosso do Sul possa estar sendo subestimada. Os animais foram selecionados a partir de exames sorológicos de reação de imunofluorescência indireta (RIFI), ensaio imunossorvente ligado à enzima (ELISA) e immunoblotting com antígeno secretado e excretado da forma tripomastigota do T. cruzi (TESA-blot) e submetidos a xenodiagnóstico, exame físico, radiografia torácica, eletrocardiografia, ecocardiografia e bioquímica sérica. As alterações encontradas foram aumento de ventrículo direito, presença de arritmias do tipo bloqueio átrio ventricular, sinus arrest e bloqueio de ramo direito, além de disfunção sistólica e diastólica. Três animais apresentaram hiperproteinemia e as dosagens das enzimas CK e CK-MB revelaram valores indicativos de uma miocardite ativa. Esses são os primeiros casos descritos de cães com evidências consistentes de infecção natural pelo T. cruzi em Mato Grosso do Sul e ressalta-se o alerta aos médicos veterinários para a importância clínica e o papel dessa espécie como reservatório da doença.
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OBJETIVO: Os relatos sobre a ocorrência de raiva em morcegos no Brasil são esporádicos e isolados. Assim, o objetivo do estudo foi descrever a detecção do vírus da raiva em morcegos do Estado de São Paulo. MÉTODOS: Foram analisados 7.393 morcegos provenientes de 235 municípios do norte e noroeste do Estado de São Paulo, no período de 1997 a 2002 e identificados por meio de características morfológicas e morfométricas. Para a detecção do antígeno viral foi utilizada a técnica de imunofluorescência direta e o isolamento do vírus foi realizado por inoculação em camundongos. RESULTADOS: Das amostras examinadas, 1,3% foram positivas para raiva, com variação de 0,2% em 1997 a 1,6% em 2001. Foram encontrados 98 morcegos com o vírus, 87 deles em área urbana. O vírus da raiva foi detectado pela imunofluorescência direta em 77 do total de amostras positivas, enquanto 92 produziram doença em camundongos inoculados e o período de incubação variou entre 4-23 dias. em 43 municípios foi encontrado pelo menos um morcego positivo. Entre as espécies analisadas o vírus da raiva foi detectado com maior freqüência (33,7%) em Artibeus lituratus. Os vespertilionideos do gênero Eptesicus e Myotis totalizaram 24,5% dos morcegos positivos e as espécies do gênero Molossus (Molossus molossus e Molossus rufus), 14,3%. A distribuição do vírus da raiva foi semelhante entre fêmeas (33; 48,5%) e machos (35; 51,5%). CONCLUSÕES: Morcegos positivos para raiva foram encontrados em situações que colocam em risco tanto a população humana como animais de estimação, exigindo medidas voltadas para o manejo destas espécies e de educação da população.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi desenvolver protocolo eficiente e reprodutível de imunização em cobaias com antígenos de P. brasiliensis, visando a obtenção de modelo experimental para futuros estudos de mecanismos de proteção imunológica. Testaram-se três diferentes antígenos (particulado, solúvel e composto) e seis protocolos nos quais foram avaliadas as influências dos seguintes fatores: presença ou ausência de adjuvante completo de Freund, número de doses imunizantes e intervalo de tempo entre a última dose imunizante e o desafio. A eficiência do protocolo de imunização foi estudada pela avaliação da resposta imune celular e humoral anti-P. brasiliensis, utilizando teste cutâneo e teste de inibição da migração do macrófago, e imunodifusão, respectivamente. Observou-se que: 1. Três doses imunizantes de antígeno induziram melhor resposta do que duas doses; 2. Maior resposta imune foi conseguida com a utilização de adjuvante completo de Freund; 3. Animais desafiados depois de longo tempo (6 semanas) da última dose imunizante mostraram melhor resposta imune anti-P. brasiliensis; 4. Os antígenos solúvel e composto foram igualmente eficientes induzindo maior resposta imune humoral e celular anti-P. brasiliensis enquanto que o antígeno particulado provocou menor reatividade
Resumo:
Amostra de Paracoccidioides brasiliensis isolada de vísceras (baço e fígado) de um tatu (Dasipus novencinctus) foi estudada do ponto de vista micológico e imunoquímico. O tatu havia sido capturado em área da usina hidroelétrica de Tucuruí (Estado do Pará). Este já havia sido considerado como reservatório enzoótico do Paracoccidioides brasiliensis naquela região. Esta amostra, conservada na Micoteca do Instituto de Medicina Tropical de São Paulo sob o número 135, apresenta todas as características de Paracoccidioides brasiliensis, com elevado poder antigênico e baixa virulência para cobaios e ratos Wistar. A demonstração do exo-antígeno específico do P. brasiliensis, representado pela glicoproteína de peso molecular 43 kDa, foi evidente através das técnicas de Imunodifusão Dupla, Imunoeletroforese, SDS-PAGE e Imunoblotting.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar a atividade de células natural killer na paracoccidioidomicose experimental do hamster, 80 hamsters foram infectados por via intratesticular com Paracoccidioides brasiliensis e sacrificados após 24h, 48h, 96h, 1, 2, 4, 8 e 11 semanas de infecção. Como controle foram avaliados 40 hamsters normais, não infectados. Os animais foram submetidos ao estudo da atividade citotóxica de células NK pela técnica de single-cell assay e da resposta imune humoral pelas técnicas de imunodifusão dupla e Elisa. A produção do fator inibidor da migração de macrófagos em presença de Phytohemaglutinina e antígeno de P. brasiliensis e a histopatologia das lesões foram estudadas após 1,4, 8e 11 semanas de infecção. Os animais infectados, quando comparados aos controles, apresentaram níveis de atividade NK significativamente elevados durante as 4 primeiras semanas de infecção, havendo diminuição dessa atividade a partir da 8ª semana. Foi observada correlação inversa entre atividade NK e níveis de anticorpos específicos e, associação entre diminuição da atividade NK, depressão de resposta imune celular e aumento da extensão das lesões histopatológicas. Os resultados sugerem que após ativação inicial, as células NK são incapazes de controlar a disseminação do fungo pelos tecidos. A depressão da atividade NK na fase tardia da infecção parece estar relacionada com os distúrbios imunorregulatórios associados à paracoccidioidomicose.