889 resultados para Adolescent Coping Strategies Scale (ACSS)


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O coping desempenha um importante papel na saúde individual e rendimento organizacional. Tal como o coping é um tema de interesse recente e promissor na área da psicologia da saúde ocupacional, também os fatores psicossociais do trabalho têm ganho um crescente interesse no domínio da saúde ocupacio-nal. No entanto, pouco se sabe acerca das configurações de coping mais salu-togénicas no mundo do trabalho, e menos ainda acerca da participação dos fatores psicossociais na definição das mesmas. Esta última perspetiva assume os fatores psicossociais não como causas de stresse, mas enquanto recursos de coping. Com o presente estudo, desejávamos saber se as pessoas com melhor saúde no trabalho usam estratégias de coping diferentes daquelas com menor saúde, bem como se a escolha dessas estratégias é influenciada pelos fatores psicossociais do trabalho. Pretendia-se ainda caracterizar o coping dos trabalhadores mais saudáveis e produtivos, e perceber que fatores psicosso-ciais contribuem para o mesmo. Foram estudados 2960 profissionais de traba-lhos mentais, sendo 31% (n=909) profissionais de saúde e 69% (n=2051) pro-fissionais de outras áreas. Além das variáveis sociodemográficas, avaliou-se o coping (Brief COPE), os fatores psicossociais do trabalho (COPSOQ) e o índi-ce de capacidade para o trabalho (ICT), enquanto indicador de saúde ocupa-cional. Desenhou-se um estudo transversal e quantitativo, com níveis de análi-se descritivo, exploratório, correlacional e preditivo. Os resultados confirmaram as hipóteses de estudo e permitem concluir genericamente que (1) o coping diferencia e determina a saúde no trabalho, (2) os fatores psicossociais do trabalho influenciam o coping, ainda que modestamente, e (3) o coping dos profissionais de saúde é estruturalmente diferente do coping dos não profissio-nais de saúde. Os resultados possibilitam ainda estabelecer perfis de bom e de mau coping no trabalho e concorrem para definir estratégias de intervenção psicológica para o desenvolvimento do reportório de coping dos profissionais de trabalhos mentais, bem como estratégias de gestão (de recursos humanos) para a melhoria do ambiente psicossocial do trabalho. Por fim, os resultados estimulam algumas considerações teóricas e metodológicas que sugerem direções futuras para o estudo dos efeitos da relação do coping com o ambien-te psicossocial do trabalho na saúde e bem-estar individual, no rendimento organizacional e na qualidade de vida no trabalho. Julgamos, por fim, que os resultados obtidos podem contribuir para aprimorar os mecanismos de coping dos profissionais e para ajustar o ambiente psicossocial do trabalho.

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O presente trabalho resulta do estudo que procurou analisar a reconfiguração das práticas educativas na prevenção do stresse na infância. O principal objetivo foi o de analisar de que forma os educadores podem desenvolver práticas educativas, estruturadoras e estruturantes do bem-estar da criança, investindo intencionalmente no desenvolvimento de atividades educativas, de modo a prevenir os índices de stresse das crianças, na educação pré-escolar. Foram realizados cinco estudos complementares, de natureza quantitativa e qualitativa. O estudo 1: contextualização e caracterização de indicadores sociofamiliares de crianças que frequentam a educação pré-escolar; Estudo 2: adaptação/avaliação do PKBS-2 de Merrell, para identificação das aptidões sociais e os problemas de comportamento em crianças dos 3 aos 6 anos numa amostra portuguesa (N=150) e estudos comparativos Portugal/Brasil (N=300) e Portugal/Cabo-Verde (N=150); Estudo 3: validação da Escala Comportamental para crianças em idade Pré-Escolar – PKBSpt, versão portuguesa do PKBS-2 em crianças dos 2 aos 7 anos (N=581); Estudo 4: contributos para a reconfiguração das práticas pedagógicas e o stresse na infância sob o olhar dos educadores. No âmbito deste estudo 4, desenvolvemos e validamos o Protocolo para a Avaliação do Stresse na Infância–PASI, constituído por três subescalas que aplicamos a educadores ou equiparados (N=188): ESISI, EPELSI e ECPLSI; Estudo 5: análise das competências dos profissionais da educação ao nível da ansiedade (IAB de Beck) e estratégias de coping; (EC de Gomes & Pereira). Para análise estatística dos dados utilizamos o programa SPSS e o Excel. Os resultados evidenciaram a validade e fidelidade dos instrumentos: ESISI, EPELSI, ECPLSI e PKBSpt, bem como a validação para a língua portuguesa deste último. A variável género apresentou diferenças estatisticamente significativas nas aptidões sociais e problemas de comportamento, no entanto não estão correlacionadas com os problemas de ansiedade. Os Educadores focalizam a sua praxis educativa na observação, identificação e definição de estratégias orientadas para o stresse na infância e, ainda, na cooperação escola/família e na prevenção das situações indutoras de stresse. Contudo apontam algumas fragilidades na formação básica e contínua, para lidarem com o stresse na primeira infância. As causas psicossociais são preditoras das situações indutoras de stresse na infância e são explicadas pelas causas externas de componente escolar, ou seja, as perturbações de ansiedade na infância poderão ter repercussões no contexto escolar. Importa que a comunidade educativa perspetive particular atenção às crianças que estão em situação de maior vulnerabilidade, de modo a prevenir e a intervir nas situações de stresse na educação pré-escolar. São referidas implicações psicopedagógicas deste estudo.

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Aphasia is a chronic acquired communication disorder that may change people with aphasia (PWA) and their caregivers’ lives for ever. Social and emotional changes are frequently reported by both, although the impact of these changes in quality of life (QOL) needs further research. This study identifies predictors and variables that influence PWA’s and their caregivers’ QOL and social relationships (SR). A cross-sectional descriptive, correlational and comparative study was undertaken with 255 individuals from Portuguese general population (mean age 43 years, range 25-84 years; 148 females, 107 males), 25 PWA (mean age 54 years, range 20-71; 12 females and 13 males), and 25 caregivers (mean age 51 years, range 26-73; 17 females and 8 males). All the participants completed the World Health Quality of Life Bref instrument, the SR domain of the World Health Organization Quality of Life – 100 scale, and the Center for Epidemiologic Studies Depression Scale. Participants with aphasia completed the Lisbon Aphasia Assessment Battery, Barthel Index, Frenchay Activities Index, Communication Disability Profile and the Modified Mini-Mental State which evaluated language disability, aphasia coefficient, activities, participation and cognition. In addition, caregivers completed the Carers’ Assessment of Managing Index to assess coping strategies. PWA and their caregivers are less satisfied with their QOL and SR than Portuguese general population; whereas PWA have the worse QOL and SR. Thus, aphasia seems to impact negatively in their QOL and SR. Emotional status has great importance for QOL and SR among the three groups. PWA’s activities and participation have great impact in both PWA’s and caregivers’ QOL and SR. Additionally, emotional status and participation are the best predictors of PWA’s QOL. Along with these two variables, activities of the PWA are the best predictors of caregivers’ QOL. Participation is the best predictor of PWA’s SR; emotional status and number of cohabitants are best predictors for caregivers’ SR. Aphasia assessment and intervention should take into account all the factors that influence PWA’s and caregivers’ QOL and SR so the central goal of enhancing it can be achieved. These results are important for identifying and planning support needs and are useful in the orientation of the activities carried out by the service providers allowing the adjustment of health programs and policies based on people’s real life needs.

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As sociedades contemporâneas testemunham os efeitos negativos do stress sobre a saúde, existindo evidências empíricas do relacionamento recíproco entre stress e doença (infeciosas, crónicas, cardiovasculares, cancro) (Iwasaki & Mannell, 2000). Por outro lado, Walden (2007) sublinha que o stress varia de acordo com as circunstâncias de vida e Rode et al. (2012) acrescentam que as pessoas com incapacidade apresentam taxas mais elevadas de problemas de saúde relacionados com o stress do que a população em geral. Neste contexto, surge o lazer como mecanismo de coping, como instrumento restaurador e benéfico para a saúde (Caldwell, 2005; Wijndaele et al., 2007). Assim, considerando o turismo como uma marcante atividade recreacional em tempo de lazer na vida das pessoas, e uma oportunidade de relaxamento e interação social (Richards, et al., 2010), pensou-se na possibilidade do turismo acessível ser um recurso de coping para gerir o stress na incapacidade. É com base na atualidade e pertinência destas reflexões que se estabeleceram duas metas para este trabalho: compreender o relacionamento entre turismo, stress e coping para os indivíduos com incapacidade, e desenvolver bases empíricas para fins terapêuticos e para o desenvolvimento de novos produtos turísticos, numa lógica biopsicossocial (biológica ou física, psicológica e social). Especificamente, pretende-se identificar fontes de stress para as pessoas com incapacidade e as suas respostas de coping, e explicar como o turismo atua nas dimensões biopsicossociais do stress-coping. Para atingir estes objetivos utilizou-se uma metodologia mista, suportada por uma revisão de literatura aprofundada, que consistiu na realização de um estudo qualitativo e outro quantitativo. No primeiro, recorreu-se à técnica de focus groups para cada tipo de incapacidade em análise, motora (N=6), auditiva (N=7) e visual (N=6), e no segundo, procedeu-se à aplicação de inquéritos por questionário a pessoas com incapacidade motora e sensorial (N=306), cujo questionário consistiu na adaptação e ajuste das ECL (Escalas de Coping através do Lazer) ao contexto do Turismo Acessível. Os resultados indicam que a principal fonte de stress dos indivíduos com incapacidade é a própria incapacidade em conjugação com a sociedade, demonstrando-se a prevalência de estratégias baseadas na interação social para a resolução de problemas, em detrimento de outras. Por sua vez, apuram-se os benefícios do turismo, cujas mais-valias no âmbito das dimensões biopsicossociais destes indivíduos em particular, são também discutidas. Conclui-se, portanto, que o turismo acessível é um novo formato de stress-coping para a população com incapacidade, suportando o reequilíbrio e harmonização dos seus recursos pessoais e sociais, contribuindo positivamente para a sua saúde e bem-estar global, servindo de base ao desenvolvimento de novos produtos turísticos adequados e direcionados para as necessidades específicas desta população e ao planeamento de intervenções terapêuticas alternativas no contexto da sua reabilitação.

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Dissertação de Mestrado, Psicologia, especialidade de Psicologia da Saúde, Faculdade de Ciências Humanas e Sociais, Universidade do Algarve, 2007

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Tese de doutoramento, Medicina (Psiquiatria e Saúde Mental), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014

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OBJECTIVE: In the last decade, some attention has been given to spirituality and faith and their role in cancer patients' coping. Few data are available about spirituality among cancer patients in Southern European countries, which have a big tradition of spirituality, namely, the Catholic religion. As part of a more general investigation (Southern European Psycho-Oncology Study--SEPOS), the aim of this study was to examine the effect of spirituality in molding psychosocial implications in Southern European cancer patients. METHOD: A convenience sample of 323 outpatients with a diagnosis of cancer between 6 to 18 months, a good performance status (Karnofsky Performance Status > 80), and no cognitive deficits or central nervous system (CNS) involvement by disease were approached in university and affiliated cancer centers in Italy, Spain, Portugal, and Switzerland (Italian speaking area). Each patient was evaluated for spirituality (Visual Analog Scale 0-10), psychological morbidity (Hospital Anxiety and Depression Scale--HADS), coping strategies (Mini-Mental Adjustment to Cancer--Mini-MAC) and concerns about illness (Cancer Worries Inventory--CWI). RESULTS. The majority of patients (79.3%) referred to being supported by their spirituality/faith throughout their illness. Significant differences were found between the spirituality and non-spirituality groups (p ≤ 0.01) in terms of education, coping styles, and psychological morbidity. Spirituality was significantly correlated with fighting spirit (r = -0.27), fatalism (r = 0.50), and avoidance (r = 0.23) coping styles and negatively correlated with education (r = -0.25), depression (r = -0.22) and HAD total (r = -0.17). SIGNIFICANCE OF RESULTS: Spirituality is frequent among Southern European cancer patients with lower education and seems to play some protective role towards psychological morbidity, specifically depression. Further studies should examine this trend in Southern European cancer patients.

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In the past two decades numerous programs have emerged to treat individuals with developmental disabilities who have sexual offending behaviours. There has, however been very few studies that systematically examine the effectiveness of long term treatment with this population. The present research examines the therapeutic outcomes of a multi-modal behaviour approach with six individuals with intellectual disabilities previously charged with sexual assault. The participants also exhibited severe behavioural challenges that included verbal aggression, physical aggression, destruction and self-injury. These six participants (5 males, 1 female) were admitted to a Long Term Residential Treatment Program (LTRTP), due to the severity of their behaviours and due to their lack of treatment success in other programs. Individualized treatment plans focused on the reduction of maladaptive behaviours and the enhancing of skills such as positive coping strategies, socio-sexual knowledge, life skills, recreation and leisure skills. The treatment program also included psychiatric, psychological, medical, behavioural and educational interventions. The participants remained in the Long Term Residential Treatment Program (LTRTP) program from 181 to 932 days (average of 1.5 years). Pre and post treatment evaluations were conducted using the following tools: frequency of target behaviours, Psychopathology Inventory for Mentally Retarded Adults (PIMRA), Emotional Problems Scale (EPS), Socio-Sexual Knowledge and Attitudes Assessment Tool (SSKAAT-R) and Quality of Life Questionnaire (QOL-Q). Recidivism rates and the need for re-hospitalization were also noted for each participant. By offering high levels of individualized interventions, all six participants showed a 37 % rate of reduction in maladaptive behaviours with zero to low rates of inappropriate sexualbehaviour, there were no psychiatric hospitalizations, and there was no recidivism for 5 of 6 participants. In addition, medication was reduced. Mental health scores on the PIMRA were reduced across all participants by 25 % and scores on the Quality of Life Questionnaire increased for all participants by an average of 72 %. These findings add to and build upon the existing literature on long term treatment benefits for individuals with a intellectual disability who sexually offend. By utilizing an individualized and multimodal treatment approach to reduce severe behavioural challenges, not only can the maladaptive behaviours be reduced, but adaptive behaviours can be increased, mental health concerns can be managed, and overall quality of life can be improved.

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The prlmaiy objective of this study was to Identify and describe the physical and psychological stress factors that elementary school teachers experience and how teachers cope with stress. A secondary objective was to offer boards and teachers potential coping strategies counteracting stress and the effects of stress. The sample consisted of 120 elementaiy teachers from southern Ontario. Ten elementaiy schools were randomly chosen. The Teacher Stress Inventory questionnaire (Flmian, 1989) was used. Data were analyzed using a variety of statistics. Test norms and interpretations were performed based on standard results obtained from the author of the questionnaire (Flmian, 1988). Overall, the results indicated that work-related stressors were the main factor for teacher stress. This Included such factors as caseload/class is too big, too much administrative paperwork, and having little time to prepare lessons. Implications for further research and practical suggestions for further reseairch are discussed. Also a variety of recommendations to boards and for individual use are discussed. Some recommendations are having counselling available for teachers, workshops on how to handle stress, and learning how to breathe and using calm visualization.

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This qualitative research was a constructivist grounded theory designed to develop an understanding of how firefighters perceive and cope with stressful situations and the impact this has on their perceptions of health. This study was framed in a social ecological perspective with the community of firefighting providing the environment within which to explore stress and coping. Of particular concern here are the stressors associated with firefighting. Prior research with firefighters has often been epidemiological and statistical in nature, focusing on measures of cardiovascular disease, cancer, and depression (Baker & Williams, 2001 ; Brown et al., 2002; Murphy et al.,1999; Regehr et al., 2002; Regehr et al., 2003). Qualitative research examining the perception of stress among firefighters that includes personal stories allows firefighters the opportunity to describe what it is like to be met with physically and mentally challenging situations on a daily basis. Twelve in-depth, semi-structured, face-to-face interviews with a brief questionnaire were conducted with firefighters from a Southern Ontario Fire Department. Four main themes emerged describing the persona of the firefighter, the stressors of firefighters, coping strategies of firefighters, and firefighters' perceptions of health. Stressors include requirements of the job, traumatic calls, tensions with co-workers, the struggle between the family at home and the family at work, political stressors with the City, and the inner struggle. Avoidance coping, approach coping, and gaining perspective emerged as the three coping styles of firefighters. Health was defined as including physical, mental, social and spiritual aspects. A model of the findings is provided that depicts the cyclical nature of the stress-coping-health relationship among firefighters.

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Shy children are at risk for later maladjustment due to ineffective coping with social conflicts through reliance on avoidance, rather than approach-focused, coping. The purpose of the present study was to explore whether the relation between shyness and children's coping was mediated by attributions and moderated by personality selftheories and gender. Participants included a classroom-based sample of 175 children (93 boys), aged 9-13 years (M = 10.11 years, SD = 0.92). Children completed self-report measures assessing shyness, attributions, personality self-theories and coping strategies. Results showed that negative attribution biases partially mediated the negative relations between shyness and social support seeking, as well as problem-solving, and the positive association between shyness and externalizing. Moreover, self-theories moderated the relation between shyness and internalizing coping at the trend level, such that the positive relation was exacerbated among entity-oriented children to a greater degree than incrementally-oriented children. In terms of gender differences, shyness was related to lower use of social support and problem-solving among incrementally-oriented boys and entity-oriented girls. Thus, shy children's perceptions of social conflicts as the outcome of an enduring trait (e.g., social incompetence) may partially explain why they do not act assertively and aggress as a means of social coping. Furthermore, entity-oriented beliefs may exacerbate shy children's reliance on internalizing actions, such as crying. Although an incrementally-oriented stance may enhance shy girls' reliance on approach strategies, it does not appear to serve the same protective role for shy boys. Therefore, copingoriented interventions may need to focus on restructuring shy children's social cognitions and implementing gender-specific programming for their personality biases.

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Motivation to perform and coping with stress during performance are key factors in determining numerous outcomes of sporting performance. However, less evidence is in place assessing their relationship. The aim of this investigation was to assess the relationship between athlete motivation and the coping strategies used to deal with stress during their sporting performance, as well as the relationship between motivation and affect and coping and affect. One hundred and forty five university athletes completed questionnaires. Regressions revealed that two of the three self determined levels of motivation, identified and integrated regulation, predicted increased task-oriented coping strategies. Two of the three non-self determined levels of motivation, amotivation and external regulation, significantly predicted disengagement-oriented coping. Additionally, intrinsic motivation and task-oriented coping predicted increase positive affect. Increased disengagement-oriented coping predicted decreased positive affect. Disengagement-oriented coping significantly predicted increased negative affect. These findings increase understanding of motivations role in predicting athletes coping.

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L'objectif général de cette thèse est d'examiner le lien entre les traits de personnalité évalués selon l'approche des cinq facteurs et les résultats des traitements psychosociaux auprès de jeunes adultes présentant un premier épisode psychotique. Afin d'atteindre cet objectif, 129 personnes ont été recrutées à participer à une étude expérimentale randomisée. Les participants ont été assignés soit à un groupe de thérapie cognitive-comportementale, soit à un groupe d'entraînement aux habiletés sociales visant la gestion des symptômes, soit à une liste d'attente. Les participants ont complété pré- et post-traitement le Questionnaire bref de personnalité NEO Révisé (Costa & McCrae, 1992), l'Échelle abrégée d'évaluation psychiatrique (Lukoff et al., 1986; Ventura et al., 1993) et l'Échelle d'adaptation cybernétique (Edwards & Baglioni, 1993). Dans le premier article, les profils de personnalité et la stabilité temporelle des traits de personnalité des jeunes adultes présentant un premier épisode psychotique ont été étudiés. Les résultats révèlent différents profils de personnalité et une stabilité des traits de personnalité. Dans le second article, les profils de personnalité et la valeur prédictive des traits de personnalité ou des profils sur les résultats thérapeutiques ont été investigués. Les résultats révèlent aussi différents profils de personnalité, aucun spécifiquement lié aux symptômes. Aucun lien n'a pu être rapporté entre les traits de personnalité et l'amélioration symptomatologique. Toutefois, les traits de personnalité et les profils sont liés à l'amélioration des stratégies actives d'adaptation. Dans le dernier article, la valeur prédictive des traits de personnalité sur les résultats thérapeutiques selon le groupe de traitement spécifique a été étudiée. Les résultats démontrent un lien entre les traits de personnalité et l'amélioration symptomatologique et des stratégies d'adaptation selon le traitement. Les traits de personnalité sont particulièrement liés aux résultats thérapeutiques des stratégies actives d'adaptation. Cette thèse contribue à l'avancement des connaissances en se penchant sur l'importance des traits de personnalité dans le traitement psychosocial des jeunes adultes présentant un premier épisode psychotique et en soulignant la nécessité d'étudier davantage les différences individuelles de la personnalité de cette clientèle. Les implications cliniques des résultats et les recommandations pour la recherche sont présentées.

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La douleur est une expérience humaine des plus universelles et d’une riche variabilité culturelle. Néanmoins, il y a peu d’études sur ce sujet en général et qui plus est, la recherche sur la douleur chez les Amérindiens est presque inexistante. L’expérience de douleur de quelques 28 millions d’Amérindiens en Amérique du Sud, dont les Quichuas (Inca), est encore méconnue. Cette recherche interdisciplinaire, psychophysiologique et anthropologique, vise deux buts : (1) Étudier les effets de type analgésique du défi verbal culturellement significatif chez les Quichuas ; et (2) Faire un survol de leur système de croyances concernant la douleur, leur façon de la percevoir, de la décrire, et de la contrôler. Pour le volet expérimental, on a recruté 40 hommes en bonne santé. Les volontaires étaient assignés de façon alternée soit au groupe expérimental (20) soit au groupe contrôle (20). On a enregistré chez eux les seuils de la douleur, et celui de la tolérance à la douleur. Chez le groupe expérimental, on a, de plus, mesuré le seuil de la tolérance à la douleur avec défi verbal. La douleur était provoquée par pression au temporal, et mesurée à l’aide d’un algésimètre. Après chaque seuil, on a administré une échelle visuelle analogique. Pour le deuxième volet de l’étude, un groupe de 40 participants (15 femmes et 25 hommes) a répondu verbalement à un questionnaire en quichua sur la nature de la douleur. Celui-ci touchait les notions de cause, de susceptibilité, les caractéristiques de la douleur, les syndromes douloureux, les méthodes de diagnostic et de traitement, ainsi que la prévention. Notre étude a révélé que les participants ayant reçu le défi verbal ont présenté une tolérance accrue à la douleur statistiquement significative. Les valeurs de l’échelle visuelle analogique ont aussi augmenté chez ce groupe, ce qui indique un état accru de conscience de la douleur. L’expérience de la douleur chez les Quichuas est complexe et les stratégies pour la combattre sont sophistiquées. Selon leur théorie, le vécu d’émotions intenses, dues à des évènements de la vie, à l’existence d’autres maladies qui affectent la personne de façon concomitante, et aux esprits présents dans la nature ou chez d’autres personnes joue un rôle dans l’origine, le diagnostic et le traitement de la douleur. Les Quichuas accordent une grande crédibilité à la biomédecine ainsi qu’à la médecine traditionnelle quichua. Ils perçoivent la famille et le voisinage comme étant des sources supplémentaires de soutien. Il ressort également que les Quichuas préfèrent un service de santé de type inclusif et pluraliste. En conclusion, cette étude a révélé que des mots culturellement significatifs ayant une connotation de défi semblent augmenter la tolérance à la douleur chez les Quichuas. Il s’agit de la première étude à documenter les effets analgésiques de la parole. D’autre part, cette étude souligne également la potentielle utilité clinique de connaître le système quichua de croyances entourant la douleur et le contrôle de cette dernière. Ceci s’avère particulièrement utile pour les cliniciens soucieux d’offrir des soins de santé de meilleure qualité, culturellement adaptés, dans les Andes.

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La littérature scientifique s’intéressant aux adolescents agresseurs sexuels démontre qu’il s’agit d’une population qui apparait souvent résistante au changement (Rich, 2003). Il importe ainsi d’identifier les facteurs qui favorisent ou compromettent le déroulement de l’intervention auprès de cette clientèle. L’alliance thérapeutique et la motivation au changement figurent d’ailleurs parmi ces facteurs ayant démontré leur influence positive. Toutefois, considérant le caractère dynamique de ces dernières, peu d’études ont documenté les particularités de leur développement respectif, spécialement dans un contexte d’autorité tel que celui des adolescents agresseurs sexuels. La présente recherche permet donc de mieux comprendre la contribution de caractéristiques individuelles et environnementales sur le développement de l’alliance thérapeutique et le processus de changement chez cette clientèle juvénile. Basés sur une collecte de données quantitatives auprès de 166 adolescents agresseurs sexuels suivis dans différents centres de traitement spécialisés en délinquance sexuelle au Québec, les résultats obtenus à partir d’analyses corrélationnelles et multivariées illustrent de nombreuses relations significatives entre un ensemble de caractéristiques individuelles et environnementales et le développement de l’alliance thérapeutique et de la motivation au changement. En effet, différents traits de personnalité, les distorsions cognitives, les habiletés sociales, la détresse post-traumatique et les stratégies de coping sont plus ou moins associés à l’établissement d’une relation d’aide et d’une motivation à changer de comportement. De plus, les caractéristiques de l’environnement institutionnel et la perception du soutien social reçu se veulent des facteurs qui influencent généralement de façon positive les variables à l’étude. L’utilisation du Modèle transthéorique du changement permet de nuancer les résultats en ce sens que les facteurs explicatifs de la motivation peuvent différer d’une étape à l’autre dans le cycle du changement. Ainsi, les services offerts aux adolescents ayant commis une agression sexuelle doivent tenir compte du degré de motivation puisque celui-ci semble être associé à des caractéristiques individuelles et environnementales spécifiques. Finalement, il est important de mentionner que les conclusions de cette étude ne permettent pas d’établir des relations causales entre les variables à l’étude. Néanmoins, les résultats indiquent l’importance de porter attention aux facteurs de changement, qui peuvent différer d’une étape à l’autre dans le cycle du changement, et ceux associés au développement de l’alliance thérapeutique.